Doce Vingança escrita por Gabriela Oliveira


Capítulo 3
Capitulo 2. Infância


Notas iniciais do capítulo

Obg mais uma vez pelos comentarios e pelo apoio que esta me ajudando muito, acabei de escrever este capitulo, e espero que gostem tanto quanto eu gostei de escreve-lo.



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Nunca diga te amo se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.

Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.

A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.

Mario Quintana

Era o começo das férias de verão, eu estava no parque lendo Romeu e Julieta na sombra de uma das arvores. Estou tão entretida no livro que não vejo alguém se aproximando de mim, quando eu olho para o lado me assusto duas vezes, uma pelo fato da pessoa estar tão próxima de mim e outra por essa pessoa ser ninguém menos que Edward. Ele olha pra mim e me da um sorriso torto e este gesto me leva há anos atrás.

Estou no canto do parquinho chorando enquanto abraço os meus joelhos.

– Você está chorando? – Pergunta alguém eu levanto o meu rosto, e vejo um menino de cabelos cor de cobre e olhos verde esmeraldas que me encaram esperando minha resposta, e eu apenas afirmo com a cabeça. – Por quê?

– As meninas não querem brincar comigo, elas me acham esquisita só porque eu uso óculos.

– Eu não acho você esquisita. – Ele diz, e sinto minhas bochechas corarem. – Como é seu nome?

–Isabella, e o seu?

– Edward. Vamos brincar Bella?

–Bella?

– Sim combina com você. Então vamos?

–Vamos Ed. – Ele ergue as sobrancelhas. – Se você me deu um apelido também posso te dar um. – Então ele da uma risada e estende a sua mão com um sorriso torto.

E então depois daquele dia viramos amigos inseparáveis, erámos unha e carne, ele era meu protetor, com ele eu me sentia segura.

– Eu não vou deixar que ninguém mais te faça chorar. – Prometeu enquanto olhávamos ás estrelas.

– Ed você promete que seremos amigos para sempre? – Pergunto apreensiva com a resposta.

– Eu prometo, e você? Será minha amiga pra todo o sempre?

– Claro que sim. Mas Edward eu ouvi minha mamãe dizer uma vez que o pra sempre não existe.

– Então que tal por toda a eternidade?

– Gostei.

Ele pega a minha mãe e eu perdi a conta de quanto tempo ficamos lá olhando as estrelas, formando figuras, até que minha mãe me chama pra entrar.

O verão estava chegando ao fim e eu me lembro de como eu estava triste e com medo de ficar sozinha de novo.

– Parabéns meu amor. – Minha mãe me abraçou tão forte que quase perdi o ar, depois meu pai me pegou no colo e me rodopiou pela sala. E a campainha tocou e eu fui atender, era o Ed eu pulei em cima dele nos derrubando e então rimos.

– Isabella você vai machucar o Edward e você também. – Repreendeu o meu pai.

– Desculpa papai, desculpa mamãe e desculpa Ed.

– Tudo bem Bella, trouxe um presente pra você. – Ele me estendeu uma caixinha, dentro tinha um lindo medalhão em forma de coração. – Abre. – Pediu, e foi o que eu fiz, dentro do medalhão tinha uma foto nossa.

– Obrigada Ed. – Agradeci e dei um beijo na sua bochecha e ele corou.

– Venha Bell ata na hora de assoprar as velas e fazer seu pedido.

Edward, mamãe e papai começaram a cantar parabéns, mas eu só estava focada em meu pedido, e então eu soprei as velas e fiz meu pedido. Que eu e Edward continuássemos amigos para toda a eternidade.

E pelo visto a eternidade assim como o para sempre não dura tanto tempo assim. Fui tirada dos meus pensamentos quando me senti sendo chaqualhada.

– Isabella você está bem?- Pergunta Edward preocupado.

– Sim, apenas surpresa.

– Por quê?

– Uê, você se sentou do meu lado, eu achava que me odiasse.

– Nunca te odiei.

– Então por que me humilha e zomba de mim?

– Isto foi apenas uma brincadeira Bella.

– Pois é uma brincadeira de muito mau gosto.

– Desculpe. Que tal mudarmos de assunto? – Sugere. – Que livro está lendo?

– Romeu e Julieta. – Respondo automaticamente.

– Não cansa de ler este livro? vou ter de te comprar um novo.

Queria eu saber o motivo dele ter se reaproximado de mim antes dele ter despedaçado o meu coração mais uma vez. Eu devia saber que aquilo era só mais uma brincadeira nas minhas custas dele e dos seus amiguinhos. Como pode uma pessoa mudar tanto?

Hoje Edward não sentou comigo na hora do recreio, ele se sentou com uma garota loira, e dois garotos, eu tentei mais não consegui evitar ficar triste. Eu estava sendo trocada. No dia seguinte foi a mesma coisa, e no outro e no outro. Ele não ia mais à minha casa, não me chamava mais pra brincar, recusava minhas tentativas de ficar um tempo com ele. E então ele se tornou um deles, o meu melhor amigo começou a me humilhar, me ofender, zombar de mim. Eu estava mais uma vez só. Pelo menos eu fiz dois amigos, mas nada se comparava á amizade que eu tinha com o Ed.

E foi aí que começou o meu inferno anos e anos sofrendo, derramando lagrimas, e o pior era que elas foram causadas pela pessoa que prometeu que jamais ás deixariam cair. Ele se reaproximou de mim, me fez ama-lo e me abandonou no meio do baile e pra piorar fez questão de me humilhar.

Todos os alunos estavam olhando para mim alguns me olhavam com cara de pena e outro com expressão de zombaria, entrei no teatro. E então avistei Tanya com a turminha dela, ela segura um panfleto com uma foto minha do baile em que eu estava chorando e embaixo da foto a frase: cinderela abandonada. E então Tanya se virou para mim.

– Isabella Swan, a monstrinho da escola, pensou que o príncipe tinha se apaixonado por ela, tadinha, você acredita muito em contos de fadas que patético, Edward nunca te amou e nem vai te amar, foi um desafio ao qual ele cumpriu muito bem, agora diga X. - Eu sabia que a minha cara de choro deveria estar hilária pra ela e seus amiguinhos, mas nesse momento nada me importava.

Um, dois, três. Com um suspiro desço do carro, tranco a porta e ando como Ally me ensinou, estou ciente de que todos os olhares estão voltados para mim, mas não me arrisco de perder a concentração. Entro na escola, minha primeira aula é de teatro, está terei com Jasper, entro no anfiteatro e faço questão de me sentar ao lado do loirinho. Que morde a isca.

– Olá minha linda tudo bem?

– Tudo ótimo e com você? – Tento soar o mais sensual possível.

– Melhor agora princesa. Eu não te conheço de algum lugar? – Ele esfrega a mão no queixo. – Com certeza é dos meus sonhos. – Com essa eu não consegui me segurar e explodi em uma gargalhada.

– Prazer Isabella Swan. – Digo estendendo a minha mão.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Não deixem de comentar. Minha internet está horrivel, mas assim que der respondo todos os seus comentarios. bjs e até amanhã