Aniversário de casamento escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 6
Capítulo 5: Carmen e Eleazar




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Caroline PDV

Na tarde desse mesmo dia eu estou na casa de Esme e Carlisle quando a campainha toca e Carlisle desce as escadas para atender a porta.

Quando abre ele fica surpreso:

 

Carlisle PDV

— Olá Eleazar! Olá Carmen! Quanto tempo!

— Sim Carlisle, muito tempo!

— Fomos a sua casa e nos disseram que vocês estavam no Brasil. Justo, comemorando o aniversário de casamento viajando. Parabéns! – Carmen me abraça e depois entra para abraçar Esme. Quando então vê Caroline. Eles já devem ter sentido seu cheiro, mas talvez pensaram que fosse de alguma casa vizinha.

— Oi – Carmen cumprimenta a menina.

— Oi – corajosamente a menina estende a mão. É claro que ela já viu seus olhos amarelos e percebeu que não há perigo nenhum.

Carmen pega na mão da garota e a estreita contra o peito:

— Oi, 'bela'.

A garota corou de constrangimento com o elogio e com o abraço inesperado.

— Carmen! – disse Esme, entusiasmada em rever a amiga.

— Esme! – disse Carmen não menos contente.

Eu e Eleazar entramos e nos sentamos ao lado de nossas esposas. Caroline parece relaxada, mas eu posso ouvir o coração dela batendo acelerado.

— Fique calma, querida! – digo olhando para ela.

Ela fica envergonhada novamente. Eu sei que não devia tê-la chamado de querida na frente da visita. Ela se sente mal com isso. O público a constrange.

— Não precisa ficar assim. Qual é seu nome querida? – pergunta Eleazar.

— Caroline – a tensão transparece na sua vozinha rouca. Imagino porque. Assim como Esme me disse que acontecia quando ela era humana, nos momentos solenes sua garganta parece se comprimir. Ai meu Deus! Ela é tão lindinha! Minha filhinha é tão fofa! Fico cada vez mais encantado com tanta doçura!

— Muito prazer Caroline. Eu me chamo Eleazar e esta é minha esposa Carmen. Somos primos de Esme e Carlisle.

— Sim eu sei – percebo o medo na voz dela, não medo deles em si, mas medo de parecer ríspida.

— Ela leu os livros - digo.

— Ah! – agora foi a vez de Carmen se surpreender. – Muitas pessoas leram, mas nem todas acreditam.

— É verdade – corrobora Esme.

— Então você sabe que nós também somos.

— Sim eu sei. Não tenho aversão a vampiros bons. Tenho medo dos outros.

— Esperta. Será uma vampira incrível! - diz Eleazar.

— Obrigada.

— Não há de que.

Assim que despedimos de Eleazar e Carmen, pergunto para Caroline:

— Caroline, por que você é tão calma?

— É errado?

— Não, mas é que eu esperava que você ficasse mais nervosa ao conhecer outros da nossa espécie.

— Eu realmente ficaria se conhecesse os vampiros que se alimentam de humanos.

— Como você sabe a diferença?... Mas porque tão calma?

Eu não queria fazer a menina chorar, mas ela me diz soluçando:

— Meu pai me batia muito. E por isso eu creio que aprendi a me conter – diz ela confiando em mim, mesmo que nos conhecemos a pouco tempo.

Esme senta ao lado dela e a afaga suas costas e cabelos.

— Oh querida, me desculpe – também sento ao seu lado e a abraço. - Não queria te fazer chorar.

 

Caroline PDV

— Tudo bem Carlisle. Eu aceito a pena de vocês. Não espero que ninguém tenha pena de mim, porque na verdade seus problemas não importam para ninguém. E eu não queria incomodar. Mas eu aceito a sua piedade e a de Esme, porque eu amo vocês.

— Nós também te amamos, querida – Esme me beija a testa. - Conhecemos você há apouco tempo, mas amamos você tanto.

— Você é muito linda Carol – Carlisle me levanta e rodopia. Meus olhos vertem ainda mais lágrimas de emoção, meu pai humano nunca fez isso comigo. Nunca fui capaz de o agradar. Ou ele nunca me fez saber que o orgulhei.

— Ah papai! – meus olhos cintilam brilhantes e marejados de lágrimas.

— Minha princesinha!

...XXX...


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