The Original Romance escrita por Lourdes Vitória
CAPÍTULO XIX
POV Klaus
Como eu pude fazer aquilo? Foi um grande erro, Caroline nunca irá me perdoar. Mas agora não imagino onde ela esteja, como ela está e o que ela está fazendo. Ela simplesmente sumiu, eu estava procurando-a por todos os lugares de French Quarter e não a encontrava. Achei uma garota com uma mordida de vampira, na verdade eram duas mordidas, ela disse que não se lembrava de nada e que só precisava limpar todo o sangue e colocar um curativo, logo pensei que Carol tinha feito aquilo. Será que ela desligou a humanidade? Não, ela não pode ter feito isso.
Meu telefone começou a tocar, achei que fosse Camille, afinal, deixei-a lá e sai correndo atrás de Carol, provavelmente ela também nunca me perdoará, mas não me importo tanto. Quando peguei o celular, vi que era número desconhecido, mesmo assim atendi.
– Não estou numa madrugada muito boa então seja lá quem for, sugiro que seja rápido e que seja algo que me interesse. – Eram 2h00 da manhã, não havia mais ninguém nas ruas.
– Garoto tolo. – Logo reconheci, era Michael. – Eu não perderia meu tempo com você se não fosse algo importante, acho que você já imagina o que seja. – Eu comecei a ouvir uns gritos. “Socorro!” – Bem, tem uma loira aqui comigo, ela está desesperada para não morrer, sabe por quê? É, irei matá-la logo, se você não estiver aqui em 15 minutos. No galpão, você sabe muito bem onde é.
– Não se atreva a tocar nela Michael. – Falei com tom ameaçador. – Ou juro que irei...
– Achas mesmo que temo a ti? Seja rápido. Ah! Ela está com uma companhia que, talvez, não seja muito agradável à você. – Ele desligou. Eu sabia onde era esse galpão, então fui correndo para lá.
– Vamos Michael apareça! – Vi uma sombra de uma mulher vindo até à mim, depois vi que era Freya.
– Não se preocupe Klaus, Michael já está comigo, eu estava procurando-o. Sua amiga, Caroline não é? Está lá dentro.
– Você mentiu para mim Freya!
– Não, ele conseguiu escapar do meu feitiço, mas agora já o peguei. Não se preocupe, ele não irá se soltar até que eu dê um jeito nele. Agora estou indo. – Ela sai e eu entro para procurar Caroline.
– Caroline?! Por favor, me escute.
– Ora, ora, ora. Niklaus Mikaelson, você deve estar bem encrencado, não é?
– Enzo? O que fazes aqui? – Perguntei surpreso.
– Oi Klaus. – Atrás dele estava vindo Caroline.
– Carol? Eu preciso falar com você.
– Klaus você sabe como eu estava me sentindo naquele momento? Você sabe o quão grande foi minha decepção? Como você pode fazer aquilo e logo com Camille? Você mentiu para mim.
– Não, nunca menti pra você Caroline. Desculpe-me por esse erro, sei que... – Parei e pensei. Por que eu estava implorando tanto perdão? Ela estava com Stefan esse tempo todo, com certeza fez muitas coisas com ele e eu fui compreensivo, dei o espaço que ela merecia e ela não pode entender também? – O que você estava fazendo com Enzo Caroline?
– Klaus, não mude de assunto.
– Não estou mudando Caroline, diga-me, o que estavas fazendo com Enzo para vocês estarem juntos uma hora dessas?
– Nós estávamos... Não pense que é vingança não. Fiz porque eu quis mesmo! – Quando ela terminou a frase eu pude realmente entender e acreditar que eles passaram a noite juntos.
– Muito bem. Acho que não preciso fazer mais nada aqui.
– Klaus, por favor, um lobisomem nos mordeu e só seu sangue pode nos salvar.
– Há pouco tempo você estava com raiva de mim, não era?
– Eu ainda estou.
– Eu também estou decepcionado Caroline. Com Enzo? Por quê? – Mordi meu pulso e encostei-o na boca dela, ela começou a beber e a ferida desapareceu logo. Depois fiz o mesmo com Enzo. – Pronto, meu trabalho aqui acabou.
– Klaus! – Ela grita enquanto eu estou saindo. – Por favor, Klaus, me espera. – Sai e não a ouvi mais. Eu estava muito decepcionado com o que ela fez, seja por vingança ou não, ela não poderia ter feito isso. Tanto que fui compreensivo com ela, a deixei livre para que escolhesse para no final ela acabar dormindo com Enzo? Será que com a liberdade que a dei com Stefan não estava bom? Caroline, como pode acabar com meu coração? E nem sequer deixou que eu explicasse sobre Camille. Eu, sinceramente, não sei o que fazer, estou perdido, não sei se a perdoou porque também errei, ou se a deixo pra sempre. Eu a amo tanto, não consigo odiá-la.
Já era manhã, eu estava em minha casa quando vejo Camille vindo.
– Klaus, sinto muito... Desculpe-me por tudo aquilo eu só...
– Tudo bem Cami. Desculpe-me por eu ter deixado você sozinha.
– Mas eu o entendo, seu coração sempre será de Caroline, não importa quantas mulheres passe por você, nenhum será privilegiada por seu amor como Caroline é. Ela tem muita sorte.
– De que? Por um monstro está apaixonado por ela?
– Não, por um homem maravilhoso, destemido, protetor, corajoso, lindo e cuidadoso está apaixonado por ela.
– Mas isso não importa mais agora...
– Como assim?
– Não, nada. Eu só pensei alto.
– Você a encontrou?
– É, infelizmente, encontrei tarde.
– O que houve?
– Não Camille, você já me suporta de mais com meus problemas em Nova Orleans, não precisa ser tão legal.
– Diga Klaus.
– É que... Certo. Caroline dormiu com um imbecil que também é louco por ela e ele deve está adorando por isso ter acontecido. E ela ainda me disse que não foi por vingança, mas sim porque ela queria.
– Nossa! Klaus...
– Como ela pode Camille? Depois de tudo o que fiz por ela. – Ela se aproximara de mim dizendo:
– Klaus, deixe Caroline se explicar ou desabafar, afinal, a cena de ontem não foi agradável pra ela.
– Como ela pôde duvidar do meu amor?
– Ela sabe que sempre será ela. Eu sei que sempre será ela. Dei-a uma chance. Bem... Estou indo viajar, não sei quando voltarei, então não serei problema pra vocês dois. Obrigada Niklaus – Ela dá um beijo em minha bochecha e sai, eu continuo em silencio.
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