A Visão de Tobias Eaton em Insurgente escrita por Miuda Leitora


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, e quero comentários, não só sobre o capitulo mas também sobre o Filme INSURGENTE quero saber o que acharam sobre ele, na opinião está fantástico só que podia ser muuuuuuiiiiiiiiiiitttoooooooooooo mais parecido ao livro.
Gostava de agradecer á Leitora Drogada por acompanhar esta história e por te-la favoritado.
Obrigada Leitora Drogada
Espero que gostem



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Nessa manhã quando acordo, a Tris está estendida na minha cama ainda a dormir profundamente. Vou tomar banho e regresso ao meu quarto para me barbear. Quando estou quase a acabar Tris acorda. Senta-se na minha cama, ela fica incrivelmente bonita ao acordar.

– Bom dia - digo - Dormiste bem?

– Sim - diz ela levantando-se, vem ter comigo e abraça-me, pouso a máquina e abraço-a também a ela.

– Tenho de ir arranjar-me - diz ela largando-me, sei que ambos temos tarefas a cumprir, mas gostava de estar perto dela, quero consola-la, quero que ela se sinta melhor.

– Vou arranjar-te qualquer coisa para vestires.

Ela sai do meu quarto e vou diretamente á lavandaria buscar-lhe roupas novas.

Quando chego perto do se quarto estão montes de pessoas formando um circo á volta de algo e quando o perfuro vejo Peter no chão deitado agarrado ao braço no qual foi alvejado, e do outro lado está Tris a respirar ofegantemente.

– Tris, acalma-te? - digo aproximando-me dela lentamente.

– Ele tem o disco - grita ela - Roubo-mo!É ele que o tem!

Vou ter com Peter, ignoro completamente a cordial que está a tentar acalmá-lo, ponho-lhe o pé no peito para o impedir de se mexer embora duvide que ele o faça, deve estar muito concentrado na dor latejante do deu braço. Meto a mão no se bolso e tiro de lá o disco rígido.

– Não vamos ficar num refúgio para sempre e isto não foi muito inteligente da tua parte - depois viro-me para Tris - Nem da tua. Queres que nos expulsem?

Mesmo no fundo compreendo porque é que aquele disco é tão importante para ela tem lá as únicas imagens dos seus pais, mas ela não devia ter feito aquilo. De repente um homem agarra-a e começa a puxa-la pelo corredor, não o impeço sei que não lhe vai fazer mal, ele é um cordial, mas ela parece ainda mais enraivecida.

– Que acha que está a fazer?! Largue-me?

– Violou os termos do nosso acordo de paz. Temos de seguir o protocolo.

Ela olha para mim como que me pedindo ajuda.

– Vai - digo-lhe - precisas de te acalmar.

E então é levada pelo homem que pensa que consegue acalma-la não sei como não sei onde.

*

Logo a seguir á pequena luta, vou dar um passeio pelo pomar dos cordiais.

Passados uns vinte minutos ouço a voz de Tris no meio da imensidão de árvores.

– Quatro! Quatro... onde estás?!

Que estranho, ela costuma chamar-me Tobias. Será que é mesmo ela.

– Tris? - pergunto, e ela ri-se, que estranho.

Saiu de trás da árvore á qual estava encostado, ela vem a correr ter comigo e quando está apenas a meio metro de mim tropeça, meto a minha mão na cintura para impedir que caia e assim que recupera o equilíbrio beija-me atirando o seu corpo contra o meu. Porque é que ela está a agir desta maneira?

– Que foi que eles... - começo eu, mas ela beija-me de novo impedindo-me de falar.

– Isso foi um bocado fatela. Bem, não foi bem, mas...

Põem-se em bicos dos pés para me beijar de novo, mas travo-lhe o gesto.

– Tris, o que é te fizeram? Estás a agir como uma maluquinha.

Sim essa é a palavra apropriada maluquinha.

– Não é simpático dizeres uma coisa dessas - diz ela como se estivesse a falar de uma coisa muito séria - Puseram-me bem-disposta, só isso. E agora eu quero mesmo beijar-te e portanto se tu te acalmasses...

– Não vou beijar-te - afirmo, não é que não me apeteça mas primeiro quero que ela volte ao normal - Vou é descobrir o que é que se passa.

– É por isso que gostas de mim! Porque também não és muito simpático! Isso agora já faz sentido?

Que estupidez o que ela acabou de dizer, tenho vontade de lhe contar porque é que gosto tanto dela, mas talvez seria melhor espera para quando ela estiver sóbria.

– Vem comigo - digo - Vamos falar com a Johanna.

– Eu também gosto de ti - diz ela com um sorriso nos lábios.

– Isso é bom - digo eu e quando começamos a andar, ela tropeça nos próprios pés - Vamos lá. Oh por amor de Deus! É melhor ser eu levar-te.

Pego-lhe a colo, ela agarra-se ao meu pescoço e dá-me um beijo na cara, depois decide começar a balançar os pés para a frente e para trás. Esta Tris começa a irritar-me.

Quando chegamos ao gabinete de Johanna pouso a Tris no chão e mal os seus pés embatem no chão ela começa a rir descontroladamente mas quando repara que mais ninguém está a rir cala-se.

– Que foi que lhe fizeram? Que raio é que lhe fizeram?!

– Eu... Devem ter-lhe dado uma dose demasiado grande. Ela é pequena e provavelmente não consideraram a altura e o peso dela.

– Devem ter-lhe dado um dose demasiado grande de quê? - pergunto, começo a ficar irritado, quero a minha Tris de volta.

– A tua voz é agradável - Diz Tris olhando para mim.

– Tris, por favor, cala-te.

– É o soro da paz - diz Johanna olhando para Tris como se estivesse preocupada com ela - Em doses pequenas tem um efeito suave calmante e melhora a disposição. O único efeito secundário são as tonturas. Damo-lo aos membros da nossa comunidade que têm dificuldade em manter a paz.

– Não me faça passar por idiota - digo irritado - todos os membros da sua comunidade têm dificuldade em manter a paz porque são todos humanos. Possivelmente põem-no na água que bebem, não é?

– Percebe, com certeza, que não é esse o caso ou então este conflito não teria ocorrido. Mas o que quer que aqui façamos é feito em conjunto, como fação que somos. Se eu pudesse dar o soro a todos os habitantes da cidade, fá-lo-ia. E vocês não estariam na situação em que se encontram se eu o tivesse feito.

– Oh, pois claro. Drogar toda a população é a melhor solução para o nosso problema. Que belo plano! - estou quase a gritar.

– O sarcasmo não é bonito, Quatro. Eu lamento imenso o erro que foi dar uma dose demasiado grande a Tris, a sério que lamento, mas ela violou os termos do nosso acordo e eu receio que, em resultado disso, já não possam permanecer aqui durante muito mais tempo. O conflito entre ela e o outro rapaz, o Peter, não é uma coisa que possamos esquecer.

– Não se preocupe - informo - Tencionamos partir assim que for humanamente possível.

– Ótimo - diz Johanna, não se preocupando em disfarçar a felicidade que sente por irmos embora - A paz entre os Intrépidos e os Cordiais só existe quando mantemos a distancia.

Esta mulher pode ser a líder da fação mais calma de sempre, mas está a dar-me cabo do juízo.

– Isso explica muita coisa - comento.

– Desculpe mas... que quer dizer com isso? Que está a insinuar?

– Que isso explica porque é que a pretexto da neutralidade, e como se isso fosse possível, nos tenham deixado morrer ás mãos dos Eruditos.

Tris interrompe a nossa discussão:

– Os Cordiais não fariam uma coisa dessas. Seria uma malvadez.

– É para mantermos a paz que não nos envolvemos... - começa Johanna mas não a deixo acabar o que tinha para dizer.

– Paz - os cordiais são uns ingénuos pensam que conseguem não se envolver numa guerra - Pois, tenho a certeza que será tudo pacífico quando nós estivermos todos mortos ou de espinha curvada e submissos perante a ameaça do controlo mental, ou encurralados numa simulação que nunca acaba.

A cara de Johanna contorce-se como se tivesse provado uma coisa amarga, e Tris tenta imita-la.

– Não era eu que o podia decidir. Se pudesse, talvez esta conversa fosse diferente.

– Está a dizer que discorda deles? - pergunto.

– O que estou a dizer - responde - é que não me compete discordar publicamente da minha fação, mas que poderei discordar dela na privacidade do meu próprio coração.

– A Tris e eu partiremos dentro de dois dias - informo - Espero que a sua fação não mude de ideias quanto à possibilidade de fazer deste complexo um refúgio.

– As nossas decisões não são facilmente alteradas. E o Peter?

– Terá de se ocupar dele em separado - respondo - Porque ele não nos acompanhará.

Pego na mão de Tris para conduzi-la para fora do gabinete quando Johanna diz algo como se fosse uma coisa insignificante.

– Quatro, se não quiser sentir... os efeitos do soro, talvez seja preferível evitar comer pão, e os seus amigos também.


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Notas finais do capítulo

Não se esquesam que existe uma pequena caixa de texto mesmo por baixo disto e eu recomendo que escrevam ia os vossos comentários.
Não se esqueçam.
Kiss Kiss



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