Opostos escrita por Nathálya Simão


Capítulo 2
Acabei com sua Transa!


Notas iniciais do capítulo

Hey jujubas rosas, como estão?
Me desculpem pela super demora.
Decidir voltar com a Fanfic, espero que continuem gostando.
Boa Leitura!



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Paulo Guerra

Subir correndo pro meu quarto e rindo alto sabia que a Alícia não deixaria assim, barato preciso ficar atendo com ela.

Talvez passar alguns dias com ela não vai ser assim tão chato, eu sempre quis ter uma irmã mais nova não assim como ela, ela é meia nerd e toda certinha, mais também é muito gostosa, oh meu Deus!

Entrei no meu quarto e tranquei a porta, liguei o chuveiro novamente e tomei uma ducha rápida, vesti uma calça de moletom preta e liguei o som em seu ultimo volume por motivos que 1) Eu estava sem sono 2) Não tínhamos vizinhos morando perto 3) Faria qualquer coisa pra tirar a Alícia do serio.

Não passou 3min. e ouvir batidas e socos na porta e rir baixinho, conseguir!

Alícia Gusman

Ótimo era só o que faltava, além de ter saído da minha casa e vim morar com o marido da minha mãe, agora tenho um “irmãozinho” metido, idiota que não passa de tremendo filho da puta.

O que o Paulo fez agora? São 2.25 da manhã e ele simplesmente colocou uma música super alta com batidas que faziam as panelas tremerem e com uma letra merda.

– PAULO DESLIGA ISSO AGORA. – Batia na porta do seu quarto com todas as forças que tinha.

– NÃO. – Ele gritou entre risadas.

– SEU IDIOTA, DESLIGA ISSO AGORA, VOCE QUER O QUE? QUE EU LIGUE PRO SEU PAI? – Continuei batendo e pouco depois vi o som ser desligado, graças!

– Eu odeio você. – Paulo falou abrindo a porta de seu quarto e me encarando.

– Ai serio? Coincidência não? Por que eu não te suporto.

– Para de me tratar feito criança Alícia. – Paulo falou já alterando sua voz.

– Talvez se você parar com essas atitudes infantis eu parasse. – Alterei a voz junto com ele.

– Quer saber Alícia? Faz um favor? Não fala comigo que eu não falo contigo, fingi que não me conhece por que pra mim você não passa de uma menina mimada, uma nerd idiota que faz de tudo pra ser o orgulinho da mamãe e eu odeio você.

– Você é tão previsível Guerra, sabe o que você é pra mim? Uma criança mimada, que faz de tudo pra chamar atenção, você acha que tudo gira em torno de você, olha pra mim. – O encarei. – Eu tenho nojo de você. – Cuspi as palavras.

– Ótimo. – Falou batendo a porta com força.

(...)

Não, não, não e não eu não eu não acredito que ele fez isso.

– SEU IDIOTA O QUE VOCE FEZ COM MEU CABELO. – Disse entrando no quarto do Paulo gritando enquanto estapeava-o e a única coisa que ela sabia fazer era rir.

O que o Paulo fez? Ele simplesmente misturou água oxigenada, um crepom vermelho dentro da minha hidratação e hoje quando fui lavar os cabelos, me deparo com umas mechas vermelhas cor de mestruação no meu cabelo.

– Caralho você tá linda. – Paulo dizia com dificuldades em meio a gargalhadas.

– VOCE ME PAGA SEU FILHO DA PUTA. – Gritava o esmurrando.

– Desculpa, eu não resistir. – Paulo ainda ria segurando meus pulsos.

– Você vai me levar a um salão mais próximo. – O fuzilei com os olhos.

– Não, eu não vou. – Segurava o riso.

– Paulo, você vai me levar sim, eu não quero nem saber. – Falei desesperada.

– Rio fraco. – Calma tá? eu vou sim, só vou trocar de roupa, e você dá um jeito de cobrir esse cabelo, tá horrível.

– Idiota. – Falei saindo do seu quarto.

(...)

– Nem pense que vai ficar assim. – Falei já dentro do carro e em direção ao salão.

– Você mereceu. – Paulo falou sem tirar os olhos da estrada.

– Hãm? Por que eu te falei a verdade? Que você é um ninguém, um babaca que só sabe trazer problemas ao seu pai? Olha sinceramente nem a pior pessoa do mundo merece ter você como filho.

– Para tá ? – Paulo alterou a voz. – Você fala coisas que machucam sabia? Meu pai já faz questão de me lembrar todos os dias a merda de pessoa que eu sou, que eu faço tudo errado que eu fui um erro na vida dele.

– E ele não tá certo? – Perguntei irônica.

– Alicia desce do meu carro. – Parrei o carro.

– Não a gente ainda não chegou. – Falei incrédula.

– DESCE DO MEU CARRO EU NÃO QUERO OLHAR MAIS PRA TUA CARA, SUA RESPIRAÇÃO TÁ ME INCOMODANDO. – Paulo gritou abrindo a porta do carro e me empurrando pra fora.

– VOCÊ ME PAGA. – Gritei já do lado de fora enquanto Paulo dava partida do carro.

Ótimo, não preciso dele, eu vou a pé mesmo, não preciso de nada dele ele que se foda!

Paulo Guerra

Quem essa babaca pensa que é? Ela não é ninguém pra falar assim comigo, por mim eu passava com esse carro por cima dela mais seria mais um motivo pro meu pai me odiar, preciso relaxar, preciso esfriar a cabeça e preciso me acertar com a Margarida.

Isso, a Marga, preciso da Marga agora pra me ajudar a esquecer de tudo.

Alícia Gusman

Chego no salão e entro as pessoas me olhavam tipo “que cabelo é esse?” “essa menina deve sofrer algum problema” tentei ao máximo ignorar o olhar das pessoas e fui até o balcão da recepção.

– Pois não? – A recepcionista me olhou simpática.

– É, eu não tenho hora marcada, queria saber se tem como me encaixar em algum horário, é urgente. – Apontei pro meu cabelo forçando um sorriso.

– Claro que tem. – Ela rio.

(...)

– Menina seu cabelo tá horrível. – A cabeleleira falava enquanto lavava meus cabelos.

– E eu não sei? – Rir.

– Essas mechas todas mal feitas, e essa cor parece crepom. – Ela rio.

– E é crepom, mas, não fui eu que fiz, foi o filho do meu padrasto. – rir fraco. – Um completo idiota que acabou com meu cabelo. – Contei toda historia a ela.

– Ela rio alto. – Oh meu Deus, não se precupe, vamos dá um jeito e vou deixar seu cabelo perfeito.

– Ok. – rio fraco.

– Já sabe a cor que quer?

– Eu quero essa mesma cor que tá, um chocalate e pode puxar fios de luzes. – Rio.

(...)

Entro em casa e vejo que tava o maior silencio.

– Ele não voltou ainda. – Falei pra mim mesmo.

Escuto uns barulhos vindo do quarto do Paulo, oh não ele deve tá comendo alguma vadia ai dentro e claro que eu não quero ficar aqui nesta casa com duas pessoas se comendo ao lado do meu quarto.

Abro a porta e me deparo com Paulo e uma garota morena ela tinha olhos puxados, era bonita, mais não deixava de ser puta, eles tava em roupas intimas, me segurei pra não rir.

– POSSO SABER O QUE É ISSO? – Gritei começando meu teatro.

– HÃM? – Paulo jogou a menina pro meu lado e me olhou confuso.

– Quem é ela Paulinho? – A garota tinha voz de apito eu em.

Paulo Guerra

O que essa louca tá fazendo? Ela tá acabando com tudo.

Eu estava em um momento perfeito com Jessie e a Alícia vem e atrapalha tudo?

Certo, eu sei que deveria ir pedir desculpas a Marga pelo showzinho da Alícia, mais eu encontrei a Jessie e viemos pra minha casa.

– SOLTA MEU NAMORADO SUA VADIA. – Alícia gritava focando lagrimas, eu não acredito nisso.

– NAMORADA PAULO? – A Jessie me olhou com os olhos cheios de lagrimas. – VOCE ME DISSE QUE NÃO TAVA NAMORANDO. – Ela gritou.

– JESSIE, NÃO É ISSO ESCUTA. – Tarde de mais ela tinha pego suas roupas e saiu do meu quarto furiosa.

– VIU O QUE VOCE FEZ SUA IDIOTA? – Disse gritando e segurando forte o pulso da Alícia.

– Ah qual é “Paulinho”, amanha você come ela. – Rio irônica. - Há não, acho que ela não que mais saber de você nem pitado de ouro.

– Você me paga. – Disse entre dentes.

– Não, você que ainda tá me devendo Paulo Guerra, acabei com a sua transa e vá por mim é só o começo. – Ela se soltou dos meus braços e mandou um beijinho no ar enquanto caminhava até a porta.


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Notas finais do capítulo

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Beijos!



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