Dreams, Dreams and Dreams escrita por Colin Cassidy Mills
Notas iniciais do capítulo
Pessoal, criamos um grupo no whatsapp da história, lá terá sneak peeks, criação de ideias e muito mais, quem quiser ser adicionado, me mande o número por MP, okay?.
Espero que gostem!! ^^
— Mamãe também ligou. — disse Laís
— E o que ela queria? — perguntou Daniel enquanto esquentava lasanha para ele e sua irmã.
— Queria saber se estava tudo bem.
— E você não disse nada sobre o que aconteceu, né?
— Claro que não, acha que sou louca? Não contei e nem vamos contar.
— Já até imagino o porquê.
Daniel tirou as lasanhas do micro-ondas e pegou dois copos de refrigerante. Sentou-se ao lado de Laís no sofá e lhe entregou a lasanha e um dos copos.
— Bem, e o que falou de mim para ela?
— Falei que estávamos assistindo a um filme de romance, e que você tinha dormido nos primeiros dez minutos, ou seja, Cartas para Julieta; A Culpa é das Estrelas; Sangue e Chocolate ou A Proposta?
— Ah, não, filme de romance não.
— Que eu posso fazer?
Ainda contrariado disse: — Sangue e chocolate. Pelo menos tem um tiquinho de ação.
Laís se levantou e colocou o filme no DVD e eles passaram a assistir ao filme em silêncio.
— Dani?
— Sim. — disse ele de boca cheia.
— Você acredita em magia?
— Hm... Acho que temos magia, então é meio difícil de não acreditar.
— E em criaturas sobrenaturais?
— Tipo...
— Vampiros, lobisomens, zumbis, bruxos, fadas, etc.
— Hm... Acreditar, eu acredito, mas não se existem.
— Você preferiria ser o que?
— Eu ficaria entre vampiro e lobisomem, mas porque essas perguntas?
— Por nada. Só para não deixar o silêncio tomar conta da casa.
Daniel riu.
Meia hora havia se passado quando Samantha chegou à casa seguida por Rômulo.
— Amor, muito obrigada por você ter rebocado a moto.
— Por nada, amor, amanhã a gente leva na oficina.
— Ok.
Samantha viu os dois filhos no sofá.
— Tinha que ser, né?! Sabia que ela ia dormir também. — disse Rômulo.
— Verdade, vamos deixar eles aqui?
— Vamos, acho meio difícil a gente carregar eles escada a cima.
Samantha recolheu os pratos, talheres e copos sujos e Rômulo os lavou.
— Já quer ir dormir? — disse ele.
Ela assentiu.
O casal subiu as escadas em direção ao quarto e foram dormir.
(...)
— Laís! Daniel! Acordem. — dizia Samantha acordando seus filhos na sala.
— An? — desorientado, Daniel foi o primeiro a abrir os olhos.
— Que horas são? — disse Laís, bocejando.
— Hora de tomarem banho para ir à escola.
— Como? — perguntou Daniel.
— Oras, já são cinco e meia da manhã.
Os irmãos se assustaram e foram correndo ao quarto deles para não se atrasarem.
— Cuidado queridos. — disse a mãe rindo.
Daniel e Laís subiram para o quarto rapidamente e chegando, se separaram, Daniel pegou sua roupa e Laís fez o mesmo.
— Pode ir primeiro, Lah.
— Okay
Com roupas em mãos, Laís foi calmamente até o banheiro tomar banho, enquanto isso Daniel arrumava as bolsas dos dois.
— Bom dia. — saudou Rômulo.
— Bom dia, pai.
— E aí? Como passou ontem? — disse ele entrando e sentando na cama de Laís.
— Bem, como foi o trabalho? — perguntou Daniel arrumando o material dele e de sua irmã, consultando o horário de aulas de ambos.
— Bem. Aconteceu alguma coisa ontem de anormal?
Daniel parou e olhou incrédulo para o pai, e voltou a se mexer.
— Não. — disse ele disfarçando a voz.
— Então, porque está com um curativo na testa e não com os pontos hospitalares?
— Hm... Ontem os pontos saíram e a Lalah fez um curativo para mim.
— Só isso?
— Só, porque está me perguntado essas coisas, pai?
— Nada, só preocupação.
Rômulo se levantou e saiu do quarto.
— Bom dia, filha. — disse ele saindo.
Laís estava entrando no quarto.
— O que o papai estava fazendo aqui? Ele quase nunca entrou no nosso quarto!
— Também não sei, me fez perguntas estranhas sobre ontem.
— Como assim?
— Depois eu lhe explico.
Daniel saiu do quarto e foi tomar banho.
“Perguntas estranhas?” pensou Laís. “Será que? Não, ele não poderia saber do que aconteceu! A não ser que... não pode ser!”
Laís pensava incrédula enquanto terminava de se arrumar.
Cinco minutos depois, Daniel apareceu vestido e com o cabelo molhado.
— Precisamos conversar. — disse Laís.
— Acho que aqui não seria um ótimo lugar.
— Tenho o mesmo pensamento, na escola então?
— Pode ser.
Daniel calçou o tênis e foi até a cozinha com Laís para tomarem café da manhã.
Os dois se sentaram silenciosamente na mesa enquanto Samantha colocava os pratos e Rômulo procurava seus papeis de trabalho.
— O que aconteceu com os dois? — disse Samantha.
— Nada, só um pouco de sono. — disse Laís, fingindo um bocejo.
— Uhum, okay.
Laís e Daniel comeram seu café da manhã: ovos mexidos e bacon e, quando terminaram, pegaram suas bolsas e foram para o carro.
— Querido, pode levar eles, eu vou levar a moto mais tarde na oficina aqui perto.
— Ok, amor — disse ele beijando a esposa.
Rômulo se dirigiu ao carro e saiu, Samantha ficou dentro de casa assistindo TV esperando o tempo passar.
A ida de carro foi um cemitério, ninguém disse uma palavra de casa até na escola.
— Chegamos. — disse Rômulo quebrando o silêncio mais do que mortal.
— Tchau, pai. — disseram os gêmeos juntos em coro.
— Até.
Rômulo saiu com o carro e os dois saíram correndo pela escola para um canto sossegado.
Laís e Daniel então acharam um beco onde quase ninguém fica, ao lado das dependências da escola e se sentaram ali.
— Papai perguntou sobre ontem não é? — disse Laís.
— Como sabe?
— Fiquei pensando.
— Mas, como será que ele sabe? Você não disse que não falou nada para a mamãe?
— E não falei.
— Então como...
(...)
Rômulo parou o carro a algumas quadras de distância a escola e ligou para sua esposa.
— Sah?
— Rô, deu certo? Ele falou alguma coisa?
— Não, não disse nada, mas percebi em sua voz que ele estava escondendo algo.
— Porque eles não querem nos contar sobre sequestro armado?
— Não sei.
— E porque não nos contaram dos poderes?
— Também não descobri.
— Então todo o trabalho que tivemos foi em vão?
— Acho que não, segundo Cassandra, o plano para ela deu certo.
— Mas como? Ela não levou Daniel.
— Também não entendi, ela apenas falou que fizemos um ótimo trabalho e que o objetivo que ela queria deste plano foi alcançado.
— Será que foi um dos testes?
— Possivelmente, parece que eles passaram então.
— O que achou deste plano?
— Um pouco legal. Foi difícil sequestrar meu próprio filho, mas, tudo por eles.
— Bom, um dos dois usou os poderes?
— Sim, ela quase queimou minha capa, mas na mesma hora apaguei e desapareci.
— Então deu tudo certo. Bom trabalho amor, até mais.
— Até.
Rômulo desligou e foi dirigindo ao trabalho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, deixem um comentário e nos ajudem.
Então, estão de acordo ou não com os pais de Daniel e Lais?