Rise Of Olympus - Primeira Temporada escrita por Rise Of Olympus


Capítulo 1
Capítulo 1 - Pilot




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Sabe o ruim de ser um semideus? Esquecemos dos problemas reais de um mortal. Esquecemos da família, dos problemas de um adolescente.

Por termos habilidades notáveis e problemas maiores nunca estamos dentro de uma nova modinha, não temos facebook ou tocamos em nenhum outro aparelho celular. Não, não falamos "tipo assim", também não temos tempo para postar no Twitter coisas engraçadas ou como foi o dia, lidamos também com falsidade, brigas e tristezas, por isso quando encontramos um braço amigo é algo raro. Apenas vivemos uma vida dura, difícil.

Me chamo Gary Madison. Sim, Madison do nome de uma lojista de jóias perto de um Parque. Tenho 16 anos e sou burro. Estou passando momentos difíceis com a minha família, a maioria acha que eu estou louco mas minha mãe entende. Ela é do tipo frágil que tenta esconder, o nome dela é Helena e tem 47 anos.

Semana passada no dia de ações de graças minha família se reuniu na casa do meu tio Frank. Ficamos todos no gramado do quintal conversando e falando sobre como eu cresci desde a ultima vez que todos se reuniram. Meu tio Frank soltou uma daquelas piadas sem graça e eu vi que tinha algo mais interessante para fazer.

Meu tio adora colecionar revistinha de super heróis e resolvi ler enquanto não ia para casa. Aquela casa era cheia de regras, por isso, antes de pegar nas revistinhas eu tinha que lavar a mão. Me levantei da mesa e fui até o banheiro , abri a torneira e limpei meu rosto. No momento em que levantei minha cabeça olhando para o espelho, cruzei o olhar com o meu próprio reflexo do meu olho e vi algo na minha pupila. Algo grande que cobria meu olho. Talvez uma cor, uma emoção, um sentimento... Era inexplicável. Eu estava fora de mim, não sabia o que estava acontecendo. Primeiro senti algo em meus pés, como uma grama molhada, finalmente vi um vulto, não, não era um vulto. Era uma pessoa, um corpo.

Assim que a minha visão ficou totalmente boa, vi que era minha mãe. Comecei a sentir um formigamento intenso em meus dedos e novamente a sensação de água, mas a água era real. Quando eu voltei a ver o meu reflexo, percebi que tinha deixado a torneira aberta, e o chão do banheiro alagado. Assim que fechei a torneira cessando a água olhei para a minha direita, e lá estava a minha mãe encostada na porta. Ela olhava para mim, um pouco triste, assustada, mas sempre com uma expressão de que estava escondendo algo.

- Vamos para casa, - disse ela lançando um olhar triste - amanhã tenho que acordar cedo para o trabalho, e você escola.

Eu ia secar aquilo mas percebi que dava tempo da água secar, minha família estava muito ocupada rindo e se divertindo das piadas do tio Frank. Ninguém iria no banheiro por um tempo.

Me despedi de todos, fui para o carro e sentei no banco ao lado do motorista. Olhei para ela esperando alguma bronca ou pergunta sobre o que tinha acontecido no banheiro, mas ela não devolveu o olhar. Observava a estrada dirigindo em silêncio até em casa.

Desde pequeno ela dirigia correndo, olhando para os lados, desconfiava de tudo e nunca abria a janela para nenhum pedinte. Eu achava que aquilo era normal de mãe, mas naquele dia aquilo estava muito estranho. Já estava de noite quando chegamos em casa.

Me considero uma pessoa muito comunicável, disso eu tenho certeza. Mas até eu deitar na cama e tentar dormir a casa ficara em silêncio. Eu tentava entender aquilo. Eu tentava não sonhar, não ver, não sentir.

Já era muito tarde para dormir, meu despertador tocou e eu tinha que correr para a escola. Minha mãe já tinha ido para o trabalho. Coloquei uma roupa, tomei o café da manhã, mas aquilo não saia da minha cabeça. Desci as escadas correndo, montei na minha bicicleta e fui.

Ao decorrer que eu ia pedalando, a neblina ia passando, eu olhava cinco segundos para os prédios e depois para o caminho. Sacudi minha cabeça, "aquilo" estava voltando. Minha vista ficava embaçada, eu via tudo branco. Depois o branco foi se transformando em nuvens, um azul surgiu do nada. Em baixo algumas árvores cresciam junto com o gramado, com pedras, pássaro e um portão sujo e cheio de plantas em volta.

Ouvi um barulho de carro vindo na minha direção e acordei, virei para a esquerda rapidamente, bati em umas caixas de tangerinas e cai da bicicleta.

- Ei, você está bem? - gritou uma menina com 1,65 de altura, cabelos loiros e olhos azuis que estava com o mesmo uniforme que o meu. Ela vinha correndo com sua mochila vermelha, usando apenas uma alça -

- Não - falei levantando do chão e chutando as caixas para o canto -

Sim, eu me arrependi de ser tão antipático com uma menina que queria me ajudar. Eu estava estressado, tinha visões estranhas toda hora, minha mãe estava artificial comigo a cada dia e a minha vida estava horrível.

- Oi, eu vi pelo uniforme e sou do mesmo colégio que o seu. Bom, como eu sou nova seria legal conhecer alguém logo agora, sabe? - disse a menina que colocou sua mão sobre a boca olhando para mim segurando o riso -

- Sei - disse eu limpando meu casaco -

- Então.. Meu nome é Emma, Emma Kohls e estou no primeiro ano, e você?

- Gary.

Ela deu um sorriso de canto e levantou suas duas sobrancelhas rapidamente. Ajeitou sua touca e me ajudou a levantar a bicicleta. Eu resolvi andar e conversar com ela empurrando a bicicleta até a escola. Descobri que ela também nunca teve os melhores dias desde que nasceu já que sua mãe não estava presente. Ela não se considera uma pessoa tímida, por isso faz amizade fácil. Ela disse também que gostou de mim por dar respostas curtas, não flertar e nem ficar olhando para seus seios.

Assim que vimos o grande portão com o nome: " Oostdam High ", respiramos fundo e entramos. O corredor estava lotado, adolescentes normais com celulares de ultima geração e todas as meninas com saias em cima do joelho - estranhei já que as regras eram claras. Saias abaixo do joelho - A maioria dos garotos faziam piadinhas e outros liam livros. Alguns me olharam de cima para baixo, o que me deixa com muita raiva.

No final do corredor tinha uma lista de alunos, alguns iam para a turma "A"e outros para a turma "B". Ouvi falar que os alunos que ficavam na turma "A" eram os Arrumados e os que iam para o "B" eram de Bagunceiros. Adivinha em qual turma eu fiquei? Sim, eu e a Emma ficamos separados e eu iria para o B - O que eu não entendi direito já que não sou um menino muito bagunceiro -, eu não reclamei. Entrei na turma, me sentei na ultima cadeira do canto.

Peguei meu caderno na mochila e fiquei desenhando coisas que nem eu reconhecia, desviei meu olhar do desenho e observei uma professora com uma camisa branca e nela estampada uma mão com a frase: "Deus é meu pastor", uma saia cinza até os pés. Cabelo até o queixo, um pouco velha, tamanho médio e meio gorda. Ela entrou na sala e me encarou com aqueles olhos verdes que mudaram para violeta. Senti um grande frio na espinha, respirei fundo e fiquei quieto - no momento em que ela entrou na sala vi que não tive uma boa afinidade com ela - A aula era de Religião. A professora começou a falar algumas coisas sobre a ovelha perdida e coisas inúteis. Quando ouvi o sinal bater fui o primeiro a sair da sala. Caminhei até o refeitório e peguei uma bandeja com hambúrguer, fui até a ultima mesa até que percebi Emma se aproximar com novos amigos com aparência ótima. Ela se despediu e se sentou na mesma mesa que a minha e ficou me observando.

- E aí, como vai sua turma perfeita? - disse eu mastigando o hambúrguer com gosto de esgoto -

- Perfeita. - disse ela retirando uma maçã de sua bolsa - Por que está sozinho?

Fitei ela por um momento e tentei engolir o hambúrguer - Não fiz amigos e nem quero.

Ela me olhou por um momento e abaixou sua cabeça, deu uma grande mordida da maçã e me encarou novamente com seus olhos azuis nos meus - Você tem amigos Gary, eu sou sua amiga.

- Sim você é.

- Gary, você não é o único com problemas familiares, entendeu? Meu pai é um idiota e eu sou uma menina sem a presença da própria mãe. Se você quer dar uma de durão, bom jogo. - Diz ela se levantando da mesa -

- Espera, Emma. Olha, desculpa estar assim tão idiota.

Ela ignorou, eu tentei ser um daqueles galãs de novela que se chama de idiota e as meninas se derretem - mas vi que a Emma era realmente diferente - Percebi ela indo embora, me levantei da mesa indo atrás dela. No momento em que passei pela porta do refeitório que daria para o corredor, bati de frente com a professora de religião. Ela me encarou novamente, colocou sua mão em meu ombro e me orientou até a sala de aula novamente.

- Gary, você que está perdido no seu primeiro dia de aula. Isso é normal, amorzinho.

- Não, não estou perdido - Encarei ela com um olhar de medo e me afastei, fui para o final da sala - a aula vai começar daqui a pouco, né? - falei ainda de costas caminhando até meu assento, no qual ela chegara atrás de mim rápido de mais. Tentei não estranhar, mas senti novamente um frio na barriga.

- Na próxima aula quero você sentado na primeira cadeira.

- Tudo bem, estarei lá. Ainda estou com fome, vou voltar para o refeitório - Sai andando até a porta -

Corri pela escola procurando pela Emma, a vi entrando na biblioteca, a puxei pelo pulso até o armário do zelador, me enfiei entre as vassouras e tranquei o armário. Expliquei aflito para ela toda a conversa com a professora.

- Se acalma, ela é uma professora legal. Todos dizem isso. - disse Emma tirando tira uma mexa de cabelos de seu rosto colocando-os atrás de sua orelha -

- Não! Ela quer me matar, não entende?

- Uau, então é melhor você fugir dessa escola - disse ela ironicamente -

- Emma, isso é sério. Ainda está triste comigo? Você é a única pessoa que eu confio nessa escola.

- Gary, nós conhecemos 06:34 em frente de um mercado, estávamos com sono, e você de baixo de um monte de caixas de tangerinas. Não sou da mesma sala que a sua, apenas uma colega, certo?

Eu olhei para ela como se reprovasse a ideia de nossa amizade na cabeça dela, não sou muito bom com meninas, ainda mais quando estou trancado no armário do zelador a sós com elas. A única coisa que pude falar foi:

- Você vai comigo.

- Pra onde? - disse ela cruzando seus braços -

- Para casa. Vou pedir para minha mãe me tirar desse colégio. Hoje de manhã você me disse que seu pai não ligava para você e nem para onde você estuda, né?

- Acho que você não gosta de ter amigos, e só liga para o conceito de me ter como amiga para não andar sozinho por aí.

- Não!

- Sim.

- Não, Emma, droga.

Eu abaixei minha cabeça para pensar um pouco, antes que pude falar o zelador abriu a porta e eu cai para trás, olhei para o lado e o sujeito estava olhando para mim com uma pá na mão, me levantei rapidamente e puxei Emma pelo pulso novamente, o sinal tocou, os alunos saíram de todas as portas e lugares possíveis da escola, todos indo para suas salas.

- Eu tenho que ir para a minha sala! - Disse Emma tentando escapar da minha mão -

Olhei em volta para os adolescentes no corredor, peguei ela pelo braço, puxei e corri até a sala. Abri a porta meio sem graça com o meu material e minha mochila na primeira carteira. A professora de Religião estava segurando um livro de 15 páginas sobre a mesma história da Ovelha Perdida. Ela olhou para mim, eu olhei para ela, ela olhou para a Emma, Emma olhou para mim.

- Gary, por que está segurando a menina da outra sala? - Disse a professora inocente -

Fiquei sem graça na frente da turma toda, mas respondi.

- Vou ir para casa, ela vai ir junto comigo.

- Eu preciso da autorização da sua mãe, amorzinho. Não pode ficar um pouco? Vou falar sobre a história da Ovelha Perdida.

Eu fitei ela por um momento, engoli a seco - Minha mãe já sabe - Menti - Eu realmente preciso ir, professora.

- Tudo bem, amorzinho. Eu acompanho vocês dois até a coordenação - Ela se aproximou, colocou suas mãos nos nossos ombros e nos levou até o laboratório -

- Senhora, não ia nos levar para a coordenação? - perguntou Emma olhando para os lados -

Olhei para a Emma com olhar apreensivo e depois a professora iria para nossa frente. Ela olhava para nós como dois Judas, traidores de Deus. Ela se virou tirando sua saia até o pé - tampei meus olhos com as mãos - Enquanto não via nada apenas ouvi a Emma murmurar no meu ouvido:

- Ga-Gary..

Eu abri meus olhos e a professora estava bela, mas tinha uma cauda de serpente em lugar dos membros. Era gigante. Ela veio na nossa direção querendo nos esmagar ou coisa do tipo. Eu corri para atrás de uma das mesas, tinha perdido a Emma de vista. Mas, "aquilo" voltou. Naquele momento era mais rápido, apareceu uma cena de uma mesa pegando fogo no laboratório, atrás da mesa estava a Emma pegando fogo junto a ela. Eu balancei a minha cabeça para a cena sair dos meus olhos, e saiu. Eu avistei a sala e vi a mesa da minha visão antes de pegar fogo, eu corri até lá gritando pela Emma.

- Eu estou aqui! - disse ela deitada, com vidros de laboratório quebrados em sua perna -

Puxei ela pelo braço, quando virei lá estava a metade professora, com alguns cilindros, ela jogou na mesa onde estávamos. Rapidamente puxei a Emma pelo braço antes de nos atingir. A professora se aproximou, me pegou com suas monstruosas mãos e me enforcou, depois me jogou contra a parede. Emma correu até os amarrarmos na sala de laboratório e pegou dois canos, eu me levantei e fui até a porta tentar abrir mas estava trancada.

- Por que diabos a porta está trancada?!

- Quando eu falar já você corre, entendeu?

Fui até o final da sala e a professora estava vindo na minha direção, me congelei, estava com medo.

- Já! - gritou Emma jogando os canos contra as janelas de vidros do laboratório quebrando-as -

Ela pulou pela janela quebrada, eu engatinhei tentando escapar dos objetos que ela jogava contra mim. Finalmente quando cheguei perto da janela, pulei para fora da sala e cai em cima dos cacos de vidros, olhei para a Emma meio atordoado, mas não tive chances de falar algo. A Professora estaria atrás de nós. Peguei a Emma pelo pulso e a puxei correndo - corremos pela calçada acelerados, esbarramos em algumas pessoas mas cheguei na porta da minha casa - Subi as escadas correndo, abri a porta destrancada e a vi no sofá, como se já estivesse me esperando.

- Mãe?

- Gary, vocês fizeram a coisa certa.

Eu e a Emma nos entreolhamos, respirei fundo e quando ia falar um cara barbudo, calvo com a camisa dos Yankees saiu da cozinha, eu ia perguntar quem era aquele sujeito mas ouvi a Emma dizer:

- Pai?

O Homem barbudo virou e encarei seu rosto, ele era realmente muito parecido com Emma, exceto que, ele era gordo e Emma muito magra.

- Podem me falar o que está acontecendo? - Falei com um olhar sério, cruzando os braços e respirando fundo -

- Gary, é difícil de entender. Vou tentar te contar sem que te deixe mais confuso. Você é um semideus, seu pai era um Deus, quer dizer, ele ainda é. Ele te abandonou por lei de Zeus, Ele foi obrigado a largar você comigo para não sofrer nas mãos de Zeus, Seu pai é Moros, Deus da Sorte e destino - Disse ela calmamente segurado o choro -

O silêncio invadiu a sala por um estante, fiquei quieto e olhei para Emma, percebi o olhar grosseiro que ela expressava a olhar para seu pai. Abaixei minha cabeça pensativo e depois para minha mãe.

- Semideus? Isso é algum tipo de brincadeira, né?

Minha mãe sentou no sofá e abaixou a cabeça. O pai da Emma deu um passo para frente, olhou para seus olhos e disse:

- Emma, você é filha de Atena. Me perdoa, eu tive que esconder isso de você.

- Por que fez isso comigo? - disse a mesma cruzando seus braços -

- Emma, entenda. Se eu te contasse, iria fazer sua vida muito confusa.

- Como confusa? Pai, é da minha mãe que estamos falando.

- Na sexta série, quando eu me sentei com você na sala para estudar sobre mitologia grega. Não acha que seria estranho contar para você que sua mãe está no Olimpo, e que ela né uma deusa e que.. - Ele deu uma pausa, respirou fundo e tentou continuar -

- E o que pai?

- Fomos separados pela regra de Zeus. Olha, isso é confuso para mim também.

Minha mãe entrou no meio dos dois com as chaves do carro, colocou suas mãos no bolso do casaco e de lá tirou as chaves do carro. Pai da Emma foi atrás do sofá e puxou duas malas.

- Vamos - disse minha mãe descendo as escadas, fomos todos atrás dela -

- Emma, eu não posso me atrasar para o trabalho, por isso não vou ir junto - disse o pai de Emma olhando para o relógio -

- O.k. Outro dia nós vemos.

- Emma, não terá outro dia.

- Como assim? - disse ela reprovando a ideia -

- Emma, vocês estarão a salvo naquele Acampamento, se voltar para a cidade grande eles vão te pegar - disse Sr. Kohls a abraçando e dando um beijo em sua testa -

- Eles quem? - disse Emma assustada -

Já era tarde demais, o carro de do Sr.Kohls já tinha desaparecido na fumaça dos carros da rua de Nova York. Entramos no carro e a minha mãe acelerou. Novamente o carro ficou em silêncio por três horas, durante o passeio a Emma acordou e dormiu umas quatro vezes, ela parecia preocupada, aflita, nervosa, mas sempre tentava esconder seu ponto fraco com seu gênio forte. Fui vendo as paisagens pela janela, era um lugar lindo. Minha mãe estacionou no meio da lama, saímos do carro e subimos uma Colina gigante até batermos de frente com um sujeito gigante de costas.

- Vão para trás e não falem nada - murmurou minha mãe -

Bom, essa cena para mim foi forte, e como... Foi como se...Se tudo fosse um sonho, entende? Foi como se eu já estivesse preparado psicologicamente para aquilo, mas ao mesmo tempo não. O sujeito gigante virou para trás e olhou para mim, ele olhou como se já soubesse o que iria fazer. Ele desviou o olhar para a minha mãe e jogou seu braço em cima dela, a matou. A visão que tive semana passada na casa do tio Fank fora a mesma que tive no momento. Foi estranho, foi como se eu já tivesse esperando por aquilo, como se aquilo fosse um sonho que depois eu ia me virar e vê-la de novo. Mas não, não era como antes. Emma começou a gritar, me puxou pelo braço chorando, e eu, eu não fiz nada. Apenas corri junto com ela sem nenhuma reação. Corri com Emma longos quilômetros pela colina até que avistamos um grande portão, totalmente quebrado e cheio de plantas com letras estranhas, que mudaram de forma fácil, se transformando em: " Acampamento Meio Sangue", eu e Emma respiramos fundo e entramos.

Fiquei de boca aberta quando vi. Um lugar vazio, totalmente arrumado e diferente como fora descrito pela minha mãe.

- Um Acampamento sem ninguém? - disse Emma limpando o suor que estava caindo de sua testa -

Antes que eu pude responder um senhor barbudo metade homem metade cavalo apareceu na nossa frente. Ele deu um sorriso e disse:

- Campistas novos?


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