Percy Jackson e o Legados dos Grandes Deuses escrita por Dark Swan


Capítulo 4
A Missão Começa


Notas iniciais do capítulo

Olá, mais um capítulo. Postei ele mais cedo porque estava inspirada! Queria agradecer a Lua Azul pelos comentários fantásticos. Obrigada!



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Acordei ofegante. Mais uma vez tive aquele mesmo pesadelo de sempre. Sinceramente, desisti de entendê-lo faz tempo.

Não pude continuar meus devaneios porque me lembrei de uma coisa: hoje era o dia que eu partiria em uma missão com um filho de Hades ligeiramente egocêntrico e um Cabeça de Alga. Ótimo. Já sinto cheiro de fracasso.

Me levantei meio a contragosto e tomei uma ducha fria para despertar. É, deu certo. Já podia me sentir revigorada, troquei de roupa e peguei minha mochila. A hora havia chegado.

Nos encontramos no topo da Colina Meio-Sangue, onde Quíron conversava com Bryan e Percy sobre os detalhes da missão.

—Oi princesa – disse Bryan com um sorriso – Espero que tenha acordado de bom humor.

Ignorei seu comentário, bem que eu queria poder ignorar o fato que ele estava indo naquela missão, mas, pelo visto, ele não ia me deixar esquecer isso tão cedo.

—Creio que já saibam qual o destino de vocês – disse Quíron

—Alasca – dissemos em uníssono.

—As terras fora do alcance dos deuses, lá estarão por conta própria. Argos levarão vocês ao aeroporto e...

—Avião? – disse Percy – Olha Quíron eu sei que você sabe o que faz mas, fihos de Poseidon...

—E Hades – interrompeu Bryan

— E Hades no céu, bom você entendeu.

Pela expressão dos dois devia ser mesmo sério, pelo que conhecia de mitologia os Três Grandes tinham uma grande rivalidade entre si.

—Mas sou filha de Zeus, ele não derrubaria o avião com sua própria filha dentro, Certo? – disse eu, já temendo uma resposta.

—Correto, com Ashley estarão seguros. Agora vão, vocês tem uma longa jornada pela frente.

***

15 horas.

De 33 horas de viagem, 15 se passaram.

15 horas suportando a “ilustre” presença do meu insuportável primo Bryan. A cada segundo ele fazia uma piadinha que eu fazia questão de ignorar friamente. Coloquei meus headphones e aumentei o volume ao máximo. Estava tocando All About Us, do He is We e Owl City, só que dessa vez, não cantei.

Eu estava morrendo de vontade de saber onde o Percy estava. Na verdade, daria tudo para estar sentada do lado dele. Mas, é como dizem, sorte não faz parte do meu vocabulário, muito menos da minha vida.

Passei o resto da viagem ouvindo músicas e tentando esquecer a presença do filho de Hades, acredite, essa é uma tarefa de tempo integral.

***

— Então, aqui estamos. O que fazemos agora? – perguntou Percy

Arregalei os olhos. Como não tinha pensado nisso? Não sabíamos onde procurar, muito menos o que procurar. Fomos a uma missão sem saber o que fazer.

—Bem, podíamos tentar contatar Bóreas. Da última vez que o vi ele residia em Quebec, mas pelo que soube agora ele vive no Alasca.

—Espera um pouco. Você viu Bóreas?

Bryan deu de ombros.

—Longa história. A questão é: onde ele mora? O Alasca é imenso, levaríamos anos para acha-lo.

Hubbard — murmurei.

—Espera, você disse Hubbard, a geleira? – questionou Percy.

Assenti.

—É, quem sabe, houve boatos que havia um palácio de gelo por lá. Não acreditei, é claro. Como se constrói um palácio numa geleira? Não fazia sentido. Mas agora... Com certeza, é lá que devemos procurar.

Pegamos um trem até a cidade mais próxima da geleira, onde iriamos alugar um barco.

Dessa vez, por sorte me sentei ao lado do Percy.

—Então, preparada?

—Não sei ao certo. Acho que ainda estou meio... Confusa. A profecia não faz nenhum sentido – disse frustrada – queria pelo menos entender o que devemos fazer.

Ficamos em silêncio por longos minutos. Cada um disperso em seus próprios pensamentos, cada um com seus medos encobertos. Por que era assim que estávamos: com medo.

—Vocês precisam ver uma coisa – disse Bryan, aparecendo do nosso lado.

Ele nos conduziu até o vagão restaurante, que possuía longas janelas. Foi por essas janelas que ficamos imóveis com o que vimos: um monstro acompanhava o trem correndo rapidamente. Era do tamanho de um carro esportivo e tinha um pelo dourado reluzente e garra cintilantes.

—O Leão de Nemeia – disse eu.

Como se aguardasse essa deixa, ele pulou sobre o vagão, quebrando as janelas em pequenos pedaços. Saquei minha espada e vi que os garotos repetiram o movimento. Nos entreolhamos.

—No meu sinal, nos separamos e tentamos distraí-lo – disse eu.

—Até quando? – perguntou Percy.

—Até conseguirmos matá-lo. Agora!

Ergui Aegis e o leão rasgou o ar com a garra, mas recuou diante da figura assustadora da Medusa.

Percy avançou contra a fera e o atacou, acertando um golpe no flanco. A espada retiniu ao encontrar o pelo.

O leão arranhou Bryan com as garras, que urrou de dor. Não sabia o que estava fazendo, só queria tira-lo da mira dos meus amigos.

Me lancei contra o leão sem pensar duas vezes e num golpe de sorte aceitei a boca do animal e o vi reduzido a pó. Logo depois disso, desmaiei de exaustão.

***

—Venha até mim, princesa do Olimpo, eu te darei o que tanto procura. – disse a voz na escuridão.

—O que te prende? Os deuses estão te usando, venha até mim guerreira e te tornarei a mais poderosa.

—Venha, mas os traga contigo, não os deixe morrer, eles me serão uteis.

—Traga-me a espada, princesa, traga-me a espada ou todos o que você ama morrerão dolorosamente. – Sua voz rouca e metálica se tornou mais intensa e persuasiva.

Agora vá, acorde e prossiga.

Quando chegar a hora, você vira até mim. Ashley Grace, sua futuro te reserva grande feitos. Ao meu lado, é claro. Acorde. – sussurrou

***

—Acorde- disse Percy

Levantei assustada. O sonho tinha mudado dessa vez, ficara mais assustador e real. E assumo, quase me convenceu.

—O que aconteceu – perguntei fracamente.

—Você o venceu – disse Bryan.

—Brilhante observação – murmurei.

Olhei em volta e só vi o mar ao redor.

—Estamos indo para a geleira – disse Percy, sorridente – Descobri que tenho poderes sobre a água e estou conseguindo adiantar o processo. Chegaremos em breve.

Sorri verdadeiramente e o abracei.

—Que bom que aconteceu pelo menos uma coisa boa hoje. Parabéns Cabeça de Alga.

Vi pelo canto do olho ele corando e soltei um risinho.

—A propósito, aqui está o pelo do Leão de Nemeia, irá te proteger.

—Pode ficar, não quero nada daquele monstro. – disse friamente

—Hum... Obrigado. – disse Bryan, colocando a pele, que se transformou numa jaqueta de couro.

—Chegamos – comunicou Percy – Geleira Hubbard, lá vamos nós.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! O que acharam dos links de roupas? Continuo colocando? Desculpem qualquer erro de ortografia e até o próximo capítulo.



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