Mente tortuosa escrita por MilaChan
Notas iniciais do capítulo
EU VOLTEIIIIII. Gente mil perdões por esse meu sumiço. Mas eu estava preparando o roteiro pra final da fic e ainda juntou as milhares de coisas a se fazer. Mas chega de desculpas, aqui está um cap fresquinho pra vcs.
POV Emily Monroe
Hoje é dia da minha consulta semanal com a doutora Louren, uma das condições para que eu saísse da clínica e da casa de meus pais seria realizar estas consultas. Mas não me incomodo com isso, na verdade eu gosto do fato de ter mais um apoio e mais uma pessoa a quem eu possa me abrir.
Thomas está me levando para a clínica e quando chegamos, ele estaciona o carro. Preencho a minha ficha e aguardamos na sala de espera.
– Emily, eu vou precisar ir para a faculdade. Desculpa, não vou poder te levar de volta, mas se você...
Sorrio e seguro sua mão.
– Está tudo bem Thomas, eu ligo pro meu pai ou pra Susanne e eles podem me buscar. Sei que nesses últimos dias você anda bastante atarefado.
Ele sorri de volta para mim e é nesse tempo que a porta abre.
– Vamos Emily?
Concordo com a cabeça e dou um beijinho em Thomas.
– Te vejo em casa Emily. Qualquer coisa pode me ligar.
– Tudo bem, aproveite a faculdade - Em seguida entro na sala e me sento na habitual poltrona que venho sentando desde os meus 16 anos.
Lauren se senta a minha frente e como de costume pega sua prancheta.
– E então Emily, como vão as coisas? Acabou de fazer seis meses de casada não é?
– Isso mesmo. Fizemos ontem.
– E o que tem pra falar sobre esses seis meses?
– Nem tudo foi fácil e nem todos os momentos foi algo prazeroso. Nós temos que lutar contra as probabilidades de recaídas, tanto da minha parte quanta da dele. Mas nós ajudamos um ao outro e esse sentimento de conforto que ele me passa, faz tudo valer a pena.
Ela me olha com um olhar de interesse e com um tanto de curiosidade.
– E com relação aos pais dele?
– A mãe dele não fala com ele desde o acidente na praça. E sei que isso afeta Thomas, mesmo ele não querendo me dizer. Lá no fundo sei que ele queria que a mão fosse ao casamento e que estivesse acompanhando e apoiando o rumo que a vida dele está tomando. Mas o pai dele realmente está me surpreendendo, quase todo domingo ele vem almoçar lá em casa e os dois estão se aproximando. Quando vejo os dois conversando, não consigo segurar o sorriso.
Lauren sorri conforme vou falando e por fim me faz uma última pergunta.
– E as questões envolvendo a sua mãe Emily?
Minha mãe. Sempre é um assunto delicado falar sobre isso e eu quase nunca consigo encontrar as palavras corretas para falar sobre esse assunto.
– Fui ao cemitério há três dias, levei rosas brancas. Eram as favoritas dela, mas sempre que vou até lá gosto de ir sozinha. Apenas eu e meus pensamentos, eu vejo a foto dela e simplesmente tento entende-la. E o mais importante, tento achar ali aquela mãe que eu admirava e que não deixou que a loucura a deformasse.
– Você está se esforçando em tentar por esses pensamentos em ordem e nunca é fácil deixar nossa mente limpa. Mas sei que aos poucos você vai conseguir. Vamos encerrar por hoje Emily, vejo você semana que vem.
– Está bem, até semana que vem Lauren - Me despeço de Lauren e em seguida ligo para o meu pai para pedir uma carona até a minha casa. Quando ele para o carro na frente da clínica e me chama para tomar um café antes de me deixar em casa. Acabo aceitando seu convite.
Chegamos a cafeteria e pedimos café.
Em meio a nossa conversa, meu pai me pergunta algo que acabo estranhando.
– Emily, o que você acha da Susanne? - pergunta meu pai e eu fico um pouco confusa.
– Você sabe o que ela significa pra mim pai, vejo ela como minha mãe. Susanne me deu apoio desde que eu tinha 16 anos e sinceramente eu não tenho como agradecer a tudo que ela fez por mim.
– Entendo sim Emily e sempre achei esse sentimento que você possui por ela muito bonito, mas e se ela ficasse em casa permanentemente.
– O que quer dizer pai? - pergunto sem entender o rumo que a conversa estava tomando.
– Quero dizer que acabei desenvolvendo sentimentos por ela. Eu não sei quando começou e talvez eu esteja muito enferrujado para o mar, mas....
Eu dou uma risada e olho para ele.
– Pai, nunca se é tarde para encontrar o amor e se você achou em Susanne, não poderia ter sido em uma pessoa melhor.
– Então.. Você me apoia? Por que se não...
– Pai, a única coisa que quero é a sua felicidade e te darei todo o apoio do mundo para que isso aconteça.
Seus olhos se enchem de lágrimas, ele se levanta e me abraça com força.
– Muito obrigada Emily. Você não sabe o quanto isso é importante para mim.
– Seja feliz meu pai, não há ninguém que mereça mais do que você - Respondo me segurando para não chorar.
Mais tarde meu pai me levou pra casa e eu aproveitei para descansar um pouco e tomar banho.
Quando saio do banho já era começo da noite e uma chuva começa a cair da cidade, junto a um frio. Visto um pijama confortável e quando chego na sala, Thomas está chegando em casa.
Ele me dá um beijo e está molhado da chuva.
– Que tal você tomar um banho e me encontra aqui no sofá pra gente assistir um filme.
– Pra mim está ótimo - Ele dá aquele sorrisinho bobo único e por fim se dirige ao nosso quarto.
Preparo pipoca e chocolate quente. Por fim deitamos no sofá e nos cobrimos com um cobertor. Enquanto o filme passa, digo a ele.
– E se eu te disser que meu pai está apaixonado por Susanne? - Digo e ele solta uma risadinha.
– Como é que dizem? Eu ''Shippo'' os dois.
Nós dois rimos e aproveitamos aquele final de noite tão prazerosa.
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É isso pessoal espero que tenham gostado. Fiquem atentos pois o próximo cap deve sair segunda. Comentem o que acharam. Bjooos