The Kid escrita por Olicity forever


Capítulo 20
Preparativos para o grande Dia!


Notas iniciais do capítulo

Ei gente!
Então, mil desculpas pela demora... não foi proposital!
Engravidei, tenho uma bebê linda que completou seu primeiro aninho mês passado e depende muito de mim (ou eu preciso muito dela!?!)
Mas com tantas cobranças/pedidos eu resolvi tentar escrever a continuação e logo mais, a finalização da fic!
Pois é, o próximo é o final!
Na verdade, esse seria mas eu comecei a escrever e quando percebi o capítulo já estava muito grande então vou dividir em duas partes mas de certeza o próximo é o último.

Aos que ainda acompanham Beauty and The Beast, eu infelizmente não tenho previsão de postar um novo capítulo mas estou escrevendo, aos pouco quase parando, mas estou.

Sem mais, muito obrigada aos que não desistiram da estória e espero que gostem desse capítulo!

Bjos.



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6 meses...

Exatos 6 meses que aceitei o pedido de Oliver e desde então nossa pacata rotina mudou completamente. Entre o trabalho de dia, a missão à noite e a vida doméstica, eu ainda tenho que lidar com o furacão de informações, opções e escolhas para detalhes que eu nunca nem imaginaria que uma simples cerimônia de casamento precisaria... e tudo isso? Graças a Thea!
Não entenda mal, eu amo minha cunhada e toda a sua euforia com a notícia me deixou emocionada mas acontece que Thea Queen foi criada por Moira Queen e aparentemente esse tipo de herança genética não é assim tão fácil de separar.

Oliver vem tentando me aconselhar a aceitar as sugestões de Thea mas a verdade é que eu gostaria de algo bem simples, o mais simples possível na verdade, apenas nossos amigos e algo íntimo onde possamos ficar à vontade. Nada de duas horas pousando para fotos ou sorrisos falsos para pessoas que nem conhecemos direito, entre outras normas de etiqueta que para mim são dispensáveis mas que para ela são essenciais.

Enfim, a boa notícia é que aceitei que ela escolhesse tudo com a condição de que meu vestido e o vestido de daminha de Emily seriam de minha escolha e só minha e de bom grado ela aceitou, e isso já está resolvido, devidamente escolhidos. Existe também uma surpresa que farei para Oliver mas isso apenas Lyla e eu sabemos.

O trabalho na QC finalmente está normalizando, Sr. Palmer deixou tudo uma loucura, talvez como vingança, mas toda dedicação de Thea e de Oliver em levarem a frente o legado da família fizeram toda diferença, claro, com uma pequena ajuda nossa mas que eles insistem em dizer que fizemos toda diferença porém Dig e eu sabemos bem que fomos um time imbatível desde que estejamos todos juntos, nos dois “trabalhos”.

No momento Emily está frequentando a creche da empresa, foi decisão nossa, de Oliver e minha, já que ela assim fica mais perto e todos os setores da empresa passaram por melhorias, o setor infantil não foi diferente e nossos funcionários têm cada dia mais confiado em deixar seus filhos sob os cuidados da equipe responsável que é chefiado por nossa querida vizinha Sra. Cruz e é pra lá que estou indo agora ter uma conversinha com uma certa mocinha que esqueceu um bilhetinho para o anjinho da guarda no meio das atividades.

— Bom dia, Sra. Cruz! Como estão nossas crianças?

— Bom dia, Querida. Estão todas bem, agitadas como sempre! Deseja falar com Emily?

— Ow, sim! Com certeza eu preciso falar com aquela mocinha...

Fingi uma carranca mas que a Sra. Cruz já conhecia muito bem e logo foi chamar Emily que estava desenhando com as amiguinhas em uma mesa e olhou desconfiada para porta. Com o giz ainda na mão, ela colocou uma mecha do cabelo por trás da orelha, se levantou, limpou os joelhos, ficou ereta e veio andando devagarzinho até a mim com um sorriso contido. Eu sei, todos ficaram esperando que ela viesse correndo sem parar mas é que esses dias estamos treinando a entrada dela como daminha e foi a melhor solução para diminuir os machucados nos joelhos e mãos. Sério, Oliver estava perdendo para Emily no quesito “curativos”.

— Mamãe! Viu? Eu tô fazeno mem direitinho nom é? (Eu estou fazendo bem direitinho, não é?).

— Sim, minha princesa! Continue assim e será a daminha mais linda do mundo todo, se bem que você já era antes mesmo de ser!

Fiz uma cara de pensativa colocando o dedo no queixo e ela imitou minha expressão e depois caiu na gargalhada. Aproveitei para pegar o recadinho que estava em meu bolso e assim que ela viu congelou, eu quis rir mas o momento era bem sério e eu não podia perder a pose. Desdobrando o papelzinho, eu mostrei a ela que logo fez carinha de triste com o dedinho na boca.

— Emily, você escreveu esse bilhete, baby?

— Sim, mamãe mas era pro meu anjinho... você leu?

— Sim, minha princesa e fiquei triste porque você não conversou sobre isso comigo primeiro... é verdade o que você escreveu aqui?

Ela ficou em silêncio me olhando com aquele olhar que derrete o coração de qualquer mãe, então peguei em sua mãozinha e a levei para os banquinhos da sala de espera para termos mais privacidade.

— Você pode conversar com a mamãe sobre isso, sabia? Nós conversamos tudo, somos amigas e amigas são sinceras e contam tudo, certo?

— Uhum, mamãe você é minha melhor amiga!

Beijei sua testinha com carinho, respirei seu cheirinho e tomei coragem para perguntar.

— Porque você quer um irmãozinho ou uma irmãzinha? Você se sente sozinha, É isso?

Ela estava olhando para o chão com uma expressão de tristinha e isso me doeu, eu não percebi que ela se sentia assim mas depois de encontrar aquele bilhetinho foi que percebi que Emily só tem amiguinhas da escola e poucas vezes quando vamos a casa de Diggle ela brinca com Sara e só! Não temos crianças na vizinhança e na maior parte do tempo estamos trabalhando ou ajudando a cidade, e por mais que façamos de tudo para ter momentos a sós com ela, não é a mesma coisa que brincar com alguém do tamanho dela, que goste das mesmas coisas.

— Mamãe, eu quero uma irmãzinha para brincar de boneca, de casinha, de escolinha ou um irmãozinho para brincar de esconde-esconde, de trenzinho, de pega-pega, sabe? Porque assim eu teria alguém pra brincar o tempo todo!

Sorri para sua expressão com olhos arregalados tentando esticar ao máximo os bracinhos dando ênfase ao “tempo todo”.

— Vamos fazer assim: depois do casamento eu lhe prometo que nós três vamos conversar sobre esse assunto, certo? No momento, papai e eu estamos muito ocupados e não podemos atender esse seu pedido agora, você entende, não é?

Ela balançou a cabecinha exageradamente confirmando que entendia e assanhando todo o cabelo.

— Eu entendo, mamãe. A Sra. Cruz me explicou que o bebê demora 9 meses para chegar e sair da barriga da mamãe então eu posso esperar!

Me emocionei com sua maturidade inocente e ela logo enxugou minhas lágrimas com beijinhos em minhas bochechas. Me despedi dela que logo saiu correndo, não tem jeito.

Peguei o elevador abraçando meu próprio corpo ainda emocionada, essa conversa foi forte para mim. É claro que tenho vontade de ter um filho gerado em meu ventre, fruto do nosso amor mas a verdade é que Emily preenche muito bem esse espaço e o medo de que a qualquer momento passarmos por uma situação de perigo... eu não conseguiria me perdoar se algo ruim acontecesse a Emily, afinal, eu a trouxe para essa vida! Imagina então um bebê? Sem falar que sempre que alguém toca nesse assunto sinto Oliver tenso, ele deve partilhar os mesmos medos que eu, a responsabilidade é nossa... Fiquei tão perdida nesses pensamentos que não percebi que já havia chegado ao andar da presidência, me assustei ao ver a expressão de curiosidade de Oliver olhando pra mim enquanto segurava o elevador para que eu pudesse sair.

Passei por ele e deixei um beijo casto em sua bochecha assim que ele se inclinou para alcançar minha cintura, o que eu não esperava era ele me girar para abraçar e me olhar com aquela expressão que me deixa completamente presa. Ele devolveu o carinho beijando minha testa e respirando meu cheiro, sorri ao lembrar que há pouco tempo eu também havia feito isso com Emily.

— Está tudo bem, amor?

— Sim, definitivamente tudo bem!

Sorrir para convencê-lo e ele retribuiu porém desconfiado.

— Foi ver Emily? Conversou com ela sobre o pedido ao anjinho da guarda?

Claro que eu mostrei o bilhete a Oliver e ele sorriu para a inocência da nossa menina mas logo demonstrou preocupação por ela se sentir assim, sozinha. Mas eu consegui convencê-lo a me deixar conversar com ela a sós porém ele me fez prometer que logo nós dois conversaríamos sobre esse assunto e eu desconversei alegando estar com sono.

— Sim, conversei com ela e super madura como só ela é, entendeu e aceitou. Palavras dela: “Os bebês demoram 9 meses para chegarem e saírem da barriga da mamãe, então eu posso esperar”.

Oliver gargalhou com a resposta de Emily, ele sempre adora quando ela vem com essas respostas maduras e bem explicadas, ele alega que Emily é minha cópia perfeita e eu adoro ouvi-lo dizendo isso. Perdida em pensamentos, fui despertada por seus lábios que se encaixam perfeitamente nos meus mas fomos interrompidos por uma baixinha bastante direta.

Oh, por Deus, deixem para a lua de mel! Aqui é trabalho!

Oliver se soltou de mim e se virou para Thea enquanto eu me recuperava do choque.

— Qual a urgência, Speed?

Thea fez uma careta infantil para Oliver e apontou para a sala de reuniões sendo seguida por Roy, Dig e Lyla. Até pensei em segui-los mas Oliver me pediu que esperasse uma ligação importante da equipe de TI que estava com dificuldades nos novos equipamentos e eu aceitei, com certo receio mas fiquei sentadinha em minha mesa.

Quase uma hora depois, eles saíram da sala e foram embora sem me dizerem nada. Oliver veio sorridente em minha direção, contornou minha cadeira e começou a distribuir beijos em meu pescoço enquanto fazia massagem e eu relaxei com sua voz em meu ouvido.

— Alguma notícia do departamento de TI?

— Não, até agora nada... era algo muito sério?

— Acho que sim, Curtis tagarelava sem parar com aqueles termos que eu não entendo então apenas disse que quando você voltasse que daria o recado dele mas conhecendo Curtis, achei que ele ligaria novamente...

— Oh, Oliver! Curtis não ligaria novamente de forma alguma! Ele se treme todo toda vez que você aparece, ele não correria o risco de ligar e você atender novamente!

Disse isso já me levantando e olhando aterrorizada para um Oliver que acha muito engraçado deixar o pobre do Curtis em pânico apenas com sua presença. Curtis é meu braço direito no departamento de TI, herança da Palmer Tecnologies, e por algum motivo fica nervoso sempre que Oliver aparece. Oliver me segurou pelos ombros, ele sempre faz isso quando estou nervosa, e propôs.

— Vamos fazer assim: eu pego Emily na creche e levo pra casa. Pode deixar que faço o jantar mas em troca, assim que você resolver esse problema, me liga e venho lhe pegar, certo?

Fiz que sim com a cabeça e ele me beijou apaixonadamente, depois que nos separamos eu simplesmente corri para o elevador, se Emily visse essa cena certamente me cobraria “andar como moça”, mas a verdade é que Curtis deve estar enlouquecendo, literalmente.


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Notas finais do capítulo

Então?
Até daqui a pouquinho!
Estou escrevendo o último... tá faltando lencinho!!!
:*



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