Nurarihyon no Mago: After Story escrita por kagomechan


Capítulo 7
O Youkai que tudo escuta


Notas iniciais do capítulo

mais um capítulo XD
espero que gostem



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O grupo olhou para o youkai que se aproximava, um cachorro de pelo dourada, orelhas levantadas e longas asas com penas da mesma cor que o pelo do animal que iam escurecendo conforme chegava até as pontas delas.

— Aahhh ahh!! Um Hainu! Um Hainu - exclamou Kiyotsugu.

— Você está virando cada vez mais uma enciclopédia de youkais… - disse Kana com um sorriso torto.

— Claro! É algo obrigatório agora. Estudei mais do que já estudava depois que Rikuo mostrou seu pequeno grande segredo - disse Kiyotsugu - Dei sorte de já ter estudado sobre Nurarihyons e sobre Yuki-Onnas quando o Rikuo e a Oikawa mostraram seu segredo… mas que bom que eu também li bastante sobre Inugamis. - completou ele olhando para Inuyasha que o encarou de volta.

Kiyotsugu já estava inclusive pensando em fazer algo como um checklist ou álbum de figurinhas com youkais que conheceu. Conseguiria um bocado só com os youkais que moravam na casa de Rikuo. Mas claro, o mais emocionante ainda era ter descoberto que o amigo era um Nurarihyon e que Oikawa Tsurara era uma Yuki-Onna. E agora, tinha ali Inuyasha para preencher o posto de Inugami. Não lembrava de ter visto um Inugami na casa de Rikuo. O mais perto que vira foram Bakenekos, que era gatos, não cachorros. Mas ele botou na mesma categoria de “youkais inspirados em animais”.

— Como faz pra esse seu amigo conseguir ficar sem falar um pouco? Quero ouvir o que o Hainu tem à dizer… - disse Inuyasha suspirando e cruzando os braços.

— Foi mal, foi mal - disse Kiyotsugu sem graça.

— Senhor Hainu, com o que pode nos ajudar? - perguntou Rikuo.

— Dizendo-lhes algumas coisas - disse o Hainu sem precisar mexer a boca canina - Posso dizer que os boatos se espalharam primeiramente por causa de um Mimisenri.

— Mimisenri já ouvi esse nome e algum lugar…  - disse Kagome.

— Ele ajudou Naraku à descobrir a localização do último fragmento da jóia de quatro almas. - disse Hainu - É um youkai de orelhas enormes que à tudo escuta.

— E você sabe disso porquê? - perguntou Inuyasha enquanto Kiyotsugu anotava aquela informação que não tinha sobre um youkai que não conhecia.

— Quase na mesma época, Mimisenri divulgou para um clã rival a localização de eu clã. Meu clã foi massacrado, poucos restaram e esses poucos juraram vingança. O desejo passou de geração em geração até chegar em mim. - explicou Hainu.

— E porque está tão interessado em compartilhar com a gente essa informação? - perguntou Rikuo.

— Por acaso quer que nos livremos de Mimisenri por você? - perguntou Tsurara curiosa.

— Admito que uma ajuda seria boa oportunidade. Embora eu prefira “comigo” do que “por mim” - disse Hainu - Mas não, esse não foi o motivo principal.

— Então pare de fazer mistério e fale logo qual foi o motivo principal. - reclamou Inuyasha.

— Uma dívida de honra - disse o Hainu e o grupo se entreolhou sem entender bem.

— Dívida de honra? - perguntou Kagome.

— Meu clã, antes de ser massacrado, prosperou e cresceu graças à proteção de Inu-no-Taisho. Éramos um clã pequeno, não teríamos durado tanto quanto duramos sem a proteção do grande general.

— Ah… claro… youkais cachorros também… - disse Inuyasha ao juntar essa peça no grande quebra-cabeça intermidado de como Inu-no-taisho, seu pai, vivia antes de Inuyasha nascer - A fama do velho dura eim?

— Inu-no-Taisho? - perguntou Kana meio perdida.

— Meu pai - disse Inuyasha cruzando os braços com um suspiro.

— Mimisenri tudo escuta. Além do poço, a notícia de que o filho de Inu-no-Taisho o usava também se espalhou. - explicou Hainu.

— Onde Mimisenri está? Quero fazer picadinho dele por ficar mandando esses youkais para cá! Ninguém mexe com minha família! - reclamou Inuyasha.

— Tem alguma ideia de porque ele manda os youkais até aqui? - perguntou Rikuo.

— Nenhuma. - explicou Hainu - Quanto à localização, posso ensinar à vocês onde ele parece estar segundo minhas fontes mais recentes.

Hainu explicou onde Mimisenri estava, num pequeno lago no meio das montanhas na província de Nagano. No entanto, antes de se dirigirem até o local, eles resolveram esperar uns dias depois de, é claro, deixar bem definido para Kana e Kiyotsugu que eles não poderiam ir. O clã Nura acrescentou o templo Higurashi à área de proteção do clã ao menos temporariamente pois Inuyasha e Kagome temiam deixar o templo sozinho com youkais aparecendo noite sim, noite não. Rapidamente alguns membros do clã Nura, como Aotabo e Kurotabo.

Com as preparações feitas, Rikuo, Tsurara, Inuyasha, Kagome, Hainu e Kubinashi entraram no barco voador da família Nura para ir até o local onde Mimisenri estava. Kubinashi insistiu em ir junto pois não queri mandar o jovem amo tão cedo assim para longe de Tokyo depois do confronto com Abe no Seimei. Kubinashi, um youkai que justificava bem o seu nome, kubi, do japonês, pescoço e nashi, do japonês, não ter. Era um youkai de cabelos dourados e que sabia ser sério mas também gentil. Durante muito tempo teve que, assim como outros youkais do clã Nura, ser babá de Rikuo e agora se orgulhava com o homem que o garoto estava se tornando.

— É aquele lago? - perguntou Rikuo olhando pela amurada do navio.

— Sim.. - disse Hainu - embora talvez devamos ter cuidado e não nos aproximar-

A frase de Hainu se perdeu no ar quando dezenas de youkais atacaram o grupo. Notaram inclusive que o youkai que fugiu do templo Higurashi também estava lá. Eles não perderam tempo e foram soltando todo tipo de ataque que eles conseguiam pensar. Os golpes da tessaiga de Inuyasha foram especialmente úteis pois conseguiam acertar dezenas de youkais ao mesmo tempo. As chamas azuis de Rikuo também ardiam enquanto o jovem, em sua forma youkai, alternava entre lançar o Meikyo Shisui Sakura e usar sua espada para fatiar youkais que se aproximavam e chegavam a subir à bordo do navio voador. Falando em fatiar, Kubinashi controlava os fios vermelhos que agora, mais afiados do que antes, prendiam os inimigos e então os cortava em pedacinhos. Quanto à Kagome e Tsurara, elas fizeram uma dupla incrível. Tsurara congelava os inimigos ao seu redor aliviando de Inuyasha o esforço de proteger Kagome, pois rapidamente os inimigos congelados eram destruídos por Hainu e sua forte mandíbula e, enquanto isso, Kagome aproveitava que estava livre para lançar suas flechas extremamente puras nos youkais. Principalmente naqueles que, por serem mais perto de espíritos do que de corpos vivos, eram total ou parcialmente imunes aos ataques dos outros.

Entretanto, os vários ataques, tanto inimigos como amigos, faziam o barco perder cada vez mais a altitude.

— Estamos muito baixo - gritou Kubinashi.

— Porque a gente nunca consegue pousar normalmente com essa coisa?! - reclamou Tsurara.

Antes que ela pudesse pensar muito no que fazer, Rikuo rapidamente deixou a luta com a qual se ocupava de lado e pegou a garota nos braços. Tsurara corou mas se segurou no rapaz quando ele pulou do barco e, ao contrário do barco que acertou o chão bruscamente, Rikuo conseguiu vencer os pouco metros que separava ele e o chão com leveza.

— Você está bem? - perguntou Rikuo olhando para ela e ela, corada, afirmou com a cabeça.

Demorou alguns segundos para Tsurara notar que ainda estava nos braços de Rikuo e então, ao notar, a garota apressadamente se soltou do jovem e fico de pé ajeitando delicadamente seu kimono.

— Arigatou, Wak…. R-Rikuo-kun… - disse a garota vermelha como um tomate como se chamar Rikuo pelo primeiro nome fosse a coisa mais obscena do mundo.

— De nada - disse Rikuo sem graça coçando a nuca.

Os dois demoraram para notar, mas ali perto deles, Hainu, Kubinashi, Inuyasha e Kagome observavam a cena. Os quatro também tinham pulado do barco sendo que Inuyasha carregou Kagome assim como Rikuo tinha carregado Tsurara.

— Que fofos… - disse Kagome.

— Tsurara… você sabe que é uma youkai e que pode dar saltos altos assim também né? - perguntou Kubinashi e então, ao notar isso, Tsurara e Rikuo ficaram três vezes mais velhos.

— QUIETO KUBINASHI! - gritou Tsurara envergonhada escondendo o rosto vermelho com as mãos.

Kubinashi se conteve em dar de ombros e abrir um sorriso enquanto Rikuo também tentava esconder, embora mais disfarçadamente, a vermelhidão que tomava seu rosto. O breve tempo de espera e conversa foi o suficiente para o que restava dos youkais os atacarem mais uma vez. Com os números diminuindo rapidamente, incluindo aquele que escapou do templo Higurashi na outra noite, o grupo logo se viu sem ninguém ao seu redor.

— Vamos atrás do tal lago… - disse Inuyasha.

— Bem que seria legal termos caído logo em cima dele - disse Rikuo.

— Acho que seria pedir demais dada a nossa sorte - disse Tsurara soltando um pesado suspiro.

— E vamos ter que consertar mais uma vez o Takarabune - disse Kubinashi com um suspiro se referindo ao barco voador.

— Vamos, o lago é nessa direção - disse Hainu guiando o grupo pela floresta - Temos que ser rápidos antes que Mimisenri escape.

— Mas… desculpa a pergunta… - disse Tsurara enquanto entravam pela mata à passos apressados - Sabe dizer qual os poderes desse Mimisenri além de escutar bem? Digo, como ele luta e tudo mais?

— Por incrível que pareça… ele não luta - disse Hainu.

— Eim?! Como assim? O cara é um fracote e está vivo até agora? - disse Inuyasha.

— Informação - disse Kubinashi - Ele vende informação em troca de proteção?

— Às vezes - disse Hainu - Como pode ver pelo ataque de boas vindas que tivemos, ele as vezes troca informação por favores como proteção.

— Informação é mercadoria preciosa - disse Rikuo.

Pouco depois, a mata começou a ficar menos densa exibindo o lago e, parado perto de sua margem, estava Mimisenri. A idade claramente pesava nos ombros do centenário youkai. As orelhas literalmente arrastavam-se no chão, os olhos estavam fechados, cegos. A pele se enrugava sobre os anos que o youkai de costas encurvadas carregava. Com ele, cinco youkais de aparência humanóide e prontos para lutar separavam o idoso youkai do grupo que se aproximava.

— Ouvi que chegariam - disse Mimisenri abrindo um sorriso mostrando os dentes que lhe faltaavm.

— Com orelhas desse tamanho… não me surpreende em nada - disse Rikuo.

— O que quer no templo Higurashi? - perguntou Kagome apontando a flecha para ele mas um dos youkais, um de longos cabelos vermelhos, ficou entre os dois.

— Nada demais.. - disse Mimisenri.

— Se não era nada, porquê não fala, velhote? - perguntou Inuyasha.

— Ora, eu apenas deixei… escapar… a informação de que tinha um poço que ligava à outras eras. - explicou Mimisenri dando uma risada fina e seca como se sua garganta não visse uma gota d’água à eras - A culpa não é minha se alguns acharam esse detalhe interessante.

— E achou conveniente deixar essa informação “escapar” assim porquê? - perguntou Rikuo.

— Sabe quantos youkais estão insatisfeitos com a atual situação, Terceiro Herdeiro do Clã Nura? - perguntou Mimisenri.

— Vai dizer que prefere as eras sangrentas de antes? - perguntou Hainu.

— Talvez você não prefira, mas muitos discordariam de você e eles gostaram muito de me ajudar. Fadados à nos escondermos e nos misturarmos entre os humanos. E, como se a situação já não fosse ruim o suficiente, chega esse novo Lorde do Pandemônio mais humano do que youkai e quer que todos vivam “pacificamente” - disse Mimisenri com cara de nojo zombando da última palavra.

— O que há de errado com paz? - perguntou Rikuo - Certeza que nem os youkai gostam de perder entes queridos.

— Mas com certeza sentem falta de um bom café da manhã nutritivo. - disse Mimisenri.

— Eca! - disse Tsurara fazendo cara de quem ia vomitar ao entender o que Mimisenri queria dizer. Comer humanos. A expressão de nojo foi repetitida também por Hainu, Inuyasha, Kagome, Rikuo e Kubinashi.

— Não? - disse Mimisenri fingindo estar surpreso - Nem para afiar as garras ou testar a lâmina da espada então?

— Não! - exclamo Kagome ainda enojada.

— Bem… divirtam-se - disse Mimisenri.

Como se aquele fosse o sinal, os cinco youkais que estavam entre o grupo e Mimisenri avançaram em direção ao grupo. Cada um pegou um rival. O rival de Rikuo, uma youkai de cabelos negros curtos e corpo forte, sacou sua kusarigama e atacou Rikuo lançando a ponta cortante contra ele. Kusarigama é uma arma que parece uma pequena foice cuja ponta está presa uma longa corrente. Na outra ponta dessa corrente, tem um pequeno peso. Rikuo já havia ouvido falar da arma, a maior rival das katanas, arma que ele tinha agora em suas mãos. Rikuo usava o jogo de pés e seus poderes para evitar ser atingido pela arma e evitar, principalmente, que a corrente enrolasse em sua espada. Havia ouvido falar que podia ser fatal quando isso acontecia.

O maior problema que Rikuo tinha era desviar da kusarigama. Era uma arma diferente do que as que conhecia, era difícil prever sua trajetória e sua rival parecia habilidoso nela. Preocupado com os outros, a visão de Tsurara congelando o braço de seu rival, uma mulher de cabelos azuis, tirou sua concentração pois notou rapidamente que a rival de Tsurara também era uma Yuki-Onna.Foi ao tentar usar o Meikyo Shisui Sakura e notar que seu rival era imune ao fogo que Rikuo teve uma ideia.

— Tsurara! Vamos trocar! - disse Rikuo

A garota entendeu rapidamente o que ele queria dizer e, praticamente ao mesmo tempo em que ele lançava o Meikyo Shisui Sakura na Yuki-Onna rival, Tsurara congelava a guerreira da kusarigama. A Yuki-Onna gritou ao ser queimada e quando eles se viraram para lidar com a guerreira congelada, ela foi atingida por uma flecha de Kagome que trincou o gelo e brilhou fortemente exorcizando a guerreira que caíu no chão parcialmente congelada e inconsciente.

A ajuda de Kagome fez com que Rikuo e Tsurara procurassem com o olhar seus amigos para ver como iam a luta deles. Notaram que Inuyasha já estava desocupado se virando para Mimisenri e Hainu abria a boca derrubando no chão um youkai todo ensanguentado.

— Certeza que é uma boa ideia deixar ela ainda viva? - perguntou Kubinashi enrolando os fios levemente ao redor do corpo da guerreira da kusarigama que estava jogada no chão inconsciente e provavelmente com hipotermia.

— Já teve muita carnificina por um dia - disse Rikuo - Não acho que ela poderia fazer muito estrago no futuro.

— Essa sua gentileza ainda lhe custará caro… - disse Mimisenri.

— Você não deveria estar implorando por ela para que não morra? - perguntou Inuyasha.

— Garoto… já estava velho e a beira da morte antes de chegarem - disse Mimisenri - Porque acha que não saí daqui? Não fugi de vocês? Estou fraco demais até para isso. Minha última esperança era ver se o poço funcionava para outros youkais para que eu pudesse voltar para o passado.

— O que voltar para o passado ia fazer de diferente nisso? - perguntou Kagome - O poço não rejuvelhece para a idade que tinha naquela época.

— Ouvi histórias… - disse Mimisenri - Lembro-me bem delas. Uma entidade que existia no passado que era capaz de alterar a espectativa de vida de outrem. Infelizmente, nessa época ela não existe mais.

Inuyasha e Kagome se entreolharam pensando em outra coisa com relação à esse fato. Talvez se encontrassem essa tal entidade, poderiam descobrir quanto seus filhos tinham de expectativa de vida e poderiam, quem sabe, dar um jeito na de Kagome, caso necessário, para que ela vivesse tanto quanto os filhos ou quanto Inuyasha.

— Onde? - foi tudo que Inuyasha disse.

— Ah… interessado? - perguntou Mimisenri - Imagino que a informação seja interessante visto que vocês não sabem quanto alguém ¼ youkai vive. Ah… outra pessoa também tem interesse nisso, não?

— Você tem prazer em fazer mistério com o que sabe, né? - disse Rikuo já se coçando de curiosidade. Fazia muita diferença saber se tinha no máximo uns 100 anos pela frente na melhor das hipóteses ou várias centenas.

— Só dou tal informação sob uma condição - disse Mimisenri.

— E qual seria essa? - perguntou Tsurara.

— Que me deixem terminar o resto de meus dias aqui. - disse Mimisenri.

— E provavelmente tentando achar outras formas de rejuvelhecer e viver mais? - pergunto Kagome.

— Claro - disse Mimisenri.

— Mas nem pensar! - disse o Hainu.

— Por quanto tempo mais irá insistir nessa vingança? - perguntou Mimisenri.

— Só podemos prometer tal coisa se prometer não envolver vidas inocentes nisso e nem tentar, mais uma vez, invadir o templo Higurashi - disse Kagome séria.

— E minha vingança, como fica? - perguntou Hainu.

— Vingança não é uma coisa boa… - disse Kagome.

— Falas isso pois não é com você. - disse Hainu.

— Seu preço é muito alto - disse Rikuo tentando parar aquela discussão.

— Ora, por esse preço, prometo não fazer mal à uma alma se quer e ainda contarei o que querem saber. Tanto a expectativa de vida de alguém meio-meio-youkai como onde podem encontrar a tal entidade na era passada. - disse Mimisenri.

— Aposto que ele tem outro plano já para viver mais… - disse Tsurara cochichando para Rikuo que apenas afirmou com a cabeça.

— Se trair qualquer uma dessas promessas, vamos arrancar essa sua cabeça orelhuda desse pescoço pelancudo - disse Inuyasha.

— Nada mais justo - disse Mimisenri com um sorriso arrepiante.

O grupo se entreolhou para saber se todos concordavam com os termos. Mais importante, no entanto, foi que todos olharam para Hainu que olhou para todos seriamente e soltou um longo suspiro.

— Se tem algo que cães entendem, é lealdade - disse Hainu olhando para Inuyasha - Sei bem que sabe disso.

— Não vai desistir de sua vingança então?

— Não, não irei. Mas por hoje, irei embora. Respeitarei a vontade do filho do grande Inu no Taisho.

E assim, remoendo de raiva, o Hainu abriu suas longas asas e voou para longe perguntando-se se conseguiria rastrear Mimisenri novamente e chegar tão perto.

— Pois bem, desembuche - disse Rikuo.

— Pode encontrar a entidade em Hokkaido, na ponta do lago Notoro. E seres como Rikuo e os filhos de vocês, aqueles que tem 1/4 de sangue youkai, podem viver por cerca de 400 anos.

 


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Notas finais do capítulo

e por hoje é só. comentem! gosto de comentários ♥ motivam que só.


sintam-se livres pra pedir pela aparição de alguém personagem :)



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