The Kid escrita por Olicity forever


Capítulo 4
Apoio, Resposta


Notas iniciais do capítulo

Oii!
Quero agradecer os comentários que são muito importantes para mim e me motivaram a postar mais um capítulo... sem delongas, espero que gostem!
Bjos



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– Sim, na verdade ela disse que tem 4 anos... É aquela que tirei dos seus braços naquele dia. A família dela é de Central City mas os pais eram filhos únicos e os avós já faleceram, ou seja ela não tem ninguém. Como não há mais vagas nos orfanatos de lá, resolveram manda-la para o orfanato de Starling. Estou te avisando para caso você queira vê-la de novo mas eu não aconselho, já que ela é extremamente encantadora.

Me lembrei do sorriso que aquela pequena me deu quando saímos daquele lugar. Ela me deu muitos beijos no rosto, e Sophie não estava errada, é sim muito encantadora, porém os fatos que aconteceram depois desviaram completamente minha lembrança daquela doçura de menina. Me despedi de Sophie e antes de desligar ela me lembrou que o nome da menina é Emily, bem, eu já sabia porque quando ela perguntou meu nome, disse o dela e disse que seríamos amigas. Naquele mesmo momento entrei em contato com um advogado amigo de minha mãe e expliquei a situação, não havia dúvidas, eu queria aquela pequena em minha vida mais do que nunca.

O advogado me explicou que seria fácil conseguir a tutela uma vez que a criança já me conhecia, havia uma gratidão dela por mim e que minha situação era favorável por ser uma pessoa equilibrada e estabilizada, mal sabe ele o que faço nas minhas noites. Eu encaminhei pra ele todas as informações que tinha e ele me prometeu que até o fim do dia ligava para me dar uma resposta, deixei claro que podia ligar a qualquer hora.

O resto do dia passou e eu só conseguia pensar na garotinha que podia ser minha filha, ria feito uma boba lembrando das músicas que ela cantarolava em meu colo e ao mesmo tempo impressionada como toda aquela situação não havia traumatizado. Cheguei a cave e Dig me sorriu abertamente, o abracei e ele foi logo perguntando:

– Posso saber o motivo do sorriso? Espero que não seja algo que vá atrapalhar nossos planos pra hoje!

Olhei confusa pra ele e notei que Oliver estava massacrando o pobre Roy, mas que parou quando ouviu a pergunta de Diggle. Voltei minha atenção para Diggle, e respondi sorridente:

– Conto hoje durante o jantar!

Diggle virou os olhos em decepção e continuou limpando as armas, eu fui em direção aos dois que estavam lutando, dei um abraço apertado em Roy e disse olhando em seus olhos e ignorando Oliver:

– Até que fim você e Thea se acertaram! Me prometa que nunca mais vai colocar alguma coisa a frente do amor de vocês, tá? Alguém mais deve encontrar a felicidade do amor além de Diggle e Lyla! E outra, sua ronda não inclui ir duas vezes a minha casa, né? Ou você achou que Thea ia dormir lá?

Roy me olhou confuso como se eu acabasse de dizer um absurdo, Diggle riu alto porque sabia que era uma indireta pra Oliver, esse por sua vez saiu em direção ao quarto e Roy veio em minha direção enxugando o suor e agradecendo:

– Pelo o quê?

– Primeiro por não desistir de nós dois, você com certeza foi a principal culpada e segundo por desestabilizar Oliver e assim ele se cansar de me espancar. E mais uma coisa, por mais que eu queira lhe proteger, eu não passei pela sua casa... pode ter sido o Oliver, eu fiquei responsável pelo outro lado da cidade.

Sorri pra ele gentilmente, embora concordasse eu não me divertia muito com aquela situação e afinal, o tal compromisso, era o quê? Terminei de atualizar meus bebês e como estava tudo muito calmo resolvi ir pra casa mais cedo para me arrumar melhor. Me despedi de Dig e Roy já que Oliver nos poupou de sua presença se reclusando ao quarto com porta fechada. Eu sinceramente acho que qualquer dia desses eu vou explodir com Oliver.

Cheguei em casa, tomei um demorado banho e resolvi me vestir bem e me arrumar melhor, talvez a ocasião nem pedisse, mas eu estava tão feliz com a possibilidade de rever Emily e já transpassava na minha aparência. Antes de chegar a casa de Dig e Lyla, que fica apenas a 4 quarteirões da minha, resolvi comprar uma torta de chocolate com nozes e cobertura de caramelo. Certo, é a preferida do Oliver mas como eu já disse, estou muito feliz e nem a carranca dele vai estragar meu dia.

Cheguei a casa, e mal estacionei o carro escutei o ronco da moto dele. Meu coração acelerou e eu me apressei para evitar um momento embaraçoso porém ele fez o mesmo. Pronto, lá estava eu arrumando a saia do vestido e pegando a torta quando ele para a moto do meu lado e ainda dá uma acelerada antes de desligar. Pra quê fazer isso? Claro que me assustei e nem precisei olhar pra ele pra saber que estava rindo pois logo Dig apareceu com a mesma risada que deu hoje mais cedo quando provoquei Oliver.

Lyla veio em minha direção com a pequena Sara dando pulinhos, entreguei a torta a Diggle e ele já foi chamando por Oliver que já havia entrado na casa. Peguei Sara e comecei a fazer cosquinhas em sua barriga, ação que sempre a fazia rir muito e Lyla começou com aquela velha conversa que eu seria uma ótima mãe, foi quando Thea chegou com Roy dizendo:

– Ela será sim uma ótima mãe, ela é ótima em tudo e o cara que ficar com ela nunca mais saberá o que é ser infeliz.

Me virei para abraça-la e a lembrei da promessa que havia feito de não se meter nesse assunto. Sentei na poltrona distante do sofá e continuei brincando com Sara, ouvir Diggle provocando Oliver que me olhava mas não dei atenção, minha cabeça só estava naquela pequena e como ela estava naquele orfanato depois de saber da morte dos pais, sozinha.

Lyla percebeu minha distância, pegou Sara dos meus braços e entregou a Thea, logo em seguida me puxou para o quarto e fechou a porta, dizendo:

– Vai, desembucha... o que está passando nessa cabecinha de gênia?

– Lyla, você sabe, minha mente está em constante produção, não é nada de mais.

– Claro que não é... agora é a parte em que você é sincera e se toca que não pode enganar. Anda, diz!

Dei um sorriso sincero pra ela e falei de tudo que havia acontecido naquele dia e da minha intenção de adotar. Ela deu um sorriso enorme e disse que no que precisasse podia contar com ela, que Sara teria uma amiguinha e que eu seria muito feliz e uma ótima mãe, ou seja, me deu a maior força. Pedi segredo a ela que concordou, falei também da minha intenção de divulgar sobre o sucesso da missão agora no jantar e ela disse que todos iam gostar da noticia e que talvez isso melhorasse o humor de Oliver. Sem entender questionei e ela me disse que Diggle anda se queixando muito sobre o mau humor de Oliver e tudo por causa de ciúmes e covardia da parte dele em não voltar atrás e admitir que a decisão que tomou foi errada me afastando dele.

Deixei uma lágrima escapar, limpei meu rosto e recebi um sorriso e um abraço sincero de Lyla, saímos do quarto rindo com as situações que Emily poderia aprontar e ao chegarmos na cozinha me deparei com Oliver olhando pra mim... espera, ele tá sorrindo pra mim? Não, deve ser pra Lyla. Antes mesmo que percebessem que corei com o pensamento, abaixei a cabeça e alcancei meu celular que tocava desesperadamente. Foi quando vi que se tratava do advogado, sai em direção a porta da sala e quando levantei o olhar vi o reflexo no espelho de um Oliver já irritado, Como ele consegue mudar de humor tão rápido? Atendi o telefone e as noticias não podiam ser melhores, eu só precisava assinar uns papéis, participar de 3 reuniões e em 2 semanas Emily já estaria comigo.

Voltei para dentro da casa com uma felicidade que não cabia em mim, Lyla me olhou cúmplice e balancei a cabeça afirmando, quando olhei em volta todos estavam com olhares interrogativos, percebendo isso Diggle chamou a mesa e começamos a jantar. Depois do jantar, Lyla pôs a torta que nem me lembrava mais, foi aí que entendi o sorriso de Oliver naquele momento. Tá, corei de novo mas nem ligava mais, minha cabeça já estava a mil com planejamentos foi então que notei Oliver cotovelando Dig que logo em seguida disse:

– Então Felicity?

– Sim?

– Qual era o motivo do sorriso enorme de hoje mais cedo?

– Ok, eu prometi e vou cumprir. Naquele dia que estávamos na Inglaterra eu reconheci uma colega minha do colegial entre os agentes do Consulado Americano e pedi que me mantivesse informada sobre o sucesso da ação e ela me ligou hoje e disse que correu tudo bem e que as crianças já estão com suas famílias.

Quando terminei, Lyla me lançou um olhar cúmplice e Dig comentou que era isso que tínhamos ido conversar no quarto, Oliver relaxou, parecia que estava com um peso enorme que havia sido tirado só não sei se esse alívio foi pelo sucesso da missão ou por esse ser o motivo do meu sorriso e não outra coisa. Todos gritaram de alegria e Thea ficou batendo palmas bastante feliz. Os comentários eram sobre o sucesso da missão e o bem que havíamos feito.

Quando fomos pra sala eu me senti expulsa daquele ambiente. Roy estava sentado em uma poltrona com Thea em seu colo, Dig e Lyla estavam abraçados no sofá e Oliver estava em pé olhando umas fotos que ficavam próxima a porta, foi quando ele levantou o olhar e me viu olhando pra ele através do espelho. Me virei rapidamente e fui em direção a pia lavar a louça, Lyla notou meu desconforto e veio me fazer companhia, começou a contar as situações que Dig se atrapalhava e as vezes que o pegava feito bobo conversando com Sara enquanto Dig ficava dizendo uma coisa ou outra em sua própria defesa falhando miseravelmente.

Quando terminei de enxugar minhas mãos e fui em direção a sala, Oliver estava em pé com as mãos no bolso me encarando, literalmente já que só havia eu naquele espaço. Tirei meu celular do bolso, vi que a hora já estava avançada e eu tenho uma reunião bem cedo com a supervisora do orfanato.

Comecei a me despedir da turma, dei um abraço apertado em Lyla, outro em Dig e agradeci pelo jantar, passei por Thea e dei um beijo em sua cabeça e torci a orelha de Roy, e pra facilitar a minha vida, Oliver ainda estava encostado próximo a porta. Fui andando em sua direção e ele não esboçou nenhuma mudança, permanecia sorrindo, abriu a porta pra mim e saiu bem no meu encalço. Me virei para me despedir dele e fui pega de surpresa com um abraço e um sussurro em meu ouvido dizendo

– Me desculpe.

– Tá tudo bem, vai ficar tudo bem.

Sentir o braços de Oliver em torno da minha cintura e poder acariciar sua nuca sem dúvida alguma mexeu com minha mente, eu precisava me afastar, não podia mas me iludir...Me soltei dele e fui em direção ao meu carro. Achei que ele ia voltar para dentro da casa mas não, ele foi em direção a moto, colocou o capacete, acelerou e saiu. Definitivamente, esse dia não podia ter sido melhor.


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Notas finais do capítulo

Tudo na santa Paz! Oliver com melhor humor, Família Dig reunida, Roy e Thea se acertaram e Felicity finalmente terá alguém pra doar todo seu amor sem reclusa...

Então, o que acharam?
Comentem por favor, é muito importante para mim!
Bjos!