Minha Falsa Namorada escrita por CuteGirl147


Capítulo 9
Minha Nova Professora Particular


Notas iniciais do capítulo

Hey people!
Estou tentando sincronizar a história com a do AD, lá está mais adiantado que aqui. y.y
Neste capítulo aparecem as novas personagens: a pequena Clara Sparks (Clarinha-chan x3) e a doce Luana Yells. ^.^
E principalmente mil perdões pois acabou atrasando porque o capítulo não queria enviar de jeito nenhum e não entendi o porquê ;-;
Então não tenho mais coisas para avisar ou informar sobre este capítulo, então sem mais delongas, boa leitura e aproveite!



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Armin’s P.o.V

[...]

Ela me puxa pela gola do meu blazer até uma sala de aula vazia e fecha a porta enquanto me encara.

– Tô encrencado...? – Pergunto enquanto mostro um sorriso sem graça.

–... Seu... Ingrato! Cabeça dura! Avoado! Idiota! Gamer estúpido!! – Ela berra.

– Só isso? – Irônizo.

– Você tem ideia do que faz? Como alguém consegue ser assim? Eu não acredito nisso!

Ela reclama andando para um lado e outro.

– Até hoje não entendi o que eu fiz... – Me sentei em uma cadeira e me debrucei na mesa.

– Ah é? Então eu lhe digo, “honey”. Vá estudar! – Ela bufa. – Seu retardado! Sabe o que acontece? Você conseguiu ser popular sabia? Todos sabem que você tá pendurado na maioria das matérias! E sabe o que acontece agora? Vão falar por aí que eu não sei escolher namorados!

– E desde quando isso te preocupa?

– Quando tem a ver comigo! Estamos mais ou menos conectados agora, então vira um problema meu. Tudo o que tiver a ver com você eu vou me preocupar. – Ela coloca as mãos na minha mesa enquanto me encara. – Principalmente as notas! – Então volta a berrar de novo.

Cara, que garota problemática.

– São só algumas matérias. E eu posso muito bem dá um jeito.

– Ah é? Como?

– Estudando ué! Não foi você que disse? E sem erros, eu vou estudar por mim mesmo.

– Por si mesmo? E você consegue fazer isso por algum acaso?

– Eu também sou humano! Claro que consigo!

– O que são operações com conjuntos?

– O quê?

– Também está ruim em matemática. E está no 2º ano, deve conhecer isso. O que é?

– São... Aquelas... Bolinhas... Sim, bolinhas!

– Existem três coisas nas operações com conjuntos. Quais são?

– Vai me dar aula agora?

– Responda.

–... Tem a... Aquela... A junção...!

– A união? – Ela me interrompe.

– Isso! A união.

– E o que mais?

–... A divisão?

– Afe! Acho mesmo que você vai conseguir se virar sozinho. – Ela ironiza. – Você nem presta atenção na aula né?

– Siim... Nããão...

– Como não Armin?

– Ah, essas aulas são chatas e o professor nem me nota lá atrás.

– Não acredito no que vou dizer...- Ela coloca sua mão no cenho. - Eu vou ter que te dar aula.

– Vai o quê? – Eu não consigo acreditar. Já não basta na escola, agora vou ter aula de reforço com ELA?! – Na na não. Eu estudo sozinho.

– Eu mando aqui. Vou te ensinar sim. E escute querido, só irei te ajudar por conta do seu déficit de atenção, que é a única lógica para alguém ser tão besta assim.

– Me ofendeu até...

– Cala a boca. Então, hoje depois da aula você vai á minha casa, entendido?

– O quê? Por quê?

– Porque sim. Você já sabe onde fica mesmo.

– Tá e como alguém do 1º ano vai ensinar alguém do 2º? – Eu cruzo meus braços.

– Ensinando. Já estudei coisas do 2º ano. – Ela pareceu distante ao falar a última frase.

– Afe! Tá, e por que não pode ser na minha casa?

– Porque não estou afim de conhecer seus pais.

– E eu estou afim de conhecer os seus?!

– Ah, eles não vão estar em casa hoje.

Então... Iremos ficar... Sozinhos?

[...]

Devo admitir que a casa dela é bonita e grande. Sua varanda é larga e têm vários vasos de plantas espalhados por todo lado de diversos tipos. A casa é toda branca com grandes janelas retangulares cinzas. A porta de madeira com pequenos e lindos detalhes brancos, também era cinza. Lembra uma casa moderna e ao mesmo tempo antiga. Eles devem ser de alguma forma, ricos.

Já estava escurecendo, devia ser quase seis horas. Tomara que não demore, sendo que do jeito que ela é, eu talvez saia daqui mês que vem. Troquei meu uniforme por uma camisa com um smiley cinza, minha calça jeans preta e um tênis preto.

Assim que toco a campainha, ouço algumas vozes. Uma era da Erika, mas havia outras duas desconhecidas. Então logo após, passos que se aproximavam. Que eu me lembre, os pais dela não estariam.

Então quando a porta se abre, acabo tendo que olhar para baixo para observar uma garotinha ruiva com os olhos da cor dos de Erika, também se assemelhava á ela. Devia ter pelo menos uns seis anos. O seu cabelo estava amarrado de lado e ela vestia um vestido florado com tons rosa e branco que ia até um pouco depois do joelho. E apesar da Erika não ter contado que tinha irmãos, acho que acabei de encontrar a miniatura da mesma.

– Hmm... Você não é aquele mesmo garoto que a Erika tanto falava. – Ela disse me fitando como se estivesse me estudando.

– Existe um garoto que a Erika fala, que não é eu? – Pergunto, pensando alto. – E quem é esse ser? – Ela é criança, acho que pode me contar até os podres da Erika se eu pedir.

– Ah, ele se chama...!

Então aparece outra garota que aparenta ser mais velha e tampa a boca da pequena. Essa outra tinha cabelo castanho escuro e olhos verdes, usava um short jeans e uma camisa de manga curta vermelha.

– Clara! Você sabe que a Erika vai nos matar se você falar do “fulano” pra outra pessoa. – Ela enfatiza na parte do “fulano”. Poxa, eu queria saber quem é esse fulano!

– Ahhh tá. – Diz a pequena depois que sua boca está livre de novo.

– E você é o Armin?

– Isso, sou eu mesmo. E cadê a ruiva maior?

– A ruiva maior está aqui. – Erika aparece do nada. Me surpreendi por não vê-la no uniforme. Ela estava com uma blusa justa branca e um short. E seus cabelos estavam soltos, mas para o lado, assim percebo o quão longo eles são. Acho que vai até metade das costas.

– Ai Jesus! – Eu levo um susto. A cara de cruz-credo dela é de arrepiar. – Quer dizer, oi queridinha. – Digo tentando levar meu papel.

– Pode tirar o cavalinho da chuva, elas já sabem que você é o idiota que só sabe mentir. – Ela dá um sorriso de canto.

– Muito obrigada por me descrever assim para as suas irmãs.

– Irmã. – Ela corrige. – Luana é só nossa vizinha que vêm cuidar da Clara de vez em quando. Principalmente quando nossos pais não estão. – Ela diz apontando para a garota com cabelos castanhos ao seu lado. – E esta é a pirralha da minha irmã, Clara. – E então aponta para a garotinha ruiva. – Mas chega de papo, já estamos perdendo tempo com tudo isso. Entra logo.

Ela sinaliza para entrar na casa. Assim o fiz. E sim, a casa por dentro era mais bonita e elegante ainda.

– Já parou de babar a minha casa? – Ela pergunta, me tirando dos meus pensamentos.

– Eu não estava babando sua casa. Apenas achei bonita.

– Concluindo: estava babando a minha casa.

– Ah, pense como quiser. – Eu resmungo. Bla, bla, bla, se acha. Eu não estou babando a casa. Só um pouco.

Paro um tempo para observar alguns quadros pendurados na parede, até sentir uma coisa macia, peluda e que pinica muito se arrastar na minha perna. Eu estava concentrado, então levo um susto com a coisa.

– Crêndeuspai! O quê é... – Eu olho para baixo e então tiro todas as minhas dúvidas. -... Isso.

– Hã... Um animal da família dos felídeos, também conhecidos como gatos. – Erika responde assim que se vira. – E aqui o chamamos de Malhado.

Observo o médio felino de pelo branco curto com várias listras e algumas bolinhas cinzas se familiarizando com a minha perna. Consigo ouvi-lo ronronando.

– Obrigado, eu sei o que é um gato. – Eu ironizo enquanto passo um olhar cínico para Erika.

– Disponha. E vem logo, meu quarto é em cima.

– Seu quarto? – Eu pergunto incrédulo.

– Não, o da empregada. – Ela ironiza enquanto me olha por cima do ombro. Assim, sobe as escadas.

– Engraçadinha...

Eu já me direciono para segui-la, mas a irmã dela vem para perto de mim e se ajoelha para brincar com o bichano que ainda me encarava.

Assim me abaixo para ficar também na altura da mesma e acariciar o gato.

– Ei, seu nome é Clara não é?

– Aham. E você é o namorado de mentira da Erika-sama?

– Erika-sama? Você assiste animes?

– Sim, assisto com a Luana e a Erika-sama. – Ela sorri.

– Hm, e bem, sou na verdade o escravo dela.

– Ela não chamava o outro garoto de escravo. Ela gostava dele. Mas não posso dizer o nome, senão Erika-sama iria ficar zangada. Ela sempre guardou segredo e nunca falou dele pra ninguém, nem mesmo eu. – A garotinha falou olhando para os lados.

– Clara, você já está falando até demais. – Luana chega e bagunça os cabelos da pequena.

– Ué, mas se ela não contou nem mesmo pra você, como sabe?

– Vimos o Facebook dela. – As duas falaram em uníssono.

– O Facebook dela?

– Sim, sabemos da senha. – Luanna responde.

– Sabem? Então me passem...!

– Armin! Vem logo e deixa de ficar de bobeira! – Ouço os gritos da madame, e vou correndo subir as escadas.

[...]

– Pronto, terminei.

– Errado.

– Ahhhh... – Bufei. – Eu já refiz essa questão sete vezes.

– A culpa não é minha se você não sabe fazer.

– Você que não explica direito!

– Eu explico. Você que não presta atenção. Refaz.

– Ai, ai...

[...]

– Então, como está agora?

– Esse é o pior poema que já li.

– Você nem leu todo, apenas a primeira linha!

– E desde aí já está ruim.

– Dai-me paciência... E o que eu faço agora?

– Você não tem emoções? Sentimentos?

– Bem mais que você... – Eu murmuro. Sinto um forte peteleco na testa. – Desculpa...

– Já que tem, por que não usa?

– Tem certeza? Neste momento, só sinto raiva, ódio, dor...

– Só sinto raiva, ódio, dor... – Ela diz imitando minha voz muito mal. -... Qual o nome daquela guria mesmo? Você sempre fica murmurando o nome dela. Ísis... Íris!

Eu ruborizo violentamente.

– Eu não murmuro o nome dela! – Desvio o olhar.

– Ah, murmura sim. E quando ela passa, você fica mais besta do que já é. – Ela me fita com um sorriso besta na cara. - Íris, Íris, amor meu, sou tão idiota que acho que nunca irei falar com você direito. Sempre fico mais vermelho que uma pimenta e gaguejo pior que um gago nervoso. Pobre de mim, eu vou ser virgem pra todo o sempre e só perdi o BV por conta de uma mentira que inventei por ser tão retardado... – Ela fala em um tom bobalhão fazendo vários gestos dramáticos.

Eu a observo com desgosto. Eu odeio essa garota.

– Eu. Não. Sou. Assim.

– Não. É claro que não. – Ela ironiza. – Agora, usa esse seu amor platônico aí nesse poema.

– Não é amor platônico. E já deve ser tarde, vou parar por hoje. Até nunca mais. – Digo fechando o caderno.

– Você vai pra casa esse horário? – Ela pega o seu despertador.

– É. Qualquer coisa.

– Ás onze e meia?

– Onze e meia?! Já devem ter chamado o FBI pra vim atrás de mim!

– Ah, por favor... Você não é importante e muito menos vão perceber que você não está lá.

Eu a fito com o olhar cerrado. Ela estava com a cabeça apoiada na mão esbanjando sequer alguma emoção.

– Tenho que ligar explicando, e é claro que alguém ainda se lembra de mim tá?

– Como queira. Vou checar a Clara de novo.

[...]

– Mamãe pediu que eu ficasse.

– Pff... – Ela ri. – “Mamãe”? Você fala como uma criancinha que acabou de pedir um doce, mas não ganhou.

– Acabei de implorar para andar até em larva do que ter que passar uma noite com você. Mas e agora? Eu não posso dormir com isso. – Mostro minhas roupas. – Sendo que nem sei ainda onde vou dormir. – Eu arqueio uma sobrancelha para ela, esperando o pior como um sofá velho no quintal.

– Não se preocupe com os dois, querido. Irei arranjar o melhor lugar e roupas para você tá?

E eu fico imaginando como são essas tais melhores coisas.


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Notas finais do capítulo

Olá povo!
Okay, nos próximos prometo que terá mais romance (e algumas tretas) como andam pedindo ultimamente.
Então, gostou do capítulo? Comente o que achou, me ajudaria a melhorar se for o caso. ^.^
Beijos!



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