Um Sonho escrita por anajulia


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um pra vcs



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Acordei e já eram sete da manhã, com as rondas tenho acordado muito tarde, mais a partir de hoje tudo vai mudar, a nova Leah está chegando. Levantei-me e fui em direção ao meu closet, quando me tornei uma loba perdi 100% das minhas roupas, as que não rasgaram foram poucas, as únicas intactas foram os meus vestidos, que eu me recusei a estragar. Peguei um branco e com ele me dirigi ao banheiro do meu quarto, tomei um banho bem demorado para aliviar os músculos rígidos, sequei meus cabelos, meu corpo e vesti minha roupa íntima. Coloquei o vestido e depois os sapatos, fiz uma maquiagem básica, somente para valorizar-me mais e ocultar parte das olheiras, passei um pouco de perfume e saí do quarto pronta para iniciar uma nova vida.

O cheiro de Charlie estava bem forte e segui em direção a cozinha, então não foi uma surpresa encontra-lo com minha mãe na mesa, a cara que eles fizeram quando me viram foi demais, sem contar que eles estavam se agarrando quando me viram, o que só piorou a situação.

–Vocês dois podiam ter a decência de irem para o quarto né?

–Leah é voce?

–Não, imagina é só o meu espírito?! É claro que sou eu né gente, bom o papo está muito empolgante, mas eu tenho que ir ao shopping ver como andam as coisas e também fazer umas comprinhas, mas por favor, caso desejem continuar com a pegação vão para um quarto, o Seth ainda é novo para ver isso e eu não quero outro irmão agora não.

Os dois ficaram vermelhos de tanta vergonha e eu....bem, eu peguei uma maçã e saí antes que acabasse rindo da cara deles. Encontrei Seth, Embry e Quil na porta de casa e eles paralisaram quando me viram e eu pude notar que Sam, Emily, Jacob, Billy, Paul, Rachel e Claire estavam bem atrás deles, todos me olharam pasmos e como sou sacana até dei uma voltinha, Claire até engasgou tentando segurar o riso.

–Não me levem a mal, mas vocês vieram aqui admirar a minha beleza ou vão falar logo o que desejam, porque eu estou de saída - Falei e pareceram acordar e se pronunciaram, bom a Claire se pronunciou.

–Lee você vai lá naquela moça?

–Sim pequena, mas vou em outros lugares também, quer ir comigo?

Eu sabia muito bem que ela queria ir comigo, ela ama fazer compras, mas é claro que eu tinha que fazer charme, Sue e Charlie estavam atrás de mim.

–CLAROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

–Calma, Sam e Jacob o que desejam?

–Hã......an....nós - gaguejou Jacob.

–Eu vim aqui anunciar o meu noivado com a Emily e perguntar se você irá -disse o Sam, e é claro que eu não ia perder isso por nada, mas trazer a matilha....a matilha era demais, ele esperava que eu surtasse, quanto engano.

–Claro que eu vou ao seu casamento, mas me diz por que foi que você veio com a matilha toda? - falei só para sacanear.

–Er....bem....

–Enquanto você encontra as palavras eu vou indo e meus parabéns, e Seth cuidado pra não ver a mamãe em uma situação comprometedora, vamos Claire?

Três segundos depois a garota estava na porta do meu carro, quicando de tanto entusiasmo, afastei-me deles e entrei no carro, por causa do choque nem se manifestaram em ir também, arranquei o carro e fui para Seatle, no estacionamento do shopping vi um porche amarelo e sabia que as Cullens deviam estar aqui. Eu e Claire entramos e fomos direto para a minha loja, uma semana depois de começar o namoro com o Sam eu havia aberto uma loja de roupas, em pouco tempo nos tornamos umas das mais famosas lojas do mundo, tenho filiais aqui e em quase todo o país, assim como no exterior e principalmente em Paris.

Chego na loja e encontro a anã Cullen brigando com a Ema, minha sócia, por causa de um vestido, ele era azul escuro, lindo e perfeito e eu havia proibido todo mundo de vende-lo, assim que soube do casamento de Sam, ninguém havia notado a minha presença então resolvi salvar logo a Regina.

–Posso saber que palhaçada é essa?

–Leah, eu estava agora mesmo tentando explicar a Senhorita Cullen que aquele vestido azul não pode ser vendido, mas ela está irredutível, queria até falar com o responsável.

Aff, tudo o que me faltava agora é ter que aturar essa mala aqui.

–Alice Cullen chega! Gina leva a Claire para o escritorio

Regina pegou a mão de Claire e saiu aliviada por ter se livrado da anã, só agora notei que todos os Cullens estavam aqui, até mesmo Nessie, ela é mesmo muito fofa, e linda. Logo após pensar isso lembro que o Edward lê mentes, aff o panaca ainda sorriu.

–Agora que estamos todos mais calmos posso saber o que houve?

–Olha aqui o .....- antes que a folgada terminasse eu me pronunciei novamente

–Olha aqui você pirralha, mais respeito, se seus pais não te deram educação o problema não é meu, mas toma cuidado com o que você vai falar, filhote de morcego......calma respira e depois fala, mas com respeito -vi que Esme abaixou a cabeça possivelmente com vergonha do papelão da filha, assim como Carlisle e o leitor de mentes assentiu.

–Me desculpe, eu me descontrolei, mas porque ela falou daquele jeito com você? - a voz dela era mais calma e parecia constrangida com o barraco, mas a curiosidade em sua voz era gritante, não só nela, mas em todos os Cullens.

–Eu sou a dona da loja e também a estilista, o vestido que você tanto quer fui eu quem mandou a menina não vender pois vou usar, e espero que isso não se repita ouviu bem? - ela assentiu e eu sabia que ela gastava muito aqui na loja, mas esse escândalo foi demais, estou pensando se devo ou não proibir a entrada dela aqui na loja.

–Leah, acho que isso não é necessário, você mesma admitiu que Alice costuma frequentar muito a sua loja e deve ter notado que seu modelos são os preferidos dela, não acho que precisemos de uma atitude tão drástica - disse Edward.

–O que foi que ela pensou Edward? - perguntou a baixinha em pânico.

–Se deve ou não proibir sua entrada na loja, ela quer evitar escândalos.

Estava tão perdida em meu debate se devia ou não proibir ela de entrar na loja, que nem percebi quando ela se aproximou tão rápido de mim junto com as irmãs e Emmert me pedindo para não fazer isso.

–Calma gente, foi só uma ideia eu hein.

–Não faça isso por favor, a Alice iria deixar todos nós doidos - falou Emmet de joelhos na minha frente.

–Para com isso garoto, não vou fazer nada nesse momento, vou chamar uma das minhas funcionárias para atende-los, pois está na minha hora.

Todos me olharam aliviados, menos Alice, pois não disse que não a proibiria de entrar e sim que não o faria hoje, chamei Penélope para atende-los e fui fazer minhas compras
Fazia cinco horas que eu estava aqui fazendo compras, Claire era mais maluca que eu, assim que nos livramos dos Cullens eu a levei em uma loja de brinquedos e ela surtou, compramos muito mais que a última vez que saímos juntas, há cinco anos então eu preferi não repreende-la, já havia comprado tudo que era necessário para meu novo estilo, agora estamos sentadas dentro do cinema comendo pipoca e vendo Barbi Princesas, estou no maior tédio e a folgada ainda tem a audácia de me bater toda vez que digo que esse desenho é muito chato e olha que ela está com onze anos.

Mas temos que voltar rápido na certa aqueles malas da matilha pensam que eu sequestrei ela, assim que o filme acabou dei outra passada na loja, o que demorou mais uma hora e meia por causa da chegada dos novos tecidos e eu como dona tive que esperar. Voltar aqui me lembrou que eu tenho que tomar uma atitude em relação ao barraco da Cullen, aquilo podia ter acabado com a minha reputação, mas vou deixar para quando estiver em casa, preciso primeiro voltar, antes que me acusem de sequestro, tenho também que telefonar para o Heath e avisar que vamos programar um desfile para o próximo mês e contratar novas modelos, principalmente mirins, além de maquiadores e cabeleireiros.

Coloquei todas as compras no carro.....bom...carros o Joe e o Fredy colocaram parte das coisas nos carros deles e nos dirigimos a Forks. A delegacia primeiro, quero avisar ao Charlie que eu não morri, nem surtei para o caso de minha mãe ter dado queixa, conheço bem ela e seus caprichos, como por exemplo de estar muito tempo longe dos filhos sem saber onde eles estão, parei em frente a delegacia, desci do carro com Claire ao meu lado e entramos, havia um policial lendo um livro idiota, chamei sua atenção e quando ele me viu seu coração acelerou e o otário ainda resolveu me cantar, aff.

C-omo vai jovem senhorita, você vem sempre aqui.

–Claro que não né, seu idiota, por acaso você já nos viu aqui?- um a zero para a nanica da Claire.

–Olha só quem deu o ar da graça, Steve pode deixar que eu converso com elas.

Charlie apareceu para impedir o provável bate boca do policial e da minha flor, atrás dele estavam Seth, Embry e Quil, eles ainda estavam com aquela cara de bobos, mas a raiva estava estampada na cara do Quil e eu estava na dúvida se era de mim ou do Steve.

–Leah o que você faz aqui?

–Bom eu imaginei que como estávamos fora a manhã toda, minha digníssima mãe estivesse se descontrolando e como sou uma boa filha decidi vim avisar que eu estou bem.

–Boa filha sua maluca, vocês sumiram a mais ou menos seis horas e não deram noticias e nem avisaram para onde iam - isso é que é um irmão chato.

–Ô pirralho, eu avisei a culpa não é minha se ficaram tão surpresos com meu visual que não prestaram atenção no que eu disse.

–Mais..........

–Mas nada, eu vou para casa, estou com fome e preciso resolver alguns assuntos da loja.

Depois de minha discussão com o mala do meu irmão fomos para casa, ele foi no carro dele com os meninos, pois o meu estava cheio, Joe e Fredy nos seguiram e se eu conheço bem aquelas duas bibas loucas amanhã mesmo vou ter que explicar com detalhes que meu irmão não é gay, aff. Claro se o Seth se comportar caso contrario chamo os dois para me fazer um visitar e também pra uma festa do pijama justo em um dia que o meu brother não consiga escapar.

Minha mãe quase que morreu com o tamanho do susto que levou ao perceber o tanto de coisa que eu comprei, toda a matilha estava novamente lá em casa para me ver como se eu fosse um extra terrestre, e o Embry não parava de me olhar, Sam também, caramba que povo mais sem noção. Comemos a sobremesa e quando todos foram embora e o Charlie foi trabalhar, voltei para o meu notebook e mandei uma mensagem para o Heath.

Daqui a um mês no máximo vamos lançar o novo look da empresa e fazer um desfile novo, contrate novos funcionários.

Enviei a mensagem e fui desenhar novos modelos, os outros vou guardar, acho que não estão muito bons, passei o dia todo assim, desenhando, ajudando minha mãe e telefonando para alguns amigos e claro proibi que a nanica e a família entrassem na loja novamente , mas claro que meu irmão idiota tinha que bisbilhotar e ir contar tudo pra Alice, ela entrou em pânico e tenho recebido ligações e mensagens da família me pedindo para conversar com ela antes que a baixinha surte. Pouco antes de ir me deitar, lá pelas dez horas, a matilha me disse que ela tava querendo atravessar a fronteira para falar comigo.

E ainda não me entendem quando digo que o garoto é um idiota, tudo culpa do panaca do Seth, oh vida viu. projeto de oferenda ,fofoqueiro miserável, e pra piorar , acordei com um atrevido entrando pela minha janela e sabem quem ele é?Acertou quem apostou no Embry, só que quando aquela anta me viu de camisola perdeu a fala e agora estamos aqui eu super nervosa e ele sem fala, admirando as minhas coxas, aff.

–Embry, Embry, mais que droga, EMBRYYYYYYYYYYYY - agora o lesado acordou e ficou vermelho e eu, bem eu tive que me concentrar para não ter um ataque de risos ou corar também.

–Leah a Alice está quase quebrando o acordo, você precisa parar de manha e ir conversar com ela, por favor!

–Não, e ainda são cinco e meia, saia daqui garoto.

–Lee, por favor a situação está ficando complicada, até a sua mãe, o Billy, o velho Quil e o Charlie estão lá tentando acalmá-la - só agora eu saquei que quando eu gritei ninguém veio aqui me repreender e me xingar, culpa da Alice Chatinha Cullen.

–Não....

–Por mim, vai Lee.

–Não...

–Lee, por favor! - alguma coisa na maneira que ele me olhou me fez ceder, foi um olhar tão lindo, profundo e doce.

–Tá bom, mas dá para você sair do meu quarto, eu preciso me trocar - o grosso teve a audácia de sair pela janela outra vez, tomara que não tenha ninguém na rua, não quero ser acusada de pedofilia, mesmo que o Embry seja muito lindo, sarado e gostoso.......que merda! Ainda bem que o leitor de mentes não está aqui e o Call é apenas mais um chato.

Saí de minha cama quentinha e fui em direção ao closet, caramba não podiam esperar eu acordar direito não, aquela nanina é muito maluca, tá ela é uma vampira e não dorme, mas eu sim poxa, coloquei uma regata branca e uma saia jeans, um all star preto, um chapéuzinho também preto com riscados de giz branco e desci as escadas, entrei na cozinha peguei uma maça e uma barra de cereal, e saí da casa, subi na minha moto, e o Embry já estava transformado, e seguimos em direção a fronteira, deixei a moto perto da estrada só que nem tanto, somente um vampiro ou lobo a veria, e adentrei mais a floresta. Depois de andar mais ou menos meia hora encontrei a matilha e os Cullens, mas o meu choque se deu ao fato de que Emmet também estava chorando ...........

–Posso saber o que foi que aconteceu para vocês me chamarem as cinco e meia da manhã? - perguntei invocada.

–Isso tudo é culpa sua Leah, se não tivesse cogitado a hipótese de proibir essa mala de entrar na sua loja de mulherzinha. E agora estamos aqui com esse problema, enquanto a princesinha ai tava lá dormindo - sabe quem disse isso? Filho da mãe do Paul, aff.

Agora eu vou ensinar a ele que mesmo mudando e me tornando a Leah calma, posso dar uma de louca. Babaca sem um pingo de educação.

–Olha aqui seu imbecil, tome muito cuidado com a maneira que você fala da minha loja, seu jegue, a culpa não é minha se vocês não entendem as normas básicas de educação, não sou obrigada a suportar nenhum de vocês, e só para constar, eu não te pedi para ficar cuidando da minha vida.......e....- fui interrompida pelo meu querido e amado velho insuportável(velho Quil).

–Já chega seus pirralhos.

–Leah, por favor converse com a filha mais nova dos Cullens e a impeça de atravessar a fronteira - falou o outro mala, digo Jared.

–Ô bando de desocupados, eu tenho assuntos importantes para resolver e isso é culpa do fofoqueiro do meu irmão, que não consegue manter-se calado.

–Leah, por favor seja sensata.

–Gente como vocês são chatos, Ok vou analisar o assunto e então podemos conversar sobre os maus comportamentos da Alice, mas não hoje.

–Haaaaaaaaaaa...

–É e se vocês não se importam eu tenho algumas visitas para fazer.....

–Leah você deve conversar com a Alice e ....

Nesse exato momento meu telefone começou a tocar, nem dei bola para o olhar assassino de Paul que ficara ali a noite toda por minha causa.

Ligação on

Alô.

Olá, eu gostaria de falar com Leah Clearwater.

É com ela mesma que está falando, mas o que deseja?

Bom, estamos tentando entrar em contato com você há alguns dias, é da polícia de Washington.

O que eu tenho a ver com a polícia de Washington?

Uma amiga sua Anabelle Smith sofreu um acidente, ela e o marido......

Eles estão bem?

Sinto em informar senhorita, mas os dois vieram a falecer a um mês, tentamos falar com você antes, mas foi impossível, os filhos do casal terão que ir morar com a senhorita ou ir para um orfanato......

Ligação off

Depois de ouvir tudo o que o policial tinha a dizer e desligar o telefone, desabei no chão chorando, minha mãe estava ao meu lado perguntando o que ouve, assim como todos os outros, mas naquele momento eu só conseguia chorar.
Fazia exatamente cinco horas que os policiais haviam me ligado para avisar da morte dos meu amigos.

Eu ainda não sabia o que fazer, mas sabia que precisava agir rápido, desde que eu conheci os Smith, eu havia me tornado uma pessoa mais segura de mim mesma.

Quando eu perdi o Sam, tudo ficou confuso em minha vida, principalmente depois de descobrir que ele estava com minha prima Emily, mas isso não se compara a dor que senti quando me avisaram da morte de meu pai, tudo perdeu o sentido, viver ou morrer para mim era a mesma coisa, mas eu precisava lutar, por mim e pelos meu filhos. Uma semana antes de terminar meu namoro com o Sam eu descobri que estava grávida de gêmeos, tudo se tornou as mil maravilhas, mesmo que ele tivesse mentido, eu não me importava.

Eu teria aquelas crianças que gerava em meu ventre e ele nunca iria saber, desde os quinze anos, quando dei o meu primeiro beijo, eu sonhava em ser mãe.

Com a transformação em loba, todos os meus sonhos foram destruídos, eu podia suportar a perda do meu pai, a do Sam, mas não a dos meus filhos, quando me transformei, eu perdi os bebês, e isso tudo por culpa daquela vampira louca que resolveu matar a Isabella na mesma época que eu engravidei, durante um tempo eu coloquei a culpa nos Cullens, depois na Swan, nos lobos, mas no fundo eu sabia que a culpa não era deles.

Quando a Bella ficou grávida, e o Sam decidiu matar a criança, eu afirmei ao Jake e ao Seth que o único motivo para eu ter me juntado a eles, era para poder cuidar do meu irmão e ficar longe do Sam, mas era tudo ou quase tudo mentira, eu só não queria que fizessem com ela o que fizeram comigo.

As únicas pessoas que sabiam disso eram Peter e Anabelle Smith. Conheci ela um ano depois de me transformar, ela tinha três filhos, Dereck de dois aninhos, ele tinha olhos azuis como a mãe e cabelos negros como o pai, as duas irmãs Emanuelle e Sara, tinham quatro aninhos, elas eram completamente o oposto uma da outra, enquanto Sara era loira a Ema era morena, Sara tinha olhos azuis e Ema tinha olhos verdes, uma amava azul, a outra rosa, Sara era apaixonada com sereias, Ema amava fadas, era engraçado ouvir elas discutindo, mas sempre acabava em empate, pois nenhuma dava o braço a torcer. Fazia exatos quatro anos que os conhecia, a três anos nasceu o Allan e o Jessie, loiros de olhos verdes que adoravam o barney e os super heróis, a cor preferida dos dois era branco, tudo que eles faziam tinha que ser igual, até mesmo o lanche.

Leah, querida, está se sentindo melhor? - perguntou Esme, pois é, quando me avisaram da morte dos meus amigos, eu chorei tanto que o Senhor Cullen com o consentimento da matilha me trouxe para a casa dele e me deu muitos calmantes, talvez seja por isso que eu só consigo pensar no passado e agora estamos todos na sala deles e eu? Bom, eu estou aqui com todos me olhando como se estivesse escrito louca na minha testa.

–Estou sim, muito obrigada!

–A sua pressão está muito alta, Leah, tem alguma coisa que está te deixando estressada nos últimos dias?

Não só a sua filha louca me atormentando, meu irmão fofoqueiro, a morte dos meus amigos, ter que cuidar de cinco crianças especiais, programar um desfile para o próximo mês, ligar para o Roger, aceitar o pedido do Matt, ser chantagiada pelos próximos vinte anos......imagina se eu estou estressada. Com o canto dos olhos pude ver Edward rindo, idiota.

–Eu estou bem, só preciso pensar - enquanto tentava arrumar uma solução para os meus problemas, pude ver o leitor de mentes contar tudo o que aconteceu para os outros, da morte de Anabelle e Peter, a ida dos filhos deles para o orfanato, a minha audiência com a polícia, e meu novo desfile, bom essa parte ele falou somente para a Alice, que só faltou pular de tanta alegria, mas a notícia da morte de Anabelle abalou muito.

Todos, principalmente Rosalie que ama crianças. O pesar tomou conta de todos, não que eles soubessem quem foram Anabelle e Peter.

POV Emanuelle

Fazia um mês que os meus pais haviam falecido, a assistente social estava tentando entrar em contato com a tia Leah. Ela ela era uma grande amiga dos meus pais.

Hoje o detetive responsável pelo caso, veio nos avisar que conseguiram falar com ela e que logo ela viria nos buscar, ele não gosta da gente, só porque ele falou que iria separar eu e os meus irmãos e eu ameacei acabar com ele se o fizesse. O idiota não me ouviu, ai eu dei um belo soco nas partes baixas dele e a Sara quebrou o seu nariz, depois começamos a chorar e dissemos que ele ameaçou bater na gente, aí a chefe dele quase o esganou e estamos morando com ela desde então, e ela falou que se ela não encontrar a tia Lee, ela iria ensinar pessoalmente bons modos a ele. Bem feito idiota.

POV Dereck

Quando soube que encontraram a tia Leah fiquei muito feliz, afinal ela era amiga dos meus pais e era legal, e o melhor ela é uma loba, assim não terei que esconder mais as minhas asas.


POV Leah

Fazia exatos 3 dias que eu recebi a noticia do falecimento dos meus amigos. Junto com Esme e Rosalie Cullen e dona Sue estou indo buscar as crianças, o avião levou 12 horas para pousar no aeroporto de Washington, isso sem contar o percurso de La Push, Forks, Seatle e Phoenix, Aff. Já dentro do taxi fiquei imaginando como estariam as crianças, fiquei sabendo que nos últimos 5 dias, eles estavam na casa da delegada, porque o detetive que me ligou queria bater neles, sei bem como é!

Não existe nada que eu odeie mais do que delegacias. Tem um monte de policias tarados me cantando, a mim e as Cullens, minha mãe está com a revista tampando o rosto, por isso eles a deixaram em paz, mas se eu a conheço bem ela não esta lendo nada.

–Com licença! - Disse um policial para mim.

–Sim.

–Você deveria ser proibida de sair nas ruas por tamanha beleza - Aff, que cantada mais tosca -

–Sério, se eu não posso sair por causa da minha beleza, você não pode por causa da sua feiura.

Este era o 23º que me cantava, e bom lá vem o vigésimo quarto -

–Com todo respeito senhorita, mas se beleza fosse crime você pegaria prisão perpétua.

–Sério? - Perguntei com falso entusiasmo, Esme, Rosalie e Sue estavam se divertindo as minhas custas.

–Sim coisa linda - disse o babaca.

–Bom, então se feiura fosse crime você pegaria cadeira elétrica, não é ô coisa ruim? - Quando ele ia responder eu vejo 5 crianças avançando em minha direção e como não poderia deixar de ser, Ema e Sara chutaram a canela do infeliz e me abraçaram, minha mãe e Esme quase engasgaram de tanto rir, a detetive que estava com elas também.

–Tia Leah!!! - disse as duas.

–Oi meus amores, senti saudades.

–Ah, eu não ganho um abraço também não??? - Disse Dereck.

–Claro que ganha meu amor - disse o abraçando.

–Com licença, eu me chamo Catherine Willowns e fiquei responsável pelas crianças, peço desculpas pelo agente Sanders, ele é muito jovem e acabou se excedendo...

–Quem é o agente Sanders? - Disse minha mamis.

–O agente que discutiu com as crianças - Disse a mulher olhando para um rapaz com cara de bebê, e um corpo, e que corpo de Homem.

–Ahhh ... depois vamos conversar sobre isso não é crianças?

Logo que disse isso, a santíssima Sara deu um sorriso sem graça e os outros ficaram vermelhos, sabia que nessa história havia muito o que ser esclarecido ainda. Ninguém entendeu o porque disso, e eu como sou um anjo não vou esclarecer.

Após mais meia hora de burocracia, fomos liberados, e iríamos passar no orfanato para buscar as coisas dos ´´Anjinhos``. Quando eu imaginei esse orfanato, achei que seria um lugar tranquilo, com crianças doces, mas me enganei, deveria imaginar que qualquer lugar que esses monstrinhos iam podia se transformar em um verdadeiro inferno.

Tinha crianças correndo para todos os lados, bebês chorando, freiras correndo atrás de crianças, outras estavam tentando impedir que os instrumentos musicais fossem destruídos pelos monstros (digo crianças).

Isto é um verdadeiro hospício, haviam meninas vestidas de fadas, princesas, gnomos, duendes e super heróis, tudo.

–Sara!

–Sim Lee.

–Manda esse bando de pirralhos pararem com a baderna senão vamos ficar presos aqui.

–Porque acha que eles me ouviriam?

–Porque eu te conheço tempo suficiente para saber que isso é obra de vocês 5!? - Ao dizer isto fui repreendida por todas, mas quando a pequena gritou um belo parem e todos obedeceram até mesmo os bebês elas pareceram me entender.

Uma senhora de uns 60 anos veio em nossa direção, estava com cara de poucos amigos e provavelmente achando que essas pestes iriam voltar para o orfanato, coitada, ela nem imagina que não se deve irritá-los, somente este caso, assim não seja eles são anjos.

–Com licença senhora, eu me chamo Leah Cearwater, e gostaria de pegar as coisas dos pequenos Smiths - A mulher basicamente só faltou soltar fogos de artifício.

–Vai levar eles embora? - disfarçou a alegria.

–Sim.

–Graças a Deus, eu não suportaria nem mais uma noite com eles... - Um dos anjinhos do qual eu não percebi chutou fortemente a canela da velha a fazendo dizer um monte de obscenidades e a cara de pau ainda teve a audácia de fingir que nada aconteceu.

Fala Sério, eu sabia que os pequenos tinham aprontado, mas até as freiras tinham medo deles, uma chegou a me dizer que era melhor contratar um exorcista para eles, pois era capaz de ter um monte de espíritos mal assombrados, os assombrando por causa do que eles falavam e aprontavam com elas. Uma chegou a nos contar tudo que eles aprontaram, Esme assim como minha mãe e Rosalie estavam chocadas, a cada relato elas olhavam para a carinha de anjo das crianças e imaginavam como eles podiam ser tão atentados e bagunceiros, se bobear teríamos que fazer uma medida restritiva que impedisse elas de se aproximarem do Emmet, caso contrário não há ninguém que aguente. O que elas não entenderam é que as crianças só aprontam quando alguém as provocam ou desafiam, se não fizermos isso ficaria tudo bem (mentira, eles aprontam normalmente para provocarem as pessoas, eles odeiam humanos).

Conclusão: Nunca irritem essas crianças, por que eles serão seu pior pesadelo.

Se conheço bem elas, a cidade de Forks, deixará de ser um tédio rapidinho. Pouco antes de embarcar em um avião de volta para casa, avistei Elizabeth junto com a filha Helena, a pequena estava linda, acenei para elas e parti.

Forks aí vamos nós...


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