Entre erros e escolhas escrita por I am Gleek


Capítulo 71
70 - (You're) Having My Baby


Notas iniciais do capítulo

Hey gente!



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— Calma, Rae, respira. – Quinn disse segurando a mão da judia.

— Se você me falar para ter calma ou respirar de novo, Fabray, é você quem não vai respirar nunca mais. Entendeu?

— Hiram, acelera. – a loira praticamente implorou.

Rachel havia entrado em trabalho de parto há alguns minutos, e Quinn agradeceu pelos sogros estarem ali.

De acordo com o médico, o bebê deveria nascer apenas dali duas semanas, então as garotas decidiram voltar para Lima para passar as festas. Entretanto, faltando apenas dois dias para a virada de ano, o pequeno Charlie Fabray Berry resolveu que era uma boa hora para vir ao mundo.

O clube do coral havia passado o natal junto – tanto os novatos, quanto o Nova direções “original” – na casa de Will, e as garotas aproveitaram e ficaram para passar o ano novo com os Berry, Frannie e Cooper.

Além disso, as garotas aproveitaram para ver alguns últimos detalhes do casamento, dali há quatro meses – a partir dali, a organização e contração dos garçons e Dj ficariam por conta de Frannie, que também terminava os preparativos para o seu próprio casamento, dali há sete meses.

Outra coisa que aconteceu durante os meses que se passaram – além de Quinn ter entrado para a faculdade – foi uma espécie de reconciliação entre Quinn, Frannie e a maior parte dos parentes de Judy – já que os Fabray apoiavam Russel – que ficaram felizes pelo modo como as garotas estavam levando a vida, e foram os primeiros a se oferecerem para ajudar na organização de ambos os casamentos – depois da família de Rachel, mas esses não se ofereceram, simplesmente se incluíram em todos os preparativos.

Quando Rachel chegou ao terceiro mês de gravidez, a judia tinha certeza que explodiria a qualquer momento se não dormisse com Quinn. Entretanto, o simples pensar em ir além com a noiva novamente a assustava de tal maneira que ela queria se encolher e chorar. Percebendo como a judia, às vezes, ficava estranha, Quinn acabou trazendo o assunto à tona, e as duas chegaram a conclusão de que Rachel precisava de um psicólogo. Somando a ajuda de um profissional três vezes na semana com a libido de Rachel, não demorou mais que um mês e meio para que essa parte da vida das duas voltassem ao normal – ou não tão normal assim, já que quando Rachel chegou ao sétimo mês de gravidez, Quinn achava que sua noiva havia virado uma ninfomaníaca – não que a judia tivesse superado completamente o acontecido com Finn, mas os hormônios da gravidez e o fato de ela não lembrar de nada daquela noite estavam colaborando e muito para que ela seguisse em frente.

As garotas haviam descoberto o sexo do bebê no quarto mês dagravidez, porém, o nome do garoto só havia sido decidido quatro meses depois, quando as duas já pareciam falar nomes aleatórios para tentar agradar as duas.

E ninguém sabia o nome do pequeno ainda, além de suas mães.

Assim que Hiram parou em frente ao hospital, desceu do carro gritando que sua filha estava tendo um filho, e Leroy, que estava ao lado do marido, abriu a porta de trás, ajudando Quinn a passar para a cadeira.

Logo em seguida Rachel estava sendo colocada em uma cadeira de rodas e empurrada para dentro do hospital as presas.

— O pai vai querer entrar? – uma enfermeira perguntou enquanto Hiram terminava de assinar a ficha da judia.

— Eu vou. – Quinn disse.

— Desculpe, só o pai. – a enfermeira falou.

— Bem, eu sou a outra mãe.

— Hum... Senhorita...

— Escuta, essa criança é meu filho também. Se o pai poderia entrar, por que eu não posso?

— Não estou dizendo que não pode. Só q...

— Com licença. Algo errado? – Jane, a médica amiga de Leroy, parou ao lado da enfermeira, que respirou fundo.

— Eu só quero entrar pra ficar ao lado da minha noiva enquanto ela ganha o meu filho. – Quinn reclamou.

Alguns minutos depois, Quinn estava sentada em uma cadeira que a deixava alta o suficiente para ver Rachel, que gritava e chorava de dor.

— Calma, meu amor. Daqui a pouco o nosso garotão vai estar aqui com a gente. – disse segurando a mão da judia.

— Dói muito, Q.

— Eu sei, pequena. – disse usando um paninho que a enfermeira tinha lhe entregado para secar o rosto da menor.

— Muito bem, senhorita Berry. Está pronta? – o médico apareceu na sala e se posicionou para receber o filho das garotas – Seu filho é apreçado, já está quase nascendo. No três você empurra todo o seu corpo para a frente e faz força para que ele possa sair, certo?

— Vai logo com isso. – Rachel rosnou.

— Tudo bem. – o médico sorriu – Um. Dois. Três. Empurra.

Rachel usou toda a força que tinha para jogar o corpo para frente, fazendo o máximo de força possível para ajudar seu filho a nascer, enquanto Quinn a ajuda empurrando levemente suas costas, fazendo um carinho de leve. Depois de alguns segundos, a judia deixou o corpo cair um pouco para trás, respirando fundo.

Depois da terceira vez do mesmo esforço, um choro fino ocupou a sala, enquanto Rachel deixava o corpo cair contra a cama, exausta, e Quinn olhava entre a futura esposa e o pequeno embrulho nos braços do médico.

— Você quer conhecer suas mães, garotão? – o médico brincou enquanto se aproximava de Quinn com a criança – Parabéns, mamães. – falou deixando que Quinn pegasse o garoto.

— Rae. – Quinn murmurou sorrindo para o garoto – Ele é lindo.

Quinn observou o garoto, ainda sujo de sangue, e pegou uma das suas mãozinhas.

— Hey, campeão. Sou sua mãe.

— Eu quero ver ele, Q. – Rachel pediu e Quinn deitou o garoto ao seu lado.

Rachel observou o filho, sorrindo, e uma lagrima escapou, escorrendo pelo rosto suado pelo esforço.

— Meu bebê. – murmurou – Hey, filho. Eu amo você.

— Senhoras, eu tenho que levar ele. – uma enfermeira se aproximou das duas e Quinn pegou o filho no colo para entrega-lo a ela – Ele vai voltar para vocês daqui a pouco.

— Certo. – Quinn não podia tirar o sorriso do rosto.

Alguns minutos depois, Rachel foi para o quarto e Quinn, com a ajuda de um médico, voltou para a cadeira de rodas, e foi o mais rápido possível até a sala de espera, onde sabia que os amigos estariam, prometendo encontrar Rachel em alguns minutos.

— Nasceu! – a loira gritou, assustando o grupo reunido na sala de espera – Um lindo garotão.

— Parabéns, loira! – Santana foi a primeira a abraçar Quinn.

Depois de vários abraços e cumprimentos, além de Quinn se gabando que seu filho era o bebê mais lindo que ela já tinha visto – e Santana dizendo duvidar dela – Quinn foi para o quarto onde Rachel esperava ela, o filho, e as visitas serem liberadas.

Quinn entrou e subiu na cama, sentando ao lado da judia, que tinha os olhos fechados.

— Tá dormindo? – Quinn sussurrou.

— Não. – Rachel sorriu – A enfermeira disse que vão traze-lo em alguns minutos para mamar. Dá pra acreditar nisso, Q?

— Depois que eu ouvi o choro dele, Rae, acredito em qualquer coisa. – a loira se aproximou mais e deu um beijo na cabeça da judia, que só então olhou para ela.

— Obrigada por ter ficado lá comigo.

— Obrigada pelo melhor presente que você poderia ter me dado.

As duas deram um selinho e sorriram uma para a outra.

Alguém bateu na porta e Quinn mandou entrar.

A enfermeira se aproximou das duas e ensinou Rachel como amamentar o filho, enquanto Quinn olhava para os dois sorrindo.

Pouco depois, o garoto voltou a dormir e Kurt e Carole entraram no quarto.

— Hey! Como meu netinho está?

— Carole, nós já conversamos sobre isso, certo? – Quinn murmurou, envergonhada por corrigir a mais velha.

— Claro. Desculpe.

Os dois se aproximaram para ver o pequeno que dormia nos braços de Rachel, e logo o restante do clube do coral estava ali.

— Então, qual o nome desse garoto, que eu já estou agoniado pra saber. – Leroy perguntou pegando o neto no colo.

— Charlie. Charlie Fabray Berry.– Quinn respondeu sorrindo.

***

— Bem-vindo a sua casa, Charlie. – Quinn disse entrando com o garoto no colo.

Charlie já tinha quinze dias de vida quando voltaram para Nova York.

Depois de arrumarem todas as coisas que haviam levado para viajem, as garotas sentaram em frente a TV, com Charlie ao lado de Rachel, no carinho, para assistir um filme.

Acabaram sendo acordadas pelo choro do garoto pouco mais de quarenta minutos depois.

— Ele quer mamar. – Rachel resmungou pegando o filho do carinho.

A verdade é que as duas não sabiam como iriam lidar com a responsabilidade de um filho sem os pais da judia e Frannie por perto. Enquanto estavam em Lima, um dos três estava sempre por perto para ajudar, e já estava sendo cansativo – afinal, as noites sem sono ainda eram delas – sem eles então, achavam que iam enlouquecer.

Rachel alimentou o filho e levantou para colocá-lo no berço.

Pararam para observa-lo por um tempo, e Rachel suspirou, sentando no colo da noiva, que a havia seguido.

— Parece que ele gostou do berço.

— Se ele dormir uma noite inteira ai, eu juro que levo esse berço toda vez que formos para Lima. – Quinn respondeu fazendo Rachel rir – Quer comer alguma coisa?

— Não tem nada pronto, Q. E eu estou cansada de mais para arrumar alguma coisa agora. E sei que você também.

— Eu estava pensando em uma pizza. Sem sujeira, e podemos deixar para fazer o almoço amanhã.

— Parece bom pra mim.

Duas horas depois, as garotas estavam indo deitar.

Naquela noite Charlie só acordou duas vezes para mamar, e as garotas puderam dormir tranquilas. Aparentemente, o garotinho gostava tanto de Nova York como a mãe judia.

E Quinn não pode deixar de pensar em quão perfeita sua família era.


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Notas finais do capítulo

https://www.letras.mus.br/glee/1587072/traducao.html
E ai? O que acharam?