Capítulo 10

– Bem Existir eu acho que existem - Ele hesitou um pouco antes de falar- mas nunca vimos outros é fácil detectar alguém assim, dá para sentir.

então como você não me detectou?" fiquei pensando

– Seu cordão- disse ele apontando para o cordão, parecia que o diamante estava brilhando mais do que o comum.

Segurei ele forte só para garantir que ele estava seguro.

– Ele é diferente, ele é antigo?

–Ele era da minha mãe, na verdade era da minha avó, passou para minha mãe... E agora para mim e para minha irmã.

– Por isso eu achei diferente, ele combina com você.

– Para um encontro entre amigos você está me elogiando de mais.

– Somos amigos?

–Sim, acho que isso pode ser chamado de amizade.

Ficamos conversando sobre outras coisas um bom tempo. Olhei no meu relógio, já eram 00:30.

–O parque já vai fechar é melhor você já ir me mostrar logo sua magia

– Mais a intenção é essa, ficar aqui até quando todos já tiverem ido em borá, assim é mais seguro.

– Tudo bem mas aonde vamos nos esconder?

– Que tal em cima das árvores?

– Tudo bem por mim.

– Só tome cuidado para não cair, de novo – disse ele sorrindo para mim

– Aquilo foi um acidente!

Rimos um pouco, caminhamos pelo parque até acharmos uma árvore grande o bastante para abrigar nós dois. Subimos e ficamos esperando, a árvore parecia a maior de todas, a maioria das suas folhas ainda estavam verdes.

– Está com sono ?- Marco perguntou, do outro tronco um pouco mais em baixo.

Eu estava bocejando.

– Só um pouco, não costumo ficar acordada até a essa hora.

– Pode encostar no tronco e descansar um pouco, eu te acordo quando todos já tiverem ido em borá.

– Tudo bem, só vou descansar um pouco e é para me acordar viu?

–Sou um garoto de palavra.

Depois desta frase não ouvi mais nada, cai no sono.

***

Foi um sonho estranho, eu nunca tinha visto esse lugar. era ou corredor enorme e bem iluminado tinha portas uma de cada lado das paredes, na verdade eram várias portas com uma distância de mais ou menos 2 metros uma da outra. A cor da parede cinza e as portas de madeira, o teto era branco e o chão era de concreto queimado

"que lugar é esse?!"pensei

De repente uma porta do lado esquerdo abriu, não abriu FOI aberta, de dentro do local atras da porta saiu uma mulher com mais ou menos 35 anos, ela carregava um semblante serio, ela se virou para mim, sorriu, e quase sussurrando disse:

"Anne" Sua voz soava calma e doce mas tinha um tom de surpresa em sua voz

"Como você sabe meu nome?"Pensei mas não conseguia falar

A mulher caminhou em minha direção recuei alguns passos e então ela disse :

"Minha filha"