I Just Wanna Be Your Hero escrita por Mavelle


Capítulo 10
Rei de mim mesmo.


Notas iniciais do capítulo

OI GATAS!!!
Mais um capítulo pra vocês, divas!
Eu ainda tô meio em choque por ter descoberto que a Nina vai sair de TVD na próxima temporada, então o capítulo ficou pequeno. Espero que vocês gostem!!!
Beijos da Bob Esponja ☆
(POV Kai)



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Eu estava muito bem me divertindo com a Genevieve quando, do nada, Elena aparece pela porta.

– Kai? - ela perguntou, sua voz (que mais parecia uma memória) quase irreconhecível naquele tom.

– Elena? - perguntei, minha própria voz uns tons abaixo do normal.

Então Elena saiu correndo em direção ao corredor e tudo o que eu pude fazer foi ir atrás dela. Eu deixei a minha diversão para ir atrás dessa menina. Ela deveria se sentir muito importante. Ninguém me faz sair das minhas diversões a menos que queira morrer. E eu teria que fingir que era um namorado que me importava com ela. É o fim.

Me aproximei o suficiente dela para puxar seu antebraço e beijá-la. Eu não esperava que ela retribuísse (não depois da cena com a Genevieve), mas também não esperava que ela me desse um tapa.

– Ugh. - resmunguei, passando a mão na bochecha que ela tinha batido. - Vai precisar de muito mais do que isso se quiser que eu sangre.

– Eu não ligo se você sangrar, se morrer ou se continuar vivo. - ela falou, enquanto uma lágrima escorria pela bochecha. Tentei dar uma de cavaleiro e secar a lágrima, mas recebi um tapa na mão. Tá bom. Já chega de ser cavalheiro.

– O que você veio fazer aqui?

– Não posso ter vindo só porque senti saudades? - ela parecia irritada.

– Talvez. Mas você não foi me visitar no Canadá. - provoquei.

– E você não foi me visitar quando eu tive pneumonia no verão passado. E você trabalhava no hospital em que eu estava internada.

Ai. Essa doeu. Pelo visto, íamos lavar roupa suja no meio do hospital.

– Você não me contou. - menti.

– Não contei? Ora, por favor, Kai. Eu liguei umas 10 vezes pra você e você disse que estava doente, em casa, sem ir trabalhar. Mas eu fui dar um passeio à pedido da enfermeira e te vi batendo papo com um médico. Aposto que só não estavam bebendo por ainda terem um pouquinho de respeito pelo ambiente.

Porra. Eu sou estúpido a esse ponto? Deixar minha namorada que estava internada no hospital que eu trabalho me ver, mesmo que eu me recusasse a ver ela? Acho que devo ser.

– Eu não fui te visitar por uma simples questão de não querer me contaminar e colocar meus plantões em risco.

– Primeiro, você nunca cumpre seus plantões. Segundo, você sabia que eles colocariam a máscara. Você mesmo assinou o protocolo que pedia isso.

Merda. Porque ela tinha que ser tão observadora?

Isso me assusta.

– Se você veio lavar roupa suja, podia ter feito isso por telefone. Não precisava ter gasto do pouco que você ganha.

Vi seu rosto se transformar em uma carranca. Ela cruzou os braços.

– Eu preciso falar com você sobre algo realmente importante, Kai.

– E o que é? - perguntei, cruzando os braços e imitando-a.

– Eu estou grávida. - ela falou, muito tranquila.

– E é? Como o Damon reagiu quando descobriu que vai ser pai? - perguntei, sarcástico. Se imaginar isso me feria? De jeito nenhum. Elena era mais um tipo de distração, nada contava pra mim. Se eu estivesse saindo com uma puta ruim do puteiro mais furreca de Mystic Falls, daria na mesma.

– O que você acha que eu sou? Uma piranha? Kai, eu fui fiel a você o tempo inteiro. Ao contrário de você, eu honro meus compromissos.

– Sabe, Elena, eu não acredito em você. - ela levantou uma sobrancelha. - Eu não acredito que você não tenha ficado nenhuma vez com o Damon enquanto eu estava no Canadá.

– Kai, eu não sou você. Nem de longe. Eu posso te odiar nesse momento, mas eu não te trairia, mesmo que eu sentisse como se fosse a coisa mais certa a se fazer. Eu ligaria e terminaria por telefone primeiro. - ficamos em silêncio por um tempo, até que ela falou. - Você acha que eu viria do outro lado do país até aqui para te contar isso se eu não tivesse certeza de que é seu?

– Talvez você tivesse vindo aqui só para terminar comigo. - levantei uma sobrancelha.

– Você acha mesmo que eu me daria ao trabalho de vir aqui só pra terminar com você? - ela levantou uma sobrancelha e, quando eu não respondi nada, ela continuou. - Ora, por favor! Você não é iludido a esse ponto, é? Eu não tinha motivos para terminar com você até 15 minutos atrás. Eu só tinha razões para ficar com você. Ainda tenho uma, mas não vale a pena te ter ao meu lado só por isso.

– Certo. Então o bebê é meu? - perguntei, como se fosse uma criança esperando para saber se o maior presente debaixo da árvore era seu.

– Umhum. Seu e meu. - ela respondeu.

– Ok. Sabe o que eu acho de tudo isso? - perguntei. Ela acenou que não, provavelmente ansiosa pela resposta. - Se você veio até aqui para me dizer isso é porque o filho é realmente meu. Mas eu simplesmente não ligo. Se você fosse atropelada por um carro em 5 minutos e acabasse morrendo eu não ia ligar. Dizem que todo rei precisa de um herdeiro, mas eu sou rei de mim mesmo e de mais nada, então, tecnicamente, quando eu morrer, não terei mais reino e não precisarei de herdeiro. Mas de que tudo isso importa? Eu não quero nada com você, Elena. Por mim, tanto fazia estar com você ou estar com uma mendiga que suprisse meus desejos. Então, porque acha que me importa essa criança?

Eu achava que com esse discurso, ela ia começar a chorar, iria embora e eu finalmente estaria livre de Elena Gilbert para sempre. Mas ela continuou firme, sua face imutável naquele semblante tranquilo.

– Eu achei que, como médico, a vida humana te interessasse mais. Talvez te interesse mais destruí-la. Passar bem, doutor Parker.

Ela virou-se e saiu andando tranquilamente. Fiquei observando enquanto ela ia embora, uma postura de superioridade, enquanto ela não era nem pior nem melhor do que eu. Elena tentou me fazer ir atrás dela. Como se algum dia eu já tivesse feito isso.

Acho que já tenho uma ideia de qual será minha missão de vida a partir de agora. Tornar a vida de Elena Gilbert a pior o possível. Ninguém tenta me convencer a fazer algo que eu não queira. Nem mesmo ela. Muito menos ela, na verdade. E eu já sei exatamente como começar.


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Notas finais do capítulo

TCHAUU



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