Time Saved escrita por TheGirlOnFire


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Heey, peço desculpas por ter sumido, ;-; muito pouco tempo pra escrever, mas nunca vou abandonar essa história, não importa quanto tempo leve :D



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Jéssica:

De repente não sentia mais os saltos gigantes e finos sob meus pés, sentia um buraco sem fundo, não ouvi mais música alguma, Naty me olhava preocupada mas eu apenas recolhi as pastas de sua mão, droga! Eu nem sei porque, não queria ler nenhuma dessas besteiras! Então apenas as troquei de mão, e com a livre dei um belo de um tapa nesse homem que se dizia meu irmão, virei-me desejando que aquela marca em seu rosto permanecesse por dias, caminhei calmamente com a cabeça erguida pelos convidados, eu não arruinaria minha imagem perfeita com um escândalo qualquer, pedi um táxi... Claro que era uma limusine, e cheguei em casa, corri para meu quarto deixando um rastro de sapatos e acessórios pelo chão. Minha vontade era jogar esta pasta maldita em um incinerador gigante, mas decidi que procuraria por um mais tarde, joguei-a em qualquer lugar e retirei meu lindo vestido, quando o pendurei no cabide soltei um suspiro triste, era realmente uma pena desperdiçar uma noite tendo uma coisa linda dessas para usar.

Um tempo depois já estava com uma roupa simples, uma legging, com botas altas, um top preto e um casaco rosa claro. Peguei as chaves do Impala 67 preto (uma relíquia antiga que fiz questão de cuidar, não dirijo nenhum outro carro que não seja este) e sai do centro de New York em direção à Long Island... Eu realmente amo este lugar, ainda me lembro do dia em que eu e Naty fizemos uma vaquinha para comprar para nós duas uma casa de madeira rústica ali, qualquer uma de nós pode ir a hora que quiser com quem quiser. Eu diria que foi o melhor investimento de todos os tempos. Cheguei lá um tempo depois, desci do carro e respirei o ar puro e doce da floresta, precisava de um tempo sozinha pra pensar um pouco, caminhei lentamente até a cabana, entrei abri as portas e janelas para ventilar um pouco, peguei uma garrafa de água na nossa mini geladeira que deixamos ali e sentei na cadeira que ficava na sacada do segundo andar virada para o mar, e ali fiquei organizando mentalmente minha vida.

Romanoff:

Mas que poha é essa?

Essa frase definia perfeitamente o momento, abri o laptop e abri em um dos vídeos, uma criatura nojenta e asquerosa se contorcia numa jaula de vidro, nunca havia visto nada como isso, era horrível. Até que meus tímpanos quase explodiram com uma sirene, fechei aquilo rapidamente, tínhamos o que viemos buscar mas mesmo assim copiei tudo aquilo para um pen drive, abrimos a porta devagar e vários soldados com trajes anti-radiação passavam correndo com armas a postos, puxei Damon para uma próxima porta na parede oposta, era um pequeno armário de suprimentos sem nada interessante, mas serviu para nos armamos. Seguimos lentamente pelo corredor agora vazio e com as luzes apagadas, apenas as vermelhas de emergência, tudo tinha ficado extremamente silencioso de repente, até que pequenos barulinhos como insetos andando nos tubos de ventarão começassem a ecoar por todo lado, olhei para o Salvatore em meu lado que parecia tão confuso quanto eu, mas percebia que ele suava de nervosismo.

– Ei, não é hora de desistir agora, temos que ver o que está acontecendo aqui. - Falei para ele segurando seu ombro.

– Está certo. - Ele disse assentindo. - Melhor irmos no próximo andar ver de onde vem esse barulho.

Concordei e seguimos para o elevador, as portas se abriram e, Surpresa! Não tinha mais elevador algum! Apenas fios de ferro balançando de um lado para o outro cortados ao meio.

– As escadas me parecem uma ótima opção. - Disse o fazendo apenas bufar.

As escadas eram do outro lado do corredor assim que tivemos que voltar por todo o caminho, no final o corredor fazia um L até as escadas, quando nos aproximávamos da esquina um estrondo chacoalhou tudo e podia jurar que aquele laboratório estava afundando na terra quando uma corrente violenta de água entrou com tudo nos jogando para frente, batemos de frente na parede o que me fez cair de costas na água que começava a inundar tudo, apenas senti o braço de Damon me puxando para cima e me arrastando para que corrêssemos. Subi a escada primeira abrindo uma escotilha e me jogando para dentro puxando Damon em seguida. Enquanto respirava pesadamente ele a fechou e sentou-se.

– Ainda acha melhor averiguarmos que diabos está acontecendo? - Ele disse cuspindo água no chão.

– Não, vamos embora daqui mal humorado.

Levantamos andando por uma sala de caldeira, estava extremamente quente aqui e o som de insetos foi aumentando, parei Damon quando o som ficou insurportável, peguei minha arma e apenas espiei por um cano grosso na vertical. Ali na minha frente um homem outrora em traje anti-radiação estava sendo devorado por espécie de formigas gigantes, eram todas marrons com patas enormes e presas, o homem já estava morto e pouco restava dele, mas aquilo realmente me causou um choque, lentamente Damon me puxou e fomos até o lado oposto, tudo que precisávamos agora era uma saída... Apenas isso...


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