— Lene! Vem logo! — eu já estava meia hora esperando a pessoa dela aparecer do lado de fora, e ainda por cima, EM PÉ!

— Credo, Clovis. Você não pode esperar mais cinco minutinhos não? — pergunta ela do outro lado da porta.

— Lene, meu docinho, já faz meia hora que passaram os cinco minutos.

Ela, finalmente, sai de lá.

Quando a vejo, minha boca fica no formato exato de um “O”. Ela estava parecendo um jardim, usando um vestido florido, bolsa estampada com flores e uma coroa de ramos. Os cabelos loiros estavam presos em um rabo de cavalo.

— Cara! — chama Jhonathan, me tirando do meu transe — tu tá babando.

Limpo rapidamente a baba que escorria no canto de minha boca.

— Érr...Vamos? — pergunto meio sem graça.

— Sim, mas temos que passar na casa da Juliet ainda.

+ + +

— Jhonathan, me diz, você vai leva-la ao parque ou está planejando pedi-la em casamento? — pergunto zombando dele. Ele estava tremendo de nervosismo, me fazendo só rir mais. Marlene anda até mim, e me encara. Ela lança, rapidamente, sua mão em meu rosto. O local onde ela acertou começa a doer. — OQUE FOI ISSO?!?!

— Foi pra você aprender a não caçoar da cara dele! O coitado só tá nervoso, o que isso tem de mais? Agora, vai logo lá e chama ela!

Ele a obedece e vai até a casa dela.

Minutos depois Jhonathan volta, trazendo Juliet junto consigo. Eles estram no carro, e colocam os cintos.

— Olá Marlene! Olá Clov...Wow o que ouve com o seu rosto? — pergunta pasma apontando para uma marca vermelha em minha bochecha.

— Bom, digamos que a pequena a aqui tem mais força do que parece.

Ela ri e nós seguimos para o parque.

+ + +

— Onde nós vamos agora? — Marlene pergunta. Nós aviamos rodado todo o parque de diversões, e ido na maioria dos brinquedos.

— Que tal ali? — aponto para uma barraca de tiro ao alvo.

— Vamos! Eu quero aquele panda!

Marlene vai até lá e compra os tickets.

Pego a arma e tento atirar. Erro.

Acho que errei umas 3 vezes.

— Ei, Clovis! Aprenda com o melhor. — Jhonathan se exibe, só porque ele conseguiu acertar todas...

Finalmente, consigo acertar uma.

— Aqui está seu prêmio.

O vendedor me entrega um pequeno chaveiro de panda.

— Lene...Toma aqui.

— Uau, Clovis. Você tem uma impressionante mira.

— Desculpa Lene... sei que você queria esse panda...

— Há tantas coisas que você poderia se desculpar e você escolheu justo pelo panda?

— Érr...é?

— Desculpa atrapalhar, mas já tá ficando tarde — interrompe Juliet.

— Você pode dormir lá em casa. — sugere Jhona.

— Nós dois sozinhos?

Hum...safadinha.

— Não. Tem eu ainda. — estrago as esperanças de Juliet.

— A Lene também pode dormir lá. — diz Jhona.

— Mas eu não quero... — Marlene vai dizendo mas percebe o olhar assassino de Jhonthan que seria melhor aceitar para o seu próprio bem. — Ah, claro. Eu adoro dormir na sua casa mesmo.

— Então eu vou