Edward Anthony Cullen

  Cheguei em frente a joalheria e olhei todos os anéis de compromisso, até achar um que fosse a cara da Bella.

  Eu nunca tinha comprado uma aliança para uma namorada antes e era completamente inexperiente no assunto.

  Mas felizmente eu achei a aliança perfeita e na hora quis levar.

  Saí da joalheria e voltei pra casa, minha mãe estava sentada no sofá, lendo alguma coisa.

  -Oi mãe. -Disse.

  Ela me olhou.

  -Oi querido. -Ela disse.

  -A Bella já chegou? -Perguntei.

  -Ainda não. -Ela respondeu.

  -E cadê a Kris? -Perguntei.

  -Dormindo.

  Assenti.

  -Então? Comprou a surpresa dela? -Ela perguntou.

  Sorri.

  -Sim, eu comprei. -Respondi.

  -E não vai me contar o que é? -Ela perguntou.

  Sentei-me ao seu lado.

  -Então… é uma aliança de compromisso, acho que já está na hora. -Respondi.

  Ela sorriu.

  -Que maravilha querido, meu filhote está amadurecendo. –Disse minha mãe.

  Sorri.

  -Será que ela vai gostar do presente? -Perguntei.

  -Claro que vai, ela vai adorar. -Minha mãe respondeu.

  -Assim espero, isso é muito importante pra mim. -Disse.

  -Eu sei, filho.

  Levantei-me.

  -Eu vou guardar o presente dela e quando ela chegar, eu lhe entrego. -Disse.

  -Tá bom.

  Subi para o meu quarto e guardei a caixinha com as alianças no meu criado mudo, agora era só esperar a Bella chegar para mostrar a linda surpresa que eu tinha para ela.

  Isabella Marie Swan

  Cheguei ao apartamento da Rosalie e entrei, eu ainda tinha a chave, encontrei Jasper com Alice na sala de estar.

  -Oi. -Disse.

  -Oi Bells. -Jasper disse.

  -Queria falar comigo e estou aqui, pode falar. –Disse, direta.

  Ele e Alice se entreolharam.

  -Bom, eu vou pegar algumas coisas na casa dos meus pais. -Alice disse, pegando sua bolsa e dando um selinho no Jasper. -Boa sorte. -Ela disse e depois se virou para mim. -Tchau Bella.

  -Tchau. -Disse.

  Alice foi embora e eu olhei para o Jasper.

  -Como foi a viagem? -Ele perguntou.

  -Muito bem e a sua?

  Ele respirou fundo.

  -É sobre isso que quero conversar com você. -Ele disse.

  -Aconteceu alguma coisa com os seus pais? -Perguntei, já preocupada.

  Ele negou.

  -Não, eles estão bem. -Ele respondeu.

  -Então o que é? -Perguntei.

  -Sente-se. -Ele disse.

  Sentei-me no sofá e ele se sentou a minha frente, respirou fundo, me olhando.

  -Minha mãe conversou comigo Bella, seus pais estão presos e não tem direito a mais nada. -Ele disse.

  -E?

  -A casa de vocês agora é sua. -Ele disse.

  Não respondi.

  -Minha mãe está tomando conta de lá, mas ela não sabe o que fazer, ela não sabe se você vai querer ficar com ela…

  -Jasper…

  Ele me olhou.

  -Os últimos momentos em que vivi com eles naquela casa foi a 4 anos atrás, quando contei que estava grávida e eles me bateram e me expulsaram de casa. Acha que conseguirei conviver ali me lembrando disso?

  -Então prefere vender? -Ele perguntou.

  -E eu tenho esse direito? -Perguntei.

  Ele assentiu.

  -Sim, você tem. Eles perderam todos os imóveis que tinham e agora é seu, você pode fazer o que quiser com eles. -Ele disse.

  Assenti.

  -Ok, então venda aquela casa. -Disse.

  Ele me olhou.

  -Tem certeza? Não quer pensar um pouco? -Ele perguntou.

  -Tenho, eu quero me livrar de tudo que me lembre eles, menos você e os seus pais. -Respondi.

  Ele sorriu.

  -Tudo bem, eu vou falar com a minha mãe. -Ele disse.

  Assenti.

  -E mais, minha mãe foi visitá-los na cadeia. -Ele disse.

  O olhei.

  -Sua mãe…

  -Aquela mulher não é minha mãe, Jasper. -O interrompi.

  Ele respirou fundo.

  -Tudo bem, tia Renée, ela disse que se arrepende muito e que queria te ver, ela disse que tudo o que ela fez, foi uma loucura da cabeça dela, ela ainda ama o Carlisle e ficou cega de amor por ele, ela quer te ver e pedir desculpas. -Ele disse.

  -Eu não quero vê-la Jasper, eu não consigo perdoá-la por todo mal que ela fez pra mim e pra minha filha, eu jamais vou perdoar o que ela fez comigo, jamais. -Disse.

  -Minha mãe foi visitar o seu pai também, ele ainda está frio e deseja que você morra, assim como a Renée, ele está falando até de divorcio. -Ele disse.

  Assenti.

  -Não tenho nada haver com isso. -Disse.

  Jasper me olhou.

  -Bella, não acha que deveria falar com sua mãe? Ela parece mesmo arrependida. -Ele disse.

  Respirei fundo.

  -Eu já disse, ela se arrependeu tarde demais… -Eu já estava chorando.-…eu não consigo perdoá-la Jazz… não consigo, jamais a perdoarei pelo que ela fez comigo, jamais perdoarei ela e nem meu pai, então não me peça para ir vê-la.

  Ele se aproximou de mim e me abraçou.

  -Eu não vou obrigá-la a vê-la, só acho que deveria conversar com ela. -Ele disse.

  -Não… eu não quero. -Disse.

  Ele respirou fundo.

  -Tudo bem, eu não vou te obrigar, mas se um dia quiser, pode contar comigo. -Ele disse.

  Só assenti, eu não queria mais ter essa conversa, falar daqueles dois infelizes me machucava e muito.

  -Eu posso voltar pra casa? -Perguntei.

  Ele assentiu.

  -Quer que eu te deixe em casa? -Ele perguntou.

  -Não precisa, eu estou bem para ir sozinha, diga a Rose que mandei um beijo. -Disse.

  -Ta bom.

  Saí do apartamento e desci, entrei no meu carro e fui direto pra casa.

  Cheguei em casa e encontrei Esme com Kristen, elas estavam desenhando alguma coisa.

  -Oi. -Disse.

  -Oi querida, como está? Edward me disse que passou mal?

  A olhei.

  -É, ele te disse o motivo? -Perguntei.

  -Não, só disse que teve uma crise. -Ela respondeu.

  Claro que ele não contaria, ela iria matar ele se soubesse o que ele havia me dito pra ter uma crise.

  -Bom… é que ficar tanto tempo em um país, depois voltar, toda essa pressão, é difícil. -Menti.

  -Eu sei querida, mas tente se controlar. -Ela disse.

  Assenti.

  -Eu tentarei, cadê o Edward? –Disse e logo em seguida dei um beijo na testa da minha princesa.

  -No quarto. -Ela disse.

  -Ok.

  Virei-me, pronta pra subir as escadas.

  -Bella. -Esme me chamou e eu me virei. -Edward disse que Jasper queria conversar seriamente com você, está tudo bem?

  Respirei fundo.

  -Ele disse que a casa que eu vivia com meus pais em Forks, agora me pertence, eles foram presos e não tem direito a mais nada, ele queria saber se eu queria ficar com a casa ou vendê-la. -Disse.

  -E você vai ficar com ela? -Ela perguntou.

 Neguei.

  -Não, eu preferi vender. -Respondi.

  Ela assentiu.

  -Ele disse também que a minha tia foi visitar meus pais e que minha mãe queria me ver para pedir perdão. -Disse.

  Ela me olhou espantada.

  -E você vai?

  Neguei.

  -Não, eu não consigo olhar pra ela Esme, eu não consigo perdoá-la. -Respondi.

  Ela assentiu.

  -Eu sei que esta sendo difícil pra você, querida. -Ela disse.

  Respirei fundo.

  -Vou ver o Edward e esquecer esse assunto. -Disse.

  -Ok.

  Subi e fui para o quarto do Edward, bati na porta.

  —Entra!

  Abri a porta de seu quarto.

  -Oi bebê. -Disse, fechando a porta.

  Ele sorriu.

  -Oi.

  Aproximei-me da cama, ele estava com seu notebook no colo, sentado na cama, me sentei ao seu lado.

  -Sua mãe me perguntou se eu estava bem.

  Ele me olhou.

  -E o que você disse? -Ele perguntou.

  -Que estava e que a crise tinha sido só por que estou sendo muito pressionada no trabalho. -Respondi.

  Ele respirou fundo.

  -Desculpe por mentir por mim. -Ele disse.

  -Tudo bem, você já está perdoado e o que eu não faço pelo meu bebê? -Disse, lhe dando um selinho.

  Ele sorriu.

  -E o que o Jasper queria? -Ele perguntou.

  Respirei fundo.

  -Dizer que como os meus pais estão presos, a casa deles pertence a mim, então eu decidi vendê-la, não quero nenhuma lembrança deles. -Disse.

  -Só isso? -Ele perguntou.

  -Não, minha tia foi visitá-los na cadeia e minha mãe disse que quer me ver, pedir perdão. Eu não consigo perdoá-la e não quero vê-la, ela me fez muito mal, não posso perdoá-la.

  -Calma vida, ninguém vai te obrigar a fazer nada, você só vai falar com ela, se você quiser. -Ele disse.

  Respirei fundo.

  -Isso nunca vai acontecer, por que eu não quero vê-la. -Disse.

  Ele colocou o notebook no chão e acariciou meu rosto.

  -Vamos esquecer isso, ok? -Ele disse e concordei. -E eu tenho uma surpresa pra você.

  O olhei.

  -Que surpresa? -Perguntei.

  Ele sorriu e abriu a gaveta de seu criado mudo, pegando uma caixinha preta.

  -Já que não quer se casar comigo, eu resolvi comprar isso. -Ele disse.

  -O que?

  Ele abriu a caixinha.

  -Ter um compromisso, tornar nosso namoro mais sério. -Ele disse.

  Olhei para as lindas alianças de prata, que brilhavam na caixinha e o olhei.

  -Quer mesmo que o nosso namoro fique tão sério assim? -Perguntei.

  Ele sorriu.

  -Sim, é a melhor maneira de irmos com calma para chegarmos ao noivado. -Ele respondeu.

  O olhei.

  -Não pense que vai conseguir fazer com que eu vire sua noiva, já disse que só quando terminar os estudos e ter uma carreira. -Disse.

  Ele riu.

  -Não se preocupe, iremos namorar assim por muitos anos ainda. -Ele disse.

  Sorri.

  Edward pegou minha mão e colocou a aliança de prata em meu dedo anelar.

  -É linda. -Disse.

  -E ficou ainda mais linda em seu dedo. -Ele disse.

  Sorri.

  Peguei a aliança dele e coloquei em seu dedo anelar.

  -Pronto namorada, agora nosso relacionamento é sério. - Ele disse.

  Comecei a rir.

  -É, meu namorado pirralho. -Disse, o empurrando e o fazendo ficar deitado na cama, ficando por cima dele. -Que tal comemorarmos esse momento?

  -Acho uma ótima ideia. -Ele disse levando as mãos para minha bunda.

  -E você está merecendo um castigo, está ficando muito mal criado. –Sussurrei em seu ouvido.

  Ele gemeu.

  -Então me castiga. -Ele disse, me virando na cama, ficando por cima de mim.

  Em minutos, ficamos nus e comecei a castiga-lo.