Nossas estrelas, nossas vitórias escrita por May Campbel


Capítulo 3
Doces olhares


Notas iniciais do capítulo

Bom, se alguém aqui leu o ANTIGO capítulo 3, e percebeu que ele foi excluído, me desculpem. Minha prima linda que eu amo dois anos mais velha que eu (leia esta frase com uma voz cheia de raiva), veio aqui ontem, estávamos vendo as fics do Nyan, ela queria ver a minha, por que ela também ama HTTYD. Eu deixei ela vendo pela minha conta (o que eu tava pensando?) e fui ao banheiro, quando eu voltei ela disse: Esse capítulo 3 tá péssimo! Eu: Não, não tá! Ela: Tá sim!
Enfim, começamos a discutir e ela excluiu meu capítulo :( ! Então,me desculpem!
Gostaria de agradecer as favoritações de: foreverzinhahiccstrid, Melody, HeloiseC, Contadora de Estrelas (ou EuVejoHumanos), Temperana, SrtAstrid e Lalah. Vocês me fazem ter mais um motivo para sorrir.
Agradeço a todos os comentários, infelizmente não consigo respondê-los nesse NetBook, ele trava.
LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Boa Leitura!



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Berk, vinte e seis de abri.

ASTRID P.O.V

Bom, normalmente eu tenho um belo dum encanto por céus estrelados, eu sempre levei cada estrela como um pensamento meu. E esse foi o jeito de adormecer, por que eu não consegui absorver todas as informações em uns... Cinco minutos talvez. Eu não consegui assimilar tudo, nem me convencer, muito menos da pior informação que já passou pelos meus ouvidos.

Meus pais haviam falecido.

Essa foi a pior notícia que já passou pelos meus ouvidos. Eu nunca mais ouviria a voz doce, suave e paciente de minha mãe, Lílian, nem a grave e brincalhona voz de meu pai, Andrew.

Bom, sinto que esse foi só o começo de tudo que ainda vai acontecer.

*******

SOLUÇO P.O.V.

Acordo com alguma coisa pulando em mim, e depois, algo molhado. Ah não!

Banguela! Tão cedo? –Eu disse, tirando-o de cima de mim. –Eu já vou, seu comilão! –Eu disse, me levantando.

–Posso pelo menos me trocar? –Eu disse, colocando as mãos na cintura, e ele assentiu. –Ótimo.

Troquei-me rapidamente, já deveriam ser aproximadamente 8 horas da manhã. Assim que desci, Banguela já me esperava, saltitando em frente á cozinha, por que eu fui mimar tanto esse meu dragão? Peguei uma cesta, que nela eu deixava guardados alguns peixes, que não estragavam rápido. Segurei um que parecia bem grandinho e joguei para Banguela, que abocanhou tudo á uma só mordida. Meus pais já deveriam estar lá fora, cumprindo suas obrigações. Por que não me acordaram? Pergunte á eles, eu não tenho a resposta.

Mas, enfim, eu esperei Banguela terminar o peixe que ele tanto gosta, enquanto eu bebia apenas uma xícara de café (Que graças a Thor, quem fez foi meu pai), eu teria que me apressar, os outros pilotos haviam combinado comigo para que nos encontrássemos na Arena, eles não estavam aqui no ataque dos Exilados, por tanto, queriam saber quem era essa “garota/mulher” que virou assunto. Como se eles fossem acreditar se eu dissesse: Dagur trouxe Astrid Hofferson e está planejando uma guerra! Por tanto, eu acho que seria até legal se ela viesse junto, acho que vou convidar ela, afinal, é impossível sentir-se em casa sem a ajuda de ninguém.

Soluço, você se importa com os sentimentos dela?

Sim, claro que me importo. Não deve ser fácil para ela, e eu vou ajudar no que eu puder.

*******

Eu saí de casa com Banguela atrás de mim, com o horário, Berk já estava em movimentação, e eu estava em busca dela.

Tá bem, okay, eu nunca vou achá-la andando por aí com os boatos que podem estar sendo passados. Eu a acharia num local mais estratégico, onde menos pessoas pudessem interrogá-la, afinal, por os pensamentos em ordem em primeiro lugar.

Acho que ela estaria no local cuja só eu, ela e Banguela sabemos do valor sentimental. A clareira.

E não é que eu a achei lá mesmo?

Ela estava sentada, apoiada em uma árvore, Tempestade estava ao seu lado, e sua expressão era de inconformada. Eu lembro-me de Lílian e sua doce voz dizendo: Eu tenho fé que algum dia ela retornará com tamanha a vitória, por que ela vai tão alto quanto as próprias estrelas. Ela tinha toda á razão. Astrid retornou com a grande vitória que era ter fugido por conta própria.

Seus olhos azuis estavam inconformados, mas tão serenos e doces por fora. Eu teria que chamá-la de uma forma não tão... Ah, vocês entenderam!

Apenas andei em passos leves em sua direção, tocando levemente em seu ombro. Ela virou para mim.

–Bom dia. –Eu disse, tentando parecer o mais calmo o possível, por que por dentro, eu estava uma verdadeira pilha de nervos, teria que usar as palavras certas.

–Bom dia. –Ela disse, em sua voz só havia doçura e bom humor.

–Então, o que faz aqui? –Eu perguntei, me sentando também, ela pareceu não se incomodar.

–Pensando, e você?

–Te procurando.

–Sério? Por quê? –Ela parecia curiosa.

–Bom, você lembra dos outros?

–Outros? Que outros?

–Os outros, Melequento, Perna-de-Peixe, Cabeça-Dura e Cabeça-Quente? Nunca se perguntou como eles estariam?

–Até que já sim, mas eu até agora não tinha pensado nisso. Por que a pergunta?

–Bom, eu queria saber se você queria vê-los. –Eu disse, coçando minha nuca

–Eu quero, despertou minha curiosidade. –Ela disse, parecendo interessada

–Que bom que você aceitou.

–Soluço, não precisa ter tanta formalidade para falar comigo, nem precisa ficar com vergonha de falar comigo. –Ela disse, calma e tranqüila.

–Okay. Vamos? –Eu disse, estendendo minha mão.

–Vamos! –Ela disse, aceitando a ajuda. Assim que fiquei cara a cara com ela, vi o quanto ela é linda, o quanto ficou mais linda. Seu olhar doce e envergonhado me encarava.

–Vamos Tempestade? –Ela disse, acariciando-a.

Enquanto estávamos no caminho, eu vi que ao invés de ir um pouco mais baixo, ela queria que ninguém notasse sua presença, voando o mais alto o possível. Eu resolvi acompanhá-la.

******

Chegamos na academia pouco tempo depois, e assim que entramos, Astrid parecia confiante atrás de mim.

–Até que enfim resolveu aparecer! Se eu quisesse esperar tanto tempo eu deixava a Cabeça-Quente como mensageira! –Cabeça-Dura começou a reclamar.

–Cala a boca seu idiota! –Cabeça-Quente começou a espancar o irmão.

–Desculpem o atraso, não foi intencional! –Eu disse

–É bom mesmo! –Melequento disse, bancando o “cheio de marra” – Mas eu desculpo você.

–Mas, então, quem é essa garota? –Perna-de-Peixe perguntou

–É. Tomara que ela seja gatinha. –Melequento disse

Eu olhei para trás, Astrid estava de braços cruzados na grade, sem paciência.

–Bom, ela é... –Eu ia falar, mas fui interrompido por um “uau”, dito por Cabeça-Quente.

–Nossa. –Melequento disse, boquiaberto. Assim que virei para trás, Astrid estava posicionada, de braços cruzados. Sua trança caía sobre seu ombro esquerdo, e sua franja sobre seu olho.

–Astrid? –Perna-de-Peixe indagou,completamente surpreso.

–É ela? –Cabeça-Dura disse

–Sim, é ela... –Eu disse, coçando minha nuca.

–Sem querer interromper o clima “suspense”, mas, quem é ela? –Kiara perguntou. Kiara era uma de nós desde quatro anos atrás, ela nunca nos revelou seu sobrenome. Ela sempre é muito feliz. Quanto á seus traços físicos? Olhando para Astrid e olhando para Kiara, elas eram bastante parecidas. Os mesmos olhos, mesmo nariz. Só que ela era ruiva, seus cabelos eram profundamente vermelhos, que ela nunca prendia. Seus olhos eram castanhos muito claros, e seu olhar sempre era de afeto e ternura. Ela é montadora também de um Nadder.

–Kiara, esta é Astrid Hofferson. –Eu disse, mas Kiara me olhou como se dissesse: Hofferson? Como assim Hofferson?

–Hofferson? –Ela perguntou

–Seu rosto me parece familiar. –Astrid disse– Lembro de já ter te visto antes.

–Astrid? –Novamente, a doce voz dela, parecia assustada.

–Espera aí, de onde vocês se conhecem? –Eu perguntei, completamente confuso.

–Depois de tanto tempo, depois de tanto cuidar de você. Eu mal posso acreditar. –Ela disse, agora sorrindo.

–Cuidando de mim? –Astrid perguntou – Não, não, não, você deve estar me confundindo com alguém.

–Não, tenho certeza que não. Por que seu olhar te entrega. Eu me lembro desse mesmo olhar me encarando. Você era muito nova, mas eu não, eu já tinha idade para me lembrar desse olhar. –Ela disse.

–Sério? Vocês se conhecem? Vocês são mesmo muito parecidas. –Perna-de-Peixe disse, empolgado.

–Não, tem alguma coisa errada. Eu não me lembro de você, mas seu rosto não me é estranho. –Astrid disse. Eu estou totalmente confuso! De onde Kiara iria conhecer Astrid?

–Astrid, aqui não é lugar para explicar. Mas o que eu tenho para te dizer é sério, e precisa ser á sós. Vocês poderiam sair? –Ela perguntou, em sua mais doce voz.

–Argh. –Cabeça-Quente disse, já se dirigindo a grade.

–Soluço, você pode ficar.

–Ah que ótimo! Sempre Soluço, Soluço, Soluço... –Cabeça-Dura disse.

*****

–Então Kiara, o que é tão importante que precisa ser a sós? –Eu perguntei, mas por dentro, eu já tinha várias hipóteses.

–Então Astrid, o que você vai ouvir é sério e você vai precisar acreditar, até o ponto que você puder.

–O que? –Ela disse

–Então... Eu sou sua irmã mais velha, na qual nossos pais nunca te contaram.

Irmã mais velha?


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Notas finais do capítulo

Eita que confusão eu fiz!
Então gente, acredito que esse ficou BEM MELHOR que o outro! Quero a opinião de vocês!
Então, sobre a Kiara? Ela é uma personagem original que eu criei. Ela é a irmã mais velha da Astrid. Ela vai contar a história toda no capítulo 4. Eu sei que o cap ficou meio "clichê", mas tinha que começar o drama.
Eu ainda estou na primeira fase da estrutura narrativa: Ordem Existente. Estou começando a entrar agora na Ordem Perturbada. Então, os meus primeiros capítulos das apresentações e revelações serem chatos é normal.
Bom, quem vai ver Insurgente? Eu vou!
E agradeço novamente a todo apoio de vocês.
Eu espero que tenham gostado!
Até os reviews.
Beijos de Goiabada (Amo isso! Tô escrevendo o cap comendo!)