Ela disse, Ele disse escrita por Beandrader


Capítulo 27
Vivendo e aprendendo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Não quero xingamentos sobre minha demora pq vcs tb quase não comentam mais! Fica difícil ter inspiração pra escrever com essa falta de incentivo de vcs, mas eu agradeço demais a quem comentou no ultimo capitulo, e eu tô tão boazinha que fiz até um capitulo legal pra vcs, com hot...sim eu me esforcei pq queria que ficasse legal! Espero q vcs gostem e que COMENTEM HEIN! Boa leitura



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Haviam se passado três semanas. Três semanas desde aquela noite ridícula. Três semanas em que eu não tive escolha e tive que continuar convivendo com a minha adorável prima, ou será irmã? Na verdade, prefiro chamá-la apenas de Bianca. Graças ao bom senso de dona Dandara nós não dividíamos mais o quarto, Bianca dormia no sofá. Mas o que me surpreendia era o fato de ela, que sempre fora cheia de luxos, não reclamar das novas regras que permitiriam sua estadia na minha casa. Bianca parecia completamente conformada com tudo, aceitava qualquer ordem, e tentava ao máximo se aproximar de mim, o que eu nunca permitia acontecer. Eu até poderia perdoá-la, mas uma aproximação ou qualquer coisa do tipo era fora de questão. Eu falava apenas o que era estritamente necessário, e totalmente contrária a isso. Eu podia ver, que ela mudava aos poucos, ficava muito mais tempo na biblioteca da escola, lugar que nunca foi muito frequentado por ela, e o resto do dia se dedicava em estudar teatro, na Ribalta, e isso era a única coisa que eu podia enxergar que era real ali nela, seu amor pela arte. Quanto a João, eles pareciam ter algum tipo de relação, muito discreta, mas parecia ser sério, ele nunca foi a minha casa, mas eu os via juntos na Ribalta, e na escola, já que agora Pedro evitava passar até perto dele. A relação dos dois como eu previ não melhorou, nem saiu do estado em que ficou há três semanas atrás. Pedro não suportava ouvir seu nome, mas eu podia ver que João era o único que estava arrependido, e eu queria vê-los juntos de novo, mas isso não era uma decisão minha. Algumas vezes o gamer ousou cumprimentar Pedro, que não respondia, apenas acenava com a cabeça, gesto que era já era muito pra ambos. Minha relação com Pedro não piorou, nem melhorou, quer dizer, estávamos bem...era um cuidando do outro, um dando força ao outro. Ele era incrível, me fazia tão bem que era até difícil descrever. E tinha também...o sexo. Ainda era um pouco difícil pra mim falar sobre isso. Ta legal, era muito difícil falar, mas fazer não era tanto. Eu nunca sabia o que dizer, sempre ficava com vergonha, mas na hora, era tão mais fácil apenas sentir Pedro dentro de mim, apesar de nunca querer conversar depois. Sempre tenho uma descoberta nova quando se trata dele, ele me faz aflorar lados meus que nem eu mesma conhecia. Ele era o único além da TomTom que me conhecia totalmente, por dentro, e por fora...definitivamente. Pedro me desconcertava, me deixava fora de mim.

Flashback On

– Ai que filme chato! - Pedro resmungou enquanto os créditos finais subiam na tela da tv da sala e ele a desligava. Estávamos debaixo das cobertas, numa noite chuvosa de sexta feira, na qual minha mãe acreditava que eu havia vindo pra casa dos Ramos para apenas botar o papo em dia com Maria Antônia, e ela...ela havia saído com Duca sem previsão de volta, aqueles dois não de desgrudavam mais. Os pais de Pedro e TomTom como sempre não estavam, na verdade, eu quase não os via, eles sempre estavam no restaurante, ou aproveitando a vida como eles mesmo diziam.

– Ah Pê...eu achei o filme legal! Você é que é medroso! - havíamos acabado de assistir "atividade paranormal" e o guitarrista quase quebrou meus dedos de tanto que os apertou durante o filme

– Ei! Eu não sou medroso! Sou só...sensível! - ele disse se defendendo e eu ri da cara de pau dele

– Sensível até demais porque eu que sou a mulher da relação assisti o filme e não fiquei gritando a cada susto como você! - eu falei rindo e ele arqueou as sobrancelhas

– Está duvidando da minha masculinidade Isabella Duarte? - ele perguntou me encarando sério e eu engoli em seco

– E se eu estiver? - arqueei a sobrancelha de volta o enfrentando e ele sentou-se em cima dos joelhos ainda no sofá

– Então vou te provar o contrário! - ele se aproximou e me empurrou me deitando no sofá e começou a me fazer cócegas - Ah sabia que você não ia resistir! Fala quem é o sensível agora? Falaaaa - eu só conseguia rir enquanto ele apertava minha cintura me enchendo de cócegas

– Aaaaaai Pê paraaa - eu não tinha muito fôlego pra falar porque não conseguia conter as gargalhadas

– Só quando você disser quem é o sensível! Vai fala! - ele aumentou o ritmo eu já estava ofegante de tanto rir

– É voooooooocêeeeeee, ai Pedrooooooo! - ele me apertou mais e eu já não conseguia respirar de tanto rir, fiz um sinal com a mão e ele afrouxou as mãos na minha cintura e eu me sentei de frente à ele

– Não se anima não que eu ainda não acabei! - ele estava tão vermelho quanto eu e os cabelos mais bagunçados que o normal e ria daquele jeito descontraído que eu adorava

– Ah é? Vai fazer o quê? - perguntei inquisitiva e ele se aproximou mais e segurou minha cintura com firmeza de novo

– Ai depende do que você precisa...- ele sussurrou e aproximou o rosto do meu roçando nossos lábios, e eu acabei com a distância o puxando pela nuca pra um beijo. O beijo era quente, diferente da maioria que dávamos, senti minha intimidade esquentar quando uma das mãos dele que estavam na minha cintura desceu apertando minha bunda e se possível colando mais nossos corpos. Me separei ofegante dele que estava com os lábios vermelhos devido a intensidade do beijo

– Pê...melhor parar...alguém pode aparecer...estamos na sua sala...- falei ofegante e ele abriu um sorriso sacana

– Então não seja por isso...vem! - ele se levantou em um pulo do sofá me puxando junto e me segurando pela cintura com firmeza - A gente continua o que começou lá em cima...- e me beijou de novo dessa vez andando em direção ao seu quarto. Não sei com que coordenação, conseguimos chegar até o quarto dele sem derrubar nada e sem separar nossas bocas. Ao entrar ele trancou a porta e grudou meu corpo da parede.

O beijo continuava cada vez mais quente, e eu já conseguia sentir o volume da sua ereção na minha perna. Uma mão dele estava na minha cintura e a outra desceu pra minha coxa a levantando e envolvendo seu quadril. Ele desceu uma trilha de beijos pelo meu queixo, maxilar, chegando ao meu pescoço, eu apenas segurava os cabelos bagunçados dele. Em um impulso eu levei minha mão até a barra da sua camiseta e a puxei com tudo. Pedro pareceu surpreso mas não ficou pra trás porque logo depois arrancou minha blusa quase a rasgando.

– Ai minhas forças superiores...sutiã branco é demais pra mim...- ele falou olhando pra cima e encarando meu busto e eu aposto que fiquei vermelha, porque o puxei pra um beijo, e quando dei por mim minha peça íntima já estava no chão. Era branco, só esperava que não sujasse. Ele desceu os beijos pro meu pescoço dando chupões e leves mordidas. Quando chegou aos meus seio, apertou um com uma das mão e abocanhou o outro, ele chupava com força e dava leves mordidas também que me faziam arfar.

– Ai Pê...caramba vai com calma...- fechei meus olhos e apertei os ombros dele quando o senti abocanhar o outro seio, chupando e mordendo levemente como com o outro. Já podia sentir minha intimidade totalmente molhada, e aposto que mesmo com todo aquele prazer meu rosto deveria estar vermelho. Assim que ele voltou a boca até a minha ele me segurou de novo pela cintura e me conduziu até sua cama, me deitando ali. Ele estava por cima e voltamos a nos beijar, enquanto eu completamente fora de mim, levei minhas mãos até o cóz da sua calça de moletom cinza, a puxei e ele tirou ficando apenas com uma boxer azul escura. Ele desceu os beijos pro meu pescoço de novo e fez uma trilha entre o meio dos meus seios e a minha barriga. Quando chegou no meu short ele me olhou como se pedisse permissão e eu apenas assenti, mesmo com vergonha, se eu já havia chegado até ali, não ia parar agora. Nem sei se conseguiria. Ele puxou meu short, me deixando apenas com a calcinha de renda branca que fazia par com meu sutiã que a essa hora eu já não sabia onde estava.

– Minha assanhadinha...ta querendo me provocar Bella? Porra calcinha branca é pra acabar comigo! - ele falou rindo e eu ri junto mesmo morrendo de vergonha, de repente ele ficou sério e eu estranhei

– O...que foi Pê? Algo errado? - perguntei insegura e ele continuou me encarando

– Bella...eu sei que você é tímida mas... você confia em mim não é mesmo? - ele perguntou e eu assenti confusa

– Confio Pedro...mas porque você ta dizendo isso?

– Será que eu podia tentar uma...uma coisa nova? - ele perguntou e eu arregalei os olhos

– Como assim coisa nova?

– Calma Bella...se você não quiser não precisa eu só...

– Não! Quer dizer...vai em frente, eu...eu confio em você...- falei olhando pra baixo e ele riu

– Tem certeza?

– Tenho...- sussurrei e ele assentiu

– Então ta...qualquer coisa você fala que eu paro ta? - ele tirou minha calcinha, abriu minhas pernas e colocou a cabeça entre elas

– Mas Pedro...o que é que você vai...CASSETE! - dei um grito quando senti sua língua em contato com a minha intimidade completamente molhada. Ele chupou meu clitóris, e continuou lambendo, e dando mordidas quase imperceptíveis. Depois eu senti sua língua me penetrando enquanto ele fazia movimentos circulares com o polegar no meu clitóris. Eu não conseguia mais conter os gemidos, mas tentava soltá-los o mais baixo possível. Segurei seus cabelos com uma das mãos, o guiando, mesmo sendo bem estranho, eu queria muito que ele continuasse.

– Aaaah Pêee...- ele voltou a chupar meu ponto inchado de tanta excitação e eu senti uma corrente elétrica percorrer todos meu corpo e minhas pernas ficarem moles, logo depois senti o líquido quente escorrer e logo depois o senti lambendo tudo. Ele levantou a cabeça com os cabelos completamente desgrenhados e me olhou sorrindo

– Você...é...mais incrível do que eu imaginei...- ele disse ofegante e me deu um beijo lento, enquanto segurava minha cintura, se posicionando entre as minhas pernas, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele me penetrou com força e eu apertei os olhos e acabei mordendo sua boca

– Ai Pedro! Não dava pra ir com mais calma não? - perguntei enquanto ele começava a investir lentamente

– Quer que eu vá com calma é? - ele parou de se mexer e eu revirei os olhos

– Seu idiota! Agora que já entrou, pode fazer o favor de se mexer! - falei e apertei seus ombros quando o senti investir com força, abri os olhos e ele estava sorrindo, eu o puxei pra outro beijo, e quando ele investiu com mais força eu mordi sua boca e puxei seus cabelos. Ele começou a estocar com força, e muito mais rápido do que quando começamos. Continuamos nos beijando, e ele aumentou o ritmo se é que isso era possível.

– Nossa Isabella, você é uma delícia! - ele falou com os olhos fechados e eu arfei quando ele chupou meu pescoço e investiu com força

– aaaah Pê...eu acho que eu vou...que eu vou...- não consegui terminar a frase pois logo depois senti meu segundo orgasmo chegar naquela noite

– Vai gozar? Que bom porque eu não aguentava mais segurar! - assim que ele falou eu senti ele despejar seu líquido quente dentro de mim. Ele caiu em cima de mim, sem sair de dentro de mim e deu um beijo no meu seio. Eu ainda estava tão ofegante quanto ele, mas quando lembrei de uma coisa que me fez surtar.

– PEDRO A CAMISINHA! A GENTE NÃO USOU CAMISINHA! - eu gritei e ele saiu de dentro de mim e se sentou passando a mão nos cabelos

– Puta Merda! E agora? Culpa sua Bella! - ele falou assustado e eu franzi o cenho

– Minha culpa? Quem não se protegeu foi você! E agora Pedro? Eu não sei trocar fralda! - falei desesperada e ele riu - Ta rindo do que? Nem pense em fugir porque você vai assumir! - berrei desesperada

– Calma Bella! Tô rindo de nervoso! - ele falou e passou a mão pelos cabelo de novo - E agora o que a gente faz? - ele perguntou e minha mente se iluminou em uma ideia

– Farmácia! Pílula do dia seguinte Pedro! Vamos, se troca e vai comprar uma pra mim! - falei e ele franziu o cenho confuso

– Mas eu não sei comprar essas coisas Bella!

– Pedro não tem erro! Você vai lá na farmácia e pede uma pílula do dia seguinte, o farmacêutico vai te dar e você trás pra eu tomar agora anda logo!

– E porque tem que ser eu? Se é você que vai tomar? - eu bufei revirando os olhos

– E o que eles vão pensar de mim? Que eu sou uma desorientada que não se cuida, e que pode engravidar a qualquer minuto! - falei rápido e Pedro riu

– Tabom...eu vou lá...- colocou uma bermuda preta e a blusa que estava, pegou seu dinheiro na carteira e me deu um beijo na testa - Não demoro...vê se não surta hein!

(...)

– Olha Bells o moço da farmácia disse que essa aqui é a melhor, e pelo preço espero mesmo que seja...mas o que aconteceu aqui? - Pedro perguntou com a sacola da farmácia na mão enquanto abria a porta do quarto

– Dei um jeito na bagunça que a gente fez! - falei revirando os olhos. A demora de Pedro quase me enlouqueceu, tinha dado tempo de eu tomar banho e me trocar e limpar o quarto dele todo, arrumando tudo que tínhamos jogado no chão, e arrumei a cama também trocando os lençóis que estavam com aquele cheiro de...sexo.

– Ficou ótimo! - ele falou e me entregou a sacola

– Ai Pê você demorou! Quase surtei aqui! - falei abrindo a caixinha que só continha um comprimido comprido que eu deveria tomar para dar fim a todos os meus medos

– Tô vendo mesmo, perai que vou buscar um copo d'água pra você...- ele disse e em cinco minutos estava de volta me entregando o copo. Eu sentei na cama e engoli a pílula torcendo pra que desse certo.

– E ai? - Pedro perguntou ansioso

– E ai o que Pedro?

– Deu certo? Funcionou?

– E eu lá vou saber? Nunca fiz isso antes! Espero que tenha dado!

– E quando vamos saber se funcionou ou não?

– Quando minha menstruação vier...

– E quando ela vem?

– Ai Pedro quanta pergunta! A gente não pode dormir não? - bufei irritada e ele sentou na cama

– Ah ta cedo Bella! Queria te aproveitar mais...- ele falou e eu me deitei me virando de costas pra ele que deitou atrás de mim e deu um beijo molhado no meu pescoço

– não depois do que rolou...acabou o clima Pê...quero dormir! - ouvi ele dar um longo suspiro e se afastar, logo a luz se apagou e eu senti ele enlaçar minha cintura

– Conchinha então? - ele perguntou e eu sorri

– Com certeza! - ele me apertou nos braços dele e eu fechei os olhos pegando no sono

(...)

– Acorda Pê! Acordaaa - sacudi Pedro que que resmungou enquanto eu abria as cortinas de seu quarto

– Aaaai Bella! O que foi hein? - ele coçou os olhos e se espreguiçou

– Eu acordei e quando fui no banheiro eu estava menstruada Pê! - falei vibrando e ele franziu a testa de novo com expressão confusa

– E dai? Não entendi! Isso só significa que vamos ficar uma semana sem transar! - ele bufou e eu revirei os olhos rindo e me sentei na cama olhando pra ele

– Não babacão! Isso significa que eu não estou grávida...- falei e ele continou me encarando confuso então eu gritei - significa que a pílula funcionou Pedro! Deu certo! - falei rindo e o rosto dele se iluminou

– Ah que alívio, não queria ser pai tão cedo! - ele falou me abraçando e rindo, é agora sim eu estava aliviada.

FLASHBACK OFF

É...eu cada dia mais aprendia coisas novas com ele. Pedro me deixava literalmente fora de mim.


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Notas finais do capítulo

E ai quem gostou? Deu um trabalhinho escrever esse pq eu queria q ficasse legal, tinha q ser fofo pra combinar com eles, mas eu tb queria q ficasse divertido pq esse lance de "sensual" n combina muito com a fic né?! Espero q tenha agradado vcs...a fic ta começando a acabar...eu sei meio confuso né?! É q assim, ela vai entrar em uma fase em que vão acontecer algumas coisas chatas e logo depois q se resolverem ela acaba de vez...enfim é isso, duvidas e sugestões, criticas e opiniões, podem comentar a vontade, e comentem com vontade! Beiju ❤