O futuro de um sorriso. escrita por Lena Prince


Capítulo 10
10 – Matsumoto Hiro..... (Parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Oi .-.

Primeiramente quero pedir desculpas pela demora........ explicação rápida - meu pc quebrou e eu não tinha dinheiro pra arrumar...... e eu já tinha escrito parte do cap. e queria ver se eu não tinha perdido.... ai o problema não era o HD então não tinha perdido o que eu tinha escrito........

Bom peço desculpas pela demora ^^ um milhão de vezes se necessário.....

Espero que gostem do cap.

Bom pode parecer que tá repetitivo o cap., mas é que eu tive que deletar e postar novamente o 10 e o 11.



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Após chegarem na mansão Kuchiki, uma reunião de emergência é feita, com os anciões, o líder do clã e sua irmã. Percebendo que sua presença não seria necessária, ou melhor não era requerida na reunião Rangiku foi ao quarto onde seus três filhos estavam. Hana estava olhando para os gêmeos feito uma boba. Ao ver sua mãe entrar no quarto um sorriso de orelha a orelha estampa o rosto da menina, que muito curiosa pede pra saber tudo o que aconteceu, e pacientemente Rangiku lhe diz tudo, detalhe por detalhe da pequena batalha daquele dia.

Hana sorri para a mãe e vai tentar encontrar o pai, pra saber se sua mãe não lhe escondeu nada, mas descobre que a reunião que seu pai estava poderia demorar mais do que ela queria então decide ir dormir, e falar com o líder do clã Kuchiki pela manhã.

Rangiku ficou no quarto que até o momento os gêmeos usavam, ela estava observando sua pequena menina e seu pequeno menino dormirem tranquilamente, enquanto pensava no que tinha acontecido naquele dia. Sua mente vagava em tudo e principalmente no que se tornara realidade, ela não queria acreditar, mas agora ela não tinha sua irmã para protege-la. As últimas palavras da Haruka à ela era o que mais a assustava, “ Eu sinto muito..........você sempre será minha pequena irmã........eu te amo”, ninguém tinha sido capaz de escutar, palavras que foram apenas pra ela.

Antes de perceber Rangiku já estava com lágrimas escorrendo pelo seu rosto, ela não sabia o que seria dela agora que a Haruka não estava mais por perto, era como se ela não pudesse ser mais ela, tudo havia mudado em apenas alguns instantes, agora a única coisa que ela queria era ficar sozinha e longe de todos, inclusive das pessoas que ela mais amava, sabendo que ela seria diferente. Mesmo com todos os pensamentos turbulentos passando pela cabeça, Rangiku acabou caindo no sono. Dormindo sentada no chão com um mundo de dúvidas nas costas.

A reunião do clã Kuchiki durou a noite toda, Rukia mal podia ficar em pé, ela estava morrendo de sono, mas sabia que o seu descanso teria que esperar. Ela anda atrás do seu irmão até a sala de jantar, onde encontra Hana e Renji tomando café da manhã. Como toda manhã ela senta ao lado da pequena sobrinha e começa a comer, Byakuya senta no outro lado e sorri para a filha.

_ Então como foi a reunião? – Renji pergunta sorrindo.

_ Cansativo – é a resposta que ele recebe da sua esposa – Agora eu estou com sono, mas temos uma grande reunião com todos esquadrões e o líder do clã Matsumoto.

_ Hana se quiser pode tirar o dia de folga, essa reunião não é algo que você precisa estar presente. – Byakuya sorri para a filha.

_ Obrigada, mas acho que eu já estive de folga por muito tempo, taichou. – Hana sorri – e eu devo estar ciente do que está acontecendo na seireitei, afinal sou sua fukutaichou.

Mei entra na sala de jantar com uma tigela com morangos e coloca na frente da Hana, ela sorri e começa a sair da sala.

_ Mei – Byakuya chama.

_ Sim senhor?

_ A Rangiku não virá tomar café da manhã, ou ela está comendo no quarto dos gêmeos?

_ A senhora Kuchiki já saiu senhor, os gêmeos estão com Yona-dono.

_ Ela já saiu?

_ Sim senhor, faz mais ou menos duas horas. E posso dizer que ela estava estranha, normalmente ela é a pessoa mais gentil que tem nessa casa, mas hoje ela estava fria e distante. – Mei olha para Byakuya e percebe que falou seus pensamentos em voz alta – sinto muito senhor.

_ Está tudo bem Mei.

Assim a empregada sai da sala deixando os presentes preocupados com Rangiku.

_ Se quiser eu posso ir ao oitavo antes da reunião Byakuya.

_ Não acho que será necessário, mas muito obrigada Renji.

Depois do café da manhã Byakuya vai até o quarto dos gêmeos, ele sorri para si mesmo ao ver seus filhos. Yona estava com Ryuu no colo.

_ Senhor. – ela faz uma pequena reverência.

_ Eles estão bem?

_ Sim senhor! – ela sorri – fico admirada como eles são tranquilos, diferente da Hana-sama.

_ Sim, comparado a Hana eles são mais tranquilos. Obrigada por olha-los Yona.

_ É o meu trabalho senhor.

_ Yona você viu a Rangiku?

_ Sim senhor........ Ela estava diferente, eu não sei explicar, mas acho que o senhor vai entender quando ver.

_ ...... Entendo....... – Byakuya diz pra si mesmo.

Mansão Matsumoto

Hiro acorda com um ar de triunfo, sorri pra si mesmo e vai ao encontro dos anciões do clã Matsumoto, uma pequena reunião em que ele deixa claro que é o líder do clã e enquanto ele estiver ali tudo será feito a sua maneira.

Depois ele vai na pequena casa no fundo da mansão, ele vai direto ao quarto onde tem o templo do seu antigo amigo, faz reverência e conversa com as fotos como se as pessoas estivessem ali com ele. O tempo pra ele parece passa lentamente, então como se nunca estivesse estado ali ele sai e vai para seu compromisso mais importante do dia, o encontro com todos os esquadrões.

Primeiro esquadrão

Hiro caminha tranquilamente como se ee fosse o dono de tudo, sua atitude incomodava alguns, mas ele nem parecia perceber. Ele entra na sala de reuniões e logo percebe que a sala já está ocupada por todos os taichous e fukutaichous da seireitei, menos suas irmãs.

_ Bom dia a todos, desculpem o atraso, mas nunca disse a hora que eu comparecia para explicar o ocorrido.

_ Bom dia....... – Kyoraku começa.

_ Pode me chamar de Hiro, não há necessidades de títulos aqui. – ele sorri. - Alguém pode me dizer onde minha adorada irmã está? – ele olha para o líder do clã Kuchiki esperando uma resposta.

_ A Kuchiki-taichou..... – Nira é interrompida pela porta do salão que começa a abrir.

Rangiku entra na sala com um olhar vazio e se dirige para seu posto entre o marido e seu antigo taichou, mas era como uma presença gelada e estranha. Sua ação faz com que todos estranhe, mas ninguém tem coragem de comentar algo. A sala fica em silencio por quase cinco minutos.

_ Bom, eu espero que a seireitei e os treze esquadrões não se sintam ameaçado pela família Matsumoto, devíamos ter dito a verdade desde o princípio, mas só quero que saibam que não pretendo nada contra vocês. – ele sorri – agora Rangiku, eu gostaria da sua presença num jantar, se estiver ocupada hoje podemos marcar amanhã, eu quero conhecer meus sobrinhos e é claro minha adorada irmã mais nova.

Rangiku move seu rosto até encarar seu irmão, seu olhos gelados encontram os olhos sarcásticos do antigo rei. Ninguém se atreve a interferir, era uma cena que ninguém nunca espera ver.

_ Se for só isso, estou me retirando, não tenho tempo para uma reunião em que não tem nenhum motivo pra existir, se precisarem de mim, não me procurem. – ela começa a andar em direção da porta e usa shunpo para desaparecer.

_ Nunca pensei que ela era mais fria que a Haruka – Hiro ri – não a Haruka ainda é mais fria. Bom também vou indo, mas eu volto.... lembrem disso.

Ala de treinamento desativada

Rangiku sai sem rumo até chegar num campo abandonado, ela caminha um pouco e percebe que já esteve ali. Ela se sentia estranha, ela tinha que voltar a ser a Rangiku que amava os filhos mais que tudo e que amava o líder Kuchiki com todo o coração, mas parecia impossível.

Voltando para o momento em que sua vida muda, o momento em que se conhece alguém que pode mudar o seu destino, Rangiku estava num campo de treinamento do primeiro esquadrão que era destinado aos estudantes da escola shinigami, fazia alguns meses que Gin tinha se formado na escola shinigami e ela estava se sentindo sozinha, mesmo quando Gin estava na escola shinigami, já que ele mal olhava pra ela. Ninguém da escola falava com ela ou se quer chegava perto, e quando faziam era para tirar sarro ou humilhar ela. Com o tempo ela se acostumou com a solidão, então era fria com qualquer um.

Naquele dia em questão ela estava treinando alguns kidous no campo, até perceber que alguém estava observando cada movimento que ela dava.

_ O que foi? Perdeu algo na minha cara? – Rangiku vira para a pessoa que estava observando.

_ Na verdade acho interessante algum aluno usar a área de treinamento sozinho, na verdade essa área fica assim tranquila, sem usuários.

_ E você quem é? Se está usando preto quer dizer que não está na escola.

_ Humm.... eu sou Matsumoto Haruka, a sexta oficial do primeiro esquadrão, e você quem seria?

_ Rangiku........ sem sobrenome....... não que eu precise de um.......

_ É muito bom conhece-la....... e se quiser eu posso te ajudar no seu treinamento, não que eu seria de alguma ajuda já que eu sou shinigami antes mesmo de existir a escola – Haruka ri – mas você parece ser alguém interessante.

_ Então você é uma velha.......

_ Essa foi boa, e o pior é que eu não posso negar – Haruka ri.

_ Hei.........

_ Posso dizer que eu gostei de você.......

_ Por que está sendo tão amigável comigo, quando eu claramente estou apenas tentanto faze-la ir embora.....

_ Já ouviu dizer que Gentileza atrai gentileza? Ou que educação deve ser praticada por todos? Ou que a melhor cura é o sorriso? Ou......

_ Isso são apenas baboseiras......

_ Baboseiras que essa velha aqui gosta de seguir...... Sabe Rangiku o mundo é maior do que você possa imaginar, e se a única coisa que você quer é ficar sozinha eu vou ter que te desapontar, mas um bom shinigami tem que confiar em seus superiores e colegas........

_ Humm........ olha eu só queria um pouco de paz, os meus colegas de classe, esse que eu devia confiar, pensam que eu sou bonita demais pra ser uma boa shinigami e devia desistir.......

_ Nossa, eu não sabia que eu era feia......

A declaração da Haruka faz com que a Rangiku ri, era estranho mas ela conseguia se sentir segura com aquela mulher, e não se importava em rir.

_ Vejamos você tem um belo sorriso, devia sorrir mais...... mas essas pessoas que dizem que por você ser bonita não será uma boa shinigami, não ligue pra eles, vamos eu vou ajudar você treinar.

Então aquela tarde que Rangiku pretendia passar treinando sozinha, acabou sendo uma divertida tarde que ela passou a treinar com uma pessoa que fazia ela confiar e admirar cada vez mais.

Haruka ensinou Rangiku a fazer kidous com o menos esforço, e ensinou estratégias de ataques, depois do primeiro encontro elas se encontraram todos os dias no campo de treinamento, e passavam o dia se divertindo. Um dia Haruka apareceu na escola shinigami com alguns anciões ao seu lado, todos na escola ficaram admirados com a beleza da shinigami e com o respeito que ela impunha, ela se aproximou da Rangiku, e foi naquele dia que Rangiku recebeu um sobrenome.

Naquele dia Haruka insistiu para que Rangiku fosse com ela pra casa, Rangiku esperava uma casa simples e nada grande, mas ao se deparar com o muro da mansão seu queixo caiu. Haruka liderou o caminho dentro da mansão, parecia um sonho. Chegando a uma porta Rangiku entrou e viu que havia uma outra mulher dentro do quarto, ela senta ao lado da Haruka, ela estava tão assustada que não sabia o que fazer.

_ Rangiku, essa é Himegami Chihaya a nossa mãe, ela é líder de outro clã então você não à verá muito por aqui.

_ É muito bom finalmente poder conhece-la. – Chihaya sorri.

_ Igualmente! – Rangiku faz uma reverencia.

_ Querida eu sou sua mãe, não há necessidades de agir dessa forma.

_ Mas....

_ Rangiku, não se preocupe em ser formal, ok. – Haruka pisca pra ela.

_ Venha, vou mostrar seu quarto, depois podemos falar sobre os demais detalhes. – Haruka sorri para a mais nova membro da família.

Os dias se passam e a Rangiku se sente cada vez mais relaxada e que pertence a família Matsumoto. Os anos passam e ela não consegue mais se ver longe da sua irmã. Mesmo a amizade que cria com o Byakuya não chega perto do laço que ela criou com a Haruka.

Rangiku estava com os olhos fechados e lembrando dos momentos que compartilhou com sua irmã, então ela respira fundo e abre os olhos, vendo o primeiro lugar que teve contato com a Haruka, agora o campo que antes era lindo e bem cuidado parecia abandonado, e não deve ter tido visitas em anos. Ela olha no vazio daquele campo e sente como se a Haruka estivesse ali, bem na sua frente, com um sorriso amável. Ela sorri para si mesma e sente que é hora de encarar a vida e voltar pra casa.


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Notas finais do capítulo

Bom agora pode ser que demore um pouco, ter ficado sem pc me deixou um pouco fora da história.... o próximo cap. vou colocar mais o Hiro.....

Bom é isso por enquanto..... até breve ^^



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