Um amor impossível?! escrita por Maia Castillo Vargas


Capítulo 27
"Dia no hospital..."


Notas iniciais do capítulo

Amores, oiee!
Eu sei q tá chata essa demora praeu postar os outros capítulos mas eu estou sem tempo, sem criatividade... Desculpem a demora! Vou demorar de uma a duas semanas pra postar um novo capítulo okay?
Agora eu quero falar sobre os comentários... Tive pouquíssimos no último capítulo, o que houve? Agradeço quem comentou okay? Meta pró próximo capítulo: 7 (sete) comentários.
Agora, bora ler?



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No capítulo anterior...

– Fico feliz de saber que está casada e com uma filha muito linda! -- Ele foi mexer com Vale mas ela recuou e escondeu seu rostinho no meu peito.

– Amor, você está se sentindo bem? -- Perguntei e ela segurou um dos meus braços com suas mãos, que estava assustadoramente geladas.

– Eu estou passando mal... León, podemos ir embora?

– Você quer ir ao hospital? -- Perguntei e ela negou com a cabeça.

– Quero apenas ir dormir, estou cansada demais.

– Tudo bem. Ehr, foi um prazer te conhecer Clermont! -- Disse o cumprimentando e seguindo em direção ao carro.

– Espero encontrá-los novamente por aí!

...

Chegamos em casa e Violetta não parecia ter melhorado nada. Ela subiu para o quarto para dormir um pouco e eu fiquei na sala com Valentine. Passaram-se horas e Violetta não descia nem sequer para comer, comecei então a me preocupar muito com o estado dela. Depois que dei a janta de Tini, a coloquei para dormir e a levei até o quartinho dela.

Fui em direção ao nosso quarto e abri a porta. Não havia ninguém. Olhei mais um pouco e vi a luz do banheiro acesa, em meio ao silêncio ouvi um barulho vindo de lá. Corri e abri a porta me deparando com Violetta agachada na altura do vaso sanitário vomitando. Segurei seus cabelos e esperei que acabasse. Ela se levantou devagar, escovou os dentes e se virou pra mim com um semblante de cansaço. Tentou andar mas quase caiu, a segurei pelo braço e levei até a cama, deitando-a calmamente.

– Vou te levar para o hospital, espere um pouco. Vou ligar pra Fran e ver se ela pode ficar olhando a bebê.

– Le-León... Não! -- ela disse num fio de voz. Continuei a discar o número.

– Violetta, você está muito mal. Não discuta, por favor! -- ouvi uma voz do outro lado da linha -- Alô, Fran... Desculpa estar ligando tarde mas é que eu preciso de um favor. Posso deixar Valentine com você apenas essa noite?... Não, a Vilu está passando muito mal, vou levá-la ao hospital... Tudo bem, dou notícias. Obrigada! -- Desliguei e vi um serzinho parado na porta.

– Papai, eu vou pra Tia Fran? -- Ela perguntou ainda coçando os olhinhos azuis.

– Vai sim, mas é só por essa noite. -- A peguei no colo.

– Por que eu vou pra lá?

– A mamãe tá dodói, vou levar ela no médico.

– Papai, quero a mamãe! -- Ela choramingou e apontou para Vilu, que estava nos observando. Coloquei-a na cama e ela abraçou a mãe.

– Oi, minha bebê! -- Ela disse baixo e depositou um beijo na bochecha de Tini.

– Você vai ficar bem, não é? -- Ela perguntou quase chorando.

– Vou sim, meu amor! -- Sorriu fraco. Valentine chegou mais perto, deu um beijo em Vilu e um na barriga dela.

– Meu irmão também vai ficar bem...

...

Chegamos na emergência e Violetta foi logo atendida. Levaram-na em uma maca para fazer alguns exames e eu fiquei na sala de espera apreensivo. Será que tinha sido Clermont que a deixou muito nervosa? Ela não pode ter fortes emoções... Me sentia culpado por tudo o que estava acontecendo e rezava a cada minuto para que não acontecesse nada a ela e nem ao nosso filho, que nem teve o prazer ainda de conhecer o mundo... No fundo queria que tudo aquilo fosse um terrível pesadelo em que eu acordaria e tudo não passasse de um sonho ruim e todos estariam bem. Fui tirado dos meus devaneios pelo médico que atendeu Violetta.

– Sr. Vargas? Prazer, sou Dr. Carlo. -- Ele estendeu a mão e eu a apertei.

– Prazer, Dr. Carlo. Como está minha esposa e meu filho?

– Eles estão bem no momento. Foi por muito pouco que ela não o perdeu... Ainda corre risco de perdê-lo, então muita cautela. Não a faça ficar emotiva demais e faça com que ela tenha o mínimo esforço físico da parte dela. -- Ele deu uma pausa e procurou alguma coisa em uma prancheta que estava segurando -- Violetta terá que ficar internada apenas essa noite. Ela estava muito fraca, vai ficar no soro até estar fora de perigo.

– Posso ir vê-la?

– Claro. Quarto 237, terceiro andar.

– Muito obrigado, Doutor!

– Por nada! Estarei lá para examiná-la amanhã pela manhã.

Corri até o elevador mais próximo e esperei chegar no terceiro andar. Procurei o quarto 237 até que o encontrei. Segurei a maçaneta e a girei devagar até abrir a porta, que rangeu baixo. Fechei-a e segui até onde estava minha amada. Ela dormia tranquilamente, estava tomando soro pela veia e ainda tinham alguns fios ligados à ela. Aquilo doeu meu coração, vê-la naquele estado me destruía por inteiro.

Peguei sua mão livre e a acariciei calmamente, ainda estava sofrendo por vê-la mal. Uns minutos depois senti um fraco aperto na minha mão e voltei a olhá-la. Ela havia acordado mas não dizia nada, apenas me encarava com um olhar triste, sofrido. Depositei um beijo em sua boca pálida e ressecada e ela retribuiu com um sorriso.

– Fiquei com tanto medo de te perder! -- Disse pegando em sua mão novamente.

– Eu também... -- disse num sussurro. Levou sua mão livre ao ventre e me encarou -- Ele ainda está aqui? -- Afirmei com a cabeça e vi uma lágrima escorrer pelo seu singelo rosto esbranquiçado de dor.

– Não se estresse, não chore. Você quase o perdeu, ainda está muito fraca, qualquer coisa pode tirá-lo de nós. -- Sequei sua lágrima.

– Quero minha bebê, onde está?

– Na casa de Fran ainda. Amanhã cedo posso trazer ela para te ver, tudo bem? -- Ela assentiu. -- Boa noite, minha rainha! --Beijei-a e deixei que ela pegasse no sono novamente.

Me apertei no pequeno sofá que se encontrava em um dos cantos do quarto para tentar dormir mas só consegui tirar um pequeno cochilo. Não parava de pensar na Vilu, em como ela estava... Pensava em Clermont e se tinha sido ele o causador do medo e do estresse de Violetta... Estava muito preocupado.

...

– Mamãe! -- Valentine gritou ao entrar no quarto e parou em frete a ela sorrindo. Peguei-a e a sentei em meu colo, já que eu estava perto de Vilu sentado em uma poltrona.

– Oi meu amor. Como foi na casa da Tia Fran? -- Vilu perguntou mexendo nos cabelos castanhos da menina.

– Ela se comportou como um anjinho! -- Francesca apareceu na porta do quarto. -- Como está, Vilu?

– Melhor, eu acho... -- Ela riu e a amiga acompanhou. -- Como está sua menininha?

– Me dando muito trabalho e olha que nem veio ao mundo ainda... -- Ela acariciou o barrigão de oito meses e elas riram.

– Mamãe, mamãe! -- Ela gritou e Violetta fez um sinal de silêncio -- Eu fiz um desenho pra você melhorar logo! -- Ela entregou uma folha onde tinha desenhada uma casa e quatro bonequinhos. Não dava pra ver quem era quem pois eram bonecos de palito, dois com cabelos longos e dois sem. Deduzi que eram duas meninas e dois meninos.

– Quem é esse, amor? -- Vilu perguntou à filha que já se encontrava sentada ao seu lado na cama.

– É meu irmão! Ou irmã... -- Ela fez uma cara confusa, causando risos.

– Que desenho lindo. Me sinto muito melhor, querida. Obrigada! -- Violetta deu um beijo na bochecha de Vale e a pequena não se cabia de tanta felicidade.

– Fran, pode fazer companhia a elas enquanto eu procuro o Dr. Carlo?

– Claro, León. -- Ela foi em direção à Tini e começou a fazer cócegas na mesma. Ri e quando estava prestes a abrir a porta, alguém a abre antes. Era o Dr. Carlo.

–Bom dia, vejo que estão todos felizes... Inclusive minha paciente!

– Doutor, muito obrigada por salvar meu bebê! -- Ela disse emocionada.

– Por nada. Não fiz mais que minha obrigação! -- Ele exclamou e todos rimos.

– Moço, quem é você? -- Vale veio correndo toda curiosa.

– Eu sou o médico de Violetta. E você, princesinha?

– Meu nome é Valentine, ela é minha mamãe! -- Ela disse num tom brincalhão.

– Sua mamãe? Ela é uma moça muito forte, sabia? -- Vale assentiu sorrindo como boba. -- Bom, Sr. Vargas, acho que sua esposa já pode ir para casa. Só vou dar mais uma olhadinha e ver se está tudo certo, okay?

– Tudo ótimo.

Ele fez mais alguns exames, coisa bem rápida. Tratou de assinar logo a alta de Violetta -- acho que ele sentiu a vontade imensa que tínhamos de sair logo daquele lugar -- e foi buscar uma cadeira de rodas para Violetta, já que ela não podia fazer esforço. Levei-a até o carro, nos despedimos de Francesca e fomos embora.

Durante todo o trajeto, o silêncio reinava. As vezes se ouvia alguma musiquinha infantil vindo de Valentine mas nada de conversa entre eu e Vilu. É claro que eu não tocaria no assunto do Clermont perto de Violetta. Ela ainda se recuperava do estresse que ele causou. Quando estávamos quase em casa, Violetta colocou a sua mão, ainda um pouco gelada, e me olhou. Parei no sinal vermelho e a encarei sorrindo.

– Eu te amo muito, sabia? -- Violetta disse e eu assenti.

– Eu também te amo muito, minha princesa! -- beijei-a com todo o carinho e amor que tinha por ela. Logo ouvimos um serzinho.

– Eca! -- Ela gritou fazendo uma careta muito engraçada.

Rimos e seguimos até em casa conversado sobre diversas coisas.

Estava feliz por estarem todos bem. Estava feliz pela Violetta, pelo nosso filho ou filha, pela Valentine... Esperava que tudo continuasse a dar certo...

Alguns meses depois...


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Notas finais do capítulo

Tadinha da Vilu... Sempre na sofrência! Bom desculpa o capítulo minúsculo mas é que eu não tive muito tempo pra escrever essa semana.
Comentem o que acharam! Comentem o que vcs querem que aconteça! Comentem comentem comenteeeeem hahaha! RECOMENDEM e favoritem!!!