Dreams, Dreams and Dreams escrita por Colin Cassidy Mills


Capítulo 11
O Sequestrador


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, criamos um grupo no whatsapp da história, lá terá sneak peeks, criação de ideias e muito mais, quem quiser ser adicionado, me mande o número por MP, okay?.
Espero que gostem!! ^^



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— Mamãe também ligou. — disse Laís

— E o que ela queria? — perguntou Daniel enquanto esquentava lasanha para ele e sua irmã.

— Queria saber se estava tudo bem.

— E você não disse nada sobre o que aconteceu, né?

— Claro que não, acha que sou louca? Não contei e nem vamos contar.

— Já até imagino o porquê.

Daniel tirou as lasanhas do micro-ondas e pegou dois copos de refrigerante. Sentou-se ao lado de Laís no sofá e lhe entregou a lasanha e um dos copos.

— Bem, e o que falou de mim para ela?

— Falei que estávamos assistindo a um filme de romance, e que você tinha dormido nos primeiros dez minutos, ou seja, Cartas para Julieta; A Culpa é das Estrelas; Sangue e Chocolate ou A Proposta?

— Ah, não, filme de romance não.

— Que eu posso fazer?

Ainda contrariado disse: — Sangue e chocolate. Pelo menos tem um tiquinho de ação.

Laís se levantou e colocou o filme no DVD e eles passaram a assistir ao filme em silêncio.

— Dani?

— Sim. — disse ele de boca cheia.

— Você acredita em magia?

— Hm... Acho que temos magia, então é meio difícil de não acreditar.

— E em criaturas sobrenaturais?

— Tipo...

— Vampiros, lobisomens, zumbis, bruxos, fadas, etc.

— Hm... Acreditar, eu acredito, mas não se existem.

— Você preferiria ser o que?

— Eu ficaria entre vampiro e lobisomem, mas porque essas perguntas?

— Por nada. Só para não deixar o silêncio tomar conta da casa.

Daniel riu.

Meia hora havia se passado quando Samantha chegou à casa seguida por Rômulo.

— Amor, muito obrigada por você ter rebocado a moto.

— Por nada, amor, amanhã a gente leva na oficina.

— Ok.

Samantha viu os dois filhos no sofá.

— Tinha que ser, né?! Sabia que ela ia dormir também. — disse Rômulo.

— Verdade, vamos deixar eles aqui?

— Vamos, acho meio difícil a gente carregar eles escada a cima.

Samantha recolheu os pratos, talheres e copos sujos e Rômulo os lavou.

— Já quer ir dormir? — disse ele.

Ela assentiu.

O casal subiu as escadas em direção ao quarto e foram dormir.

(...)

— Laís! Daniel! Acordem. — dizia Samantha acordando seus filhos na sala.

— An? — desorientado, Daniel foi o primeiro a abrir os olhos.

— Que horas são? — disse Laís, bocejando.

— Hora de tomarem banho para ir à escola.

— Como? — perguntou Daniel.

— Oras, já são cinco e meia da manhã.

Os irmãos se assustaram e foram correndo ao quarto deles para não se atrasarem.

— Cuidado queridos. — disse a mãe rindo.

Daniel e Laís subiram para o quarto rapidamente e chegando, se separaram, Daniel pegou sua roupa e Laís fez o mesmo.

— Pode ir primeiro, Lah.

— Okay

Com roupas em mãos, Laís foi calmamente até o banheiro tomar banho, enquanto isso Daniel arrumava as bolsas dos dois.

— Bom dia. — saudou Rômulo.

— Bom dia, pai.

— E aí? Como passou ontem? — disse ele entrando e sentando na cama de Laís.

— Bem, como foi o trabalho? — perguntou Daniel arrumando o material dele e de sua irmã, consultando o horário de aulas de ambos.

— Bem. Aconteceu alguma coisa ontem de anormal?

Daniel parou e olhou incrédulo para o pai, e voltou a se mexer.

— Não. — disse ele disfarçando a voz.

— Então, porque está com um curativo na testa e não com os pontos hospitalares?

— Hm... Ontem os pontos saíram e a Lalah fez um curativo para mim.

— Só isso?

— Só, porque está me perguntado essas coisas, pai?

— Nada, só preocupação.

Rômulo se levantou e saiu do quarto.

— Bom dia, filha. — disse ele saindo.

Laís estava entrando no quarto.

— O que o papai estava fazendo aqui? Ele quase nunca entrou no nosso quarto!

— Também não sei, me fez perguntas estranhas sobre ontem.

— Como assim?

— Depois eu lhe explico.

Daniel saiu do quarto e foi tomar banho.

“Perguntas estranhas?” pensou Laís. “Será que? Não, ele não poderia saber do que aconteceu! A não ser que... não pode ser!”

Laís pensava incrédula enquanto terminava de se arrumar.

Cinco minutos depois, Daniel apareceu vestido e com o cabelo molhado.

— Precisamos conversar. — disse Laís.

— Acho que aqui não seria um ótimo lugar.

— Tenho o mesmo pensamento, na escola então?

— Pode ser.

Daniel calçou o tênis e foi até a cozinha com Laís para tomarem café da manhã.

Os dois se sentaram silenciosamente na mesa enquanto Samantha colocava os pratos e Rômulo procurava seus papeis de trabalho.

— O que aconteceu com os dois? — disse Samantha.

— Nada, só um pouco de sono. — disse Laís, fingindo um bocejo.

— Uhum, okay.

Laís e Daniel comeram seu café da manhã: ovos mexidos e bacon e, quando terminaram, pegaram suas bolsas e foram para o carro.

— Querido, pode levar eles, eu vou levar a moto mais tarde na oficina aqui perto.

— Ok, amor — disse ele beijando a esposa.

Rômulo se dirigiu ao carro e saiu, Samantha ficou dentro de casa assistindo TV esperando o tempo passar.

A ida de carro foi um cemitério, ninguém disse uma palavra de casa até na escola.

— Chegamos. — disse Rômulo quebrando o silêncio mais do que mortal.

— Tchau, pai. — disseram os gêmeos juntos em coro.

— Até.

Rômulo saiu com o carro e os dois saíram correndo pela escola para um canto sossegado.

Laís e Daniel então acharam um beco onde quase ninguém fica, ao lado das dependências da escola e se sentaram ali.

— Papai perguntou sobre ontem não é? — disse Laís.

— Como sabe?

— Fiquei pensando.

— Mas, como será que ele sabe? Você não disse que não falou nada para a mamãe?

— E não falei.

— Então como...

(...)

Rômulo parou o carro a algumas quadras de distância a escola e ligou para sua esposa.

— Sah?

— Rô, deu certo? Ele falou alguma coisa?

— Não, não disse nada, mas percebi em sua voz que ele estava escondendo algo.

— Porque eles não querem nos contar sobre sequestro armado?

— Não sei.

— E porque não nos contaram dos poderes?

— Também não descobri.

— Então todo o trabalho que tivemos foi em vão?

— Acho que não, segundo Cassandra, o plano para ela deu certo.

— Mas como? Ela não levou Daniel.

— Também não entendi, ela apenas falou que fizemos um ótimo trabalho e que o objetivo que ela queria deste plano foi alcançado.

— Será que foi um dos testes?

— Possivelmente, parece que eles passaram então.

— O que achou deste plano?

— Um pouco legal. Foi difícil sequestrar meu próprio filho, mas, tudo por eles.

— Bom, um dos dois usou os poderes?

— Sim, ela quase queimou minha capa, mas na mesma hora apaguei e desapareci.

— Então deu tudo certo. Bom trabalho amor, até mais.

— Até.

Rômulo desligou e foi dirigindo ao trabalho.


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Notas finais do capítulo

Bom, deixem um comentário e nos ajudem.
Então, estão de acordo ou não com os pais de Daniel e Lais?



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