James Sirius Potter - Desde o Começo! escrita por Littlered7


Capítulo 5
Outro ponto de vista!


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, sei que ninguém comentou, mas acho que depois desse vão ter até ameaças de morte...
Gente eu realmente quero a opniao de vcs, eu não vou abandona-la mas eu acho que seria bem mais lgl se vcs participassem mais!
Esse cap é narrado por Alice, em alguns caps ela vai contar a sua versão da história!



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Pov Alice Longbottom On

Eu voltei com Ted sem dizer quase nada, eu lhe contara que estava com sono para não ter que conversar por muito tempo ou eu começaria a chorar e isso era a última coisa que eu queria fazer... na frente de Ted.

Quando ele me deixou na frente do Salão da Sonseria eu entrei e logo corri para o quarto do quinto ano, sei o que deve estar pensando, não eu não sou do quinto ano, mas meu irmão é e um dos motivos de eu estar nesta Casa é porque eu preciso dele nos momentos mais estranhos possíveis e bem esse era um deles.

Bati calmamente na porta já com uma carinha triste, um amigo de Frank, Matt atendeu e logo me vendo chamou meu irmão e antes de qualquer coisa, antes que ele abrisse a boca para falar algo errado eu o puxei para o Salão, que nesta hora milagrosamente estava vazio.

Eu não queria ter pegado o ursinho, eu só estava arrumando uma camisa que ficara para fora e quando o abri lá estava, um urso cinzento e meio velho, eu não queria que ele ficasse bravo comigo, eu não riria nem mesmo contaria para ninguém, nem mesmo ao meu irmão, para ele diria que ele apenas foi grosso comigo.

– Pequena o que aconteceu? – Perguntou ele ao me abraçar, eu apenas devolvi o abraço e assim sentamos e então depois de longos vinte minutos eu chorei, chorei muito, meu irmão mal entendia o que eu falava, porém ele não precisava entender, ele só precisava ouvir e ele sabia disso, quando me acalmei consegui pronunciar uma frase inteira.

– O que eu tenho que fazer para as pessoas gostarem de mim?

– Nada, não tem que fazer nada, tem que ser você mesma, as pessoas vão te achar legal assim do jeitinho que você é, eu garanto. Pequena quem esta fazendo você chorar tanto assim, acho que a última vez que lhe vi assim foi quando quebrou o pé. – Eu não podia contar o que tinha acontecido isso só faria o James me odiar mais, então eu inventei uma desculpa qualquer.

– O Ja-james... – Eu gaguejei, voltando a chorar, aquele momento voltava e voltava na minha cabeça como um disco quebrado que só passa uma única cena, a cena mais triste, eu – talvez – tenha entendido o porque dele estar assim, as pessoas o idolatravam, ele era o filho do Eleito, o grande James Sirius Potter, e vamos combinar que ele se aproveitava e muito dessa fama.

Eu entendo que ele não queira que ninguém saiba que ele tem um ursinho, ou que dorme com ele, ou seu lá o que ele faz com aquele treco, mas ele podia ter pelo menos me deixado explicar.

– Eu vou mata-lo.

– Não Frank, por favor, ele não precisa saber que eu chorei por ele, ele é um babaca, só fica aqui comigo, por favor? – Eu já implorava, meu pai não poderia saber, minha mãe não estava aqui, meu irmão era o único que podia me ver daquele jeito e ainda me entender.

– Tudo bem minha pequena, mas não deixe o Potter te abalar de novo, vocês não são mais crianças, agora a senhorita já sabe usar a magia, portanto use-a, já que a força bruta não vai adiantar com você, tens duas minhocas ao em vez dos braços. – Ele me fez rir, meu irmão ele era meu maior porto seguro e por incrível que pareça eu também era o dele, não que ele me procurasse, entretanto eu sabia quando ele estava mal, sempre soube.

– Ta bom super mega hiper fortão, eu já vou dormir e obrigada, você é um ótimo irmão.

– Valeu, mas pode falar isso pro papai, ele não acredita. – Rolei os olhos, o que Frank fez desta vez?

– O que você fez?

– Nada demais são esses monitores que pegam no meu pé, eu só estava de agarração com a Melissa no armário do último andar e eles nos pegaram. SÓ isso.

– Sei só isso, mas me lembre de dizer isso para o papai quando ME pegarem naquele armário. – E fui subindo as escadas esperando o lerdo do meu irmão parar de rir e entender o que eu disse, e finalmente.

– Alice Parvati Longbottom, você NÃO pode ir para aquele armário nunca. – Tarde demais para pegar o recado, já estava no meu quarto e quase dormia.

No dia seguinte acordei mais cedo como sempre, minhas amigas Dana e Tiffany desceriam depois, e eu aproveitei isso para ir procurar o James e tentar explicar o que aconteceu, se isso não der certo eu vou fazê-lo me ouvir na aula de Herbologia.

Eu o vi entrando no Salão logo cedo junto de Fred e eu apressei o passo para alcança-los, tinha uma desculpa para chamar James em particular, não que depois Fred ou minhas amigas não fossem me encher a paciência, porém acho que dizer que esqueci algo no quarto dele ontem é melhor que a verdade.

– James! – Chamei quando já estava em uma distancia em que ele pudesse me ouvir, ele se virou e corou violentamente, e em seus olhos mesmo de longe poderia se ver que ali avia uma mescla de raiva e vergonha.

– O que você quer Longbottom? Zoar comigo? Rir da minha cara? Vá em frente, mas se fizer isso só vai provar que você é má, e aquele James que você quer ser amigo vai desaparecer para você e para todo mundo. – Ta bom ele já veio com quatro pedras na mão, mas vamos tentar dialogar.

– O fato de você achar que eu faria isso só me mostra que você não me conhece nem um pouquinho, não sou esse tipo de pessoa, só me deixe explicar o que aconteceu. - Pedi, todavia não ia implorar, bastava ele tomar a decisão, ele poderia me ouvir ou não.

– Tudo bem... – Ele murmurou com medo de continuar, quem diria que James seria envergonhado, eu estou descobrindo um James que eu achei que não existia.

– Você prefere ir para outro lugar? – Ele assentiu a voltar a olhar nos meus olhos, gosto quando ele faz isso gosto quando ele me olha, eu posso ver uma “meiguice” dentro dele. Ele me acompanhou até uma sala vazia, que pelo tanto de pó e teias de aranha não era usada há anos.

– Então, o que você quer explicar? – Ele foi grosso, olha estou quase a mudar de ideia sobre contar ou não a tal história, que ódio que você me dá James.

– Olha primeiro não precisa ser grosso comigo. – Ele sussurrou um “Desculpe” e eu continuei. – Eu estava lá de bobeira na sua espera, e eu vi uma manga de uma camisa toda pisoteada e amassada e eu ia arruma-la e quando abri o malão eu vi o... – E parei, queria que ele soubesse que tinha uma amiga, e sabia que aquele bichinho tinha um nome queria chama-lo assim, demonstrar confiança ao meu novo amigo, se é que posso chama-lo assim.

– Corvus... – Ele respondeu quando entendeu o meu propósito, e eu juro que o vi dar um sorriso de lado, do tipo tímido e fofo, naquele momento eu confirmei, eu era amiga de James Sirius Potter. – Obrigado por não contar pra ninguém, devia tê-lo deixado em casa, e desculpe por ontem.

– Tudo bem, eu fico feliz que somo amigos de novo... – E em um impulso eu dei-lhe um abraço bem forte que não foi rejeitado e logo em seguida correspondido, o abraço dele era bom, seu cheiro também, seus cabelos maceis.

Infelizmente tudo que é bom acaba, queria que tivesse durado mais, apenas mais um minuto, porém aquilo viraria um vicio, e então eu ia querer mais um minuto e outro e mais alguns, nós ficamos a nos encarar com sorrisos bobos no rosto, como se fossemos nos beijar, mas será que é isso que eu quero? Não sei, vou deixar ir naturalmente.

E com esse pensamento nem mais um fio de cabelo nos separava, seus lábios escuros e carnosos estavam a centímetros dos meus finos e claros, nossa respiração já estava ofegante e nossos corações estavam a pular tanto que podíamos sentir sem ao menos chegar perto um do outro, ele passou um dos braços pela minha cintura enquanto o outro ia em direção a minha mão direita, com a minha mão livre a depositei em sua nuca e ambos fechamos os olhos...

E alguém bateu na porta, e tivemos que nos separar imediatamente, e de repente o cheiro de menta e laranja que impregnavam meu nariz se esvaíram e suas mãos delicadas e fortes deixaram meu corpo assim como as minhas de seu, e nossos olhos verdes e castanhos se abriram em um movimento brusco e neles estavam expresso a raiva e o desejo.

Um menino do terceiro ano havia perguntar se o professor estava, pois precisava falar com ele, naquele momento eu não entendi mais nada, aquela sala parecia estará abandonada há anos, e quando perguntamos que professor dava aula ali ele disse que era a aula de Arritimancia, ou seja, nem eu e James poderíamos saber, afinal essa matéria só é dada a partir do terceiro ano.

Quando o garoto saiu nos encaramos, porém o clima e a fantasia, o desejo e a emoção haviam ido embora, haviam ido para o espaço, como gelo derretido escaparam de nossas mãos e de nossos controles, James Sirius Potter o que você fez comigo?

Pov Alice Longbottom Off


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Notas finais do capítulo

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