Death escrita por aboutanightmare


Capítulo 10
In Wonderland


Notas iniciais do capítulo

Hello! Aqui vai mais um capitulo. Espero que gostem, pois eu sinceramente gostei muito. Nesse capitulo faz referencia a varias coisas, principalmente a minha história favorita desde sempre : Alice no País das Maravilhas, que completou 150 anos nessa sexta ( então é meio que uma homenagem esse capitulo).
Ps:. QUERIDOS LEITORES DO MEU CORAÇÃO! COMENTEM POR FAVOR! Quero saber a opinião de vocês, se a fic ta ruim, ta péssima, ta boa, ta maravilhosa... Opiniões, opiniões.
Bom, espero que gostem.



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As dobradiças da porta do porão rangiam enquanto Damon trancava a caçadora. Rammona olhava em uma mistura de tédio e raiva para o vampiro, enquanto as trancas cediam com um estrondo final.

– Você é mesmo um cachorrinho para ela, não é? – ela sorriu sinicamente. – Um pobre coitado amarrado por uma corrente no pescoço.

– Cuidado! – ele cerrou o olhar. – Menina má não ganha jantar.

Rammona deu de ombros.

– Dispenso sua culinária.

– Temos uma deliciosa massa italiana.

– Parabéns. – ela disse e se deitou no colchão que fizeram a “gentileza” de colocar.

Damon soltou um riso descarado.

– Como quiser Mini- Miss Sunshine. Damon se virou para ir embora, porém ouviu sua voz e parou no meio do caminho.

– Essa massa... tem molho? – Damon se virou e olhou para Roma que se reencostava despreocupadamente contra a porta.

Damon levantou uma sobrancelha.

– Muito. – Ele riu.

Roma mordeu os lábios pensativamente.

– Eu nunca nego comida. – Ela disse e pegou as pequenas grades da porta com as duas mãos. – Me traga um prato, vampiro. E eu não te mato quando sair daqui.

***

Depois que Damon levou Rammona de volta para a mansão, Samantha se entediou mais ainda com a festa. Damon havia se voluntariado rapidamente para levar Roma, e infelizmente Samantha sabia o porquê desse impulso. Seu amigo estava apaixonado pela garota Gilbert, não que Samantha o culpasse por isso, Elena era magnificamente bela e simpática, porém doía ver Damon sofrendo internamente como fazia nos últimos tempos.

Um delicado toque em seu ombro esquerdo interrompeu o fio de seus pensamentos. Samantha se virou e viu Dean Winchester com um sorriso no rosto.

– Resolveu seus problemas, Samara? – perguntou.

Samantha cruzou os braços diante ao apelido.

– Sim, querido. - Balançou os cabelos desinteressadamente. – Onde está Sammy?

Dean estreitou os olhos estranhando a garota usando o apelido em seu irmão.

– Sam voltou para o hotel. – ele disse. – Segundo ele, “está cansaço demais de respirar os hormônios excedentes dessa aglomeração de adolescentes.”

Samantha gargalhou.

– Mas e você? – ela perguntou ainda se recuperando do riso. –Não me parece muito do tipo que morre de amores por adolescentes.

Dean sorriu.

– Estava esperando por você. - e em um sinal de cortesia que a surpreendeu, estendeu o braço para Samantha. – Quer dar uma volta?

Samantha não respondeu, apenas sorriu e acompanhou o rapaz.

***

Apenas quando ligou no canal e se distraiu com a fascinante historia da mulher de cabelos pálidos, “A mãe dos dragões”, viu que havia feito uma coisa que seu irmão certamente faria. Há alguns meses estavam ele, Dean e Charlie assistindo a série “Game of Thrones”, Charlie tentava explicar a série para o irmão enquanto ele reclamava sobre o caráter realmente questionável de Príncipe Joffrey.

Sam pedira a Charlie que parasse com os “spoilers”, pois estava lendo o livro e não queria saber da história com antecedência. Dean, com seu típico humor azedo, o criticara por ler os livros, porém Sammy o ignorara. Mas ali, agora, vendo a série na terceira temporada e ainda estando na metade do segundo livro, não pode deixar de se sentir como o irmão.

Mesmo assim, Sam não mudou de canal quando via Daenerys Targaryen ser salva por Sor Barristan Selmy. Observou a saga de Arya Stark por sua sobrevivência, e não deixou de pensar que ela poderia ser uma bela caçadora, astuta, sagaz e corajosa.

Apenas quando a figura conhecida de sobretudo surgiu em sua frente que acordou de seu transe com a TV.

– Cass? – ele se levantou. – O que está fazendo aqui?

– Onde está Dean? – o anjo disse ignorando as perguntas anteriores. – Precisamos conversar.

***

– Então... Alice no País das Maravilhas, não é? – Dean disse tentando puxar assunto.

Os dois estavam andando em meio à floresta, Samantha com um olhar de fascínio a cada lugar que olhava. E Dean, com um olhar de fascínio para o fascínio da garota. Em meio a tanto fascínio desnecessário, ele resolveu quebrar o silencio.

Samantha o olhou.

– Por que tanto amor por uma história infantil? – perguntou.

A garota deu de ombros sorrindo fracamente.

– Uma vez, um homem me contou essa história. Os sonhos da pequena garotinha com uma imaginação fora do normal. Os poderes extraordinários de crescer e ficar pequenina que ela possuía. Todos os personagens engraçados, mas com algum propósito singular e importantíssimo para compor este mundo fantasioso...

– Esse homem era seu pai? – Dean perguntou.

– Não, era um amigo muito querido. – Samantha respondeu sem olhar para ele, e ainda se lembrando se lembrando de Charles. – Você me perguntou por que tanto amor por uma historia infantil... não levo isso como uma história infantil. Levo como uma lição de vida que em um dos momentos mais difíceis de minha existência, me ajudou a superar os problemas.

– Tipo diferente de inspiração. – Dean comentou sem sarcasmo aparente em sua voz.

Samantha deu um sorriso torto.

– Todo mundo precisa de um pouco de loucura na vida, Dean. – ela disse. – Você não concorda? Conhece coisas loucas?

Dean deu uma risada.

– Acredite em mim. Vejo coisas loucas todos os dias. – respondeu.

– Ah! Então você está de acordo com as teorias de Lewis Carroll! – exclamou alegremente. – Sabe, você me lembra do Chapeleiro Maluco.

– Por quê? – Dean perguntou com humor.

– Por causa desse sorriso bobo que você exibe. Sempre tem uma piadinha pra tudo e nem sempre age com coerência. – disse com uma risadinha. – Mas e eu? Te lembro de algo?

– Sim. – Dean respondeu sorrindo com sarcasmo. – Aquele gato Cheshire.

Samantha cruzou os braços em satisfação.

– Então quer dizer que você conhece a história. – ela sorriu.

Dean cruzou os braços e riu.

– Só a versão pornô. – ele disse e Sam revirou os olhos. – Mas não muda muita coisa. Nessa história a gatinha... – se interrompeu quando percebeu o que disse. – quero dizer o gato de Cheshire. Ele é sarcástico, com um humor negro mesmo que quase imperceptível. Faz as coisas de acordo com o seu interesse e saber ser sedutor quando quer. Quando é de seu interesse deixar os homens loucos...

Ele se aproximou e pegou o rosto da garota com as duas mãos.

– Esse é você, Sam. – sussurrou contra sua boca e a beijou furiosamente.

Samantha enrolou seus braços ao redor do homem enquanto ele a empurrava contra uma árvore com força. Não se importou.

– Golpe baixo, Senhor Winchester. – disse enquanto tirava sua camisa. – Citando minha história preferida para me iludir e me levar para a cama.

Dean riu a agarrando pela nuca enquanto jogava a regata branca da garota para longe.

– Não poderia ter esperado nada mais de mim, querida. – disse beijando seu pescoço. – Sempre uso meus melhores artifícios para levar belas mulheres para a cama... ou nesse caso, árvore.

Samantha riu com o som abafado pelo ombro musculoso do homem.

– Loiro galante. - Sussurrou em seu ouvido o provocando, enquanto ele a pegava pelas coxas e a elevava em seu colo.

E eles continuaram, fazendo seus sons ecoarem pela deserta floresta.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. E não se esqueçam. Comentem e favoritem! (Propaganda é a alma do negocio!)
— Duda e Geovanna



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