Opostos escrita por Nathálya Simão


Capítulo 1
Lua de Mel, Chuva e Fogo


Notas iniciais do capítulo

Ai está o 1º cáp espero que gostem, ficou curtinho mas depois eu melhoro.
Boa leitura



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Pov. Alícia

– Tá bom mãe, já entendi. – Repetia pela décima vez.

– Ai meu amor, vou sentir tanta saudades. – Minha mãe dizia me abraçando.

– Ai tá bom mãe, nem é pra tanto, daqui a uns dias você volta. – Disse tentando me soltar do abraço.

– Vem me ajuda com as malas.

– Mãe? Eu tenho mesmo que ficar aqui? Deixa eu ficar em um hotel até você voltar.

– Alicia já conversarmos sobre isso, essa aqui agora é sua casa.

– Mas mãe...

– Mas nada, e leva essa mala de direito. – Minha mãe disse rindo ao ver meu desengonço ao descer as escadas.

– Vamos querida? – Meu novo “papai” disse assim que viu a gente chegar. – Alicia meu anjo, fique a vontade e toma conta do Paulo.

– Ei, eu não tenho 3 anos não tá?

– Mas age como tivesse se comporte, não quero reclamar com você quando eu chegar.

– Querida, te amo. – Disse minha mãe me abraçando e depositando um beijo em minha testa.

– Boa viagem. – Disse os acompanhando até a porta.

(...)

Desculpe não me apresentar sou Alícia Gusman, tenho 16 anos.

Não só lá essas coisas descoladas pelo contrario, to, mas pra nerd, gosto de ler, estudar, jogar futebol, andar de skate e eu acho que é isso.

Ainda não acredito que minha “querida mamãe” praticamente me obrigou a ficar aqui eu sei que vou ter que me acostumar, e que agora essa minha nova casa, mas é estranho ficar nessa mansão sozinha, ops na companhia de um perfeito idiota também conhecido como Paulo Guerra, ao oposto de mim ele é descolado, lindo, galinha, e engomandinho que se acha o dono do mundo.

– Tchau. – O ouvi disser assim que o “casal” saiu.

– Tchau? Como assim, você vai sair?

– Vou.

–Você não pode me deixar aqui sozinha, eu não conheço a casa, e...

– Relaxa você se acostuma a ficar aqui sozinha. – Idiota. – e vou chegar tarde, muito tarde.

Bufei. – Tá né.

– Agora sai da frente Alice. – Disse praticamente me jogando para o lado já que eu tava impedindo a passagem dele.

– Ai seu grosso, e pra sua informação meu nome é Alicia com A no final. – Gritei.

– Tanto faz. – O ouvi murmurar passando pela porta e saindo do meu campo de visão.

Bem, vamos ver o que eu vou fazer nessa casa enorme, onde eu nem conheço nada, só o meu quarto.

Um filme agora é perfeito, decido assistir Amanhecer parte II.

(...)

Chuva, trovões e uma menina perdida em uma casa enorme e morrendo de medo da tempestade eu sei que é patético, mas era isso que tava acontecendo comigo.

Já eram 23h00min e nada do imbecil do Paulo, o filme já tinha acabado fazia tempo e lá tava eu sozinha deitada no sofá e querendo minha mãe por perto.

A campainha toca quem seria? O Paulo não pode ser por que ele deve ter a chave.

Me levanto e vou até a porta, e pra minha surpresa era um Paulo todo encharcado com uma loira aguada do seu lado.

– Sai da frente sua idiota. – Paulo passa puxando a loira pra dentro da casa.

– Quem é essa, Paulinho? – A menina pergunta.

– Ah ninguém importante. – Idiota, filho da puta.

– Deixa que eu me apresente irmãzinho, eu sou a Alícia filha da esposa do pai do Paulo. – Digo forçando o sorriso, mas falso que eu posso.

– Ah.

– A Margarida vai dormir aqui hoje. – Paulo declama como assim vai dormir aqui.

–Não vai não. – Digo com voz de obvio.

– Ah vai sim, cala boca que a casa é minha e você não tem direito de falar nada.

– Foda-se se a casa é sua, seu pai tá viajando, não pode trazer qual quer uma pra dentro.

– Olha amorzinha, qual quer é uma é você que se faz de durona, mas deve tá morrendo de amores por tá dividindo essa casa com o Paulo, não dou nem três dias pra você começar a dar em cima dele. – Margarida disse garota abusada, vai conhecer os 50 tons de roxo agora com uma tapa que eu vou da na cara dela.

– Sua idiota, olha como você fala comigo pelo menos eu não me ofereci pra transar com ninguém enquanto o pai dele não tá. – Lacrei.

–Wow tá né, Marga faz o seguinte vai pra casa, e amanhã a gente conversa. – Meu “irmazinho” diz segurando o rosto da menina.

–Como assim Paulo? Tá chovendo eu não posso sair agora.

– Ah não se preocupe, eu tenho sombrinha. – Disse esboçando um sorriso vitorioso no rosto.

(...)

– Tá feliz sua nerd idiota. – Paulo disse gritando assim que a “Marga” saiu.

– Desculpa, mas o seu pai mandou você entra na linha, não ia permitir isso, e mas nenhuma namorada ou ficante vai entrar aqui enquanto seu pai não tiver ouviu? – Disse firme.

– Mereço, já não basta ter um pai como o meu, agora ganhei um “irmãzinha” metida a senhora perfeita.

– Não eu não sou metida a senhora perfeita, eu sou responsável Paulo e isso é diferente.

– Cansei vou fazer alguma coisa pra comer e tirar essa roupa ensopada. – Paulo diz tirando a camisa, e caramba que corpo. Foco Alícia, foco.

Não demorou muito e Paulo desceu, vestindo uma calça de moletom cinza, com os cabelos molhados e caramba, ai meu forninho.

– Vai fazer o quer pra comer? – Tentei quebrar o climão que tava.

– Comida. – Disse grosso.

– Desisto de ser amigável contigo. – Disse subindo as escadas rumo ao meu quarto. Preciso de um banho.

Liguei o chuveiro na água gelada, preciso tirar toda energia negativa que veio em mim, fiz um coque e entrei em baixo da água, o barulho do chuveiro se misturava com o barulho da chuva o que me fazia relaxar, me enrolei na toalha, e peguei meu pijama, um vestidinho rosa Pink que batia na coxa, não ia sair do quarto por nada morro de vergonha de andar assim.

Pov. Paulo

Caralho, queimou tudo, tudo.

To desesperado tava fazendo brigadeiro e a panela explodiu, o cheiro de fumaça tomava conta de toda cozinha e nada da Alícia vim pra me ajuda, tentava apagar o fogo jogando copos de água na panela.

– PAULO O QUE VOCE FEZ. – Alícia gritou assim que entrou na conzinha.

– ME AJUDA EM FEZ DE FALAR BESTEIRA.

Alícia apagou o fogo, e colocou a panela na pia e ligou a torneira, me sentir meio retardo, tipo, por que eu não fiz isso antes?

– Agora vai pegar alguma coisa pra tirar esse cheiro da cozinha. – Ordenou.

(...)

– Você ficou louco ou que?

– A panela explodiu não tenho culpa. – Disse mimado.

– Se machucou? – Disse parecendo preocupada.

– Não... mas nem pense que eu esqueci o que você fez comigo hoje.

– Isso de novo Paulo? Eu já disse que...

– Ai tá, tá. – Ela me irrita. – Faz alguma coisa pra eu comer?

– Woow, você passou tanto tempo fora achei que tivesse jantado.

– Vai fazer ou não?

–Tá, mas só por que eu to com pena de você. - Disse rindo da minha cara. – Nem um brigadeiro você sabe fazer.

Alícia ficou de ponta de pé pra pegar algo no armário, só ai eu percebi o que ela usava, o que surpreendeu, achei que por ela ser nerd e talz ela era toda magrela e sem sal, mas não ela gostosa de mais.

– Corajosa você.

– Eu? Por que? – Perguntou confusa.

– Ficar assim com esse pijama, não sei se você sabe, mas minha fama com as mulheres é...

Fui interrompido por uma gargalhada.

– Ai Paulo, você me mata. – Disse Alícia ainda ofegante.

– Por que tá rindo?

– Esse negócio ai que você falou, como se eu quisesse ficar com uma pessoa como você. – Quem ela pensa que é?

– Ah, não sou otário de pegar uma nerd. – Falei sem pensar.

– Wow legal, bem previsível você, só pega essas lideres de torcida oxigenada, compreendo. – Disse rindo.

(...)

– Hora da vingança. – Disse com um sorriso maroto, assim que Alícia lavou a louça.

– Hãm? – Perguntou. Peguei-a no colo e sai correndo em direção a piscina.

– NÃO PAAAULO, ME SOLTA. – Alícia batia em minhas costas.

Pulei com ela dentro da piscina, tava rindo pra caramba, a chuva caia forte ainda.

– SEU FILHO DA PUTA. – Alícia gritava e me estapeava ainda dentro da piscina.

(...)

– Você tá louco? – Alícia perguntou já, mas calma quando já estávamos dentro de casa, o pijama molhado deixava suas curvas visíveis e caralho que corpo.

– É só o começo da vingança “irmãzinha” disse despejando um saco de farinha de trigo em cima dela e correndo em direção ao meu quarto.

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Notas finais do capítulo

Então? Ficou bom?Mereço comentários? fav? ♥bj da natth ♥