Até Você Aparecer - Perina escrita por Acte


Capítulo 2
Ferrando-me


Notas iniciais do capítulo

Caraca Muleke que isso? Quanto comentário, quanto gente bonita, quanta vontade de postar tudo para vocês de uma vez...
Thanks, thanks! To so happy com vocês.
Sorry a demora, mas eu acabei de entrar em casa, passei o dia fazendo exames e fisio no hospital, mas...enfim: Thanks mesmo!
Boa Leitura.



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Karina

2

Sabe aquela sensação de estar junto de seu ídolo? Do cara que escreve as músicas mais incríveis e toca os instrumentos como se eles fossem parte dele? Eu não tenho, enquanto estou dentro do carro com Pedro segurando minha mão, mas eu me coloco no lugar da Bia e de tantas outras fãs que esse cara tem e me pergunto: O que eu to fazendo aqui? Ou melhor, o que ele quer comigo?

– Depois do show eu sempre como igual uma draga, por isso eu sempre opto por comer uma comida bem brasileira mesmo, sabe com arroz, feijão, polenta, gosta disso?

– Gosto.

– Sério? – ele se vira para mim.

– Sério, por quê?

– Eu ai pedir uma saladinha para você, as mulheres não gostam de comida pesada a noite.

– Depende da mulher. – contrario imaginando o tipo das mulheres que o rodeiam.

– Ata, vai me dizer que com esse corpinho você come normal.

– Eu como.

– Duvido. – ele fala pegando no meu bíceps.

– Eu sou magrinha de nascença mesmo, mas acredite pagar jantar para mim não é uma boa ideia.

– Vamos ver baby.

Ao chegarmos ao restaurante ele desce do carro e eu vou fazer o mesmo abrindo minha porta, mas ele me trava antes de eu descer.

– Eu faço isso, sempre. Ouviu?

– Hu-hum. – respondo e ele deposita um beijo na minha testa.

Oh céus esse jantar promete.

Adentramos ao local pelos fundos e ele me dirige até um local particular no segundo andar do restaurante e sinceramente eu nunca estive num lugar assim, a sala que estamos é toda de vidro e é possível ver todo o Rio através dela, ter dinheiro e fama é outra coisa.

Ele me ajuda sentar na cadeira, não que eu precise, mas ele cada vez se sai um cafajeste de primeira grandeza.

– O que acha da vista?

– Maravilhosa.

– Eu amo esse lugar, aqui tudo é tão belo, tão particularb. – ele fala olhando para a paisagem com intimidade e eu sorrio do sorriso dele, que é simplesmente matador.

O chef Mará nos serve, nós comemos descontraídos, tomamos vinho, falamos de nossas famílias, de nossa infância, uma conversa descontraída, e devo admitir que durante esse tempo eu até me esqueci quem ele é, porque ele consegue ser um show de simpatia. Nossa conversa fluiu como se nos conhecemos há anos.

– Sobremesa? – o garçom pergunta com duas taças de sorvete na bandeja. Pedro me olha indagativo e eu digo: - Obrigado. – digo pegando a taça.

– Eu devia ter levado a sério o que você me disse sobre comer muito.

– Eu te avisei. – falo me deliciando com o doce.

– E como você fica magrinha assim?

– Sou personal trainer.

– Mas você não é tatuadora?

– Só nas sextas, e finais de semana, de segunda a quinta sou personal. – falo o observando rindo de mim. – O que foi?

Ele se levanta e vem ao meu lado, se abaixa e puxa meu rosto com suas mãos. Não entendo, até ele passar a língua sobre meu nariz e bochecha. Ele passa a língua no canto da minha boca, e eu acho que ele vai me beijar, mas ele não faz.

– Sou contra desperdício. – ele volta para seu lugar, me deixando em êxtase. Como alguém consegue ser tão assim?

Terminamos o sorvete e voltamos para o carro. Ele passa o tempo todo em silêncio e eu agradeço mentalmente por isso, eu preciso respirar e perto dele isso já é difícil sem ele dizer nada, com ele investindo a situação sai do controle.

De repente percebo que estamos parados na frente do meu edifício. Peraí, como assim? Como ele sabe meu endereço?

– Como? – eu pergunto, ele me da um sorriso e ocupa o espaço que nos separava, ficando a centímetros do meu rosto.

– O Zach mandou o endereço para o Jackson, o motorista.- ele aponta para o homem sentado a nossa frente com um rosto ilegível. – Eu quero e preciso te ver de novo.

Uou. Respira Karina, respira.

– Eu...

– Você é uma caixinha de surpresas deliciosa e eu não quero parar por aqui, eu quero te conhecer mais. – ele fala colocando meus cabelos atrás da orelha, com carinho. Fico estática e então ele se aproxima mais e eu fecho os olhos, ele deposita um selinho em meu queixo, depois sobe para os cantos da minha boca e então chega aos meus lábios, mas não aprofunda o beijo, apenas brinca com meus lábios. – Quando podemos nos ver de novo? – pergunta contra minha boca, sem me dar espaço para respirar. – Eu vou viajar depois de amanhã, que tal amanhã? – ele pergunta fazendo carinho na maçã do meu rosto.

A parte inteligente do meu cérebro decide descruzar os braços e mandar mensagens aos meus músculos faciais.

– Eu não posso amanhã, mas porque você não me procura quando voltar?

– Viajar sem te ver?

– Ta me vendo agora.

– Você entendeu engraçadinha. – ele me da um selinho. – Alguém já te disse que você é viciante, isso que eu só te conheço há umas cinco horas?

– É, você fez menção de algo importante, nós acabamos de nos encontrar e é melhor você dar uma respirada, nós darmos uma respirada, assim, conversamos depois que você voltar. – sugiro com um sorriso triste, porque algo dentro de mim tem certeza eu sou apenas uma noite, essa noite. – Eu tenho que entrar. – falo me desvencilhando dos braços dele, que estavam em volta de mim.

– Algum problema?

– Ta tarde. – minto.

– Karina. – ele me chama, quando eu abro a porta. – Quando eu chegar eu vou vir atrás de você. –

– Ok. – eu digo abaixando a cabeça e descendo do carro, quando eu me viro para agradecê-lo pela noite, ele me pega desprevenida e puxa minha cabeça até sua boca e então um beijo de língua, o melhor beijo de língua da minha vida acontece. Nossas línguas brincam em sintonia. Paramos o beijo e ele não me larga, desce do carro e me ergue do chão.

– Ei, Pedro. Me coloca no chão. – peço.

– Você é uma tampinha baby.

– Eu sei grandão. – reviro meus olhos para ele.

– Eu só quero que você fique assim, da minha altura, para eu memorizar seu rosto e sonhar com ele enquanto eu estiver em New York.

Esse homem ainda vai me matar.

– Você é linda. – um selinho. – Engraçada. – outro selinho. – Comilona. – selinho risonho. – Sexy. – selinho. – E eu te quero. – selinho. – Me espera, por favor, eu vou aparecer aqui quando você menos esperar. Boa noite. – selinho no nariz. Ele me desce no chão e passa o polegar no meu maxilar sorrindo. – Dorme bem. – ele diz eu decido entrar para preservar o mínimo da dignidade que resta a minha calcinha.

– Boa noite. – falo e começo a andar em direção ao portão do meu edifício. Quando fecho o portão, me permito olhar para trás. Ele esta parado no mesmo lugar, com as mãos nos bolsos da calça. Ele acena para mim e eu respondo caminhando para a porta.

Como eu vou sobreviver depois do Furacão Pedro?

– Conta tudo! – Bia ordena quando eu abro a porta.

– Boa noite pra você também.

– Não quero boa noite, quero saber tudo, agora. – ela é imperativa.

Encosto na porta, respiro fundo e digo: - Foi incrível, ele é o cara mais espetacular que eu já conheci, ou ouvi falar e foi só isso. Eu tinha uma tia que dizia que todo mortal tem direito a uma noite de glória na vida, acho que hoje foi a minha.

– Hã?

– Ele é perfeito demais e eu você sabemos que eu não tenho talento para homens e...

– Como é que é Karina? – ela se levanta com Aquele Olhar. – Um dos homens mais sexy do planeta reparou em você numa platéia de oito mil pessoas, te chamou para sair e você vem com esse tom de cachorrinho sem dono?

– É a realidade.

– Que realidade? O que ele te disse? Vocês vão se ver novamente?

– Ele vai viajar e disse que quando voltar me procura.

– E?

– Ele não vai aparecer horas, até parece Bia, ele é o Pedro Ramos.

– De novo, e? – ela começa a respirar fundo, sinal de que é hora de eu dormir e sonhar com essa noite perfeita.

– Eu preciso dormir. Boa noite. – digo indo para meu quarto. Olho para o relógio em cima do meu criado que marcam 02h03min e sorrio, ele é pontual. Como dormir quando sua cabeça quer reviver as últimas horas repetidas vezes? Como dormir quando você teve uma noite perfeita com um cara perfeito? Como? Alguém me ajude por favor?

Depois daquele dia nove dias se passaram e minha rotina voltou ao normal, quer dizer ao pós-Pedro, porque não tem como ser normal depois de ter tido aqueles lábios sobre os meus, aqueles braços em volta em mim. Hoje é quinta-feira, eu trabalhei até as duas da tarde e agora estou correndo até minha casa, literalmente correndo, eu moro há quatro quilômetros da academia e sempre vou e volto correndo, para manter a forma.

Como eu disse a mim mesma e a Bia ele não apareceu e não vai. Mas eu não ligo - Mentira! – minha mente grita dentro de mim, na verdade eu só estou acostumada a ver os homens partirem da minha vida. Jason foi o único que eu achei que tinha e tudo acabou daquele jeito. Dizem que algumas pessoas têm sorte no amor e outras no jogo, eu sou a exceção perdi ambas as batalhas em minha vida. Quebrei meu joelho e não pude competir no muay-thai e minha vida sentimental prefiro não comentar.

Entro no meu apê correndo, suada, cansada e então tomo o maior susto da minha vida: Pedro Ramos esta sentado na poltrona de frente para a porta, com um sorriso molha calcinha no rosto.

Meu coração acelera horrores.

Coloco a mão sobre meu peito.

Ele me dá seu sorrisinho sacana.

– Assustada baby? – ergue a sobrancelha inquisidora.

– Como você...? – aponto para o imóvel.

– Dei um autógrafo e disse ao seu porteiro que você era minha tatuadora particular, mas que isso era segredo.

– Mentira.

– Idaí? Não dizem que na guerra e no amor vale tudo? – ele se levanta e vem até mim.

– Eu to suada.

– Eu não ligo.

– Mas eu sim. – passo para trás dele. – Eu vou tomar banho. – falo adentrando ao corredor sem acreditar nos últimos segundo. Me dirijo para meu banheiro e tomo um banho rápido. Passo meus cremes numa velocidade absurda, Coloco uma regata rosa e uma leg preta. Quando saio no corredor sinto um cheiro bom vindo da cozinha. O que ele esta aprontando.

Para tudo. Minha cozinha nunca foi tão bem habitada.

Ele esta usando meu pequeno avental verde esticado sobre seu tórax de pedra e vira panquecas na frigideira.

– Gosta de panquecas? – ele pergunta com um sorriso bobo no rosto.

Sorriso desgraçado.

– Gosto.

– Eu amo as doces, tudo bem ser doce?

– Claro. – falo adentrando a cozinha no estilo americano.

– Não. – ele fala. – Volte para a janelinha. – ele fala.

– Eu só vou te ajudar.

– Não gosto que me ajudem na cozinhar querida. Fique lá, hoje eu estou cozinhando para você. – ele olha para mim e pisca. – Aproveite. – faço o que ele faz e volto me sentar atrás do balcão.

– Como foi à viagem?

– De boa, mas não vamos falar de mim, fale de você, tudo bem por aqui?

– Tudo.

– Fez muitas tattoos?

– Algumas.

– Por que não me fala das suas tattoos?

– Minhas? – pergunto assustada por ele saber que eu tenho mais de uma, afinal nós só nos vimos uma vez e só dava para ver a Fly, minha borboleta.

– São mais de uma. Eu vi a do ombro, e a frase do pé, mas imagino que tenha mais.

– Tem.

– Quer me mostrar? – ele pergunta com um olhar sacana e eu decido jogar com ele.

– Uma mulher sempre tem seus segredos.

– Que eu vou adorar descobrir, mas vamos me fale delas.

– A Fly...

– Fly? – ele me interrompe.

– A borboleta. – respondo e ele cai na risada. – Qual o problema dela se chamar Fly?

– Nenhum, é fofinho, juro. – ele coloca as panquecas no prato e põe no balcão, abre a geladeira, pega leite condensado, mel, doce de leite e goiaba e coloca no balcão também. O que eu fiz para merecer um homem desses se movimentando na minha cozinha?

Depois de pegar suco e copos Pedro vem para o meu lado.

– Hum, vamos ver se você passa no teste para cozinheiro do ano. – falo levando minha mão para pegar a panqueca, mas ele puxa minha mão, me viro para ele. – Eu só ia...

– Senti sua falta. – ele fala olhando nos meus olhos e coloca um beijo na minha testa e puxa minha cabeça para seu peito. Me abraça e beija meus cabelos.

Morri.

– Posso te beijar? – Óbvio. Penso, mas apenas balanço minha cabeça positivamente. Ele pega meu rosto nas mãos e sorri para mim. – Linda. – ele fala e então puxa meus lábios para um beijo calmo, doce e gostoso. Muito gostoso.

– Você não devia fazer isso a uma mulher. – falo quando partimos o beijo.

– Isso o que?- se faz de desentendido. – Vamos comer gatinha, quero saber minha nota depois.

O que esse cara não faz bem? Porque a panqueca é deliciosa.

– Levando em conta que eu conheço seu pai e sua irmã e apenas você tem esses olhos neon, você os herdou de sua mãe?

– Não, dos meus avós paternos, os dois tinham olhos azuis, mas meu pai não herdou.

– Hum e sua sobrinha?

– O tem ela? – pergunto com a mão enfrente a boca, por estar mastigando.

– Você tem varias fotos dela por aqui, imagino que seja muito próxima dela.

– Ela é meu amorzinho, minha little, eu a amo mais do que tudo nessa vida.

– Quero conhecê-la, parece uma bonequinha né?

– É. – respondo me perguntando porque ele quer conhecer minha sobrinha, conhecer família é sinal de compromisso.

Terminamos de comer as panquecas em silêncio, pelo menos aqui fora, por que a minha mente não cala a boca.

– Aceita companhia para Taxi? – ele fala mostrando o DVD em cima da mesinha de centro.

Filminho com ele? Eu definitivamente só me ferro.

– Pode ser.

Ele se senta no meu sofá e coloca as pernas sobre a mesinha de centro. Me sento na outra ponta do sofá e ligo o DVD.

– Eu não mordo baby. – ele fala rindo.

– Eu só...- começo a falar e ele bate a mão no lugar ao seu lado, indicando o lugar para eu me sentar. Não titubeio, vou.

– Quantos namorados você já teve? – pergunta do nada.

– Três. – respondo.

– Quando terminou com o último?

Engulo em seco com sua pergunta, mas decido não demonstrar fraqueza.

– Dois anos.

– Ficou todo esse tempo sozinha? – respondo com a cabeça. – Algum motivo especial?

– Eu prefiro não falar sobre isso.

– Tudo bem, mas eu só quero te deixar bem claro que eu quero ficar com você, beijar você, te conhecer, sair junto, ficar junto e chamam isso de namoro, e sendo assim eu quero namorar com você.

WHAT???

Como assim?

Tô sonhando?

Ele aperta play no filme e se comporta como se não tivesse dito nada de mais, mas ele me pediu em namoro, ou não pediu, me comunicou, eu sei lá, mas.

– O que?

– Oi? – ele pergunta passando a abertura do filme para frente.

– O que você quis dizer com isso?

– Não ficou claro?

– Não, é só que... – fico em pé ao lado do sofá. – Você é Pedro Ramos, é famoso, uma estrela, tem zilhões de fãs, dinheiro, posição.

– Baby eu sei quem eu sou e o que eu tenho.

– Mas eu não tenho, tudo isso e eu não sei se eu quero uma relação com um cara que esta acostumado a trocar de mulher como troca de roupa. – ele pausa o filme e me olha, com um olhar diferente. – Eu não sou as mulheres que você esta acostumada Pedro, eu não sei ser glamorosa, minha vida é simples e eu não sou uma vadia.

– E quem disse que eu estou atrás de uma vadia? – ele me olha nervoso. – Hã? Você acha que eu to aqui atrás de sexo? Eu não preciso cozinhar para uma mulher para ela dar para mim Karina, eu não preciso conquistar mulheres, você é primeira, você mexeu com alguma coisa dentro de mim que eu não sei o que é, mas eu sei que eu não estou disposto a te deixar escorrer pelos meus dedos, e não vou. – fica em pé. – Desde o momento que eu botei a porra dos meus olhos sobre você, eu te quis, mas não foi como eu quis as outras, foi diferente, você é diferente e eu sei que a minha vida é um saco, sem privacidade, sem particularidades, mas não encara o Pedro Ramos famoso aqui com você, encara o Pedro filho da dona Delma, do seu Marcelo, irmão da Tomtom, o Pedro que gosta de comer polenta com carne moída ao invés de comida cara. Eu gostei de você, eu gosto de esta aqui e isso nunca aconteceu, e eu devia fugir daqui, porque olhar para você assim: toda perfeita, toda feliz, cheia de vida, uma pessoa normal, me faz querer sumir daqui, por que eu sou a droga de um merda perto de você.

Choquei!

A saída é onde?

Que horas o diretor diz: Corta!?

Ele se aproxima de mim, para na minha frente, abaixa sua cabeça e olha nos meus olhos: - Me da uma chance para te mostrar meu lado normal, me deixa ficar na sua vida, mesmo que depois você me chute para longe, mas me deixa achar que seu sorriso de lado é para mim, me deixa segurar sua mão e beijar seus lábios, me deixa te abraçar com carinho e cozinhar para você?

Que um raio me parta.

Quando minha vida contratou um roteirista?

– Eu gostaria de uma resposta baby. – pega no meu queixo com carinho e esfrega o polegar nele. Sabe aquele momento em que você percebe que não em nada a perder, que já perdeu tudo, que já chorou tudo, que já foi fodida o suficiente e que menos ou mais é apenas menos ou mais? Eu posso me machucar, me quebrar, me ferrar novamente, mas ser ferrada por ele vale a pena. Se tudo der certo que bom, se não der eu me afundo no chocolate e em filmes deprês.

– Já namorou escondido? - pergunto.

– Não.

– Sabe como é?

– Não também.

– Pois então aprenda, porque você esta oficialmente namorando escondido. – falo mordendo o lábio. Ele abre um sorriso.

– A baby. – ele fala me puxando para um beijo.

Namorando com Pedro Ramos?

Qual dos pontos é mais bafônico? A parte do namorar ou de namorar ninguém menos do que uma estrela?

Que as lágrimas, as dores, as preocupações, os E Se, os Será, os medos, os traumas, as angustias e as desgraças todas fiquem para depois, agora eu estou ocupada correspondendo ao beijo do meu namorado e a antes que eu me esqueça, acabamos de cair no sofá e eu estou o beijando e sentindo seu membro crescendo sob minha intimidade.

Beijo cupido!


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Notas finais do capítulo

Prontas para o 3º Capítulo???
Amanhã posto mais cedo...
Good Night Peoples Lindas do Meu Coração!
♥♥♥