I Just Wanna Be Your Hero escrita por Mavelle


Capítulo 11
Will you be my hero?


Notas iniciais do capítulo

OI, OI, OI, GENTE!!!
Cá estou eu com mais um capítulo pra vocês e eu tenho quase certeza de que vocês vão amar. Ou talvez não.
Opiniões variáveis.
Enfim, espero que gostem!!
Beijos da Bob Esponja ☆
(POV Damon)



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Depois de uns bons 20 ou 25 minutos brisando no carro, Elena finalmente chegou e ela estava séria, não chorando. Ou seja, muito provavelmente tudo teria corrido bem.

– E aí? Como foi? - perguntei quando ela entrou no carro.

– Pra ser sincera? Uma merda. - ela respondeu, fechando a porta do carro.

– O que aconteceu?

– Eu interrompi a pegação de Kai com uma ruiva. - Kai traindo Elena? Ah meu Deus. Que novidade.

– Nossa. Você achou a opção "desver"? - perguntei, fingindo seriedade.

– Não, mas estou procurando. - ela respondeu, se animando um pouquinho. - Continuando, ele foi atrás de mim e me beijou. - ele tem merda na cabeça? - Então eu dei um tapa na cara dele. - essa é minha garota. - E ele ficou fingindo que estava tudo bem até ficar puto porque a gente tava lavando roupa suja - queria estar lá. - e eu contar pra ele que estava grávida.

– Como ele reagiu?

– Ele ficou dizendo que era seu e me acusou de ter traído ele enquanto estava no Canadá.

– Por que você viria até aqui se fosse meu?

– Eu perguntei isso e ele disse que talvez eu tivesse me dado ao trabalho de vir para terminar com ele. E quando eu finalmente convenci ele, ele disse que tanto fazia para ele estar comigo ou com uma mendiga qualquer.

Respirei fundo. Esse filho da puta nem gostava dela? Nem ao menos um pouquinho? Eu poderia muito bem estar no lugar dele nesse último ano em que fui obrigado a escutar "Kai isso, Kai aquilo" o tempo quase todo. Eu poderia estar no lugar dele.

– Elena, eu sei que você quase idolatrava essa criatura, mas eu posso quebrar ele? Sei lá, em um milhão de pedaços?

Ela riu.

– Claro. Eu ajudo, inclusive.

Ficamos num silêncio confortável até eu falar.

– Posso entender que vocês terminaram?

– Não, Damon. Eu vi ele me traindo, dizendo que tanto fazia estar comigo ou com uma mendiga e ainda estamos juntos. - ela disse, sarcástica.

– O sarcasmo é a forma mais baixa de humor.

– Aqui vos falou Damon Salvatore, a pessoa menos sarcástica da face da Terra.

– Sério. Tradições são tradições, mesmo em Portland, certo?

– Sim.

– Então vamos achar uma sorveteria com sorvete de biscoito por aqui. - sorri, colocando a chave na ignição.

Ela começou a rir.

– Por que, Damon? Por que?

– Porque você tem esse gosto estranho de adorar sorvete de biscoito quando tá semi-depressiva. Ou seja, eu te levo numa sorveteria toda vez que algum namorado termina com você.

– Eu acho que estou muito bem, Damon. Eu tô até rindo, caso você não tenha notado.

– Sei. - ela levantou uma sobrancelha.

– Admita, Damon. Você quer tomar sorvete de biscoito e está me usando como desculpa.

– Talvez. Ou talvez eu só seja um bom amigo que goste de te dar sorvete de biscoito.

– Você tem prazer em querer me engordar? McDonald's, sorvete...

– Coisas que fazemos quase o tempo todo porque você pede.

Ela estirou a língua para mim.

Girei a chave e saí, procurando por uma sorveteria no meio de Portland.

●●●

Depois de passarmos em cinco sorveterias diferentes, finalmente encontramos o bendito sorvete de biscoito. Elena estava praticamente lambuzando a cara.

– Olha quem não queria tomar o sorvete da semi-depressão. - falei para ela, enquanto eu comia educadamente meu sorvete de pistache.

– Me desculpe se essa é a melhor coisa que aconteceu no meu dia. - ela falou, limpando a boca com as costas das mãos.

– Eu acho que tem um espírito de criança aprisionado dentro de você. - peguei um guardanapo e limpei a boca dela.

– Obrigada. Você já sabia que o Kai me traia? - ela perguntou do nada, enquanto eu estava tomando sorvete, o que significa que eu praticamente engasguei.

– O que você está insinuando? - perguntei.

– Você não se surpreendeu quando eu contei que ele estava no maior amasso com uma ruiva no hospital. Então eu achei que você soubesse de alguma coisa.

Ah, e como eu sei, Elena. Mas, se eu contasse, você ia acreditar?

Ah, foda-se.

– Elena, eu preciso falar de uma coisa importante com você. - falei num tom sério.

– Pode falar.

– Não aqui. Em algum lugar tranquilo. - respondi, olhando ao redor.

– Certo. - ela, com certeza, estava estranhando toda essa situação. - No carro?

– Não. Eu vi um campo umas duas atrás. Pode ser?

– Damon, o que está acontecendo?

– Eu vou tentar explicar quando chegarmos. Eu não estou te raptando, que fique claro.

– Eu não me importaria que estivesse desde que me contasse o que diabos você quer me contar.

Paguei a conta e fomos caminhando para o tal campo. Chegamos em pouco tempo e estávamos no meio de todo aquele capim quando ela pediu de novo para que eu contasse.

– Vamos começar. Eu tinha uma amiga no Canadá, a Maggie. - ela levantou uma sobrancelha, fazendo uma pergunta silenciosa, que ambos já sabíamos o que era. - Eu achava que ela era lésbica, até ela começar a achar que a vida amorosa dela era do meu interesse. Então, um mês atrás, me falou que tinha começado a sair com o doutor Parker, de Mystic Falls.

– Damon... - ela tentou me repreender, mas eu continuei.

– Ela começou a me contar as coisas horríveis que ele fazia com ela. Coisas horríveis que eu prefiro não dizer pra você e não me lembrar.

– Damon, por favor me diga que você tá inventando isso. - ela praticamente implorava, mas eu tinha que dizer.

– Eu bem queria. Mas eu sei o que ele fez. Ele é perigoso Elena. - engoli em seco. - Ele matou minha amiga porque ela sabia demais. Por favor, me diga que você teve cuidado quando falou com ele.

– Eu posso tê-lo deixado um pouquinho irritado. Ou muito puto.

Inspirei e expirei profundamente. Abracei-a.

– Damon, o que eu faço? - ela me perguntou, sem se soltar de mim.

– Eu não sei. - respondi, mais como um suspiro do que como qualquer coisa. - Por favor, não conte o que eu te falei para ninguém. Seu ex-namorado pode ser um psicopata, você pode querer prendê-lo para sempre, mas eu não quero te perder.

– Eu não vou contar. Você vai ser meu cavaleiro de armadura brilhante? - ela perguntou, olhando em meus olhos, seus olhos brilhando com a brincadeira.

– Sim. Eu vou. - respondi, seriamente.

Então riu, como sempre acontecia quando levávamos um assunto sério na brincadeira. Só que ela parou, passou as mãos pelo meu cabelo e fez a coisa que eu menos esperava que ela fizesse.

Ela me beijou.


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Notas finais do capítulo

TCHAUU



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