Give Me Love escrita por Lari


Capítulo 12
Hábitos


Notas iniciais do capítulo

Gentem, uma revelação nesse cap que eu não sei o que vocês vão achar sobre hahah comentem, pleaseee!
Música pra escutar antes, depois ou durante o cap, porque tem muitíssimo a ver: Habits da Tove Lo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/605098/chapter/12

“Você se foi e eu tenho que ficar chapada

O tempo todo para manter você longe da minha mente

Chapada o tempo todo para manter você longe da minha cabeça

Passando dias trancada nessa névoa

Tentando esquecer você, amor, eu caio novamente...”

Alvo tinha uma garrafa de vodca – que Scorpius havia dado a ele, mas ele não comentou nada com Rose ao dar para ela quando ela implorou.

Eles estavam juntos, podia se dizer, Rose fazia de Alvo o ficante das horas vagas dela. Ele deixava e Rose nunca se dera ao trabalho de perguntar o porquê, o que talvez fosse um erro.

Eles transavam e bebiam nos finais de semana, e o local de encontro era a sala precisa ou algum canto escondido no castelo à noite. Ela achava que isso a faria ficar melhor com o tempo, ou pelo menos ajudaria esquecer o idiota do Malfoy.

Era tudo sobre ele, sempre. Tudo para esquecê-lo, parecia que mesmo afastados ela vivia para ele.

Quando se esbarravam no castelo ninguém dizia nada, era um silencio mortal pairando entre os dois, e olhares lançados de ambos para ambos. Ela odiava ter que ver ele todos os dias, porque era o que acontecia, o castelo era grande, mas parecia pregar peças neles.

As aulas de poções eram as piores, ela tinha que vê-lo e aguenta-lo na mesma sala por maior tempo, às vezes ela gostava de lançar olhares mortais para ele, que a ignorava na maioria delas.

Rose tinha que seguir em frente, nem que fosse do pior jeito, do mais difícil.

Ela e Alvo estavam em um de seus dias na sala precisa, ela bebia o pouco que ainda restava da vodca quando Alvo disse:

–Você tem que parar com essa droga, Rose, eu não sei como fui capaz de lhe dar isso!

–Você só não sabia do que eu era capaz, Alvinho. E relaxa, tô bem!

“Vou ficar no meu jogo de fingir

Aonde a diversão não tem fim

Não posso ir sozinha para casa de novo

Preciso de alguém para anestesiar a dor”.

Ela depositou um beijo em seus lábios e sorriu, dizendo:

–Pelo menos eu tenho você pra me proteger.

Alvo engoliu em seco, parecia querer dizer algo, mas ficou quieto.

–Ah, Merlin, como os homens são babacas! Acho que vou pegar alguma menina, só pra variar.

Rose ficava logo afetada pela bebida, não era muito forte para álcool, ela sabia e mesmo assim não se detinha ao beber. O único problema era que a vodca já estava em seu fim.

–Agora entendo porque a Lily gosta de garotas, e ela tem toda a razão – disse ela com aquele ar de bêbada, rindo no final da frase. – O que você acha Alvo? Vamos fazer um ménage!

Rose jogou os braços para cima e caiu na cama, rindo como uma idiota.

–Rose, me da essa garrafa – Alvo pegou a vodca da mão dela, para só depois ver que não havia mais nada na garrafa.

–Não tem mais nada! Tá vazia, Alvinho, vazia assim como eu!

Alvo deixou a garrafa no chão e se virou para Rose.

–Rose... Eu tenho que lhe dizer algo.

–Então diga, Alvo, pra que se prender né? – ela provavelmente não se lembraria de nada no dia seguinte, sabia disso, mas Alvo disse mesmo assim:

–Eu te amo, Rose. Sempre te amei.

–Ah Al, eu também te amo coisa linda – ela abraçou ele desajeitadamente.

–Não, não desse jeito Rose... Desse – ele a beijou e ela ficou estupefata, não por causa do beijo, mas da confissão.

–Al... Eu não fazia ideia, mas eu estou terminada com esse negocio de amor, desculpa – se ela estivesse sóbria, Rose provavelmente não quebraria o coração do primo assim, mas não fora por querer, ela nunca faria aquilo de propósito.

Os olhos dele ficaram tristes, ele sabia que nunca deveria ter entrado naquela de amizade colorida com ela, porque seu amor ficara ainda mais forte por conta daquilo, e agora ela lhe dera o fora.

Ele queria um ultimo beijo, queria sentir ela em seus braços por mais uma vez, ao menos. Talvez não fosse muito correto de sua parte fazer aquilo, mas ele fez, ele a beijou intensamente como nunca fizera antes e sabia que mais tarde se arrependeria muito.

–Eu já decidi Alvo – Rose disse. – Nós vamos fazer um ménage! Só preciso achar uma garota que tope, já pensou em?

Ela riu, novamente aquela risada bêbada. Ele odiava a ver assim e agradecia pela garrafa de vodca ter acabado e não existir mais nenhuma.

–Eu te amo muito Rose – ele sussurrou, ela já havia dormido e não escutou, porém se tivesse, não se lembraria.

“Você se foi e eu tenho que ficar chapada

O tempo todo para manter você longe da minha mente

Chapada o tempo todo para manter você longe da minha cabeça

Passando dias trancada nessa névoa

Tentando esquecer você, amor, eu caio novamente...”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Give Me Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.