Hacker Wizard escrita por Tuna Plays


Capítulo 2
Capitulo 2 - WTF? Eu sou um Bruxo?!


Notas iniciais do capítulo

FAAAALA CARAS! Beleza? Tudo sussa? Haha Bem galera, viu trazer um novo chap pra vocês aqui, tudo bonitinho e tal, espero que gostem!



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Melinda Hoppikins não era uma mulher muito severa… Aquele era o trabalho de sua irmã, Elena. No entanto, ao encontrar a única criança que não parecia um moleque atrevido de todo o orfanato bagunçando os relatórios no escritório ela chegou ao ponto de ficar em choque e lhe dar um castigo.

Por que Kirito Blackie queria ver os relatórios era um mistério… Ela sabia de sua mentira, afinal, o rosto dele tinha sido claro como água para ler.

Mas ela decidiu deixar isso passar, desde que, em, desde que ele era Blackie.

Ela sabia que o garoto não tinha uma vida muito fácil nos últimos quase seis anos no orfanato… O orfanato não era rico, afinal. Nem perto disso. E ele era pequeno, tímido e retraído. Ela sabia que as crianças do orfanato poderiam ser cruéis se quisessem. Mas era uma agonia que ela não poderia fazer nada sobre isso. Elena havia lhe dito para deixar as crianças se resolverem como crianças. É para crescer o caráter, ela havia dito.

Melinda não via como ser espancado o tempo todo ajudava alguém a ter um caráter melhor. Mas ela obedeceu sua irmã mais velha.

O castigo de Kirito era até leve… Ele estava proibido de sair do quarto dele no dia seguinte, exceto para banheiro e comida. Nada de mais, mas Melinda ainda se sentiu triste por ele. O garoto parecia chocado e assustado na noite anterior.

Com um suspiro, ela decidiu deixar isso de lado. Ela tinha um orfanato pra ajudar a cuidar.



Kirito estava entediado. Realmente entediado. E incomodado também. O café tinha sido a dez minutos e ele já podia dizer positivamente que odiava aquele lugar.

O ambiente, quando ele entrou, lhe lembrou levemente como as coisas ficavam em SAO quando as pessoas descobriam quem ele era.

Um Beater. A diferença agora, no entanto, era que a palavra beater tinha sido trocada por outra. Anormal. Ele tinha conseguido a informação que queria depois de ouvir as pessoas xingando-o assim algumas vezes. Aparentemente, nesse mundo ele tinha sido capaz de fazer coisas estranhas, como transformar o cabelo de Elena - que ele descobriu ser uma das matronas do orfanato - em um bando de ratos quando ela havia rido dele uma vez. Ou quando ele havia feito seu lanche flutuar quando derrubaram-o na saída da fila do café.

Isso era quase… Mágico. Mas ele zombou da ideia. Magia não podia existir.

Ele suspirou parecia a décima vez naquela manha antes de se virar na cama. Outros detalhes que ele descobriu eram que ele tinha atualmente onze anos de idade e estavam no primeiro mês de férias de verão. Mas isso estava entediando-o. Interiormente ele lamentou não ter esperado para conseguir as informações. Ele poderia então ter ido para uma biblioteca ou algo assim… Meh. Agora ele não deveria ficar debruçando-se sobre isso.

Apesar que ele vagamente se divertiu com a ideia de causar uma revolução “inventando” agora o Smartphone.

Sem mais nada para fazer, ele simplesmente fechou os olhos e caiu no sono atrasado da noite anterior.

A semana seguinte, Kirito notou uma rotina um pouco depressiva ao redor dele. Ele acordaria perto das sete da manha e comeria o café da manha na cozinha do orfanato, ignorando as zombarias das crianças. Ele descobriu que isso era realmente mais fácil do que tinha sido em seus tempo de beater… Provavelmente porque ele era um adulto e eles eram apenas um bando de crianças. Então, ele se sentaria na sala com um livro de algumas matéria aleatória, até o almoço. Almoçaria, tentando seu máximo para evitar o grande grupo de valentões do orfanato e leria mais um pouco antes de jantar. Após o jantar ele fugiria para sua cama.

No entanto, uma semana após ele chegar, ele decidiu mudar isso um pouco e após o almoço ele foi ler sentado sob uma arvore no quintal enquanto as crianças brincavam.

Apesar de tudo, isso parecia uma má ideia. Pelo menos foi o que ele percebeu quando viu o grupo de três garotos altos indo na direção dele.

–-Hey, hey, o pequeno Blackie decidiu vir pra fora hoje? Cansou de ficar lá dentro como um rato, Blackie-eckye?

O olho de Kirito se contraiu com o apelido idiota antes de largar o livro no chão e se levantar. Ele ainda era pelo menos cinco centímetros menor que o garoto da frente mas ele não se importou.

–-Me deixa em paz, Josh-oshye. -ele retrucou, com um pouco de raiva. Ele não tinha certeza de porque estava reagindo assim. Apenas sabia que o garoto estava dando-lhe raiva. Em sua mente, flashes de Josh e seus dois comparsas, Matt e Jeff, como ele “lembrou”, implicando com ele brilharam. Não eram suas memórias, mas eram memórias de Kirito Blackie nesse mundo. Isso o deixou um pouco atordoado, mas ele não parou de olhar com raiva para Josh.

–-Oh… Deixamos você uma semana sozinho e você decide ser um pouco ousado, Anormal? -dessa vez foi Jeff que falou, seu tom era de zombaria e isso simplesmente estava irritando Kirito demais. -Você é realmente o Nerd mais burro que eu já conheci.

–-Prefiro que ser um Nerd que um macaco de circo como você.

As palavras saíram antes que ele pudesse pensar sobre isso. Mas assim que ele pensou e,e se abaixou para desviar o previsível soco de Jeff. Um suspiro baixo saiu da boca de Kirito. Isso era ruim. Seu corpo nesse mundo era muito fraco e pequeno para se manter com aqueles garotos que eram provavelmente mais velhos que ele.

Sem opção, ele correu. Esquecendo totalmente do livro sobre computadores que ele estava lendo - que era mortalmente entediante de tão antiquado… Embora ele nunca tivesse aprendido Pascal antes e parecia algo legal para tentar - e correu mais do que suas pernas podiam suportar.

Ele ouviu os valentões atrás dele, mas estavam muito longe. Com um sorriso satisfeito ele correu para dentro do prédio e fugiu para seu quarto que dividia com Mathew. Mathew era o garoto que ele tinha encontrado quando ele acordou nessa dimensão. O garoto não era especificamente amigável, mas também não parecia odia-lo…

De qualquer forma, ele fechou a porta atrás de si e respirou. Ele ouviu eles batendo na porta e fazendo algumas ameaças e suspirou.

Tudo para um dia agradável…

Sabendo que ele estava totalmente ferrado naquele dia ele deitou-se na cama e decidiu pular o jantar…

No dia seguinte, no entanto, foi quando as coisas começaram a ficar mais estranhas. Para começar, Josh não tentou provoca-lo no café da manha ou revidar o que aconteceu no dia anterior. Em segundo lugar, Elena, a matrona do mal do orfanato não tinha lhe lançado nenhum olhar mal humorado. Então, depois do café, Melinda o havia chamado.

–-Uma mulher está aqui para vê-lo. -ela explicou enquanto o levava para o escritório. -Ela diz que é algo sobre uma escola especial.

Kirito encolheu os ombros. O dia já tinha começado meio estranho e ele realmente não achava que podia ficar mais estranho mesmo.

Eles entraram no escritório - o mesmo que Kirito havia invadido no dia que “chegou” - e viram uma mulher de aspecto severo, óculos quadrados com o cabelo em um coque alto estava sentada a mesa no canto da sala. Ela olhava criticamente para o estado do prédio antes de se virar para Kirito, quando entrou.

–-Vou deixar vocês conversarem. -murmurou Melinda, escapando logo depois.

Não! Não me deixe sozinho com essa mulher estranha! Gritou Kirito mentalmente, com um pouco de pânico. A mulher lhe lembrava a expressão de Asuna quando ela estava com raiva. E isso não era legal.

–-Kirito Blackie?

A voz da mulher interrompeu seus pensamentos de pânico. Ele lutou para manter a compostura e olhou para a mulher.

Minerva McGonagall olhou para o garoto a sua frente. Kirito Blackie era um dos nascido trouxas desde ano, assim como a garota que ela havia levado para as compras no dia anterior - Hermione Granger -, e um dos três órfãos que frequentariam Hogwarts nesse ano.

–-Meu nome é Minerva McGonagall, mas pode me chamar de Professora McGonagall.

O garoto inclinou a cabeça para ela, ainda parecendo um pouco assustado - o que internamente divertiu Minerva -, antes de assentir, fazendo o rosto ficar em branco.

–-Prazer em conhecer. -falou ele, num tom de falsa confiança. -Sra. Hoppikins disse que a senhora estava aqui para falar de uma escola…?

–-Sim, bem, aqui está.

Minerva tirou uma carta de dentro da bolsa, lamentando o fato que não podia usar vestes bruxas que eram muito mais confortáveis, e entregou ao garoto que olhava para a carta curioso.

Ele abriu e começou a ler. Minerva observou como a expressão do garoto mudou aos poucos, de curiosidade para confusão, de confusão para incredulidade e de incredulidade para sarcasmo.

–-Ah, certo. Muito boa piada. -ele revirou os olhos. -Foi Josh quem pediu para a senhora fazer isso? Ele estava estranho essa manhã…

Minerva levantou uma sobrancelha para sua desconfiança, que não era incomum em órfãos nascidos trouxas.

–-Creio que você esteja enganado, Sr. Blackie. Tudo que está escrito nessa carta é 100% real.

–-Ah, sim. Claro, porque não? Uma escola de magia me quer para estudar porque eu sou um bruxo?!

A voz do garoto pingava de sarcasmo. Minerva suspirou antes de retirar a varinha e fazer a carta levitar para fora de suas mãos.

Digamos que o olhar dele quando percebeu que não era um truque foi impagável. E sim. McGonagall tinha algum tipo de senso de humor.

Kirito suspirou pela quarta vez - suspirar estava começando a se tornar um vicio… - olhando assombrado para as coisas ao seu redor. Agora eles estavam num lugar chamado Beco Diagonal onde bruxos e bruxas compravam material escolar.

Suguha teria tanta inveja se o visse agora. Haha.

Como ele não tinha dinheiro, Professora McGonagall tinha lhe dito que ele poderia usar o fundo orfão da escola para compra os materiais. O dinheiro era ralo, mas ele poderia comprar tudo se comprasse algumas vestes de segunda mão…

–-Tem certeza?

–-Sim, senhora.

Eles estavam discutindo nos últimos dez minutos sobre a compra dos livros.

–-Vou pegar os livros de segunda mão… Quero comprar mais alguns para estar… Preparado. -ele explicou teimosamente.

–-Entendo, sr. Blackie. Tente não se arrepender, no entanto. Lojas mágicas não aceitam devoluções.

Kirito acenou, puxando os livros mais baratos das prateleiras e empilhando-os em seu caldeirão. Além disso, ele também puxou Técnologia Vs Mágica, de Malcolm McGonagall e Princípios da Magia, de Jacob Rutterford. McGonagall ergueu a sobrancelha para o livro que ela reconheceu como sendo o livro de seu irmão mais novo.

–-Gosta de Técnologia, Sr. Blackie?

–-Sim senhora. -confirmou Kirito, com entusiasmo.

–-Técnologia e magia não vão bem juntos. Normalmente, magia destrói computadores.

Kirito parou por um segundo, antes de balançar a cabeça colocar o livro em sua pilha.

–-Tenho certeza que há uma maneira de conciliar os dois. -ele assentiu para si mesmo, a mente já perdida em ideias. -Ou pelo menos de bloquear… Uma forma de fazer um pequeno vácuo entre o utilizador e máquina talvez…?

–-Tenho certeza que você pode pensar nisso depois, Sr. Blackie. Agora, temos que comprar sua varinha. -disse McGonagall severamente, tirando Kirito de seus pensamentos.

–-Uh… Okay. Quero dizer, sim senhora.

Eles pagaram pelo material e pelas vestes então pararam na loja mais velha que Kirito tinha visto durante a viagem inteira. Até mais velha que o bazar anterior.

Estava velha e empoeirada. Tinha apenas uma varinha no mostruário. Kirito apenas pode ler o nome “Olivaras” antes de ser arrastado por McGonagall para dentro da loja.

Não havia ninguém dentro, o que o rapaz achou estranho. Não deveria haver varias e varias pessoas para comprar suas varinhas ali? Ou pelo menos um lojista?

Mal ele tinha pensado isso ele ouviu a voz de alguém atrás dele.

–-Ah, Sra. McGonagall. Abeto, fibra de coração de dragão, 36 cm. Boa para transfiguração, estou correto?

–-É claro, Sr. Olivaras.

Kirito olhou para trás assustado, olhando o homem que tinha aparecido. Ele era velho e tinha olhos pratas cintilantes.

Kirito brevemente se perguntou o que era isso com caras malucos com olhos que brilham.

–-E você, quem é, jovem?

–-Kirito Blackie. -murmurou Kirito, ainda tentando descobrir como o homem tinha aparecido do nada.

–-Nascido Trouxa, eu presumo. Primeiro ano, também. Qual o braço da varinha?

–-Que diabos isso quer dizer?

–-Qual a mão que você escreve?

Kirito inclinou a cabeça, entendendo dessa vez. Ele era destro de nascimento, embora fosse proficiente com as duas mãos após de acostumar a usar duas espadas.

(ATENÇÃO: Eu não sei qual a mão que o Kirito escreve, mas ele segura a espada de uma mão com a mão direita nos primeiros episódios e portanto eu suponho que ele é destro)

–-Eu sou destro.

–-Sim, sim, estique o braço por favor…

Ele obedeceu, então uma fita métrica começou a medi-lo. E sim. Ele quis dizer que uma FITA MÉTRICA começou a medi-lo SOZINHA.

Magia era algo estranho.

Ele estava realmente ficando preocupado quando a fita começou a medi-lo entre as narinas, mas Olivaras mandou ela parar.

–-Bem, tente essa, Pelo de Únicornio, Nogueira, 22 centímetros, firme.

Kirito olhou para a varinha antes de pegar. Tão rápido quanto ele segurou, no entanto, Olivaras retirou de sua mão.

–-Não, não. Essa não. Talvez… Salgueiro, fibra de coração de dragão, trinta centímetros…

O mesmo resultado. Kirito passou por em torno de dez a quinze varinhas antes de finalmente começasse a se cansar…

–-Hm… Talvez uma combinação mais especifica… Tente essa. -Olivaras ergueu uma caixa pequena. -Fibra de Coração de Dragão, Pereira, 23 centímetros. Maleável.

Kirito ergueu a sobrancelha quando uma faisca de energia surgiu nele ao ver a varinha. Ele levou a mão a varinha e a agarrou.

Sorriu então quando levantou-a e uma enxurrada de faiscas pretas e verdes.

–-Bom, muito bom. -Olivaras exclamou. -Serão sete galeões, por favor.

Cavando nos bolsos pelo resto do dinheiro que ele tinha Kirito não pode deixar de se sentir feliz. Agora ele tinha uma varinha, livros interessantes de uma escola que parecia positivamente melhor que a anterior.

–-Espero vê-lo em primeiro de setembro então, Sr. Blackie.

–-Você vai me ver, professora. -respondeu Kirito, com um sorriso, tentando passar a melhor impressão possível de criança-de-11-anos-feliz.

Mcgonagall apenas assentiu e se virou para sair. Kirito assistiu ela a ir embora e num piscar de olhos ela simplesmente desapareceu.

Boquiaberto com a demostração de magia, Kirito se sentiu animado.

–-É teletransporte. -ele sussurrou para si mesmo. -Tipo em Star Wars… Eu vou aprender a ser um Jedi…

Isso era melhor que o VRMMORPG futurista que ele tinha jogado a alguns anos atrás!(ou seria “á frente”?)


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Notas finais do capítulo

Reviews garotada? :D



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