Aniversário de casamento escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 7
Capítulo 6: Rêve




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Caroline PDV

Dias transcorrem e novamente eu tenho um sonho:

[Um dia eu estava voltando para casa tranquilamente quando de repente tudo ficou escuro. Logo uma dor na parte de trás da minha cabeça. Eu sentia o sangue escorrendo pelo ferimento e nesse momento perdi a consciência, me sentindo flutuar no vazio. De repente como se um animal me mordesse sinto uma dor excruciante no meu pescoço e nada posso fazer para aliviar. Quase que imediatamente um líquido gelado escorre pelas minhas veias partindo do braço. Deve ser algum tipo de analgésico.

...Eu estava deitada, não sei como eu sabia, mas eu sabia. A dor era excruciante e eu sabia que só poderia estar acontecendo algo... Eu estou me transformando em vampira. Ouço duas pessoas, um casal, conversando ao meu lado:

— Querido, tem certeza que ela vai ficar bem?

— É claro que sim amor. O veneno a curará como curou você.

— Mas um tiro na nuca?

— Infelizmente foi; mas um tiro de raspão na nuca. Não entrou na cabeça. Ela vai ficar perfeita querida, tenha fé.

— Eu tenho, Carlisle. Acredito em você.

— Dessa vez espero ter acertado na quantidade de morfina. Aumentei a dose depois que Bella me contou sua experiência. Seria uma dose letal a um humano apenas, o mataria assim que recebesse a injeção; mas para alguém que está se transformando não tem problema.

Eu abri meus olhos para ver quem estava comigo, embora já suspeitasse de quem, queria confirmar. Esme estava me olhando carinhosamente, virei a cabeça, assim como Carlisle me via compassivamente:

— Querida! – Esme diz, e eu viro o pescoço em direção oposta, tão rápido que eu deveria ter ficado tonta, mas não fiquei.

— Quem foi? Papai ou mamãe?

— Fui eu – Carlisle responde a minha pergunta confusa.

— Mas serei sua mãe se aceitar – interpôs Esme.

— Mas é claro que eu aceito.

— Criança o que você está sentindo? – pergunta Carlisle. - Sente dor?

— Um pouco, mas posso deixar de lado. Sinto muito calor Carlisle, muito mesmo. Você pode fazer passar esse calor?

— O calor que você diz é parte inerente do processo de transformação criança, não posso te ajudar.

— Ah minha querida! – Esme diz me olhando enternecida.

Meus olhos ficam pesados e durmo, acordando logo e novamente dormindo até não conseguir resistir e adormecer realmente.

 

...Algum tempo depois

— Carline! Acorde, Carline! – reconheço a voz familiar de Esme me chamando. – Já acabou.

Realmente uma sensação gélida preencheu todo meu corpo em substituição a ardência provocada pelo fogo. As chamas pareciam me consumir. mas acabou agora que acabou o combustível para queimar.

Ao abrir os olhos vejo Esme ao meu lado e Carlisle não:

— Onde ele está?

— Meu marido, seu pai, precisou ir trabalhar. Logo ele voltará.

Os olhos de Esme eram estranhamente e intensamente verdes, possuindo um reflexo dourado dependendo da incidência da luz. Nesse breve instante Carlisle adentra no quarto apressado:

— Carline!

Ele vem correndo me pega da cama onde estava sentada e me abraça, sem se preocupar.

— Você está bem, minha filha?

— Sim estou ótima.

Ergo o rosto para encará-lo e o que vejo me surpreende, os olhos dele são azuis, mas igualmente com um brilho dourado no fundo. Como um anel o que diferencia a família de simples pessoas com olhos azuis ou verdes. E meus olhos como são?

Vou até o espelho perceber que meus olhos castanhos tem um contorno vermelho.

— Vamos até a sala, querida, quero te apresentar aos demais – Carlisle se aproxima de mim e coloca a mão nas minhas costas, me conduzindo.

Saímos do quarto e descemos as escadas, Esme nos segue enquanto Carlisle me conduz segurando pela mão.

No topo da escada posso enxergar que somente Jacob e Renesmee não estão, talvez por precaução de mim como eu sou uma vampira recém-nascida.

Edward caminha a frente de todos e chega até a base da escada para nos receber. Os olhos dele são verdes como os de Esme:

— Bem vinda Caroline.

— Caroline? - Perguntam Carlisle e Esme.

— Esse é meu verdadeiro nome - explico.

— Mas, porque? Carline é também um lindo nome. – se indaga Esme.

— Eu não queria que me descobrissem onde eu estava escondida. Depois que minha mãe morreu, eu desapareci. Fugi de casa.

— Oh sinto muito! – Diz Jasper dando um passo a frente. Seus olhos são azuis como os de Carlisle.

Terminamos de descer as escadas. Bella vem me abraçar. Ela não tem os olhos nem verdes nem azuis, mas de um tom de chocolate como devem ser os de Renesmee, pois eu lembro das aulas de genética que castanho é dominante sobre verde que é recessivo, mas e se os pais tem olhos verdes e azuis? Quem seria o dominante ou os olhos do filho seriam verde azulado ou azul esverdeado no caso de Esme e Carlisle de alguma forma poderem ter um filho/a biológico?

Alice também vem me abraçar e os olhos dela são verdes também, assim como os de Emmett. Rosalie também tem os olhos azuis como Jasper.

Os loiros tem olhos azuis e os que tem o cabelo preto tem olhos verdes exceto Bella que tem olhos castanhos, Esme que tem o cabelo cor de caramelo e Edward que tem o cabelo cor de bronze.

Carlisle me convida:

— Vamos caçar?

— Vamos! – sinto uma ardência na garganta e uma necessidade de sangue fresco.

— Posso ir junto? - Perguntam Emmett e Edward.

— Claro! – Esme responde.

 

...Depois de caçar, voltando para casa um lobo enorme aparece em minha frente com uma menina montada sobre ele:

— Oi Jacob! Oi filha! – cumprimenta Edward.

— Olá papai! - Diz ela pulando das costas do lobo e aterrissando no chão com leveza como uma pluma. – Oi vovô! Oi vovó! Oi tio Emmett! Oi titia!

— Oi! – aceno para ela em resposta.

Renesmee tem os olhos como a mãe, mas os cabelos do pai. Ruivos acastanhados, acobreados. Com reflexos vermelhos a luz do sol.

De repente um raio solar atravessa a espessa camada de nuvens do dia nublado como de costume e me atinge diretamente. Meu corpo brilha tão intensamente que poderia ter cegado um humano.

Renesmee fecha os olhos instintivamente. Os olhos verdes de mamãe cintilam ao me ver assim iluminada.]

Acordei pouco antes do despertador começar a tocar, eu estava tão abalada que atabalhoadamente desliguei o aparelho. O sonho foi tão realista que eu realmente podia sentir o sol na minha pele e a terra em meus pés. Não sei por quê. Que sonho estranho!

 -Mais tarde me explicaram que a cor dos olhos dos vampiros vegetarianos fica assim mais parecida com dos humanos, pois eles convivem com os humanos e para melhor poderem se misturar com eles e viver sem chamar atenção.

...XXX...


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