Opossite escrita por CEREAL


Capítulo 8
Capítulo 8 - O plano


Notas iniciais do capítulo

Genteee! Eu tenho leitores!! Eu quando comecei a escrever a história, pensava que nem os fantasmas iriam querer ler!!! Mesmo que sejam poucos, eu adoro vocês, meus leitores!!
VCS SÃO DIVOS!
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AH, e um aviso: Esse PoV é do DIVO do Clovis!



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~ P.O.V Clovis ~

Na segunda, saio procurando Lucy por toda escola. Mal posso conter a animação de contar a ela que eu a vinguei, tudo bem que eu também fiquei loiro, mas eu não me importo tanto quanto Marlene se importa com seu cabelo.

Finalmente a encontro. Não acredito. Lucy está se agarrando com um garoto qualquer. A raiva que cresce dentro de mim é tão grande que quase vou até lá e arranco o pescoço do garoto. Quase.

Em vez disso, eu irei bolar uma vingança. E não será nada como um cabelo loiro. Ela terá o que merece.

Saio dali antes que eles me vejam.

O sinal da aula toca e todos as pessoas começam a ir em direção a suas salas. Vejo Marlene indo para a aula de ciências, uma das suas únicas vezes que tinha uma matéria normal, sem ser química. Corro até ela, puxo-a pelo braço, levando ela comigo. Acho o armário do zelador, e tento abrir a porta. Demora um tempo até que eu consiga abri-la. Entro lá, trazendo uma Lene raivosa.

OQUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?!? — grita ela, incrédula.

Shhh...Eles vão nos pegar se você continuar gritando!

—Tomare que eles não demorem muito. —rebate ela.

— Quieta! Eu tenho que te falar uma coisa. — falo, e ela ergue as sobrancelhas, pedindo que eu prossiga. — Hoje de manhã eu foi ver Lucy...— ela faz uma careta ao ouvir o nome dela, mas eu ignoro e prossigo. —...e ela estava se....agarrando com um garoto. — falo as últimas palavras como se fossem tóxicas.

Ela solta uma risada, áspera.

— Nada mais que um chifre merecido. — comenta.

—Tá, tá. Mas, enfim, eu bolei um plano. Como eu sei que você não é uma das maiores fãs dela. — ela assente, confirmando. — E eu acabei de deixar de ser um. Eu pensei que você iria ser a pessoa perfeita para me ajudar. Além do mais, com esse meu plano ela ficará com muita raiva, e ficará com mais ainda quando ver que você participou dele.

Ela sorri maliciosa.

—Tá gênio, qual é o plano?

—Ele é bem simples. Na hora do intervalo, nós esperamos ela chegar. Esperamos um pouco e ai depois nós nos.... Beijamos! — faço um biquinho com a boca. Ela arregala os olhos.

—Oque?!? Você tá maluco?! Eu NUNCA vou fazer isso. Never.

—É serio, Lene. Pensa só o quanto ela vai ficar raivosa!

— E o que eu vou ganhar com isso?

—Bom..além da doce vingança. Você pode escolher o que quiser fazer.

Ela para um pouco, pensando na proposta.

—Seus pais são ricos, não são? — pergunta ele, pensativa. Não entendo o que isso tem a ver com a nossa conversa, mas apenas confirmo.

—São.

— Do tipo mega?

— Exatamente.

— Está bem, Clovis! Eu participo desse seu planozinho...—magoei, ela chamou de “Planozinho”. —...se você me levar pra passar a tarde no shopping.

—Só isso? Você quer que eu saia com você? É mais simples do que eu pensei.

—Ãh ãh, não é só isso não, docinho. Você irá no shopping comigo, e vai comprar tudo oque eu quiser. Você vai ter a pior tarde de sua vida! —exclama ela. — Você vai falir hoje comigo, Evans! Fechado?

— Fechado.

—O que vocês dois estão fazendo aqui? —pergunta um homem musculoso, de pele escura. —...sozinhos. —completa.

— Nada de mais. — justifico-me.

—Ahãm, sei. E porque vocês arrombaram a maçaneta?

Marlene vai até a porta, e olha para a maçaneta, caída no chão.

Você arrancou a maçaneta! —berra ela.

Dou de ombros.

— Ela não queria abrir!

— Mas isso não é motivo pra despedaça-la. —retruca. Ela volta o olhar para o segurança.— Eu juro que eu não fiz nada!

— Tudo bem. Vou deixar passar dessa vez, mas só porque sei que Marlene não iria se meter com gente como você, senhor Evans.

— Você tem toda razão, nunca vou me meter com gente desse tipo. — diz ela andando para sua sala.

Ando em sua direção e sussurro em seu ouvido:

— Quero ver o que ele vai achar de você quando ver o que nós vamos fazer.

Ela sai, fervendo de raiva.

+ + +

Vou colocando minhas coisas no armário, quando Lucy chega.

—Oiiee, amorzinho! — Nossa! Como essa garota é falsa! — Eu tava pensando, se a gente poderia sair pra algum lugar hoje, ou sei lá.

Olho para ela e a encaro.

—E porque eu ia querer sair com você hoje?

— Porque você é o meu namorado, oras! Você tem que que sair comigo.

Saio de lá sem falar nada. Apenas andando até o meu destino.

Essa garota vai ter o que merece.

+ + +

A hora do intervalo chegou, e eu, Marlene e Matthew estávamos conversando normalmente.

—Onde está Jhonathan? — pergunta Marlene, procurando-o.

— Ah é. Hey Clovis, você vai gostar de saber. — ele me chama, para que eu prestasse atenção. — Ele finalmente foi falar com a Juliet.

—Ah, eu não acredito. Ele finalmente tomou coragem?

—Perai, perai. —diz Marlene, interrompendo. — Por acaso vocês estão falando de Juliet? Juliet Lopez? A aluna de arquitetura?

— Essa mesmo.

— Ah céus, isso é MAGNÍFICO!

— Porque? — pergunto boiando.

— Uma vez eu estava indo pra minha aula e ouvi-la dizer a uma amiga que ela queria que o Jhonathan a convidasse pra sair, mas pensou que isso nunca iria acontecer! Eles vão formar um lindo casal! — Lene solta um leve suspiro.

— Sabe...— Matt fala pensativamente enquanto morde um pedaço de seu bolinho —...vocês dois formariam um casal bonitinho — ele nos olha.

Antes que Lene pudesse se queixar, Lucy entra no refeitório. Nós nos entreolhamos. Era a hora. Eu balanço a cabeça de uma certa forma, esperando que ela entendesse o que eu queria dizer, ela assente.

Não penso muito antes de agir. Selo meus lábios aos seus, mas ela não faz nada, nem ao menos retribui. Afasto-me um pouco e sussurro em seu ouvido?

— Retribui.

— Oque?

— Retribui o beijo, se não ela não vai acreditar.

— Tudo bem, mais isso vai ficar mais caro.

— Tá, tá. Que seja.

Marlene volta aos meus lábios, e me beija. Nossos óculos se colidem, e um gosto de cereal invade minha boca. Pelo canto do olho, vejo Matt deixando seu bolinho cair no chão, ele estava boquiaberto. Lucy saiu do refeitório aos gritos de raiva. Dou uma risada entre o beijo. Marlene se afasta e começa a comer sua comida, como se não ocorreu nada. Matt nos encara, e, enfim, diz:

—Eu tinha razão. Vocês realmente formam um casal bonitinho.

Percebo que Marlene corou fortemente.

+ + +

—Clovis! Preciso que você vá no encontro comigo. —diz Jhonathan.

— Jhona, amigão. —pronuncia-se Marlene. — Você sabe, as pessoas geralmente vão a encontros sozinhos, e costumam não levar os amigos.

— Eu sei, Lene. Mas a Juliet falou se podia ser um encontro duplo, porque ela queria ter pelo menos uma outra garota lá, então ela perguntou se eu não tinha um outro amigo pra ir com a gente.

—Tá, o amigo você tem, mas e a garota?

—Você vai com a Lene, ué! — do outro lado da mesa, Marlene quase se engasga com um pedaço de maçã. — E vocês nem vem dizer que não vão ficar no mesmo lugar juntos, pois eu vi que seus lábios tavam bem juntos.

— Tudo bem, nós vamos. — Juro que posso sentir os olhos de Marlene me fuzilando. —...mas tem que ser de noite, tenho que ir ao shopping com uma certa Gnoma antes que ela arranque os meus olhos.

— Okay. Nós vamos no parque de diversões hoje.

— Ta bom.

Tenho a leve impressão que alguém vai me matar por eu ter aceitado ir.


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Notas finais do capítulo

Eu sei. Nao ficou lá essas coisas. Mas eu acho que vcs vao amar o próximo!



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