A vida nunca me pareceu tão chata, sem qualquer motivo meu humor parecia está morto, claro que a matilha não ajuda em nada mais é impossível que seja o único motivo, os ventos mudaram e como todo mundo a mudança me traz lembranças de desconforto e tragédia, mas por motivos estranhos meu espirito se amansou, algo o iluminou em meio este mar de desilusão bom estes eram meus pensamentos no momento em que acordei, mas claro que conviver com um bando de moleques ia acabar com tudo.
Tudo parecia uma grande piada, além do meu histórico de calamidades, e minha vidinha de merda, compartilhando mais uma vez meus pensamentos com a matilha toda, ainda sou obrigada a saber o que o Sam e minha linda priminha(quanta ironia) andam fazendo quando estão entre quatro paredes. Mas essa parte não é a pior, o pior é sentir a excitação do babaca do Sam, prazer que ele sente em estar com ela. Para completar, também tem o Paul que fica repassando suas noites românticas com a irmã do Jacob.

MERDAAAAAAAA

Eu estava terminando mais uma ronda, depois que o Jacob teve um Imprinting com a monstrinha eu fiquei encarregada de cuidar da matilha, que mais parece uma creche, tudo quanto é pirralho vem pra cá. Quil e Embry também resolveram vir pra cá, e como eu sou a responsável, tenho que lidar com os hormônios deles e de alguns novos integrates da matilha e para piorar, os do Seth!!!!!!!!
Acabei a ronda e fui para casa, já não aguentava mais tanto adolescente junto, quando estava chegando perto ouvi uma conversa desagradável de minha mãe e Charlie.

-Você não entende Charlie, a Bella pelo menos lutou, a Leah não é mais minha garotinha alegre e doce, ela está fria e amarga, e eu sinto falta da minha filha, de ouvi-la cantar músicas infantis mesmo já tendo passado da idade, de vê-la chorando por causa de um filme triste. Mesmo que ela não volte a fazer tais coisas, que ela pelo menos tente, tente seguir em frente, tente reagir. Eu não sei mais o que fazer, ela já não confia em mais ninguém.......nem em mim.

-Sue calma, Leah é jovem, está ferida e só precisa de tempo para conseguir forças para recomeçar, para conseguir se guiar de volta ao seu núcleo de origem, mesmo que ela não volte a ser como antes ela só precisa reavaliar os seus desejos, conceitos e opiniões......calma vai ficar tudo bem.

Eu não sabia o que fazer, esperei minha mãe parar de chorar e se acalmar, vou seguir o conselho de Charlie, vou voltar a ser aquela garota a quem todos adoravam, mesmo que não seja fácil, tenho que fazer por mim e por minha família, minha mãe merece que eu faça esse esforço.

Esperei mais alguns minutos e entrei, minha mãe estava sentada no sofá abraçada ao meu 'padrasto' Charlie.

– Boa noite! Vou para o meu quarto.

– Boa noite Leah. - disse Charlie.

– Boa noite filha, o jantar já está pronto.

– Estou sem fome.

Subi direto para o meu quarto, eu sabia o que fazer, uma mudança completa, era disso que eu precisava, roupas, sapatos, cabelo e principalmente o humor. Essa é a parte mais difícil, porém eu não sou de desistir fácil eu vou lutar, vou voltar para a minha origem como disse o Charlie ou não me chamo Leah Clewalter

"Valorize as coisas que tem, pois sentir saudades, não é o suficiente para tê-las de volta."
Essa frase foi gravada em meu quarto logo após os anciãos me informarem que meu DNA havia mudado drasticamente, naquele dia me tornei um guerreira e com isso a mudança foi inevitável. Está na hora de vencer meus demônios do passado, de lutar e desejar um mundo melhor, hoje essa Leah má, amargurada e triste precisa morrer