Minha Falsa Namorada escrita por CuteGirl147


Capítulo 11
Vi o que Não Deveria?


Notas iniciais do capítulo

Oiieee!! Feliz dia dos Namorados povo! Eu fiz um especial especialmente para este dia, mas que será postado apenas no Fórum do site de Amor Doce.. E calma.. não me crucifiquem :v O link estará nas Notas Finais e você poderá checá-lo sem precisar de cadastro nenhum ^.^
Não deu para postar aqui por causa da numeração automática dos capítulos então ia dar a doida e ele é só um especial, não está seguindo o original (Não muito) então por isso postei apenas lá. Caso se interessem (Com certeza se interessam) link nas Notas Finais.
Então é isso, boa leitura! ;)



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[...]

Erika’s P.o.V

E aqui sentada ao balcão dou uma checada na revista nova que chegou. Com essa assinatura, mensalmente chegam novas fofocas e idiotices que preciso ver enquanto o café não fica pronto. Sem contar que já faz um tempo que estou esperando pelo idiota acordar. Que preguiçoso, já é oito horas da manhã e ainda nem deu sinal de vida. Tá, que é sábado, mas que tipo de lugar ele pensa que está? Só pode estar pensando que aqui é a casa da mãe Joana!

– Erika-sama! – Ouço uma voz fina e aguda me procurando. Viro-me para olhá-la.

– Oi?

– Você não vai acordar ele? Ele pode acabar dormindo demais e vai morrer de fome! – Ela joga seus braços para cima dando ênfase á frase.

– Querida Clara... Entenda, eu não sou a mãe dele pra ficar acordando e dando comida na boca.

– Eu não pedi pra você dar comida para ele. Eu só disse pra ir acordá-lo! – Ela coloca a mão na cintura. Até me surpreendo. – Eu quero e preciso falar com ele! Ele parece legal, até.

– E por que não vai você mesma se encarregar disso? Já que tá caidinha pelo idiota. – Desvio o olhar. – Olha que podem achar que isso é pedofilia da parte dele e depois não digo nada... – Eu volto á olhá-la e a mesma estava com uma expressão zangada. Estava querendo mesmo que eu fizesse isso? – O quê? Vai ficar me encarando como se estivesse se prendendo para não ir ao banheiro á fim de me... – Ela continua do mesmo jeito. -... Eu vou acordar ele.

Ela sorri imediatamente.

– Devo admitir... Você é igualzinha á mim... – Eu murmuro observando a pequena que possui grande jeito para persuasão.

Subo as escadas e vou pelo corredor em tom pastel decorado com grandes e médios quadros pelas paredes. Chego á segunda porta do mesmo e assim que abro, dou-me de cara com um Armin abraçado ao seu travesseiro. Estava na mesma posição de quando acordei. As roupas do Sr. Sparks lhe caíram bem apesar de estarem grandes nele.

Ora, no que eu estava pensando quando decidi ser a “namoradinha” dele? Diversão? Nossa, agi por impulso como sempre. Já estava decidido que não me envolveria com nenhum outro garoto desse jeito de novo. Desde aquilo... Ah, me pergunto quando ele irá voltar...

Ok, tire isto da cabeça, Erika! A questão aqui é outra, chega de pensar no seu passado ridículo por um momento.

Volto á observar o moreno dormindo como um bebê á minha frente. Que idiota.

Armin’s P.o.V

Estava no melhor do meu sonho quando acordo alarmado por um impacto na minha face. Algo macio, mas pesado havia sido jogado contra mim enquanto eu estava indefeso, que injustiça.

A primeira voz que ouço assim que acordo é familiar. E irritante.

– Acorda escroto.

Limpo melhor minha visão ainda embaçada e consigo ver Erika com um bicho de pelúcia na mão. Seu braço estava erguido, sugerindo que ela estava pronta para atirá-lo.

– Que droga, esses bichos são feitos de quê? – Pergunto ainda rouco.

– Bom dia, Bela Adormecida. – Ela se direciona para fora do quarto, depois de se certificar que eu estava consciente. Ou quase.

– Como sempre respondendo as perguntas... – Ironizo me levantando e indo em direção ao banheiro do quarto da Erika mesmo. Mais perto.

[...]

Após trocar para as minhas roupas de ontem e ter feito toda a higiene matinal, desço as escadas.

– Armin! Armin! – Assim que alcanço o último degrau, Clara vem logo me recepcionar. Parecia animada.

– Ah, oi Clara! O que foi?

– O seu jogo. Erika escondeu no meu quarto, eu queria devolver. – Ela estendeu a mão mostrando o meu PSP preto.

– Da hora! Você é demais, Clarinha! – Eu pego o PSP. Clara deu um sorriso. – Bem diferente de certas pessoas... – Eu digo indiretamente sabendo que Erika estava sentada ao balcão de mármore da cozinha á uns passos de distância.

– Ah, sua traíra! É por isso que queria falar com ele! – Ela berra enquanto lança um olhar para Clara que dá um grande sorriso travesso.

– Erika-sama é tão barulhenta ás vezes. – Clara diz naturalmente se dirigindo á mim e ignorando os olhares assutadores da irmã.

– Eu o quê?! – Outro grito da mesma.

– Tudo bem, já vi outros lados piores dela. – Eu falei entrando na brincadeira. Isso me custaria um dente, mas valeria a pena.

– Você não viu nada. Ela fica mais irritada ainda quando está assistindo alguns filmes melosos.

– Vocês vão me pagar...

Tá, senti aura negra e ela se levantava lentamente da cadeira como a menina do filme “O Chamado”, é melhor parar. Clara também entende o recado e logo vai para a sala. Vou me sentar ao balcão também ao lado (duas cadeiras de distância) da Erika.

– Sua irmã é bem entendida. – Digo tentando quebrar o silêncio.

– Ela cresceu tendo que viver um pouco nos assuntos de adultos. Assim, a denomino de bem entendida também. – Erika disse observando a irmã mais nova se divertindo com os programas da televisão. – Ah que droga, o café.

Ela se levanta apressadamente e vai em direção da cafeteira que emanava um apito indicando que o café estava pronto. Ela o desliga e pega a jarra de café e a coloca no balcão.

– Pode se servir. – Diz ela, já puxando a tampa de um prato perto e revelando panquecas.

Panquecas! Estou no céu.

– Hey! Panquecas! Sério? Cara, que tipo uau! – Foi tudo que consegui falar diante de panquecas.

Erika arqueou uma sobrancelha segurando-se para não rir de mim.

– Você nunca viu panquecas na vida? Pff... Que tosco! – Ela ri.

– Claro que sim! É só que nunca mais comi. E eu amo panquecas!

– Ah que legal, mas eu nunca disse que era para você. Essas são da Clara.

– Erika-sama! – Clara aparece bem do meu lado do nada.

Ela aprendeu a ser ninja com a irmã só pode!

– Eu já comi duas, deixa ele comer também!

– É Erika-sama, deixa. – Bagunço imitando Clara.

– Hêhêhê se ficar com esse sorrisinho besta na cara, vai me chamar de Erika-sama pro resto da sua vida. É isso que você quer, é? – Ela me encara. E digamos que prefiro “madame” do que divindade. – Foi o que pensei. – Erika aceita meu silêncio.

Logo acaba andando para os lados procurando alguma coisa. Enquanto eu aproveitava e dava uma garfada em uma das panquecas do meu prato.

– Clara você viu meu celular? Eu preciso ligar para a mamãe urgente.

Hm, por falar em celular, acho que deixei o meu no banheiro da Erika mais cedo. Ah, depois pego. E por falar nisso, os pais dela não voltaram na noite passada? Nem vi eles.

– Mas me diga, seus pais moram aqui? Nem vi eles chegarem ontem. – Dou mais uma mordida na panqueca.

– Eles são bastante ocupados. Trabalham como empresários e ás vezes chegam ás 2 ou mais da madrugada e cá entre nós, estão bem cansados para ir checar o quarto de sua filha querida para saber se algum garoto está dormindo no chão do quarto dela. – Ela pára a sua busca para me observar e responder minha pergunta. Ela também arqueia uma sobrancelha.

Engoli a panqueca. Graças que eles não me viram, eu não adoraria ter que ficar cara a cara com o pai dela. E principalmente explicar o porquê de eu estar usando suas roupas.

– Aqui, Erika-sama.

Clara aparece com o objeto retangular e branco nas mãos. Erika a agradece e o usa rapidamente.

Após um tempo conversando com a mulher do outro lado da linha, ela desliga e avisa que vai subir.

Pelo o que entendi, agora que Erika sabe onde está o cartão, ela vai comprar mais alimentos para o estoque. E após algumas partidas de Xbox com a Clara, que me venceu duas vezes seguidas no Just Dance, vou pegar o meu celular, afinal já passei bastante tempo aqui e pelo visto não vou mais estudar.

Subo as escadas e entro no quarto da Erika de novo. Onde ela foi se meter? Até agora não a vi. Bem, enfim... Estava no banheiro, acho que ninguém pegou ainda ou algo do tipo.

Erika’s P.o.V

Mas que coisa, como alguém deixa o celular dentro do banheiro? Afe, assim que eu sair vou devolver pra ele.

Penso enquanto observo o celular preto com vários adesivos em cima da mesinha ao lado da pia.

Mas agora, onde será que está o meu sutiã? Já procurei em todo o canto! E também é difícil procurar algo com apenas uma mão, já que a minha outra segurava o meu busto. Eu estava tentando cobri-lo, pois estava completamente sem nada. Eu sei que nada pode acontecer ou alguém pode me ver, mas eu já estou á postos.

Até ouvir o barulho da porta abrindo atrás de mim.

Armin’s P.o.V

Assim que abro a porta, vejo uma ruiva conhecida, abaixada e apoiando sua mão esquerda na perna enquanto a outra cobria seus peitos. Que pelo visto estariam á mostra sem sua mão. Resumindo, ela estava apenas de calcinha. E seus cabelos ainda estavam úmidos, ela devia ter acabado de sair do banho.

Ela me olha por cima do ombro ainda tentando reconhecer o momento. Por volta de um minuto, com nós dois em silêncio, a face dela fica totalmente vermelha. Também logo sinto minha temperatura subir. Ela estava começando a contrair o rosto, me garantindo que eu deveria correr. E me garantindo também que nunca mais deveria entrar em algum banheiro antes de bater.

– Seu... Tarado!!! – Ela berra me dando um chute no estômago que me faz cair no chão.

– Desculpa, eu não sabia! – Tento me esclarecer com minhas duas mãos nos olhos enquanto vou me levantando do chão.

– Deveria ter batido! – Ouço sua voz trêmula de raiva.

Eu não creio no que eu vi. Uma garota estava seminua na minha frente. Uma garota estava seminua na minha frente. A garota era a Erika Sparks.

– Desculpa! Eu sei que deveria ter batido! Desculpa! – Abro um pouco o espaçamento dos dedos, para tentar observá-la de novo. Eu não estava querendo saber se ela continuava daquele jeito tá?

Ela já tinha colocado uma toalha em si e ainda a segurava. Seu rosto estava bastante vermelho e ela me olhava com desdém.

– Eu vou te matar!

– Desculpa amor! Desculpa!

Ela corre atrás de mim enquanto tenta me acertar com tudo o que vê. Eu, claro, estou correndo pela casa toda também enquanto eu grito vários pedidos de desculpas até em mandarim.

Eu começo a ofegar e então paro de correr. Eu não corro nem nas corridas da escola, então isso me mata. Viro para trás para saber onde ela está e apenas sinto o impacto. Erika não havia conseguido parar e como ela estava me seguindo, tudo isto acabou com nós dois no chão e Erika havia caído em cima de mim, quebrando o que restava de minha coluna.

Até que sinto algo apalpando meu abdômen, que acabou á mostra já que a camisa subiu um pouco. O que é...!


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Notas finais do capítulo

Então? Treta? Não que isso, só bem... muita.
Armin, Armin, Armin... Não aprendeu á bater em portas quando menor? :v
Kkk espero que tenha gostado do capítulo e se quiser ler o especial de Dia dos Namorados segue o link:
http://www.amordoce.com/forum/t28259,1-armin-minha-falsa-namorada-por-jennifer1478.htm#p4530824
É só isso e muito obrigada por ler até aqui *u* Comente o que achou do capítulo, isto me faria melhorar se for o caso! ;)
Beijos e um belíssimo Dia dos Namorados! xD



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