Não sabemos o nome daquela flor escrita por Luminária


Capítulo 4
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Ho hey
Aqui estou eu e vou ficar, o capítulo vemmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
A Dona Internet me deixou postar
Eu escrevi esse capítulo meio chapada (pois é, eu não me orgulho disso), mas eu reli e achei que tava bom. Então, não se assustem com uma parte



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A campainha soou e eu desci para abrir a porta (e Anna foi atrás de mim, é óbvio, mas pelo menos me livrei de ter que responder). Revirei os olhos e bufei ao ver aquela garota insuportável parada à minha porta.

– Bom dia. – a figura de cabelos ruivos alisados presos num rabo de cavalo desejou com um sorriso falso no rosto

Péssimo dia, isso sim.

– Merida, fala logo o que você quer.

– Eu só estava tentando ser educada, mas estou vendo que isso não funciona com você. – ela mexeu na bolsa e me entregou um envelope branco com o símbolo da escola - Isso é pra você, Senhor que não vai pra aula há duas semanas.

– E o que é isso?

– É só um aviso que o diretor me pediu para entregar, o primeiro e único aviso.

– E desde quando você virou o cachorrinho do diretor?

– Desde o momento em que minhas notas caíram. – ela costumava ser da “turma do fundão” e não se preocupava em ter que passar pela recuperação, até que há três anos ela repetiu o ano e decidiu virar a aluna perfeita. Foi no mesmo ano em que ela começou a alisar o cabelo e a ignorar seus amigos. - Não sei você se lembra, mas a minha mãe é exigente quando o assunto é escola. - Eu ainda me lembro. Realmente, Elinor não é exatamente o conceito de mãe compreensiva, ela parecia querer fazer de Merida uma versão ruiva dela: responsável, feminina, adepta às regras e sem opinião. Olha só, não é que a mulher está conseguindo? Em outros tempos Merida teria dito “minha mãe é chata pra cacete” ao invés de “minha mãe é exigente”. – Enfim, era só isso. Tenha um bom dia, parece que você tem um desses há muito tempo.

Coloquei o envelope no bolso da calça e fechei a porta, queria que tivesse batido na cara dela. Senti uma mão pequena puxar a barra a minha camisa... Ótimo, agora eu tenho contato físico com os espíritos também? Agora é oficial; eu pirei.

– Aquela garota era mesmo a Merida? – ela me perguntou, abraçando-me por trás.

– Sim, era ela.

– Mas ela tá tão, tão, tão, tão, tão, tão... – não, ela não está pensando em uma palavra. A pequena só tem a mania de usar uma quantidade infinita de “tão” quando está chocada com alguma coisa.

– Diferente? Sim, eu sei. Olha, eu posso até ter mudado, mas eu não fui o único.

– É por isso que você está triste?

– Eu não estou triste, Anna. Eu já me acostumei essa situação, sabe? – ela me abraçou ainda mais forte – Vem cá, por que é que você está me abraçando?

– Porque você parece triste. – por que as crianças deixam tudo tão simples? Anna tem sorte por não ter crescido. – Aí eu achei que você precisava de um abraço quentinho.

Abraço quentinho? Da onde ela tira essas coisas?

– Olha Anna, é muito legal da sua parte, mas você não precisa se preocupar comigo. – eu me abaixei para ficar da mesma altura que ela. Primeiro passo para se viver bem a esquizofrenia: aceitá-la e continuar falando com os mortos como se eles realmente estivessem lá. – A vida vai... Hum... A vida “vai indo”.

– “A vida vai indo”. – ela repetiu como se aquilo fosse a frase mais inteligente que ela ouviu

– Pois é. “A vida vai indo”.

– “A vida vai indo”.

– “A vida vai indo”.

– “A vida vai indo”.

– “A vida vai indo”.

– “A vida vai indo”.

– “A vida vai indo”.

– “A vida vai indo”.

– “A vida vai indo”.

– “A vida vai indo”.

Não pude evitar rir. Nós parecíamos dois loucos conversando sobre... Sei lá... Sobre zumbis e potes de geléia.

– Soluço?

– Sim?

– Como os outros estão?

A vida estava indo tão bem, por que ela tinha que perguntar sobre os outros?

– Anna, você não vai querer saber, acredite.

– MAS EU QUERO SABER!

– Não, você não quer.

– Por favor, eu quero saber. Esse é o meu último pedido.


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Notas finais do capítulo

E aí? Like it? Coisas iluminadas, comentem.
P.S: Alguém aqui gosta de Turma da Mônica Jovem e/ou One Piece? É que eu estou planejando um crossover entre essas minhas duas paixões :3 Alguém quer ler? Cabeleira e Barba Negras estarão arrasando na maldade, Moni-Moni e Luffy vão ter trabalho :) Enfim, alguém se interessa? Eu posto?
Beijinhos de luz :*



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