Nossas estrelas, nossas vitórias escrita por May Campbel


Capítulo 4
Acredite


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente ! Me senti a Kéfera agora!
Enfim, bom humor chegou! Desculpem por não ter postado ontem, eu fui para o cinema assistir INSURGENTE, por que infelizmente eu não pude ir na estréia! Quem aqui já assistiu? É muito perfeito! Mas, agora, Chicago vai pular de uma tirana para outra, como diz a Tris. Letícia, Maria Beatriz e Júlia(as q assistiram cmg), se vocês estiverem lendo isso, beijo para vocês (e tomara que vocês paguem caro pelo meu chocolate!)
Gente, eu respondo tds os reviews, mas tipo, sempre sai com um "?" no meio de alguma palavra , ou responde duas vezes... Aqui o teclado e a net tão um lixo! Eu vou trocar de net essa semana (aleluia!)!
Obrigada por todas as favoritações, acompanhamentos e comentários, vocês me deixam muito feliz, muito mesmo!
Boa leitura!



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–Eu sou sua irmã Astrid! – Disse Kiara, em seu tom mais confiante.

Eu pude perceber os espantados olhos de Astrid, confusos e duvidosos, numa expressão que nem o melhor interpretador iria conseguir interpretar.

Irmã? Não. Isso não é possível! –Astrid falou, em sua voz, tão doce, agora só existia angústia.

–Isso mesmo. Eu sou Kiara Hofferson. Eu vou contar toda a história.

AUTORA P.O.V.

Flashback on

Kiara acordou com Astrid pulando encima dela, sorrindo e alegre, com seus cabelos loiros soltos.

–Bom dia Kiara! –Ela gritou, ainda encima dela.

–Bom dia. –Ela disse, sonolenta.

–Então, vai dormir para sempre mesmo? –Ela perguntou, brincalhona.

–Vamos lá! –Ela disse, levantando-se, pegando a irmãzinha nós braços. Com sete anos, Kiara tinha mentalidade,maturidade e responsabilidade de quinze.

–Me solta por favor. Eu sou uma Viking e não gosto de mimos!

–Okay então senhorita mandona! –Ela disse, colocando Astrid no chão. A garotinha se parecia muito com a irmã mais velha, só que seus cabelos eram loiros, e os de sua irmã ruivos. Seus olhos eram azuis turquesa vivos, e os de sua irmã, cor de mel vivos e claros. Seu pai dizia que iriam dar muito trabalho.

–Bom dia! –A irmã mais velha disse

–Adivinha quem teve que acordar a linda da nossa ruiva em hibernação? –A mais nova disse

–Muito engraçado.

–Astrid filha, por que você não vai treinar um pouco com sua irmã?

–Claro que eu vou! –Ela disse, se atirando nas costas da irmã, se pendurando em seu pescoço. –Vamos!

–Vamos lá!

*****

Mas naquele dia, nem tudo estava tão alegre.

Elas estavam apenas brincando na floresta, arremesso de machado,uma característica típica dos Hofferson.

Kiara Hofferson atirava tão bem quanto sua mãe. E Astrid assimilava tudo e imitava, ela tinha tendência a ser uma das melhores atiradoras. Seus arremessos eram perfeitamente planejados. Com apenas três anos, mesmo não lutando de verdade, sua boa facilidade em aprender era algo que se admirasse.

Mas um homem, barbudo, apareceu. Kiara segurou Astrid nos braços. O homem as perguntou várias informações, mas assim que disseram que eram vikings, podiam apenas ouvir as palavras: Matem-nas! Não as deixem fugir!

Naquele momento duro, Astrid demonstrava medo, muito medo. Kiara corria rapidamente segurando-a em seus braços, e apenas disse enquanto corria, tentando acalmá-la:

–Astrid, feche os olhinhos e não olhe para trás. Pense em ser corajosa.

–Kiara, eu estou com medo! –Ela disse, fechando os olhos e deixando escapar inocentes lágrimas.

–Não tenha medo, eu estou aqui com você. Eu vou te proteger.

–Promete?

–Prometo.

–Eu te amo Kiara. –Ela disse, parando de chorar e fechando os olhos.

–Eu também te amo. –Ela disse, quase sussurrando. No fundo , ela também estava com medo.

Mas infelizmente, Berk estava sendo atacada, não haviam saídas.

–KIARA! ASTRID! –Sua mãe gritou

–Graças aos Deuses estão bem! –Seu pai as abraçou

–TODOS EM POSIÇÃO! –Stoico gritou

–Fiquem aqui e não saiam custe o que custar! –Sua mãe disse, e logo todos foram as suas posições.

Mas, quase trinta minutos depois, as duas viram seus pais cercados, e Kiara disse:

–Astrid, eu confio em você mais do que em qualquer pessoa. Você terá um destino extraordinário, disso eu tenho certeza. Você fique aqui. Não saia daqui! Se vierem atrás de você, se esconda! E não se esqueça: Eu te amo! –Astrid se assustou com a atitude de sua irmã, ela tinha apenas sete anos, aquilo era loucura!

–Não Kiara! –Ela a abraçou e se permitiu chorar, fazendo as duas chorarem.

–Eu te amo! –Ela beijou a testa da pequena

–Eu também te amo! Você é a melhor irmã do mundo! –Ela a abraçou

*****

Naquele dia, apenas seus pais voltaram. Kiara havia desaparecido.

Flashback off

ASTRID P.O.V.

Irmã? Irmã? Como é que é? Esses foram os pensamentos que começaram a ecoar em minha cabeça. Nada contra, mas, irmã? Ela só podia estar de brincadeira! Eu me recuso a acreditar nisso! É um absurdo! Meus pais jamais me esconderiam uma coisa dessas!

–Astrid! –Soluço estalava os dedos diante de meu rosto

–Ah? –Eu disse

–É, eu sei, parece irreal. –Kiara disso

–Irreal? Eu acho impossível. Como eu não iria me lembrar de uma coisa dessas? –Eu disse

–Astrid, é verdade. Eu sempre senti que você estava viva.

–Olha, eu sei que você também deve ter esse sexto sentido de irmã mais velha, mas tem certeza que você não está me confundindo?

–Tenho certeza absoluta.

–Am, eu vou pensar.

–Eu vou te dar todo o tempo do mundo. –Ela disse. Nossa...

–Obrigada. –Eu disse

Nós três nos levantamos e adivinha? Os outros estavam ouvindo tudo. Que legal, o dobro de boatos em um dia só!

–Sério mesmo que vocês são irmãs? –Cabeça-Dura disse

–Ninguém tem certeza. –Kiara disse

–Olhem, vamos fingir que nada disso aconteceu, e que não tivemos essa conversa. –Eu disse, indo diretamente ao ponto.

–Então, voltando ao assunto do treino! –Soluço disse –O treino de hoje é sobre agilidade e esperteza.

–Uma coisa que você não tem... –Cabeça-Dura disse

–Fala como se tivesse... –Kiara disse

–Tenho mais que você!

–Ora seu...

–Okay, okay, okay, vocês acham mesmo que eu vim aqui para ver pancadaria? A resposta é não. –Eu disse, cruzando os braços. Nossa Astrid, parabéns! Além dos boatos dos exilados, agora ainda acham que você está naqueles dias... Maravilha!

–Bom, você vai querer participar do treino? –Soluço me perguntou.

Sim. –Eu disse. De um jeito ou de outro, eu dependia de Soluço para tirar as dúvidas e teria que esperá-lo mesmo. Por que não participar?

–O treino será na floresta, onde cada um de nós terá de provar sua atenção e agilidade, mostrará o quanto é esperto. Serão todos juntos, cada um por si. Jogaremos objetos e tentaremos impedir que os oponentes completem o percurso, se desistir perdeu. Poderemos ter a ajuda dos dragões, mas nada de voar! Entendido?

–Sim. –Todos disseram em uníssono.

*****

Quando chegamos na floresta, Soluço disse:

–Prontos? –Vários “Claro que sim” e “com certeza foram ouvidos. –Já! –Ele gritou, e todos saíram desembestados correndo por aí...

Eu comecei a correr rapidamente, esticando as pernas, com intenção de ir mais rápido, Tempestade ia acima de mim, voando. Era proibido montar, mas os dragões voarem sozinhos, não vejo problema algum.

Peguei uma pedra pequena e olhei para os lados. Soluço de um lado e Kiara do outro. Decidi jogar para qualquer lado. Eu joguei para baixo, se atingisse o pé alguém cairia. Quem caiu foi Kiara, mas ela logo se levantou e se colocou na mesma posição. Eu olhei um graveto vindo em direção ao meu rosto. Rapidamente abaixei, apenas cortou minha bochecha. Tempestade lançou espinhos no chão, eu segurei um e joguei para Soluço, não para machucar, claro que não, mas sim para tirar sua atenção. Mas daí, o jogo se agitou muito. Várias coisas estavam sendo jogadas. O único caminho para sair dali sem que seja atingido por muitas pedras era pelas árvores.

Eu me concentrei em escalar a primeira que eu vi. Fui alto, o mais alto o possível. E quando eu deveria estar á uns sete metros do chão, tentei ir para frente. Mas Cabeça-Dura também teve a mesma idéia, estava na árvore ao lado. Droga!

Ele estava com uma pedra no bolso, tamanho mais ou menos grande. Eu tentei ignorar e continuei tentando ir de árvore em árvore, com cuidado. Mas tinha um espaço das árvores era muito estreito, já no fim do percurso. Eu tentei descer, mas não havia espaço para descer a não ser pular. Não, pular não dá. Cabeça-Dura estava em árvores mais separadas, ao meu lado. Eu tentei me concentrar em como descer dali. De repente, senti uma dor aguda na minha cabeça, deveria ter sido a pedra de Cabeça-Dura. E daí, minha visão foi ficando embaçada e escura, e eu não vi mais nada.

Soluço P.O.V.

Estávamos correndo rapidamente, o jogo estava se agitando, deixando tudo mais complicado. Mas eu senti a falta de duas pessoas, Cabeça-Dura e Astrid. Tentei me concentrar e parar de pensar nisso. Já no fim do percurso, nas árvores estreitas, localizo um estrondo, um impacto, vindo de minha direita. A curiosidade me venceu, e eu fui até lá.

E lá estava, jogada no chão, Astrid. Espera aí... ASTRID?

Eu corri até ela, estava com machucados bem feios, nos braços e no rosto. Aquela altura, todos já deviam ter vencido de mim. Tempestade estava ali perto, devia estar procurando Astrid.

–Tempestade! Aqui garota! –Eu a chamei, e ela veio correndo até mim. –Calma garota, ela vai ficar bem. –Eu disse tentando ser calmo. Segurei Astrid em meus braços, com um braço por suas costas e outro por suas coxas. Ao chegar no final do percurso, todos me encaravam.

–Sem perguntas. –Eu disse –Amanhã no mesmo horário. Eu vou indo. –Eu disse, montando em Banguela.

–Ela parece bem mal. –Kiara falou

****

No caminho até minha casa, eu observei melhor sua face. Ela parecia um anjo. Quando cheguei, não havia ninguém. Subi até meu quarto, com Banguela e Tempestade atrás. Banguela abriu a porta e eu coloquei Astrid deitada em minha cama. Tentei ser o máximo cuidadoso ao cuidar dela. Ao terminar, decidi observá-la. Seus cabelos loiros modelavam sua face. Ela é realmente muito linda, uma reencarnação de alguma deusa da beleza, e esta é uma grande certeza minha.

Ela começou a se mexer levemente, abrindo seus olhos azuis.

–O que aconteceu? Como eu vim parar aqui? –Ela perguntou

–Bom, você levou uns machucados bem feios no jogo.

–É, percebi. –Ela disse, rindo.

–E enfim, você parecia bem mal, aí eu te trouxe para cá.

–Hum, sei... Obrigada. –Ela disse, sem graça, se levantando.

–Se sente bem? –Eu perguntei, preocupado.

–Melhor agora. –Ela disse

–Bom, qualquer coisa.

–Já sei a quem chamar. -Ela disse, rindo.

–Que bom.

–Soluço, eu tenho que ir para casa. –Ela falou, mas Banguela a cercou. –Banguela, eu não posso ficar. –Ela disse, acariciando-o.

–Obrigada Soluço. Vamos Tempestade? –Ela disse

Agora acabei de ter outra certeza, essa garota contém efeitos, muitos efeitos sobre mim.

Seu sorriso e olhar são como acalmantes sem efeitos colaterais.


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Notas finais do capítulo

Até os reviews!
beijos!



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