Dreams, Dreams and Dreams escrita por Colin Cassidy Mills


Capítulo 10
O Sequestro


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, mais de dois meses se passaram, sinto muita falta de vocês.
Primeiro, peço desculpa pelo equivoco, sério, fiquei quase um mês sem computador, foi um sofrimento, ai quando consertou, tivemos um problema: tinhamos que reconstruir toda a história por causa de perda de arquivos e outros problemas técnicos.
Como já tinha que mudar, decidimos mudar tudo, como podem ver mudamos a capa (linda né?) e a sinopse (achamos mais cativante), só não mudamos os capítulo anteriores por motivos óbvios e éticos.
Estamos programando diversas coisas, estamos tentando conseguir um trailer, mas não estamos tendo muito sucesso, se quiserem nos ajudar, por favor comentem.
Posso falar, que DDAD está passando por sua primeira revolução, ou reconstrução como podem bem ver.
Nas notas, tá escrito que um capítulo será postado a cada domingo, pode não ser sempre assim por conta de algum imprevisto, mas na semana decorrente faremos tudo para postar.
Espero que nos desculpem pelo transtorno gigantesco e que gostem deste novo capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/594989/chapter/10

— Você acha que ela é confiável? — Dani franziu o cenho.

— Acho que sim, se não ela não teria nos contado a verdade sobre nossos poderes. — Laís se virou para o espelho e encarou seu reflexo.

Ficou por longos segundos observando seu cabelo e depois virou para seu irmão.

— Dani? — Daniel mexia em seu pingente, totalmente imerso em seu mundo, perguntando-se se Cassandra era mesmo quem dizia ser.

— Sim?

— Você acha que a Cassandra poderia me ensinar como ela faz esse feitiço? Eu queria ver como eu ficaria loira. — Dani a encarou incrédulo, pegou um travesseiro e jogou nela.

Ela se protegeu com as mãos, mas sem querer, pequenas fagulhas saíram de seus dedos e o travesseiro começou a pegar fogo. Laís gritou e Daniel, em um gesto automático, apagou o fogo com usando seus poderes.

A mãe deles subiu correndo as escadas e abruptamente abriu a porta, desesperada já imaginando que outra briga havia ocorrido.

— O que foi? O que aconteceu? Por que você gritou?

— Nada mãe, eu tinha visto uma lagartixa e me assustei, mas ela já foi embora. — com movimentos rápidos, Laís chutou o travesseiro para debaixo da cama.

— Ah, tudo bem. Achei que fosse algo mais importante.

Laís fingiu uma careta de indignação pelo descaso de sua mãe com seu pavor de lagartixa, a mulher sorriu, avisou que iria ao mercado e que iria demorar, então se retirou do quarto.

— Porque você não contou à mamãe? — Dani indagou.

— Porque, se o que a Cassandra disse for mesmo verdade, nossos pais vem mentido para nós nossa vida inteira. — Com um suspiro Laís se sentou na cama e encostou a cabeça no ombro do irmão. — E se esse for o caso, não sei você, mas eu não quero que encham nossa cabeça de mais mentira caso contemos a verdade.

— Mas precisamos treinar nossos poderes, você viu o que aconteceu, Lah. Você podia ter se machucado. — disse Daniel preocupado com a segurança da irmã.

— Nós vamos dar um jeito, e também vamos dar um jeito de encontrar os portadores dos outros dois elementos.

Laís ficou calada por um instante, estranhando o silêncio, Dani perguntou a ela o que havia acontecido.

— Nada, é só que... — sua voz estava embargada ao responder. — Não suporto pensar que por minha culpa você quase morreu, eu te machuquei, e quase de perdi para sempre. Dói-me pensar que eu nunca mais poderia ver sua careta de preocupação, o modo como fica vermelho de raiva quando mexo em suas coisas, o modo de como sempre que eu tenho pesadelos, você me deixa dormir com você, o modo como em noites de tempestade você fica acordado até a chuva passar, velando o meu sono. Dói-me pensar que eu nunca mais poderia te abraçar, te irritar, te ver...

Quase sem o que dizer levando em conta a emoção, Daniel simplesmente fala, enquanto dá um abraço apertado nela: — Eu nunca vou te abandonar, você não vai se livrar de mim tão fácil, foguinho.

Ele a solta e bagunça seus cabelos.

— Então nada de falar para o pai e a mãe sobre os nossos poderes? — disse Daniel

— Espero que me entenda. — respondeu ela.

Daniel sorriu para ela e eles começaram a conversar sobre assuntos variados.

Após algum tempo conversando, rindo e brincando, os dois interrompem a conversa bruscamente. Laís estremeceu.

Um ruído vinha do quintal, som de passos, Daniel fez um gesto para que a irmã ficasse quieta e foi até a janela que dava para o jardim, afastando a cortina devagar ele viu alguém mexendo na maçaneta da porta, estava escuro lá fora e tudo que ele conseguiu visualizar foi um vulto.

A porta se abre e o vulto desaparece de seu campo de visão, um estrondo de porta sendo fechada bruscamente. Laís pulou de susto e se encolheu.

Daniel abriu a porta do quarto silenciosamente.

— Mãe?! — gritou.

Mas ele não obteve resposta.

Laís foi até o irmão e assustada perguntou: — Quem será que é?

— Eu vou lá embaixo. — disse Daniel tirando o tênis.

— Por que ta tirando o tênis? — sussurrou.

— Para não fazer barulho.

Daniel descia as escadas fazendo o menor barulho possível, chegou à cozinha, as luzes estavam desligadas e, enquanto sua visão se adaptava à escuridão, ele sentiu um movimento atrás de si, se virou e não viu nada, alguém o imobilizou e colocou um pano sobre sua boca e nariz. Daniel desfaleceu.

Laís não agüentou esperar e, desobedecendo ao irmão, foi atrás dele.

— Daniel? Dani!

Laís descia as escadas rápida e silenciosamente. Quando chegou a cozinha viu seu irmão no chão e um vulto preto ao seu lado o arrastando em direção a porta.

— HEY, PARE!

O vulto percebeu a presença da menina, jogou seu irmão por cima do ombro e saiu correndo.

— PARE! — Laís em um súbito surto de adrenalina correu atrás do vulto.

O vulto saiu pela rua deserta, apenas um poste servia de iluminação àquele lugar mediante uma noite fria e escura.

Laís se esforçava ao máximo, uma onda de medo e raiva invadia seu corpo, o desespero aumentando e ela sem saber o que fazer.

Uma aura vermelha cobria suas mãos. — Controle-se, Laís. — disse a si mesma.

Ela disparou pequenas bolas de fogo na capa preta do vulto seqüestrador, que começou a pegar fogo.

Ao ver-se pegando fogo, ele jogou Daniel no asfalto com violência e com um gesto com as mãos apagou o fogo. Laís corria em direção ao irmão e o vulto passou por uma árvore e desapareceu.

Laís agachou-se ao lado irmão.

— Dani. Dani, por favor, acorde. — disse a irmã choramingando.

— Como vou te tirar daqui? — desesperada, Laís olhou em volta, seu olhar parou no local onde o vulto havia desaparecido, seus olhos migraram para suas mãos.

Ela se levantou rapidamente, e dizendo a si mesma que ia conseguir, Laís movimentou as mãos.

Uma cortina de fumaça vermelha a cegou, quando abriu os olhos, ela se via em pé no centro de seu quarto e seu irmão na cama.

Ela foi rapidamente até ele e observou com pesar o sangue que escorria dos com os pontos estourados na testa.

Laís não se deixou desesperar, ela sabia um pouco de primeiros socorros e torcendo para que o corte por dentro não tivesse sido reaberto ela estacou o sangue, limpou sua testa, e fez um curativo.

— Espero que melhore logo. — sua voz estava embargada, ela o beijou na testa.

O celular de Laís tocou.

— Oi, mãe. — ela disse tentando disfarçar a voz embargada.

Está tudo bem aí?— a voz da mulher continha um pouco de desconfiança.

— Está tudo bem sim, estou assistindo um filme de romance. — com medo de que sua mãe quisesse falar com o irmão, acrescentou: — Dani dormiu nos primeiros 10 minutos. — fingiu um risinho.

Rindo sua mãe respondeu:

Querida, eu estou dentro de um táxi agora, moto não quis ligar na hora da volta, acho que era um problema com o motor, como está tarde e não tinha nenhuma oficina aberta eu me lembrei de um amigo do seu pai, liguei para ele e esperei até ele chegar com a caminhonete, ele ofereceu uma carona, mas sabe como é, eu já abusei de mais ligando para ele a essa hora.

— Ele disse o que tinha com a moto?

Não, querida. Liguei só para ver se estava tudo em. Tchau, se cuida.

— Tchau.

Após alguns minutos, Daniel acordou:

— Lah?

— Estou aqui.

— O que aconteceu? — indagou se levantando. — Ai.

— Continue deitado.

— O que... — disse ele ao passar a mão no curativo. — O que aconteceu?

— Sou pontos abriram, eu fiz um curativo, mas não sei se a ferida interior já havia sido curada.

— Mas o que aconteceu?

Laís explicou cada detalhe do quase sequestro de seu irmão.

— Então você conseguiu nos teletransportar até aqui? Mana, você é um máximo.

— Ah, eu tentei e consegui, né?

Eles deram risadas.

— Você trancou a porta? Não quero mais surpresas.

— Não, ela está aberta. Vou lá fechar.

Laís saiu do quarto e desceu as escadas e fechou a porta. Sentiu um calafrio. Pulou de susto quando o telefone tocou.

— Alô?

Lah? É o Kainã, amanhã você e o Dani vão à escola?

— Claro, por quê?

Vou fazer um convite para vocês e para a Mady.

— Um convite? Que convite?

Mas Kainã desligara.

Laís viu Daniel descer as escadas descalço.

— Quem era? — perguntou ele.

— Kainã.

— O que aconteceu?

– Ele perguntou se íamos na escola amanhã e falou que ia fazer um convite, para nós e para a Mady.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem por favor, estamos precisando de sugestões urgentemente, perdemos nosso documento de ideias e assim, todas as nossas ideias foram perdidas, estamos fazendo de tudo para recuperar, mas não está sendo fácil, por favor, sua opinião é muito importante. :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dreams, Dreams and Dreams" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.