Um amor impossível?! escrita por Maia Castillo Vargas


Capítulo 29
"Segredos revelados..."


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeei, amoreeeees? Sentiram saudade? Eu Senti rsrsrs
Bom, tô de volta e tentei postar esse capítulo o quanto antes... Eu sei que demorou um pouco mas está aí rsrs, acabou de sair do forno.
QUERO AGRADECER A TODOS QUE COMENTARAM NO ÚLTIMO CAPÍTULO, SOU MUITO GRATA A VOCÊS, VIU?
******** QUERO MUITOS COMENTÁRIOS NESSE, OKAY? NÃO ME DEIXEM NA MÃO. AMOREEEEEEEES! *******"
E então, BORA LER?



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No capítulo anterior...

– Um dia em que Taylor não pôde ficar comigo, ele perguntou se eu queria sair um pouco e me levou a um Pub pouco conhecido. Lá ele me embebedou e abusou de mim. -- Ela parou de falar e secou uma lágrima que teimava em descer. Dei um beijo em sua bochecha e segurei sua mão que no momento acariciava a grande barriga.

– Ei bebê, chuta aí pra mamãe ficar feliz... -- Falei sorrindo.

– Amor, sentiu? Ele chutou! -- Ela se alegrou e dei outro beijo em sua bochecha já que estávamos num carro em movimento.

– Vai ser muito obediente! -- Rimos.

...

Seguimos por mais ou menos uma hora e chegamos ao nosso destino. Uma praia linda, com águas claras e poucas ondas. Um vento de frescor batia a todo momento e tornava aquela visão do paraíso mais prazerosa ainda. Tudo sem contar a casa de praia maravilhosa de Ludmila e Federico.

Ela era enorme, linda demais e ficava de frente à praia. Tinha uma piscina na parte de trás, cinco quartos, alguns banheiros com sauna e duas salas imensas (sendo a segunda feita praticamente de vidro no segundo andar)... Era realmente uma casa de praia e tanto!

Ficava praticamento no meio do nada, havia dois ou três vizinhos e o resto era areia, mar e um grande verde ao longe. Era tudo calmo e maravilhoso, me sentia até mais relaxado, feliz...

– Então... O que acharam? --Ludmila perguntou sorrindo.

– Incrível! -- Francesca respondeu.

– É realmente linda! -- Vilu comentou contente. Depois de alguns segundos contemplando a bela casa, ouvi o choro de Valentine e em seguida, o choro de Pedrinho e Bianca. Tirei-a do carro e ela deitou a cabeça no meu ombro. Aproveitei e já peguei algumas malas e levei para dentro. O pessoal fez o mesmo.

– Onde a gente tá, papai? -- Ela perguntou enquanto subíamos a escada.

– Na praia, amor.

– Mas isso é uma casa! -- Ela riu

– É aqui que nós vamos dormir, lá fora tem uma praia linda pra gente brincar!

– Oba! -- Ela exclamou.

Para aproveitar o dia maravilhoso que estava fazendo, Ludmila, Francesca e Vilu estavam preparando tudo para fazer um piquenique na praia. Quando já estava tudo pronto, Diego pegou o guarda-sol e Federico, as cadeiras. Eu levei a cesta e as meninas as bolsas das crianças.

Atravessamos uma pequena rua que separava a praia das poucas casas da redondeza e seguimos areia adentro, procurando um lugar bom para montamos tudo.

Eu estava encantado com tamanha felicidade em que Valentine via a praia. É óbvio... A última vez que havia encostado os pés na água foi quando tinha apenas seis meses de idade, nem se lembra disso.

– Olha, Sarah! -- Ela disse encantada com um caranguejo que passava por perto. -- Mamãe, eu tô com medo! -- Ela correu até Violetta e agarrou em seu braço, amedrontada.

– Calma, minha princesa. Se você não fizer mal a ele, nada vai acontecer. -- Ela acariciou os cabelos da pequena.

– E aí, quem topa uma partida de futebol na areia? -- Diego perguntou e todas as crianças correram até ele.

– Acho que alguém também quer jogar! -- Vilu disse sorrindo e passando a mão de leve na barriga. Dei um beijo nela e fui em direção aos meninos.

O resto do dia foi assim... Curtimos até escurecer e então fomos para a casa. O dia havia sido cansativo e muito gratificante, todo estavam exaustos e satisfeitos.

.

Pov Violetta

Alguns dias haviam se passado (muito rápido até) e estávamos quase no fim da nossa "semana de férias" na casa de praia de Ludmila e Federico. Eu já estava exausta mas se pudesse jamais sairia daquela casa maravilhosa. As crianças estavam se divertido tanto que só de vê-las satisfeitas, a nossa satisfação crescia também.

Estávamos passando um tempo na praia, já era quase fim de tarde e as crianças ainda brincavam na areia. Resolvemos ficar até um pouco mais tarde e curtir o pôr do sol mas minha bexiga (esmagada por um serzinho que não quer nos dizer se é ele ou ela) não me deixava em paz. Já era a quarta vez que eu tinha que ir ao banheiro naquela tarde.

– Amor, vou ao banheiro. Já estou voltando. -- Sussurrei e ele me olhou com uma careta engraçada.

– De novo? Mas...

– A culpa é do seu filho, então você não tem direito de fala nada! -- Ri e ele me mandou uma piscadela.

– Tudo bem.

Fui em direção ao casarão. Lembrei-me de que havia alguns pacotes de biscoitos e umas caixas de suco que tinham esquecido de levar para o piquenique e então deixei separados para levar depois. Entrei no banheiro e respirei aliviada. Fiz minhas necessidades e quando estava saindo do banheiro, sinto uma mão tapar a minha boca. Entrei em desespero. Sabia que não era León porque ele não seria louco de me dar um susto desses, mas logo a voz do estranho saiu como um sussurro em meu ouvido, e então descobri de quem se tratava.

– Shiu! Agora podemos falar sem que nos enterrompam... Você vai me ouvir! -- Era Clermont.

Eu me debatia o máximo possível mas era impossível me soltar de suas "garras". Eu estava entrando em desespero. Por que ele estava me perseguindo? Por que ele fazia tanta questão de termos aquela conversa que eu nem fazia noção do que se tratava? Eu estava realmente muito assustada... E quem não se sentiria assim se estivesse no meu lugar? Ele me levou até um pequeno quarto nos fundos da casa (eu mesma não sabia da existência daquele cômodo) e me colocou sentada em uma poltrona, fechando a porta em seguida.

– Quanto tempo, não? -- Ele perguntou mas não esperou respostas -- Estou vendo que você e León já trataram de aumentar a família. -- Eu continuava calada, seu olhar estava me amedrontando.

– Como soube que estávamos aqui?

– Opa, é segredo! -- Ele disse fazendo um sinal de silêncio com o dedo.

– O que você quer? -- Perguntei, enfim.

– Vim falar sobre a minha filha. -- Ele tinha uma filha? Mas eu não tinha nada a ver com aquilo.

– Sua filha? E o que eu tenho a ver com a sua filha?

– Você tem tudo a ver, Violetta. Eu quero a guarda da minha filha! -- Quanto mais ele falava, menos eu entendia.

– Não estou te entendendo. Do que está falando?

– Valentine! Eu quero a guarda da minha filha, Valentine. -- Nessa hora eu gelei. Como assim ele queria a guarda da MINHA filha? Ele havia falado que Valentine era filha dele?

– O quê?! Como assim você quer a guarda da minha filha?

– Não finja que não sabe, Violetta! Contanto que você não tenha ido para a cama com nenhum outro homem depois de mim, ela é sim minha filha. -- Ele falava e cada palavra ía acumulando e se transformando numa tremenda dor de cabeça.

– Valentine é filha de Taylor. Pare de colocar minhocas na sua própria cabeça! -- Ele fechou os olhos e respirou fundo. Eu não estava entendendo nada daquela conversa.

– Ela não é filha de Taylor, Violetta. Ela é minha filha!

– Eu tenho certeza de que ela é filh... -- Eu ia terminar de falar mas Clermont me interrompeu.

– Como ela pode ser filha de Taylor se ele era estéril? -- Ele parou de falar e me encarou por um ou dois minutos no silêncio total. Eu não tinha forças pra nada, apenas cobri meu rosto com as mão e respirei fundo algumas vezes. Minha respiração estava ficando pesada e eu não conseguia me acalmar. Aquilo não podia estar acontecendo, não podia. Era mentira, tinha que ser tudo um engano!

– Não pode ser!

– Eu não minto, Violetta. Valentine é minha filha e se quiser faço até um exame de DNA para comprovar... -- Eu tentava escutar mas meus pensamentos falavam mais alto.

– E ele sabia... -- Falei quase num sussurro lembrando de tudo o que eu havia passado com Taylor atormentando minha vida.

– Claro que sabia!

– Meu Deus, é por isso que ele sempre dizia que ela não era filha dele. Eu jamais desconfiaria. -- Senti minha garganta dar um nó e uma lágrima se atreveu a descer. Sequei-a imediatamente, ainda pensando em tudo o que eu tinha passado, tudo o que Taylor havia feito não só pra mim mas para Valentine também.

– Pensei que soubesse disso tudo. -- Ele disse baixo e desviou seu olhar de mim para uma pequena janela do outro lado do cômodo. Mais alguns minutos de silêncio se passaram.

– Ele quase me matou, quase matou minha filha e meu marido. Como ele nunca me falou a verdade sobre ela não ser filha dele?

– Ele achava que você tinha o traído comigo...

– Mas a culpa foi... Ai! -- Senti uma pontada e Clermont me olhou preocupado.

– O que foi?

– Nada! -- Dei uma pausa e respirei fundo -- Valentine não é sua filha. Ela vê León como o pai dela, ele sempre cuidou bem dela desde que ela nasceu e ele nunca nos deixou na mão. Você é um aproveitador, me embebedou e me levou pra cama depois. Se não bastasse isso, ainda disse pra Taylor que EU traí ele com você. Quase perdi minha vida por culpa sua. Você transformou minha vida em um inferno. É você o causador de todo estrago na minha vida!

– Eu só quero a minha filha, Violetta!

– E quantas vezes eu tenho que te dizer que ela não é sua filha? Você não tem o direito nem de olhar para ela.

– Eu vou entrar na justiça e entrar com um pedido pela guarda dela. Eu tenho direito de conhecê-la e de ser presente na vida dela.

– Você não seria capaz disso! -- Mais lágrimas desciam e eu começava a ficar mais nervosa ainda. -- Até a horas atrás você era um completo estranho para todos. Não pode de uma hora para outra dizer que Valentine na verdade é sua filha e que você vai lutar pela guarda dela... Você não pode fazer isso. Não pode!

– Eu posso sim, princesa... Tanto posso com vou fazer. E o quanto antes! -- Senti minhas mãos gelarem e começarem a tremer, minha cabeça começava a latejar de tanta dor e então Senti um dor forte tomar conta do meu corpo. Não conseguia mais pensar em nada e quando consegui então abrir meus olhos, Clermont não se encontrava mais lá. A dor voltou por alguns segundos e então eu percebi: eram contrações. Tentei não me desesperar mais e então continuei sentada na poltrona até que ouvi uma voz bem familiar.

– Vilu, amor. Onde você está?

– Le-León, estou aqui! -- Disse o mais alto que podia mas mesmo assim saiu quase como um sussurro.

– Violetta, aconteceu alguma coisa? -- Ele perguntava enquanto procurava o quarto onde eu estava. A porta estava entreaberta e vi metade de seu rosto aparecer no pequeno vão.

– Não está nada bem, León. Pegue a bolsa do bebê. -- Respondi chorando enquanto ele entrava no quartinho.

– Por que... Por que está chorando? Não vai me dizer que... -- Assenti nervosa.

– Mais cedo do que nós imaginávamos. Ai, isso dói!

– Mas como isso aconteceu? Foi do nada?

– León, longa história. -- Comecei a chorar novamente -- Pega a bolsa do bebê, por Deus!

– Mas... Ah, senhor. Como encontraremos um hospital próximo? Estamos no fim do mundo!

– León, cale a boca! Está me deixando mais nervosa do que já estou. Acha que eu não parei para pensar nisso?

Pov León

Violetta parou de falar e respirou fundo. De longe conseguimos ouvir alguns passos ao longe e uma voz familiar gritar.

– León, achou ela? -- Era Ludmila. Levantei correndo.

– Estamos aqui, Ludmila. Quartinho dos fundos.

– Mas por que estão aí? Houve alguma cois... Oh, céus! A bolsa estourou? -- Ela perguntou preocupada quando apareceu no quartinho e viu o estado de Violetta.

– Não, por enquanto só contrações... -- Ela disse e fez uma pausa, fazendo uma careta de assustada em seguida -- Ai, não. Agora é pra valer! -- Ela disse desesperada quando viu que a bolsa havia estourado naquele mesmo momento. Ela encarava o chão molhado com um semblante preocupado.

– Agora é pra valer... -- Só consegui repetir o que ela havia dito segundo antes. Eu quase não consegui raciocinar direito.

– Ai, que dor! -- Ela gritou entre os dentes e agarrou forte no meu braço. -- O que vamos fazer? Estou com medo, León!


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Notas finais do capítulo

Ai que tenso, não? O que vocês acharam? COMENTEEEEEM PELO AMOR DE DEUS, QUEO OUVIR A OPINIÃO DE VOCÊS, QUERO SUAS IDEIAS! FAVORITEEEEEM E RECOMENDEM! UMA RECOMENDAÇÃO CAIRIA MUUUUITO BEM, NÃO ACHAM? RSRSRS
BEIJOS E ATÉ A PRÓXIMA!