Tentei viver sem ti [HIATUS] escrita por ImDisappointed


Capítulo 4
Quarto capitulo


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Eu estou aqui pra mais um cap.
Quero dizer que eu estou escrevendo o máximo que eu consigo esses dias, mas meu bloqueio de criatividade está me retardando um pouco e eu estou me esforçando para aumentar o tamanho dos textos, de qualquer forma estou muito feliz por estarem gostando e comentando.
BOA LEITURA E UM BOM DIA!!!



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Olhei incrédula para a porta que acabara de bater, e procurando respostas para assim talvez entender o comportamento de Anne virei-me para Lucy, que agora derramava litros de lágrimas, e aos soluços, depois de ter percebido que eu à observava, tentou explicar:

— Ela tentou conquistar Aspen, po-ois via nele a chance de uma vida de u-uma vi-vida melhor. - Mary consolou e tentou diminuir as lagrimas de Lucy, mas de nada adiantou pois Celeste comentou:

—Depois eu sou a interesseira.

Levantei-me em um pulo com a exclamação de controvérsia de Lucy ao escutar o comentário de Celeste. Dirigi- me a porta, com a esperança de ajudar Anne da mesma forma como fiz com Celeste. Sei como é sofrer por alguém que não se pode ter.

—Onde vai senhorita America?- perguntou Mary, sem entender o que eu fazia

—Vou ajudar uma amiga, sei bem como é ver quem você quer com outra- sorri e abri a porta sorrindo, por mais que ainda quisesse morrer, não deixaria de ajudar e preservar o bem de minhas amigas.

...

Andando pelo corredor torcia para encontrar Anne antes de ver Maxon e Kriss juntos, mas como Deus e as forças do universo me amam, virei em para esquerda dando de cara para o casal, mas por sorte os dois estavam de costas. Não sei o que me doeu mais, só que claramente não havia sido o fato deles estarem com a família dela, mas sim os dois estarem de mãos dadas, que pareciam se encaixar perfeitamente.

Virei e saí correndo, não quero vê-los juntos, não suportaria. Segurei as lagrimas, e corri com os olhos cobertos, nem sequer preocupei-me de ver para onde ia, só parei, pois esbarrei em algo, ou melhor, em alguém. O guarda segurou-me e disse:

—Senhorita perdão- Olhei para seu rosto enquanto apoiava-me em seus braços, em minhas costas senti algo quente, e ao me levantar pude ver em sua mão uma arma, choque espalhou-se em meu rosto, e ao ver minha cara sorriu-Não se preocupe, apenas estou indo dar o presente do rei Maxon

Não entendi de primeira, “o que ele quis dizer? Por que disse rei ao invés de príncipe?”. Mas ao ver um corpo no chão entendi, ele quer matar Maxon e provavelmente já havia matado o rei Clarkson. Ajoelhei-me ao lado do corpo ainda quente, virei a cabeça para ver quem era, e ao vira-la vi os olhos vidrados de Anne.

O sangue dela manchava o chão criando uma poça, meus olhos ardiam pelas lagrimas. Levantei-me e corri por onde tinha vindo, ouvi gargalhadas, um vaso estourando ao meu lado e passos apressados, sem parar consegui despista-lo.

“Por que a sirene não tocou? E por que não ouvi o tiro” ‘um silenciador idiota!’ minha consciência gritou.

Entrei num cômodo e com falta de ar olhei pelo quarto e vi Maxon e Kriss me olhando como se eu fosse um bicho estranho, apressei-me em dizer:

—Rebeldes sulistas- Disse arfando- No castelo, mataram Anne- chorei ao lembrar-me do pouco calor em seu corpo, e do sangue ainda em minhas mãos, chorei mais ainda por não ter-me despedido dela, não pude nem ao menos fechar seus olhos já sem vida.- Estão vindo atrás de vocês, e sinto em dizer que- olhei para o chão pensando em como dizer- receio que o rei esteja morto.-Kriss chorou e Maxon a consolava enquanto olhava para mim tentando entender se era verdade- Majestades receio que vocês devam ir a um abrigo, por favor acom...

—E minha mãe?- perguntou Maxon, encolhi os ombros, não fazia a menor ideia de onde ela estava, e pelo visto ele conseguiu compreender. Ele levantou-se e tocou a parede, e nela abriu uma porta. Kriss com a minha ajuda levantou e entrou no abrigo- Entre- sussurrou Maxon para mim

—Não- disse para ele- vou procurar minhas amigas e se quiser procurarei pela rainha, agora entre por favor

—Não vou atrás de minha mãe

—Maxon não, entre por favor- clamou Kriss

—Irei atrás de minha mãe, nada me impedirá- disse ele para Kriss que se calou e assim fechou a porta.

Maxon saiu pisando duro e com isso fui atrás. Tinha de fazer ele voltar para o abrigo, e com isso disse, para suas costas, ainda sem perder a educação:

—Rei por favor volte para o abrigo- ele me ignorou e continuou andando, 'dramática America’- Temo por sua vida, quem comandará Illéa se você morrer?- Continuou a andar ainda me ignorando, 'Drama, mais drama'— Quem cuidará de Kriss?- Ele parou por um segunda mas voltou a andar, 'Coloque emoção, ponha MAIS drama’- Como ficarei se você morrer? Jamais viveria se você morresse, talvez viva com você feliz e vivo,... mas morto? Não aguentaria...

—Ora America- Ele exclamou, virando-se para mim- Não seja falsa, sei que ama aquele guarda, e que assim que sair daqui com uma pequena fortuna, nem se lembrara de mim enquanto estiver nos braços do Aspen.

—Só cabia a um homem ser meu marido e ter-me em seus braços, mas você, aquele quem desempenharia esse papel jogou TUDO fora, porque não quis compreender um mal entendido, jamais deixarei de te amar- disse agora gritando com ele e apontando para suas costas, pois ele virou-se e continuou a andar- mas talvez eu não seja boa o para ser sua esposa- e o vi concordando enquanto caminhava- mas pelo menos poderei dizer que nessa relação os dois foram insuficientes...

—INSUFICIENTES?!- disse ele virando-se e dando de cara comigo de braços cruzados- Não te dei tudo o que podia querer? Dei-te meu amor, minha alma, meus segredos, meu corpo, meus sorrisos, minha fé, dividi com você minhas dores e esperanças, isso não bastou?

—Pois me diga de que adiantou se não serei eu quem estará todos os dias ao seu lado para dizer que te ama que te dará filhos, que irá cuidar de suas feridas, se não serei eu que verei seus sorrisos, que dividirá esperanças, dores e fé contigo?

Esperei sua resposta, talvez assim ele visse que não o traí que o amava. E com esse silêncio sobre nós, pudemos ouvir os paços de alguém atrás de nos, e ao virarmos vimos à rainha cambalear pelo corredor com a expressão vazia. Suas Mãos e vestidos machados de sangue, explicavam por si só o que acontecera.

Ao nos ver ela correu para nós, e me surpreendendo abraçou-me e chorou em meu ombro, olhei para Maxon que acariciava os cabelos dela.

No final do corredor vi o rebelde que matou Anne, mirar em Maxon, gritei seu nome que por extinto pulou para o lado, depois do estalo do tiro, provavelmente ele perdera o silenciador, vi dois corpos caindo e a sirene tocar. Guardas imobilizaram o rebelde, e um vulto ergueu-se diante de mim. Maxon obsevava a prisão e nem percebera que o tiro nunca fora para ele, e sim para sua mãe que agora tinha os olhos vazios que já não brilhavam mais.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, por favor comentem e já estou escrevendo o próximo, até dia 10.
Bjs amores



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