Tentei viver sem ti [HIATUS] escrita por ImDisappointed


Capítulo 18
Décimo Oitavo Cápitulo


Notas iniciais do capítulo

OLHAAAA EEEEELAAAAAA!!!! KKKKKKKKKKK
Quem é que voltou? Em... Em... Isso mesmo negada! Euzinha aqui.
Quem tá surpreso levanta a mão! Quem é que já tinha perdido a esperança levanta a mão! Quem quer o meu endereço para ter o grande prazer de me matar levanta a mão! kkkkkkk
Eu sei, eu sei... Eu sou uma Vad**, que merece a morte, por quanto tempo fiquei longe?!
Pois eu respondo... NOVE MESES! E qual é minha desculpa...? Nenhuma, serei sincera. Eu não sabia o que escrever, mas eu amo muito essa fic, por isso não exclui ou coisa do tipo.
Sei que tenho de pedir DESCULPAS, tipo... UM TRILHÃO DE VEZES para ser perdoada, mas eu vou deixar você lerem agora...



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P.O.V.: Eadlyn

Eadlyn acordou com plena consciência do que estava por vir, era chegado o dia em que o mais novo Woodwork partiria para assumir o controle de uma base contra os sulistas. Mesmo tendo se passado apenas um dia que recebera a noticia ou que estivera com Kile, parecia que se passara pouco mais que um século, e desejou que realmente tivesse sido assim.

Quando acordou das poucas horas que dormiu, viu que Neena trouxera-lhe o vestido que usaria e ouviu a banheira começar a ser cheia. Não se levantou ou se quer olhou ao redor, apenas manteve-se parada abraçando as pernas. Estava preocupada. Não que Kile nunca tivesse partido antes por causa dos problemas causados pelas castas e pelos sulistas, e além do mais não havia ninguém mais capaz que Kile para comandar uma base. Mas algo lhe corroía, não saberia dizer o que era se lhe perguntassem, mas nem negaria tal sentimento ou o fato de encara-lo como um mau presságio.  

Eadlyn não queria teme-lo ou sequer acreditar:

—Fraca- disse a si mesma ao pensar em nada fazer. Ergueu-se da cama e foi até a pequena e redonda mesa que tinha no espaçoso quarto. Pousada nela tinha seu café da manhã.

Quando Neena saiu do banheiro para acordar Eadlyn, viu que a mesma já estava de pé e tinha acabado suas torradas e bebericava o chá. As pernas cruzadas estavam à mostra por conta da camisola fina e roxa que lhe batia na coxa e que combinava com a pele bronzeada da jovem Barcelos, assim dando-lhe um ar real.

—Senhorita, seu banho está pronto- Eadlyn se levantou mal aparentando que tivera uma péssima noite de sono ou que estivera a beira de lagrimas nessa calorosa manhã. E Neena morreria jurando que dela vinha um brilho tão extraordinário quanto de uma coroa banhada pelo sol. Era determinação que queimava em seus olhos, lutando para derreter a duvida.

—Neena, o que fazer quando se é fraca?- Ead perguntou mantendo a postura que sua madrinha ensinara desde que ela deu os primeiros passos. Neena encolheu-se, e repetiu a pergunta mentalmente, ’O que fazer quando se é fraca?’, ficou o silencio. Eadlyn caminhou até o banheiro e com a ajuda de Neena banhou-se, secou-se e perfumou-se. Teve a fita de cetim amarrada á cintura, Eadlyn manteve o olhar sobre seu reflexo, Neena estava preocupada com a dureza no olhar da jovem, e ao começar a arrumar os cabelos dela perguntou:- Descobriu a resposta para sua pergunta?

Eadlyn desviou o olhar do reflexo dos próprios olhos caramelo achocolatado. Ela disse calma, limitando-se a responder a própria pergunta:

—Quando a fraqueza é tudo que se tem, pegue-a e use-a como arma.

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Eadlyn desceu as escadas e encontrou-se com Marlee, que a aguardava num belo vestido branco simples.

—Bom dia Eadlyn, como dormiu?- A sogra a perguntou durante o abraço.

—Bom dia- disse- Dormi bem, obrigada- respondeu lembrando-se das varias vezes que acordou durante a noite.

—Que bom, venha- Marlee a puxou pelo braço- Vamos até a cozinha, eu preparei algumas coisas pro Kile comer durante a viagem. - Disse sorrindo

Eadlyn permitiu-se sorrir, todos poderiam desfrutar dessa comida quando fizesse Kile ficar.

...

—Como está se sentindo?- Marlee peguntou enquanto colocava os cupcakes dentro de um pote.

—Estou bem Marlee- Ead respondeu com um sorriso fraco. A sogra a fitou vendo a verdade.

—Não fique assim- Ela disse- Por mais que não me agrade, é a vida do Kile e se ele se sente feliz com o caminho que escolheu, só nos res...

—Como ele pode estar feliz nos deixando? Deixando a ti?! Deixando a mim?!- Eadlyn disse exaltada- Partiu tantas vezes que me faz pensar se realmente faço parte da felicidade dele... - completou fitando o guardanapo que dobrava e que iria junto dos bolinhos.

Marlee a olhou por um momento e prosseguiu:- Só nos resta decidir se o acompanharemos e conciliaremos nosso caminho ao dele ou simplesmente deixemos que outro alguém o faça- A fala da mulher assustou Eadlyn.

— O que sugere? Que eu o deixe partir? Ou que eu parta?- Disse amassando o pano que tinha em mãos- De qualquer forma, eu o perderei...

—Ouça- Marlee apertou-lhe a mão num ato de conforto- Quando era jovem, eu estive num dilema... Deveria eu abrir mão de Carter e evitar o sofrimento e a dor que nos assolaria? Ou simplesmente deixar a Seleção e viver a verdade?- A loira deu um fraco sorriso- Achei que não poderia fazer nenhum dos dois, por isso deixei que prosseguissem do jeito que estavam, do meu jeito... E no final das contas, tudo quase tomou o rumo que eu mais temia. É à Vossa Graça e à sua mãe que devo a minha e a vida de Carter. Não tente fazer as coisas apenas do seu jeito, ainda mais quando se trata da vida do meu filho. Se algo machuca lhe o peito, diga a Kile, ele te ama tanto que faria qualquer coisa para terminar essa dor, mas não ouse interferir no caminho dele só por causa de um mimo e capricho seu. –Marlee disse temendo ser grossa, e tentou aliviar o máximo o impacto de suas palavras com o carinho que fazia na mão de Eadlyn.

Mesmo contrariada e um pouco ferida com as palavras, Ead as compreendeu. Não queria e não ousaria intervir no caminho de Kile, ainda mais usando uma arma tão baixa quanto um punhado de lagrimas para feri-lo e fazê-lo ficar.

—Ele não ficará por um mimo meu, mas voltará por eu ser seu amor.

Marlee sorriu.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Estavam na parte mais ao fim do palácio, onde funcionários, alimentos e todo tipo de coisa para abastecê-lo, chegavam. Havia um grande carro onde alguns guardas desembarcavam e esses notórios homens acabaram de ser treinados para proteger a sede do país. A chegada desses homens, para Eadlyn, significava algo muito triste. Significava que Kile estava partindo. Parado segurando uma bolsa onde tinha suas coisas, Kile ouvia as instruções do pai, afinal agora ele seria líder de uma das maiores bases do reino, e mesmo que temporariamente ainda era algo de grande valor. Marlee e Eadlyn chegaram fazia alguns minutos para se despedir.

Carter disse para Marlee que Kile não poderia levar os deliciosos cupcakes, o que irritou Marlee profundamente, e que cheia de desagrado concordou em deixar o filho comê-los naquele momento. Por isso sentaram-se na parte dos degraus que ninguém usava. Lado a lado, Ead comia um bolinho verde e Kile comia um vermelho. Não demorou para fazer o ritual particular que sempre fizeram. Primeiro davam uma lambida na cobertura do cupcake alheio e depois compartilhavam uma mordida, para no final discutirem qual estava mais gostoso e partiam para o próximo.

Um homem disse que faltava pouco para deixarem o palácio, por tal motivo todos se levantaram e viraram-se para a despedida.

 Ead caminhou ate Kile e o abraçou sentindo-se confortável tão perto do loiro. Ele depositou um beijo no topo de sua cabeça e no mesmo lugar apoiou o queixo. Separam-se demoradamente e sorriram triste e amavelmente. Mesmo sabendo do amor dele por ela e que nada aconteceria a ele, Eadlyn sentiu algo semelhante a ser obrigada a se jogar nua de um precipício, que a separava e expunha tudo que tinha. A abrir mão de Kile.

E estar sem Kile era o mesmo que ficar descoberta numa nevasca.

Depois de deixar os braços do amado, fora a vez da mãe preenchê-los. Ele pediu que a mãe cuidasse da nora, e prometeu que não se meteria em confusão. Em contrapartida Marlee prometeu que tomaria conta da garota, e antes de se afastar ela beijou-lhe a testa num gesto de carinho e zelo. O filho segredou algo e emocionada Marlee se afastou do filho e ficou ao lado do marido que passou os braços por sua cintura. Carter, numa voz grave disse:

—Não se esqueça do que eu disse, seja lá o que for fazer, pense bem e execute antes de perder a coragem. -Kile se aprumou e concordou com um aceno da cabeça.

—Senhor- Um homem alto disse ao se aproximar de Kile- Está na hora de partir.

—Espere-me no caminhão, irei em alguns segundos. - O homem concordou e dirigiu-se ao veiculo.

 Sendo observado por todos, Kile foi até a morena e sorrindo tranquilo disse:

—Tenho de ir- Os dedos quentes e levemente suados por conta do nervosismo tocaram a bochecha da mais baixa ’Não, não tem’ Eadlyn gritou em sua mente, tão alto e desesperado, que temeu que Kile tivesse ouvido. - São ordens, é pelo bem de todos, e pela honra do rei, de meu pai e também pela minha- Respondeu, ele sabia que por mais inconsequente que sua garota fosse, ela jamais desobedecia ordens ou desprezava o bem comum e sempre lhe fora sabido como a honra é, muitas vezes, tudo para um homem.

—Também tem de voltar- Eadlyn que a pouco estava disposta a fazê-lo mudar de ideia, respondeu decidida à sempre trazê-lo de volta para si- É pelo nosso bem, é por mim, é pelo meu amor por ti que lhe dou essas ordens. - Deu um sorriso, mostrando a força que tinha- Deve cumpri-las e não ouse morrer, nem que seja tentando cumpri-las. Eadlyn não era fraca e por isso não chorou.

Kile tocou seus lábios com os dele antes de sussurar: -As cumprirei e quando voltar trarei o anel mais belo que já viu- Kile disse sua afirmação sussurrada. O segredo dos dois.

—Quando voltar traga- se inteiro e essa será a joia mais preciosa que poderá me dar.

Ele sorriu e selou os lábios no beijo mais longo que seu curto tempo dispunha. Kile entrou no caminhão, sentado ao lado dos soldados como um deles. E ele obviamente era afinal estava disposto a morrer defendendo o reino como todos os outros. E mesmo que não houvesse perigo para onde ele partia, a Barcelos não pode evitar temer por ele, seu amado partira mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

Peço Desculpas tortinhas e joguem toda a sua ira sobre mim, eu mereço, eu sei. ;(
kkkk
XOXO



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