Confronto 1ªTemporada escrita por Gab FerCosta


Capítulo 37
Capítulo 36-Segredos/ Resgate




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Edward Anthony Cullen

Acordei mas não encontrei a Bella, tinha um bilhete ao meu lado e quase enfartei quando o li.

–Não Bella, você não fez isso. -Disse, pra mim mesmo.

Saí do quarto e desci as escadas correndo, estavam todos na sala de estar, tomando café.

–A Bella. -Disse, desesperado.

–O que houve? -Meu pai perguntou.

–Aqui. -Mostrei o bilhete.

Meu pai o leu.

–Não acredito nisso. -Ele disse.

–O que aconteceu Carlisle? -Minha mãe perguntou.

–Quando Renée ligou ela propôs pra Bella ir encontrá-la, mas ela não falou pra ninguém, ela deve ter ameaçado a Bella, e ela foi. -Meu pai respondeu.

–Meu Deus! -Minha mãe disse.

–E agora? -Rose perguntou.

–Temos que chamar a policia, já se passaram 24h desde que Kristen foi seqüestrada, e Bella acabou de desaparecer. -Meu pai respondeu.

Encostei-me em uma das cadeiras, e deixei as lágrimas caírem, eu estava prestes a perder minha única irmã e o amor da minha vida, minha mãe veio até mim, e me abraçou.

–Calma meu filho, iremos encontrá-los. -Minha mãe me reconfortou, a abracei e chorei mais.

–Vamos, vou te dar um calmante enquanto seu pai fala com a policia. -Minha mãe disse, e me puxou para o meu quarto.

Assim que entrei em meu quarto, me sentei na cama e minha mãe me deu um calmante.

–Mãe, eu to com medo. -Desabafei.

–Meu anjo, nós vamos encontrá-las, eu prometo. -Ela disse.

–Eu não posso viver sem a Bella. -Disse.

–Não vai acontecer nada com ela. -Ela disse.

–E se tentarem matar a Kris, e ela se colocar no lugar dela?

–Meu amor, não pense o pior, elas vão ficar bem, agora tente dormir um pouco, você está muito nervoso. -Ela disse.

Respirei fundo, e assenti.

Minha mãe me deu um beijo na testa e saiu do quarto, me levantei da cama e saí do quarto, fui até o quarto da Bella e deitei na cama, abraçando um dos travesseiros, onde seu cheiro estava impregnado e dormi, aspirando o cheiro de morango de seus cabelos.

Carlisle Cullen

Estava conversando com o delegado Billy Black.

–Então Billy? O que podemos fazer? -Perguntei.

–Bom, ninguém sabe do paradeiro deles, não sabemos o que fazer, a única coisa a se fazer, é esperar a ligação dos seqüestradores. -Ele disse.

–Billy, estamos falando de um seqüestro de uma garotinha de 4 anos!- Disse, já ficando nervoso.

–Eu sei Dr. Cullen, e a Srta. Swan também desapareceu, me desculpe, mas é só isso que podemos fazer, até agora. -Ele disse.

Respirei fundo, até que tive uma idéia.

–Billy, no bilhete que Bella deixou, ela disse que ligaria o rastreador do celular dela. -Disse.

Ele me olhou.

–Se ela tiver ligado ele, podemos até achá-la. -Ele disse.

Assenti.

–Me dê o número do celular dela. -Ele pediu.

Passei o número do celular da Bella.

–Ok, iremos tentar rastrear o celular dela, e retornaremos. -O delegado disse.

–Ok. -Disse.

O delegado foi embora, me sentei no sofá e levei minhas mãos ao rosto, senti mãos em meus ombros.

–Nós vamos achá-las. -Esme disse.

Respirei fundo, pegando em uma de suas mãos, e a fazendo sentar em meu colo.

–É minha filha, não quero que nada aconteça com ela. -Disse.

Ela respirou fundo.

–Renée ficou louca. -Ela disse.

A olhei.

–Nunca pensei que ela iria ficar assim. -Disse.

–Sabe por que ela tem tanta raiva da Bella, não sabe? -Esme me perguntou.

Assenti.

–Bella teve comigo, o que ela nunca teve. -Disse.

–Ela não se envergonha? Já se passaram anos desde o namoro de vocês, ela expulsou uma filha, por causa disso. -Esme disse.

–Sempre soubemos que Renée era louca desde a adolescência, mas jamais pensei que ela seria capaz de fazer alguma coisa com a própria filha. -Disse.

Esme pegou em minha mão.

–Ela deu a vida pela Bella, a carregou por 9 meses, alimentou ela, ela tem que ter algum amor no coração, e se ela estiver prestes a fazer algum mal a Bella que ela pare e pense nisso primeiro, ela está fazendo mal a própria filha dela. -Ela disse.

Respirei fundo.

–Deus te ouça, Esme. -Disse.

Esme encostou a testa na minha, e ficamos mais algum tempo assim.

Depois de muito tempo em que estávamos ali esperando por noticias, e nada, nem Renée, nem Charlie tinham feito contato com a gente de novo, e nos deixava ainda mais aflitos, Edward já estava até adoecendo de falta da Bella, até onde eu tinha examinado ele, ele estava com uma febre muito alta, Esme estava fazendo de tudo pra cuidar dele, junto com Alice, eu, Emm, Jazz, Rose e Elena, estávamos esperando pelo telefonema ou da policia, ou da Renée e do Charlie.

O telefone tocou, e eu corri para atender.

–Alô! -Atendi, desesperado.

–Dr. Cullen, aqui é o delegado Billy. Tenho noticias.

–Que noticias? -Perguntei.

–Conseguimos rastrear o celular da Srta. Swan, ela está em uma fazenda abandonada.

–Estou indo agora para a delegacia. -Disse.

–Ok, esperarei você.

Desliguei.

–Então Carlisle? Acharam Bella e Kris? -Jasper perguntou.

–Conseguiram rastrear o celular da Bella, eu vou agora mesmo pra delegacia, podem avisar a Esme e o Edward? -Pedi.

–Claro pai, vai lá, se você for avisar Edward vai querer ir junto. -Emmett disse.

Assenti.

Peguei minhas chaves, carteira e celular, e fui direto pra delegacia, achar minha nora e minha filha.

Isabella Marie Swan

Continuação…

Ainda estava com meus pais, completamente confusa com o que estava acontecendo.

–Charlie…

–Vamos Renée! Responda!

–O QUER QUE EU DIGA? -Ela gritou.

–A VERDADE! PENSEI QUE ESTAVA FAZENDO ISSO PRA DAR UMA LIÇÃO NA BELLA, MAS ESTÁ COM RAIVA DELA TER CONSEGUIDO O QUE VOCÊ NUNCA TEVE! -Meu pai gritou.

–ELA NÃO TINHA ESSE DIREITO, PRIMEIRO AQUELA SEM SAL DA ESME, DEPOIS A MINHA PRÓPRIA FILHA! ERA PARA KRISTEN SER MINHA FILHA! -Ela gritou.

Meu pai riu, ironicamente.

–Você fez tudo isso por causa do seu antigo amor pelo Carlisle, não engole o fato que ele te trocou pela Esme, nunca vai admitir isso, e não admite que a sua filha, teve uma filha com ele. -Meu pai disse.

Minha mãe sorriu.

–Bella tem que sumir, eu vou cuidar da Kristen, ela vai ser minha filha agora. -Minha mãe disse.

–Quer que Bella sofra, que suma, então tá.

Meu pai veio até mim, e me puxou.

–O que você vai fazer? -Ela perguntou.

–Você vai ver. -Ele disse e me jogou no chão, rasgando minhas roupas.

–NÃO! -Gritei.

Olhei para minha mãe, e vi a cara apavorada dela.

–Charlie, não faça isso, ela é sua filha. -Ela disse.

–Ela também é sua filha, e você a fez muito mal. -Ele disse, e começou a abusar de mim.

Olhei pra pessoa que um dia eu a chamei de mãe, eu não tinha pais, esses dois eram uns monstros, mas quando a olhei, vi um olhar diferente, um olhar que eu não via, desde que engravidei de Carlisle, um olhar de mãe.

Renée Swan

Pela primeira vez eu senti o que era sofrer por um filho, senti que tinha que proteger minha filha, eu não sabia o que estava fazendo aqui.

Eu era mesmo apaixonada pelo Carlisle, ele ficou comigo diversas vezes na adolescência, mas me esqueceu quando conheceu a Esme, eu tentei até fazer de tudo pra separar os dois, mas não deu certo,tanto é que eles até se casaram e resolvi ficar com o cara que era louco por mim, Charlie, e tivemos uma única filha, Bella, ela era a filha perfeita, mas me revoltei quando descobri do caso dela com Carlisle, com o cara que eu era apaixonada, ela teve uma filha com ele, e eu não, tudo o que fiz até hoje foi por ódio, e Charlie nunca desconfiou, sempre achou que eu estava fazendo isso pra dar uma lição em nossa filha rebelde, mas ele não precisava passar do limite, era a filha dele ali, e ele estava abusando dela.

Todos esses anos se passaram na minha mente, há 18 anos quando eu engravidei dela, quando eu dei a luz a ela, ouvi suas primeiras palavras, vi seus primeiros passos, a levei em seu primeiro dia de aula, e da promessa que eu fiz a ela, quando ela fez 15 anos: “Por mais que eu sentisse ódio dela, sempre a amaria”.

Como eu pude fazer tudo isso com ela? Por que eu não dei o meu apoio a ela, quando ela mais precisou?

Pois é, se arrependimento matasse eu já estaria morta, e pela primeira vez na vida, eu me senti como mãe, uma mãe que sofria vendo uma filha, sendo maltratada.

Depois que Charlie abusou dela e a deixou jogada no chão, se arrumou e veio até mim, desferindo um tapa em minha cara que caí no chão.

–Isso é por ter feito tudo isso. -Ele disse, e saiu do armazém.

Chorei, como nunca tinha chorado na minha vida.

Engatinhei até Bella, que estava jogada no chão, chorando.

–Bella… me…

–Não me peça desculpas Renée, isso é imperdoável. -Ela disse.

–Eu me arrependi. -Disse.

–Muito tarde, não posso lhe perdoar. -Ela disse.

Chorei, acho que eu merecia isso.

Levantei-me e peguei um cobertor velho, que estava ali, e a cobri.

Eu já sabia o que tinha que fazer.

Peguei meu celular, e liguei pro Carlisle.

–Alô?

–Carlisle, eu me entrego. -Disse.

Kristen Swan Cullen

Aquele homem de bigode que se dizia meu avô, era muito mal, assim como a mulher dele, eles haviam me batido muito.

Ele me trouxe para um quarto, nessa casa toda suja, e tinha muitos ratos.

Eu estava com muito medo, queria a minha mãe, ou a tia Rose, elas me deixavam seguras, mas eles não deixavam, e cadê meu papai, pra me proteger? E o Ed, o Ursinho Emm? Eu os queria aqui.

A porta do quarto abriu, e vi o homem de bigode, ele veio até mim, e apertou meu rosto com uma das mãos.

–Essa sua avó, sua mãe, um bando de vadias, e com certeza, você também será! -Ele disse, e bateu no meu rostinho.

Depois saiu do quarto, e eu comecei a chorar, aquele lugar era horrível, queria voltar pra minha casa.

Depois de alguns minutinhos, escutei barulhos de carros, e alguém subindo correndo, e abrindo a porta do quarto.

–Filha!

–Papai! -Corri para abraçá-lo.

–Te machucaram,meu anjo? -Ele perguntou.

–Sim, e devem ter machucado a mamãe. -Respondi.

–Vou tirar você daqui, e ir atrás da mamãe. -Ele disse.

Meu pai me pegou no colo e desceu comigo, já lá embaixo, eu vi uns homens segurando meu avô.

–ME SOLTEM! -Ele gritou, mas não conseguia me tirar dali.

Meu pai me levou pra fora e me colocou dentro do carro.

–Kris, sabe onde ta a mamãe? -Ele perguntou.

–Em um lugar, ao lado da casa. -Respondi.

–Ok, fique aqui, eu vou buscá-la. -Ele disse, e foi embora.

Só espero que ele não demore muito com a minha mamãe.

Isabella Marie Swan

Sentia-me um lixo, tinha acabado de ser abusada pelo meu próprio pai, e minha mãe tinha se arrependido de tudo que ele tinha feito, eu estava impressionada com isso, mas mesmo que ela tenha se arrependido, não posso perdoá-la do mal que me fez, por mais que ela implorasse.

Escutei barulhos e de repente, vi Carlisle entrando no armazém.

–O que fez com ela? -Ele perguntou.

–Não fiz nada Carlisle, foi o Charlie, por isso que quis me entregar, ele abusou dela. -Minha mãe respondeu.

Carlisle veio até mim.

–Kristen…

–Kris já foi resgatada. -Ele disse.

Logo, policiais entraram.

–Renée Swan, mãos na cabeça. -O policiais disseram, e ela obedeceu, eles a algemaram e a levaram.

Carlisle me pegou no colo.

–Venha, vamos para o hospital, e depois pra casa. -Ele disse, me levando pra fora.

E assim fomos direto para o seu carro, ainda deu pra ver meus pais sendo presos, antes de entrar no carro.

–SUA VADIA! ENTREGOU-NOS! -Ele gritou.

–Era o certo, Charlie. -Ela disse, não consegui ver mais nada, apaguei no colo do Carlisle.


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