The Original Romance escrita por Lourdes Vitória


Capítulo 18
Surpresas




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CAPÍTULO XVIII

POV Caroline

Eu já estava longe, muito longe da casa de Klaus, antes mesmo que ele pudesse dizer algo depois do meu nome, eu já tinha saído. Eu estava com raiva, triste, angustiada, decepcionada, arrependida, tudo junto e ainda tinha o luto. Como ele pode fazer isso comigo? Como ele pode ficar com Camille?

Eu não conhecia Nova Orleans, estava andando sem rumo, não sabia exatamente onde estava, mas achei que ainda estivesse em French Quarter. Eu estava com tanto ódio, só precisava me alimentar, tirar sangue da veia mesmo. Estava tudo calmo, poucas pessoas na rua, eu não podia atacar ninguém em lugares movimentados, então fui para uma esquina onde encontrei uma garota, acho que ela tinha 17 anos, pelo seu tamanho. Então apareci de repente em sua frente.

– Nossa! – Ela se assustou e logo me indaga. – Quem é você?

– Não seria tão necessário eu lhe dizer essa informação, já que vou lhe matar. Mas deixe-me ti dizer uma coisa. – Peguei-a forte pelo braço e aproximei-me dela para compeli-la. – Você irá ficar quieta, mas apavorada, sem nem gritar só irá me escutar e depois... Depois você não sentirá mais nada. - Ela ficou imóvel, lágrimas começaram a rola no seu rosto aterrorizado. – Eu passei dias tentando saber o que era certo a se fazer, estava confusa com um triangulo amoroso, então finalmente quando me decido com quem ficarei pra sempre e resolvo surpreender o felizardo, o encontro transando com uma vaca idiota psicanalista que o ajudou com seus problemas. Querida, você não tem nada haver com meus problemas não é? Mas infelizmente, você estava aqui quando eu apareci, então lamento pela sua má sorte. AH! Tem mais, minha mãe morreu a poucos dias atrás, de câncer. É... Está sendo difícil pra mim, não é? Até você pode imaginar como está doendo pra mim tudo isso. Mas deixemos de conversar fiada, estou faminta. – Então começo a mostrar meus dentes e preparo meu ataque, ela chorava muito, mas, como eu tinha a mandado ficar quieta, ela não gritava. – Nossa! Eu tinha esquecido como é prazeroso sangue quentinho da veia. Eu não queria ti matar, mas preciso de mais. – Eu já estava chupando todo o sangue da garota. Confesso que eu estava irreconhecível, mas tudo estava me sufocando, ninguém poderia me julgar, eu estava fazendo tudo certo, uma vez eu poderia ser má.

– Calma ai loirinha. – Aquela voz e aquele sotaque me pareciam familiar. Claro, só poderia ser Enzo. Mas como ele sabia que eu estava em Nova Orleans? – Você vai matar mesmo essa garota?

– Saia daqui Enzo. – Eu mal prestava atenção nele, então ele se aproxima de mim.

– Algo aconteceu, não é? – Ele segura a garota e começa a chupa seu sangue também. – De alguma maneira aquilo me deixou um pouco excitada, parece ridículo, mas eu fiquei. – Vamos dividir esse sangue então. – Ele continuou bebendo.

– Hum! Bem excitante. – Dei um sorriso safado para ele e ele me lançou um olhar mais atraente ainda.

Depois de um tempinho, ele me puxou e parou de beber o sangue. A garota ainda estava viva, ele a deu seu sangue para que ela se recuperasse, a compeliu para que esquecesse e desse um jeito no sangue e nas mordidas.

– Podemos nos divertir sem matar ninguém princesa. Agora me conte o que aconteceu para você está assim.

– Não! Não agora, agora eu quero outra coisa. – Fui me aproximando dele. E comecei a beijá-lo. Eu estava tão decepcionada, mas queria me divertir agora, queria não me importar e foi isso que fiz.

– Uau! Então faremos o que você quer loirinha. – Deixei que ele conduzisse. Ele me disse que iria me levar para um hotel, então fomos para lá. Começamos a despirmos. Ele rasgou meu vestido e começou a me beijar, eu estava entre ele e a parede enlouquecendo com seus beijos pelo meu corpo. E em pouco tempo nós estávamos na cama, transando loucamente.

Não era vingança, eu tinha transado com Enzo porque eu quis. Claro que eu estava chateada com Klaus, mas naquele momento decide aceitar o que Enzo tinha proposto pra mim naquela carta.

– Princesa. – Nós estávamos deitados depois da transa. – Como se senti?

– Ótima! – Falei sorrindo para ele levemente. – Não poderia me sentir melhor.

– Quer falar sobre...

– Não precisa Enzo, só entenda que estou chateada com Klaus.

– E Stefan?

– Stefan... Bem, ele deve está vivendo. – Enquanto eu falava isso, vi uma sombra de um homem na parede do quarto. – Enzo? Você está vendo?

– O que princesa?

– Ali, na parede. – A sombra sumia da parede. Mas logo senti algo me puxar e não conseguia reconhecer quem era, só sei que estava me segurando muito forte.

– Enzo! Socorro! – Percebi que ele tentava atacá-lo. Então não vi mais nada.


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