The Faberry Mission escrita por Jubileep


Capítulo 21
Capítulo 21 - Lopez


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeeee! Tudo bom? Espero que sim, SEUS LINDOS! Adoreeeeeei os reviews do capítulo passado, sério, eu amo ler os comentários de vcs (sinto medo às vezes, mas okay). Esse capítulo é pra nos acalmar depois dos dramas do capítulo passado, mas ainda assim eu quero saber o que vocês acharam nos comentários!!!!!!11111
Muito obrigada por serem tão maravilhosos, e fantasminhas: apareçammm!



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Papai LeRoy? Papai Hiram? – Rachel chamou assim que chegou em casa depois do ensaio do New Directions, de onde havia pegado uma carona com Finn... Seu namorado.

– Ah, oi estrelinha. – LeRoy apareceu, sorridente como o usual. Abraçou a filha e tirou uma mecha de cabelo que estava na frente de seus olhos, pondo-a atrás de sua orelha. – Tudo bom?

– S-Sim. Você tem notícias de Quinn? – Indagou, hesitante. O pai, primeiramente, lhe lançou um olhar malicioso, como se soubesse de algo, e depois lhe fitou com um ar tristonho e receoso, ou até mesmo, culpado. – Ela não apareceu no ensaio hoje. Nem na aula, na verdade. – Completara com certa desanimação.

Sentia-se mal por ter sido tão rude com a garota no dia anterior.

– Bem... – Ele suspirou. -...Ela foi embora, filha. Disse que uma garota chamada Santana Lopez havia lhe oferecido um lugar pra ficar e que não queria incomodar mais aqui. Algo aconteceu entre vocês duas? – Perguntou, querendo agora saber a versão de Rachel.

– Não. – Respondeu hesitante. – N-Nada aconteceu.

Talvez se não tocasse no assunto ele se esvaísse de seu peito mais rapidamente, talvez se não tocasse no assunto pararia de pensar tanto em Quinn. Talvez sua saída da casa, inclusive, tenha sido melhor.

[...]

Quinn Fabray estava sentada na varanda da casa dos Lopez, esperando Santana chegar do ensaio do clube do coral. Deveria estar patética, rodeada por malas e mochilas. Nem ao menos fazia ideia por onde começar, como explicar à latina e a seus pais que ela havia sido expulsa pela segunda vez de casa – e de casas diferentes!

A loira às vezes até começava a pensar que deveria ganhar lugar no Guinness Book como pessoa mais expulsa de casa em tão curto espaço de tempo. Digo, ela era tão decepcionante assim que as pessoas não conseguiam lhe suportar por tanto tempo?

Bem, talvez não fosse nem questão de suportar, talvez o problema fosse que Quinn era uma máquina de problemas e decepções – sempre desapontando a todos. E mesmo que o sentimento não fosse tão claro em sua expressão, ela sentia-se imensamente mal por isso.

Precisava de amigos, estabilidade, precisava começar a pensar direito, fazer as coisas certas... Mas isso era mais difícil do que a maioria das pessoas imaginava.

– Quinn Fabray? – Santana chamou confusa ao ver a loira sentada ali, em frente a sua casa. – O que está fazendo aqui? – A morena não parecia maldosa como o usual, Quinn devia admitir que seu semblante fosse até mesmo um tanto quanto amigável.

Suspirou.

Tentava pensar em como começar, em como explicar tudo.

– Ok, resumidamente: eu beijei Rachel Berry – começou, e Santana fingiu estar surpresa. – e eu fui idiota o suficiente para contar sobre o plano de Sue Sylvester para o pai dela, LeRoy Berry, e contar sobre o beijo também. E como se pode perceber – desviou o olhar para seus pertences pousados ao seu lado -, ele meio que me expulsou de casa.

– Huh- Que droga. – Foi o melhor que Lopez conseguiu dizer. Sue havia lhe alertado para estar preparada para qualquer coisa depois daquele beijo, que certamente causaria uma montanha russa de acontecimentos e Santana até estava preparada para uma amizade repentina com Quinn, mas não com ela com milhares de malas na porta de sua casa. – E você está com essas malas por que...?

– Por favor, Santie. Posso ficar aqui por alguns dias? É só até eu achar algum lugar fixo... Por favor. – Suplicou, se controlando para não se ajoelhar ali mesmo, no chão gélido e áspero de concreto.

A outra suspirou, observando a cena e a processando por alguns breves segundos.

– Tudo bem. Agora se levante e entre, você não faz ideia do quanto está patética nessa cena e isso está me causando certa vergonha alheia. E por “certa” eu quero dizer “enorme” vergonha alheia. – Pediu naquele tom provocativo típico de Santana Lopez. Quinn obedeceu a seus pedidos, arrumou as bolsas nos ombros e adentrou à sua nova casa.

[...]

– Alô? Treinadora Sylvester? – A latina tinha o telefone grudado na orelha, enquanto um pouco atrás dela ressonava Quinn Fabray, no sofá de seu quarto. – Quinn está comigo aqui. Ela veio parar aqui em casa, acredita? Mereço! Pelo que parece o pai de Rachel sabe do plano e lhe expulsou.

– Como assim ele sabe do plano? – Indagou a mais velha, atônita, do outro lado da linha.

Santana bufou.

– Ah, sei lá... Pelo que Quinn explicou foi ela mesmo quem disse, além de ter falado do beijo. – Deu de ombros. – Digo, isso deveria ser a última coisa que ela deveria falar, certo?

A latina pôde ouvir a respiração calma de Sue no outro da linha, refletindo brevemente sobre o que havia acabado de dizer.

– Ela falou porque se importa, Lopez. Pense um pouquinho! – Apontou ela, depois dos segundos em silêncio. – Eu sei que talvez possa ser doloroso pra você, mas pense.

– Ei! Só não chuto seu traseiro porque respeito pessoas de idade. – Retrucou a latina. – Argh! Não acredito que estou tendo que dar moradia à Quinn Fabray por causa desse planozinho, e isso porque ainda nem recebi minha recompensa. É melhor se apressar ou cairei fora do barco, e nós duas sabemos que ando fazendo muito por “Faberry”.

– Já disse que vou cumprir o que prometi, mas na hora certa. Você é uma peça importante no jogo, mas eu continuo sendo a chefona. – Lembrou. – Então nem pense em abandonar a melhor coisa que poderia acontecer nesse estúpido Universo. Faberry é a única coisa que eu realmente me importo além de ver as líderes de torcida chorando por exaustão física.

– Eu sei, eu conheço bem a última parte. – Revirou os olhos. – Vou desligar antes que a nômade que está dormindo na porcaria do meu sofá acorde e comece a falar e me obrigar a ouvir sua voz. Sério... Quinn quando dormindo está em sua melhor forma. – Suspirou. – Bons pesadelos, senhora Sylvester.

– Pra você também, Lopez.

Quinn continuou a dormir e o desconforto do pequeno sofá não prejudicara seu sono. Ressonar, ultimamente, andava sendo meio incomodativo: podia tentar não pensar em Rachel quando acordada, mas quando inconsciente nada podia controlar a morena de invadir sua mente. Apesar de tal fator, entretanto, a líder de torcida não se privou de descansar um pouco.

Ela, afinal, precisava de uma pausa de todos esses acontecimentos malucos em sua vida que estavam ocorrendo rápido demais.

Sentada em sua cama enquanto a amiga estava no quinto sono Santana Lopez refletia sua situação e a situação de Quinn e Rachel. As duas, em apenas dois meses, conseguiram se envolver e se enrolar mais do que um fone de ouvido no bolso de seu jeans. De inimigas quase mortais viraram melhores amigas, e agora estavam no caminho certo – porém, tortuoso – para se transformem algo bem maior que isso.

Ela e Brittany não foram muito diferentes, apenas sem a parte de que já foram inimigas mortais. Na verdade ela e Brittany sempre se gostaram, Santana apenas não tinha certeza se Brittany gostava dela de um jeito romântico – e como gostaria que o fizesse.

Lopez perdia-se em sua íris azul mais bonita que o oceano, perdia-se na voz rouca que dizia inúmeras coisas bobas e geniais ao mesmo tempo, perdia-se no emaranhado de seus fios loiros claros. Perdia-se em cada pedacinho de seu corpo, e mesmo que o fizesse nunca sentia que ela era completamente sua.

Apesar dos sexos casuais as duas sempre mantiveram o título de “melhores amigas” e boa parte disso era culpa de Santana, que temia que sua abuela descobrisse sobre sua sexualidade, sobre esse seu sentimento. Quando a loirinha tocava no assunto ela apenas dizia que “sexo não é namoro”.

Ao mesmo tempo em que queria senti-la sendo toda sua não queria comprometer sua relação com a avó, e ter que escolher entre as duas era algo muito árduo a se fazer, mas no fim, ela sempre escolhia encolher-se dentro do armário. Logo ela, a vadia mais extrovertida e carismática do McKinley.

Suspirou, sendo puxada para a realidade. Quinn havia acordado, e para seu infortúnio, já havia começado a tagarelar algo.

– Muito obrigada, Santie. – Disse, ainda com a voz sonolenta. – Apesar do sofá não ser dos melhores e a fronha estar meio rasgada. Aliás, se você puder arranjar mais um travesseiro pra mim eu ficaria muito feliz, sabe? Só pra evitar a dor na nuca e tudo mais. Ah, e...

– Sério, Fabray? Vai se foder! – A latina mostrou o dedo do meio, com um sorriso nada amigável estampado em seu rosto enquanto Quinn gargalhava.

– Brincadeira! – A loira protestou, em meio às risadas.

– Brincadeira você vai ver. – Santana agora ria também, alcançou uma das suas várias almofadas espalhadas por sua cama e jogou com máxima força na direção da líder de torcida.

– Ai!

– Que foi? Vai ser bom pra não ter “dorzinha na nuca”. – A latina afinou a voz, imitando, supostamente, o tom que Fabray fizera.

– Vem cá, você andou me observando enquanto eu dormia? – Perguntou, depois da seção de risadas. – Porque isso é tipo, mais gay que você e Brittany juntas num cômodo. – Disse, em tom de deboche.

Santana engoliu em seco.

– Cala boca, Fabray! Não fui eu quem beijou minha melhor amiga, afinal. – Deu de ombros, num tom provocativo e Quinn revirou os olhos.

– É claro que não, você faz coisas bem mais sujas! – Retrucou a loira, mantendo a postura.

Mi amor, eu faço o trabalho completo. – Gabou-se, preferia que Quinn a visse como uma garota de programa do que com uma cara patética de apaixonada. – Mas então, você gostou?

– Gostou do quê?

– Ai, não se faz de burra. Digo... Você é um pouco, mas não tanto! – A morena exclamou, irritada. – Do beijo!

Quinn engoliu em seco e ficou em silêncio.

Esse assunto estava no topo da sua lista de "assuntos para não serem abordados logo quando despertar do sono".

– Já é tarde, Santie. Acho que vou voltar a dormir nesse maravilhoso não-tão-confortável sofá. – Disse e Lopez lhe lançou um olhar feroz.

– Quinn Fabray! Você não ouse, eu tenho milhares de almofadas e uma tesoura pra cortar esse seu cabelo tão ridiculamente fabuloso e doar pra produção de, sei lá... Cordas! – Ameaçou. – Me diga, você gostou?

Droga! Como poderia fugir daquele olhar intimidador da latina? Tentou não lhe fitar muito, se o fizesse talvez Santana sugasse sua alma.

– Bom...


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Notas finais do capítulo

Será que a Quinn vai falar o que realmente sentiu no beijo? Afinal, as duas são amigas mesmo ou só se aproximaram por interesse? O que vocês acham? O que acharam de o LeRoy ter escondido que expulsou a Quinnie? Será que ele vai falar pra Rach que sabe sobre o beijo? Me respondam nos reviews!


E OUTRA COISA URGENTÍSSIMA: Eu escrevi uma one-shot que foca na Quinn e nas coisas que ela passou na série, quem puder e quiser dá uma passadinha lá e comenta se gostar e tal: http://fanfiction.com.br/historia/630126/The_World_Never_Stopped_Loving_You/

Tchau seus lindões, não esqueçam de comentar, favoritar, acompanhar, etc! Até quarta-feira com mais um capítulo. BEIJÃO!