Atlanta escrita por Luna Collins


Capítulo 7
Capítulo Seis




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Sapatos de salto delicadamente faziam barulho no piso da entrada do Grady Memorial. Uma jovem loira de cabelos ondulados, e vestida com jaleco branco, pediu acesso ao local juntamente com outro cientista.

―Nomes?

―Grace Hirschfelder e Levi Benton. ―respondeu a jovem, acompanhada de um dos melhores cientistas do CDC. Ele também era jovem.

―A Sra Lavínia Audrey está descendo para buscar vocês. ―disse a moça, entregando crachás de identificação para os dois.

Após uns cinco minutos, Grace viu Lavínia chegando com ar de preocupação. Eram sete e meia da noite.

―Grace? Levi? ―ela perguntou.

―Sim, somos nós. ― Levi se pronunciou.

―Podem me acompanhar. ―falou Lavínia logo virando-se e andando até o andar em que estavam alguns dos pacientes, e aquela paciente que estava um pouco mais grave.

O Grady Memorial era um Hospital bem organizado. Os profissionais eram de alto nível e bastante atenciosos e concentrados em seus trabalhos nos pacientes. Sempre se sucediam nos tratamentos. A decoração do Hall de entrada era em tons suave, nem muito chamativo e nem tão melancólico. Tinha aparência de hospital sim, mas não era tão depressivo em decoração. Pararam em frente ao elevador e Lavínia apertou o botão para chamá-lo.

―Pode nos colocar atualizados? ―Grace puxou o assunto.

―É claro. ―Lavínia deu um sorriso tenso. ― Bom, ontem chegaram alguns pacientes aqui queixando-se de dores de cabeça fortes, febre alta, calafrios, sensação de desmaio, entre outros sintomas. ―ela falava enquanto Grace e Levi assentiam, compreendendo o caso.

―Quantos pacientes com os sintomas compatíveis? ―perguntou Levi.

―Aqui no Grady Memorial, por enquanto 79. Começando por ontem eram apenas 12. ―disse a diretora fazendo com que Grace arregalasse os olhos.

―Está se alastrando rapidamente. ―respondeu Srta Audrey. O elevador chegou e eles entraram. Lavínia apertou o 14º andar, aonde tinham alguns pacientes e a mulher que estava grave.

―Sim. ―Grace concordou com Audrey e virou-se para Levi. ― Precisamos fazer a análise dos sintomas e a freqüência e intensidade deles e comparar se possui compatibilidade com alguma doença que já existe.

―Certo. ―disse Levi. ― Se a doença já existir, pode ser uma re-epidemia.

―Já fizemos essa análise, Grace. Os médicos a fizeram duas vezes, de acordo com freqüência e intensidade dos sintomas, este é um vírus novo. Mas peço que façam a re-análise para confirmarem oficialmente para nós. ―pediu a diretora. Grace assentiu. Chegaram no 14º andar.

Lavínia ia na frente, e Levi e Grace atrás. Os sapatos de Grace fazendo um suave barulho no piso conforme ia andando, acompanhando a outra mulher.

―E não é somente isso que precisam saber. ―Lavinia fez um suspense. ―Não é só aqui, parece ser em todo o mundo.

Ao dizer isso, Grace tapou a boca com a mão, completamente surpresa com isso. E Levi ficou boquiaberto. Como resolveriam tal situação? Estava se alastrando em pouco tempo e eles tinham muito o que fazer.

―Grace, em quanto tempo pode fazer o diagnóstico? ―perguntou Lavínia.

―Por volta de uma hora. Uma hora e quinze no máximo. ―ela respondeu confiante. Além de tudo, era bem rápida com resultados.

― Certo. ―a diretora assentiu e parou na porta de um dos quartos, logo abrindo a porta em seguida. ―Bom, esta é Giselda Price, 20 anos, saudável. ― Lavínia entrou no quarto sendo acompanhado pelos dois cientistas e logo pegando uma prancheta aonde havia um papel com um pré-diagnóstico da garota.

― Sim. ― assentiu Grace apenas escutando.

― Segundo os pais ela fora em um encontro de amigos no sábado a tarde e voltou normal. Os sintomas começaram hoje de manhã e com intensidade. ― Lavínia parou de ler o papel e virou-se para os dois que estavam parados ao seu lado, observando a garota. Srta Audrey continuou. ― Bom, ela esta sedada agora.

Levi aproximou-se e segurou a mão da menina, verificando seu pulso. Batia lentamente e estava quente. Ele já sabia o que fazer.

―Vou precisar de uma amostra do sangue dela e um pouco de sua saliva. Vamos ver qual bactéria ou vírus que está atuando no organismo. ―Grace assentiu e Lavínia chamou as enfermeiras para ajudarem com as coletas. Após isso, analisariam ali mesmo com seus apetrechos que levaram.

**

―Edward? ― chamou Ivne andando pela casa. ―Querido, já está dormindo? ―ela entrou no quarto.

―Hnf... ―ele resmungou.

―Amor, o que houve? Já está tão cansado assim? ―ela o acariciou.

―Estou...

―O que você tem? ― ela perguntou, ele não quis dizer. Foi quando ela sentiu as mãos do noivo quentes. ―Meu Deus, Edward. Preciso levar você ao médico.

―Isto deve ser apenas uma gripe, fica calma. Aí tem analgésicos.

―Não, não, você tem que ir ao hospital para ver isso, é fora do comum. ―a modelo preocupou-se.


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