The Faberry Mission escrita por Jubileep


Capítulo 18
Capítulo 18 - Arquibancada


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Tá, calma, não me matem ainda.
Sei que fiquei muuuito tempo sem postar, e eu realmente não queria isso. Bom, minha vida anda muito corrida MESMO! Eu ando tendo que apresentar teatro direto, semana passada fiquei doente, tô cheia de trabalhos e coisas de aula pra fazer, daí sábado e domingo retrasado foi ~aniversário~ da minha amiga e meu, respectivamente.
Ou seja: tudo super apertadinho, e eu fiquei quase louca!
Além, é claro, da inimiga número um de todos: o bloqueio criativo.
Apaguei e refiz esse capítulo bilhões de vezes, sem contar uma versão que ficou boa e eu acabei não salvando :(
Mil desculpas, gente! Se der eu posto sexta e domingo, pra compensar, ok?



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Santana queria poder estapear Quinn Fabray até não poder mais, uma vez que estava furiosíssima com as atitudes da loira. Correra feito uma covarde do quarto e ainda atrasara todo o seu plano de juntar logo a Hobbit com ela.

Precisava falar com Sue o mais rápido possível para a treinadora oficializar logo a saída da loira do topo da pirâmide e, consequentemente, a sua entrada na mesma. Além de simbolizar sua vitória seria um ótimo castigo para Quinn, por ser tão lerda.

Bufou irritada pela milésima vez quando se viu tendo que consertar as burradas de Fabray.

Havia passado o dia inteiro pensando em como retomar o ritmo do plano de juntar a anã de jardim com a Barbie, havia perdido horas de seu precioso tempo por culpa do que Quinn fizera no dia anterior. E mais: tivera que aguentar a presença de Faberry no conforto de seu quarto por uma noite e metade de uma madrugada para absolutamente nada.

Pegou um bloco de notas qualquer jogado no meio da bagunça que era seu armário, posicionou a caneta esferográfica entre os dedos e com letras legíveis começou a escrever:

“Preciso falar com você, sobre o “quase beijo”. Me encontra debaixo das arquibancadas no terceiro período. – Q.” e então fez uma cópia exata do mesmo, apenas mudando a assinatura para R de Rachel.

E, sorrateiramente, foi até o armário das duas garotas, enfiando o bilhete entre as frestas do mesmo. Aquilo era o melhor que podia pensar e tinha funcionar, não poderia ousar quebrar o acordo com Sue – sua posição como vadia mais popular daquele colégio dependia de seu lugar nas Cheerios, que, por sua vez, dependia da treinadora mais diabólica do Universo.

[...]

Rachel ainda estava atônita com os acontecimentos da noite passada, com os braços cruzados e uma expressão furiosa ela afastava todos que a procuravam no dia seguinte. Como Quinn pôde deixa-la lá, com cara de imbecil, na casa de Santana Lopez? Não podia não estar brava com ela, afinal, além de roubar seu holofote dentro de sua própria casa ainda agira como uma criança.

“Não é como se eu quisesse beijá-la, é só que... Ela foi babaca.”

À noite, quando estavam em casa, não se falaram. Quinn manteve-se trancada no quarto de hóspedes, num silêncio que chegava a ser irritante. Decretou que se Fabray queria agir de forma infantil ela também o faria.

Orgulhosa como nunca, no dia seguinte, decidira implorar para seu pai leva-la minutos antes para o colégio, alegando precisar falar urgentemente com o Sr. Shue. Hiram não protestou, apenas levou sua estrelinha até seu destino sem fazer muitas perguntas.

Rachel Berry queria evitar respirar o mesmo ar que Quinn o máximo possível – e dividir uma carona com ela certamente a fariam ficar mais próximas do que a morena desejava. Fora muito gentil em perdoá-la semanas atrás e oferecer a ela um lar, mas as coisas seriam diferentes dessa vez.

Controlando a pequena faísca de ódio dentro de si mesma abriu com calma seu armário no fim do primeiro período, na intenção de pegar o material para mais uma aula maçante. Por pouco não notara o pequeno pedaço de papel dobrado num dos cantos.

Franziu o cenho, sabendo que aquilo não fazia parte de sua bagunça – até porque, ela não tinha bagunça. Uma vez que Rachel declarou que aquilo fora enviado por alguém bilhões de pensamentos diversos começaram a navegar por sua mente extremamente fértil.

Curiosa, não mediu esforços para saber o conteúdo do papelzinho; enquanto um braço ocupava-se segurando um caderno e um livro de forma espalhafatosa o outro desdobrava o bilhete. Leu, com urgência e rapidez, as palavras escritas em letra cursiva no papel; e assim que vira o “Q” de Quinn diante de seus olhos sentiu um nervosismo bizarro.

Depois dos sentimentos estranhos que tomaram conta de seu interior por um curto de espaço de tempo veio certo alívio, seu ódio, inclusive, fora apaziguado. A expressão furiosa que se apossava de seu rosto cedera lugar para um olhar calmo e orgulhoso.

Ficara feliz que Quinn não queria fazer joguinhos estúpidos. Elas eram pessoas maduras, afinal.

[...]

Quinn estava confusa. Muito confusa. Mais confusa do que em qualquer outro momento de sua vida.

Até onde sabia ela nutria uma forte amizade com Rachel, amizade esta que só se concretizou por causa de um plano terrível que ainda estava em andamento. Ontem ela esteve tão próxima de dar um passo enorme na missão, de fazer com que boa parte daquele caminho tortuoso fosse andada.

Mas ainda assim, ela não o fez.

Esteve tão próxima dos lábios de Rachel, sentiu sua respiração tão de perto, mas decidiu, por fim, correr feito um cãozinho assustado. E agora sua mente estava uma loucura: por que negara o beijo? Por que fugira? Do que tinha medo?

Se fosse há alguns meses atrás, no início da “operação quebrar o coração de Rachel e destruir o clube glee” ela certamente justificaria que saíra correndo porque sentira um enorme nojo de tocar em Berry. Usaria como desculpa um de seus comentários maldosos sobre a baixinha, aqueles que num passado não tão distante eram coisas habituais de se dizer.

Hoje Quinn podia afirmar com certeza que não era este sentimento que tomara conta dela na noite passada, contudo também não sabia nomear o mesmo – nem explicar porque ele lhe afetara tanto, era só um jogo, afinal.

Rumou, em passos lentos, até seu próprio armário e quando o abriu encontrou um bilhete dobrado em quatro partes. Estava tão imersa e distraída em seus pensamentos que abriu o mesmo no modo automático, sem muito entusiasmo.

Assim que começou a ler, entretanto, sua atenção fora trazida de volta à realidade e agora se focava nas letrinhas miúdas e legíveis no papel: “Preciso falar com você, sobre o “quase beijo”. Me encontra debaixo das arquibancadas no terceiro período. – R”.

Sentiu tudo estremecer dentro dela – encontrar Rachel depois das turbulências da noite passada estava longe de ser uma boa ideia. O que diria para Rachel quando a visse? Que desculpa tinha se nem mesmo ela estava entendendo aquilo tudo?

Por alguns breves segundos ela parou de respirar, concentrando-se na mensagem. Depois puxou de volta o ar para os pulmões enquanto tentava arranjar coragem para se dirigir até o lugar que Berry solicitara.

[...]

Rachel fora a primeira a chegar – rumara ao local assim que o sinal do terceiro período soara.

Os primeiros minutos pareciam ter se passado de forma bizarramente vagarosa. Ela ficava observando o chão cinza e sem graça de concreto, tentando achar nele algum tipo de entretenimento que pudesse lhe distrair enquanto Quinn não chegava.

Depois de procurar diversão em algo completamente tedioso desistiu, não havia nada de animador naquele cinza monótono. Quando decidiu se concentrar em outra coisa já haviam se passado cinco minutos e naquela altura do campeonato a morena baixinha andava de um lado para o outro, com uma clara ansiedade.

O bilhete não havia especificado se o encontro seria no fim do período ou no começo do mesmo, e ainda que ele – o terceiro período – tivesse cerca de uma hora Berry já começava a ficar irritada pela demora da loira, cruzando e descruzando os braços repetidamente.

Se fosse pega ali durante o horário de aula com certeza se daria mal, mas essa se tornara uma de suas últimas preocupações. No auge dos dez minutos ela perguntava-se se Quinn não escolhera aguentar os cuspes do professor de História a vir esclarecer as coisas com ela.

Respirou fundo e contou até dez, como já vinha fazendo desde que chegara. Tentou convencer-se que se fora Quinn quem marcara o encontro ela não poderia simplesmente fugir como fizera na noite passada, isso seria duplamente covarde!

Quando o relógio denunciou vinte minutos a estrela do clube do coral cogitou seriamente desistir daquilo tudo. Quinn não viria e as coisas não se desentrelaçariam de forma tão simples como Rachel almejava – teria de aguentar joguinhos e competições de “quem fica mais tempo sem tocar no assunto”, provavelmente.

Quinn era infantil e talvez o mais certo a fazer fosse aceitar isso logo e parar de perder tempo a esperá-la.

E aos vinte e cinco minutos sua paciência se esgotou completamente; arrumou a bolsa tiracolo no ombro e começou a rumar em direção ao pátio do McKinley com toda ferocidade do mundo. Antes que o fizesse – chegasse ao pátio –, entretanto, uma voz doce e familiar chamou pelo seu nome.

– Rachel, espera! – Pediu Quinn Fabray, correndo até seu encontro.

– Pensei que não viria... – Retrucou a menor assim que virou para encarar a mais alta. -... Pensei que me deixaria na mão como fez ontem. Sabe, foi rude não ter nem dividido o táxi comigo.

– Desculpe. – Sussurrou. – Fui uma idiota. – A loira admitiu.

– Ok, eu já sei que você foi uma idiota, mas... O que você queria me dizer, afinal? – Indagou, cruzando os braços sobre o busto e fazendo com que Quinn assumisse uma expressão de confusão, o que deixou Rachel ainda mais furiosa.

Como ela podia ousar fazer aquela cara depois de tudo?

– Eu que pergunto. – Enfiou a mão direita no bolso de seu casaco das Cheerios e tirou um pedaço de papel. – Você quem mandou o bilhete, lembra? – Rachel então abriu a boca, atônita. Arrancou a folha da mão da amiga e leu as letrinhas, focando o olhar no “R”.

– Não... Eu não... – Mostrou o bilhete com a mensagem igual e a caligrafia idêntica, onde a única mudança era o R que fora substituído pelo Q. – Alguém armou para nós, Quinn. – Concluiu ela enquanto a outra refletia quem poderia ser. E dois nomes piscavam em sua mente como letreiros luminosos de Hotéis de beira de estrada: Sue Sylvester ou...

– Santana Lopez. – Disseram em uníssono, praguejando em silêncio. – Não acredito que ela fez isso. – Quinn reclamou e soltou um longo suspiro em seguida. – Bom, acho que então não há nada para conversar... Digo, se isso é tudo parte de uma brincadeira estúpida de Lopez.

Rachel arregalou os olhos – mostrando-se nervosa – e voltou a cruzar os braços para evitar que sua mão minúscula atingisse o rostinho bonito de Fabray com mais força do que deveria. “Não que ela não merecesse” pensou.

– Só porque é uma armação não significa que não há nada para conversar. Além do mais você me deixou esperando por quase meia-hora. – Protestou emburrada. – E tenho algumas perguntas para fazer... Como, por exemplo: Por que fugiu ontem?

E Quinn viu-se naquele beco sem saída do qual ela andava evitando entrar.

– Me senti desconfortável. – Deu de ombros. – Íamos nos beijar, Rachel, e isso soa estranho. – Completou; com o claro nervosismo a frase saíra num tom que fizera com que a menor interpretasse-a erroneamente.

– Talvez soe estranho porque você sempre vai me ver como a Rachel perdedora e repulsiva. Você talvez possa me achar legal como amiga, mas sempre vai me achar estranha, não é?

– O quê?! Pare de inventar coisas que eu não falei, Berry! – Exclamou Quinn, gesticulando com as mãos. Respirou fundo e piscou várias vezes, tentando pescar em sua mente as próximas palavras que diria. – Você deveria parar de me ver como essa Quinn maldosa. Já provei que não sou como ela... Essa nova Quinn, assim como você, sente medo às vezes. Será que você poderia entender isso?

– Medo? Medo do quê, Q? – Indagou, aumentando o tom de voz a cada palavra proferida.

“Medo do quê?”, era uma boa pergunta. Do quê ela tinha medo?

Quinn, na verdade, tinha medo dela mesma e tinha medo de Rachel. Tinha medo de Rachel, pois ela exercia um poder sobre ela que nunca ninguém o fez, ela a deixava feliz e a fazia esquecer os momentos ruins ao mesmo tempo em que lhe trazia sentimentos dos quais não gostaria de ter.

Quando mudara de cidade e esquecera a garota por quem era apaixonada Quinn – ou Lucy, na época – prometera que nunca mais gostaria de meninas – porque era estranho, porque não condizia com o que seus pais queriam, porque era errado... – mas por algum motivo, pelo qual a líder de torcida preferia não refletir muito sobre, Rachel sempre a fazia se lembrar dessa Quinn... Da Quinn que gosta de garotas.

O plano de quebrar o coração de Rachel virara contra ela e Fabray estava experimentando do próprio veneno. Mas era um veneno convidativo, do qual Quinn gostaria de experimentar mais, gostaria de explorar, mesmo que não admitisse.

A voz de Rachel perguntando do quê ela tinha medo continuava ecoando em sua mente e coisas estranhas aconteciam dentro dela. Enquanto seu olhar passeava por cada detalhe do rosto da morena seus pensamentos pareciam cada vez mais loucos.

– Me fala, Quinn! Do quê você tem medo? – Repetiu a baixinha.

Fabray tinha medo de quebrar o coração de Rachel, tinha medo dos sentimentos que estavam aflorando em seu peito, tinha medo de se apaixonar.

Sempre que sua mente lhe alertava em alto e bom som que ela estava começando a gostar justamente da pessoa com quem não deveria criar muitos laços verdadeiros – Rachel Berry – ela tentava, de todas as formas, silenciar essa voz.

Era óbvio que ela não estava gostando de Berry, era óbvio. Tudo aquilo, toda aquela confusão dentro dela tinha que ser por causa do plano. Ou pelo menos, era o que ela tentava convencer-se.

– O gato comeu sua língua? – Retrucou a morena.

Quinn estava cada vez mais se entregando àquele momento, sentindo sua sanidade se esvair aos poucos. Era como se aquela Fabray que mantinha tudo sob controle estivesse apenas assistindo uma Fabray completamente “louca” tomar as rédeas da situação.

Mas não era loucura, era algo bem maior que isso.

– Não. E ainda bem.

Um sorriso bobo brotou no rosto angelical da líder de torcida que agora chegava a rir da ferocidade que apenas crescia na expressão de Rachel. Queria parar de sorrir feito uma idiota, mas não era como se ela estivesse conseguindo ter controle sobre si naquele momento.

– Ok, quer saber: eu não me importo! Não me importo se me fez parecer otária na frente de Santana e Brittany, ou se me deixou esperando por trinta minutos! Eu realmente não me importo, Quinn Fabray. – A baixinha disse, gesticulando com as mãos de modo raivoso. – E eu não me importo se eu não sou digna do seu beijo!

Virou-se de repente, pronta para continuar sua caminhada até o pátio do colégio.

– Mas você é! – Gritou, quase sem pensar.

Silêncio.

– E mesmo que não fosse... Eu beijaria você mesmo assim, Rach.

Berry engoliu em seco.

– Então por que não me beijou noite passada? – Indagou num tom receoso. – Afinal, era só um jogo. – Ressaltou ela.

– Exatamente, era um jogo... Merecemos mais que isso.

“Merecemos? Droga, Quinn! O que você está fazendo? Por que você está falando essas coisas e está agindo assim?” desesperava-se a loira mentalmente, suplicando pelo retorno de sua sanidade.

E suas pernas, mesmo bambas, rumaram até Rachel Berry. Estavam tão perto naquele momento, e ao mesmo tempo mais longe do que realmente gostariam. Quinn deu um longo suspiro, resgatando a coragem do fundo de seu peito.

“Faça isso!” seu coração dizia. “Isso é pelo plano, né?” a mente defendia. “É claro que não” retrucava o outro. “Faça!” gritavam os dois. E agora, sua cabeça e seus sentimentos estavam uma loucura, seus pensamentos completamente desorganizados.

Tudo aquilo que estava fazendo era genuíno, era real... Ela queria beijar Rachel Berry, queria desde o dia que começaram a serem de fato amigas. Por que lhe custava tanto para entender isso? Ou pelo menos, para confessar tal coisa.

“Faça!”.

Passou as mãos gélidas pelo pescoço da morena, que a fitava com fissura e, agora, sem a fúria de alguns minutos atrás. Rachel sentiu arrepios e desviou o olhar... Sabia o que viria a seguir e estava estranhamente nervosa por isso.

Desde quando Quinn Fabray lhe causava isso? Desde quando aquelas borboletas haviam decidido habitar em seu estômago?

– Desculpe por ontem. – Sussurrou a loira.

E no segundo seguinte a líder de torcida aproximara seu rosto ao de Rachel, sentiu sua respiração de perto e pôde ouvir as batidas de seus corações se mesclando em um só som. Aos poucos as pálpebras de Berry cediam e ela fechava os olhos, deixando-se levar pelo momento.

E nenhuma das duas agora realmente se importava com seus pensamentos lhe dizendo que aquilo não era certo, ambas anestesiadas por aquela aproximação... Mas ela ainda não era suficiente.

A loira beijou a ponta gelada de seu nariz, depois suas bochechas – que coraram instantaneamente com o toque – e gradativamente chegou aos seus lábios carnudos e convidativos. Nunca se sentira tão viva, nunca percebera o quanto necessitava daquilo.

As coisas aconteceram timidamente no primeiro momento, como se devessem respeitar algum tipo de limite imaginário. Mas não havia limites nenhum, e mesmo houvesse, elas não queriam ligar para isso.

Agora as línguas se exploravam com urgência e delicadeza, com certo alívio, diriam. Como se seus corações estivessem gritando “finalmente!” para aquela cena, como se só agora estivessem se sentindo completas.

Por quase dois meses elas nem haviam percebido como a presença uma da outra estava transformando-se em algo maior que amizade, mas sim em algo bem mais profundo. Honestamente, nem haviam percebido completamente ainda, e o beijo era apenas o começo daquele “drama”.

Quinn não conseguia pensar direito, mas ela sabia que seja lá o que fosse que estivesse sentindo era bom, era viciante. E a loira tinha a plena certeza: aquilo não fazia parte de um plano estúpido. Aquilo era real.

E ela queria continuar sentindo a textura de seus lábios por mais uma eternidade.

Quanto a Rachel... Bom, “fogos de artifício” era uma boa descrição para aquela cena. Era bonito, colorido e lhe fazia querer pular de alegria, comemorar. Com os braços finos envolveu a cintura da maior, enquanto podia sentir seus dedos navegando por seus fios morenos.

Ela não sabia exatamente o que fazer naquele momento, mas ela não queria que ele fosse embora, não queria parar de sentir que ela tinha Quinn nas mãos, que naquele minuto Quinn era dela, e ela – Rachel – era de Quinn.

E então quando elas se desaproximaram e elas puderam se olhar novamente tudo estava diferente. O que apenas faziam elas temerem o que estava por vir...


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Notas finais do capítulo

ASDFGHJKL E AÍ? BEIJO FABERRY SOCORR
O que falar dessa Quinn que ama a Rachel mas continua insistindo que tá fazendo tudo pelo plano? Super inocente ela u_u huahuaa
Beijão ;*

Meu twitter: @in_LAmach1ne



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