The Kid escrita por Olicity forever


Capítulo 3
Uma quase cunhada, uma má noticia... ou será boa?


Notas iniciais do capítulo

Gente eu pretendo demorar para ter beijo entre esses dois porque quando tiver eu quero que seja definitivo. Eu não pretendo colocar Oliver com outra pessoa já que eu mesma não lido bem com ciúmes e isso pode alterar o andamento da estória!
kkkkkkkkkkkkkk

Brincadeiras a parte, quero agradecer os comentários! Me incentivam bastante a continuar.
Espero que gostem...
Bjos.



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Confesso que tive vontade de chorar, mas me segurei, ver Oliver tão seco comigo quebrava ainda mais meu coração, coisa que eu achava que nem era mais possível, porém a minha curiosidade foi incrível testada quando ele disse que tinha um compromisso, porém, se Oliver Queen acha que vou desmoronar, ele está redondamente enganado. Coloco as flores na mesa com todo carinho e olho de volta, agradecendo:

– Que bom, estou mesmo precisando de uma folga daquilo tudo!

A cara de Oliver piora, sei que toquei na ferida dele, Roy mesmo disse que posso desestabiliza-lo, ele solta o ar que havia preso, baixa a cabeça e com os punhos cerrados balança a cabeça afirmando e saindo logo em seguida sem dizer mais nada. Antes mesmo de fechar as portas do elevador eu já estou em prantos, vou ao banheiro, me recupero, coloco o celular pra carregar e volto a trabalhar enxugando uma lágrima ou outra que insisti em cair.

Quando saio da empresa, já é noite e só me resta ir para casa. Até penso em visitar Lyla mas ela deve estar descansando e aproveitando a família, e isso deve ter sido mais um motivo para Oliver nos dá folga ir ao tal “compromisso”... eu não sei como consigo ser tão inteligente e ao mesmo tempo tão ingênua, estava demorando para Oliver voltar a ser o playboy não mas milionário porém irresistivelmente charmoso. Bato a mão na minha cabeça como forma de me punir e paro em um restaurante, não suporto mais tanto fast food por não ter tempo de comer algo mais digno. Sento uma mesa e por mais que me dê conta do quanto aquilo é extremamente solitário, eu aceito a minha situação. Faço meu pedido e assim que o garçom sai, meu celular toca e vejo que é Thea, atendo fingindo uma empolgação já que ela não tem culpa do que estou sentindo:

– Oi Thea, como está sumida?

– Eu, sumida? Falou a mulher que passou o dia inteiro com o celular desligado.

– Desculpa amiga, dia louco hoje! Mas então, tá aonde?

– Você não vai acreditar...

– Thea, Thea... o que você anda aprontando?

– Ai Felicity, eu e Roy voltamos!

– Meu Deus, até que fim uma boa notícia! Você não imagina minha felicidade por isso.

– Que bom! Então, já que você ajudou bastante pra isso acontecer eu queria sair para comemorar com você...Onde está?

– Na verdade estou em restaurante, seu irmão nos deu folga resolvi comer algo melhor. Vou te passar o endereço por mensagem.

Enviei o endereço com uma alegria enorme dentro de mim. Em 15 minutos Thea chegou visivelmente alegre, me deu um abraço apertado e agradeceu várias vezes me deixando emocionada. Conversamos bastante e ela me contou como tudo tinha acontecido, meio que sem querer desmanchei o sorriso do meu rosto quando ela tocou no nome do irmão, e claro, esperta como Thea é ela notou e logo começou um questionário:

– Felicity está tudo bem? Oliver está lhe tratando mal? Eu sei que não sou muito presente mas eu gosto de observar as coisas à distância e eu notei que vocês andam distantes um do outro, se evitando. Amiga, você sabe que pode se abrir comigo, né? Eu achei que vocês se gostavam, eu me enganei? Sempre que pergunto ao Roy ele foge do assunto... eu amo meu irmão quero que ele seja feliz e eu sinto que você é a felicidade dele...

Aquela hora eu já não tinha mais forças para fingir nada, olhei pra ela com carinho e prometi que quando chegássemos em casa eu contaria e me abriria pra ela. Terminamos de jantar e fomos para minha casa, eu realmente tinha esperanças que Thea esquecesse mas ela me olhava como uma criança que quer estória pra dormir. Sentamos no sofá e eu tentei começar meu desabafo:

– Thea, já tem um bom tempo que confessei pra mim mesma que amo Oliver e não como amigo ou parceiro mas como o homem que ele é. Eu acho que de todas as mulheres que já passaram pela vida dele, eu sou a que melhor conhece seus defeitos mas especialmente suas qualidades... e é melhor eu nem começar a dita-las por que se não viramos a noite. Porém, Oliver talvez me ame também e antes que você tente me contradizer, deixe explicar meu ponto.

Ela balançou a cabeça afirmando e se mexeu no sofá de forma a ficar mais confortável. Continuei

– Oliver me ama, me protege e eu sei que ele se preocupa comigo, como toda pessoa que ele se preocupa, Oliver me magoa ao tentar tomar decisões para me proteger mas sem perguntar como me sinto sobre elas. E umas dessas decisões foi me manter afastada dele mesmo dizendo que me amava e me beijando.

Nessa hora, Thea fica em espanto e põe as mãos na boca contendo um grito, depois esperneia mas aí se dá conta de que não compartilho da empolgação dela, ela se acalma e finalmente concluo.

– Todos estamos em perigo e todas com quem ele se envolveu também estiveram. Entendo que talvez já seja por isso que ele quer me afastar, basta olhar como se encontram atualmente as mulheres com quem ele já se envolveu, mas se ele diz que me ama e se realmente me ama, o fato de me ver longe ou até em outros braços deveria ser assustadoramente suficiente para ele aproveitar enquanto me tem.

Quando disse isso Thea me olhou com interrogativa e perguntou:

– Como assim “aproveitar enquanto me tem”?

E então, pedi a ela que guardasse segredo e falei sobre a proposta que Ray me fez e todos os benefícios que eu teria, sem contar que faria um favor à Oliver já que ele não teria nem que me ver. Thea achou um absurdo e me fez prometer que jamais a abandonaria, que ela me tinha como uma irmão e Roy também, que eu era muito importante pro time e que a cidade precisava do meu talento. Ok, nada que eu mesma não já usasse como peso na consciência mas ouvir aquilo de alguém me revigorou, fez meu coração bater um pouco menos doloroso.

Ela me abraçou e prometeu que não se meteria nesse assunto pois conhecia bem o irmão mas pediu que sempre desabafasse com ela. Assistimos uma comédia romântica qualquer e Thea se despediu mas não antes de me fazer prometer que não a abandonaria, dramaticamente. Tomei um banho, passei hidratante no corpo porque minha pele implorava por cuidados, vesti uma camiseta larga que cobria parte das minhas pernas, peguei um livro qualquer e fui para o meu quarto. Senti uma sombra passar rapidamente pela luz que vinha da janela e fiquei com medo mas aí lembrei que podia ser Roy procurando por Thea, apenas sorri e mantive minha leitura. Quando meus olhos já estavam cansados, me certifiquei que todas as portas e janelas estavam trancadas e então aquela sombra passou de novo, e àquela hora Roy devia saber que Thea não estava por lá, liguei para o celular dele mas não atendeu, deixei pra lá e finalmente me deitei, porém, antes de dormir, claro, minha mente tinha que me lembrar dele e de tudo que havia acontecido naquele dia sem fim... parece que quando saio da rotina o dia aumenta.

Dormir muito mal e acordei péssima mas precisava trabalhar, nem que fosse pra ocupar essa minha mente que só me cobrava notícias de Oliver. Cheguei cedo a empresa e comecei a trabalhar em uma lista de possíveis órgãos que nos ajudariam a distribuir melhor a energia para as famílias mais carentes. Depois que terminei com Ray, nosso diálogo se tornou algo extremamente restrito a trabalho, não há piadas, brincadeiras ou sorrisos e nada de convites para jantares, porém, Oliver não sabia disso, para ele eu continuava saindo com Ray e eu não me dava ao trabalho de fazê-lo ver diferente.

Quando estava de saída para o almoço, meu celular toca e vejo um número diferente, como se fosse de outro país, atendo um pouco apreensiva:

– Alô?

– Felicity Smoack?

–Sim, quem é por favor?

– Oi, Felicity, é a Sophie, nós estudamos juntas e nos reencontramos na Inglaterra, se lembra?

– Nossa, claro que lembro... como estão as coisas por aí?

– Estão bem, na verdade estou te ligando porque você me pediu notícias sobre aquelas crianças que foram sequestradas.

– Claro, estão todas bem? Com as suas famílias?

– Na verdade, não todas. Uma garotinha ficou órfã quando foi sequestrada e infelizmente não encontramos ninguém que posso ficar com ela, irá para adoção.

Meu coração ficou apertado com a dor dessa pequena e no mesmo instante me veio a mente aquela loirinha de olhos azuis assustados que tanto chamou minha atenção e que só saiu dos meus braços na hora que a equipe do Consulado chegou. Sem me conter, perguntou logo:

– Essa garotinha é loira, de olhos azuis e tem algo em torno de 3 anos?


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Notas finais do capítulo

Thea é uma boa amiga... e essa garotinha, hein? ela é sem dúvidas muito especial!
E então, curtiram?
Por favor comentem, é muito importante pra mim.
Bjos.



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