Entre erros e escolhas escrita por I am Gleek


Capítulo 7
6 - Don't wanna fall in love


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente!



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– Então, já chegou na escola arrasando corações? – Frannie perguntou rindo enquanto mexia algo no fogo e Quinn revirou os olhos.

– Não estou arrasando nada.

– Mas tá pegando a Rachel.

– Não to pegando ninguém.

– Não é o que você acabou de dizer.

– O que eu acabei de dizer é que o pessoal da escola acha que estamos namorando.

– E não estão?

– Não!

– Que pena. Eu gostei dela.

– E a corrida?

– O que?

– É, por que cooper pra mim é nome de exercício físico.

– Oh! Cale a boca.

– Serio, o que tá rolando?

– Não tá rolando. Ele só trabalha comigo.

– Acredito. – Quinn riu e depois suspirou – Eles deram noticias?

– Quem?

– Russel e Judy.

– Não. E mesmo se dessem eu não ia me importar. E você deveria fazer o mesmo.

– Eles são nossos pais, Frannie.

– Eles abandonaram você, Quinn. Não quero que fique pensando neles. Vai te fazer mal. De novo.

– Você tem razão. – Quinn suspirou.

As garotas continuaram conversando por um tempo até que o celular de Quinn tocou.

– Quem é? – Frannie perguntou assim que Quinn pegou o aparelho.

– Rachel.

– A namorada.

– Vá à merda Frannie. – disse enquanto atendia – Hey, Rach.

– Hey Quinn. Tudo bem?

– Estou bem. E você?

– Também. Eu... Queria saber se você não quer ensaiar. Você sabe, pra apresentação amanha.

– Seria ótimo, mas... Agora?

– É. Bom, você podia vir aqui em casa. Assim... Hum... Bem, meu pais querem te conhecer, daí você já podia jantar com a gente.

– A historia do namoro chegou até eles? – Quinn arregalou os olhos, conseguindo a atenção de Frannie.

– É. Bom... É, chegou.

– E você disse que é mentira, certo?

– Bem...

– Você quer que eu vá conhecer seus pais como se estivéssemos namorando? – Quinn praticamente gritou e Frannie começou a rir.

– Eu falei que não é verdade. Mas, eles continuam insistindo em te conhecer, então acho que não acreditaram.

– Espera ai. – Quinn tirou o telefone do ouvido por alguns segundos e respirou fundo, o colocando na orelha logo em seguida – Frannie não me deixou ir.

– Eu deixo sim, Rachel! – a mais velha gritou e Rachel riu do outro lado da linha.

– Por favor, Quinn. Eles vão ver que somos só amigas e vão parar com isso.

– Tá bem. Mas se eu morrer, a culpa é sua.

– Obrigada loira!

– Chego ai em meia hora.

– Estou esperando.

Quinn desligou o telefone e encarou Frannie, que ria.

– Se eu morrer...

– A culpa é dela. Relaxa. Se vocês realmente não estão namorando, vai dar tudo certo. Mas, só por garantia, quer o caixão de que cor?

– Branco. E não quero Sue lá.

Quinn saiu da cozinha enquanto Frannie ria.

– Quer que eu te leve? – a garota perguntou entre risadas.

– Não sei por que não largou tudo ai ainda.

***

– Será que você pode parar de se preocupar com os meus pais e focar na musica, por favor?

– Não da! Você viu como um deles me encarou? Parecia que queria arrancar meu fígado e dar pro seu cachorro.

– Eu nem tenho cachorro, Fabray. Tenha dó!

– Tudo bem você tem razão. – Quinn suspirou – Põe a musica.

Rachel ligou o radio e as garotas se encararam, começando a cantar logo em seguida.

A coreografia era simples – para ser realista, ela mal existia – e Rachel sorria a maior parte do tempo.

– Pensei que ia se concentrar na musica. – Rachel revirou os olhos para Quinn assim que as ultimas notas soaram no radio.

– Eu me concentrei.

– Então por que essa cara?

– Eu... Queria saber quando Russel vai... Parar de me atormentar.

– Ele ligou?

– Não. É só... – Quinn suspirou.

– Se você quiser, podemos trocar a musica.

– Não. Essa é perfeita.

– Quinn...

– Tá tudo bem Rachel, serio.

– Você tem certeza disso? – Quinn acenou positivamente e Rachel suspirou – Nesse caso, vamos mais uma vez?

– Põe a musica. – a loira sorriu.

Rachel colocou a musica um segundo antes de alguém bater na porta.

– Entra. – a judia disse desligando o som novamente.

– Hey meninas. O jantar tá na mesa. – Leroy sorriu para as duas.

– Já vamos descer. – Rachel disse.

Rachel e Quinn desceram alguns minutos depois – tempo que Rachel levou para convencer a loira de que seus pais não iriam mata-la antes que ela pudesse falar que não tinham nada – e encontraram os dois Berrys sentados esperando por elas.

Os quatro se serviram e Quinn sorriu observando a interação dos outros três.

– E você, Quinn? – Hiram perguntou de repente, tentando inclui-la na conversa – Passamos a ouvir falar de você faz pouco tempo. Se mudou recentemente?

– Então Rachel fala sobre mim? – Quinn sorriu.

– Eu falo sobre todos. – a judia revirou os olhos e Quinn riu.

– Bem, me mudei ha pouco mais de uma semana. – a loira disse e Hiram e Leroy arquearam a sobrancelha.

– E o que te trouxe a Lima?

– Minha irmã foi promovida, mas precisava se mudar para isso. Eu vim na mala. – brincou.

– E seus pais? – Leroy perguntou e Rachel o repreendeu com o olhar.

– Por que não mudamos de assunto? – Rachel pediu.

– Tudo bem Rach. – Quinn sorriu fraco para a amiga – Eu... Meu pai me expulsou de casa quando eu me assumi homossexual. – a loira deu de ombros – Vim pra cá pouco tempo depois.

– Eu... Sinto muito. – Leroy disse – Mas, acredite em mim, Quinn, quando você achar alguém, tudo vai valer a pena.

– Eu espero que sim.

– Eu também fui expulso. – Leroy contou – Tive sorte de um tio me acolher.

– É. Frannie foi minha salvação.

– E está gostando da cidade?

– Não tive muito tempo para conhecer ela ainda, mas me parece um bom lugar.

– Ainda não saiu? – Rachel arqueou a sobrancelha.

– Sua casa e a escola foram os únicos lugares que conheci. Além do aeroporto, claro.

– Reserve sua tarde de sábado. E o domingo inteiro. Vou te apresentar a cidade e tenho certeza que se contarmos isso ao Puck ele arranja um lugar para irmos a noite em dois segundos.

– Reparou que ela não pediu nosso permissão? – Hiram perguntou ao marido, brincando.

– Bem observado.

– Por favor, pais. – Rachel fez uma cara de pidona e os outros três riram – Não é justo que Quinn não conheça nada por aqui.

– Você sabe que não nos importamos, Rachel. – Hiram disse.

– Eu vou pedir a Frannie. – Quinn sorriu

– Tudo bem, vamos logo ao que eu to querendo perguntar desde que você chegou. – Hiram disse de repente – Que historia é essa que vocês estão namorando?

– Invenção de quem não tem o que fazer. – Quinn revirou os olhos.

– Quinn me defendeu de alguns idiotas que queriam me jogar raspadinha e começaram a falar.

– Esses caras são só uns idiotas sem futuro. Já estava na hora de alguém fazer alguma coisa.

– Eu concordo com você. – Leroy falou – Mas eles não vão simplesmente parar. O diretor tem que tomar uma atitude.

– Sue manda mais naquele colégio do que ele. – Quinn revirou os olhos.

– Podem não parar, mas Quinn fez eles darem um tempo. – Rachel sorriu.

– Longo, espero eu. Aquele negocio arde no olho. – Quinn reclamou.

– Você só levou um, Fabray.

– Eu nem posso imaginar o que é passar por isso todo dia.

– Bom, quem quiser ficar no time ou nas cherrios, não vai arriscar. Os outros sabem como é.

– Por que “quem quiser ficar”? – Hiram perguntou.

– Por que dois deles me deram um banho daquela coisa de manhã, e eu dei um jeito de expulsa-los do time.

– Alias, como você fez isso? – Rachel perguntou.

– Eu só tive uma boa conversa com a treinadora deles. Ela concorda que isso não pode ficar assim.

– As cherrios ainda vão ser um problema.

– Eu sou a líder delas, esqueceu? Posso não ter o poder da treinadora de expulsa-las, mas posso passar algumas pra base da pirâmide. Ou faze-las parecer horríveis perto da treinadora, e ai estão fora.

– Garota, você é terrível. – Rachel riu.

– Só com quem merece. – a loira piscou para Rachel.


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Notas finais do capítulo

http://letras.mus.br/green-day/99505/traducao.html

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