The Original Romance escrita por Lourdes Vitória


Capítulo 15
O poder da mente


Notas iniciais do capítulo

Talvez esse seja o último capítulo da Fic, estou pensando em colocar a continuação em outra Fic, como parte 2. Mandem comentário como preferem que eu faça. Beijos, agradeço.



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Capítulo XV

POV Klaus

Com Caroline eu esqueci-me dos assuntos em Nova Orleans, voltando, lembrei-me sobre o assunto com os lobos, eu precisava que eles protegessem Hope a qualquer custo, mas o Alfa, Jackson, não escutava muito minhas ordens, muito menos Hayley deixava, ela era uma ótima mãe e eu confiava muito nela, mas eu queria proteger Hope do meu jeito, os lobos seriam meus melhores aliados, só precisava achar algo que eles desejem.

Eu estava em meu quarto quando Hayley entra e diz:

– Klaus, Freya veio até aqui, Finn está sobre a proteção dela e não está mais naquele corpo. Ela disse que Dahlia encontrara Hope e ao encontrar levara ela.

– Como você pode confiar tanto em Freya? Uma garota que é supostamente minha irmã que nunca conheci chegar falando tudo isso e você acredita tão facilmente.

– Não foi somente eu Klaus, Elijah acreditou também, não confiamos nela, mas se ela está de volta, Dahlia também está.

– Por isso preciso que os lobos protejam nossa filha. Eles terão que procurar Dahlia para que...

– Os lobos protegem Hope, não precisam sair daqui. – Um tom de afronta eu senti em sua voz, eu admirava esse jeito de Hayley, ela realmente era uma alfa, mas eu nunca aceitei ordens. – Você não irá manipula-los Niklaus, eu sei cuidar da nossa filha, eu sou mãe, sei o que é melhor para protegê-la e você não irá me dar ordens de como eu devo proteger Hope. – Ao final de sua frase, ela sai do quarto.

Elijah não estava na nossa casa, ele disse que iria morar com os vampiros, iria morar com Marcel porque estava se aliando a eles também para manter Hope segura, mas eu sabia que ele estava indo por causa de Jackson e Hayley. Todos estavam em Nova Orleans, Freya já sabia da existência de Hope e segundo ela, suas intensões nunca foram machuca nossa filha, sua sobrinha, mas avisar que Dahlia poderia estar à procura dela e de Hope. Eu não podia confiar nela, mas no fundo acreditava em suas palavras. Com todos os problemas, não sobrava tempo para a saudade por Caroline, eu estava sempre ocupado. Não que eu esquecera-me dela, mas eu não me lembrava da falta que ela fazia, nem podia porque seria um ponto fraco em mim. Uma pessoa que eu não lembrei foi Camille, tinha a deixado sozinha naquela noite, não dei satisfações pra onde eu iria, teria que ir pedi-la perdão. No momento em que me lembrei desse fato meu celular toca e ela era.

– Oi Camille.

– Oi Klaus, talvez você não se lembre, mas deixou-me plantada naquele local há uns dias atrás. Recorda-se?

– Perdoe-me, tive que...

– Eu sei, Elijah me disse, não preciso de explicações. Afinal, liguei para desejar meus pêsames a Caroline, mas você não atendeu.

– Camille, eu ia ti pedir perdão pessoalmente. Foi uma atitude grosseira, mas foi uma necessidade eu...

– Já disse que não preciso de explicações. Devemos repetir o jantar, talvez ocorra tudo bem.

– Claro. – Falei sem muito ânimo, mas não muito notório.

– Ótimo, talvez, amanhã.

– Certo. Que horas?

– 20h00.

– Ok. Tchau. – Desliguei.

Eu pensei em ligar para Carol, mas não podia, eu teria que cumprir com a palavra que dei para Stefan. Eram 19h15 quando lembrei que teria que sair para conversar com Freya, isso interrompeu meu pensamento em Caroline.

– Freya.

– Olá irmão. – Ela falara aquela palavra de formal comum, eu não esperava, achava que ela não me aceitava como irmão. – Ótimo. Você veio mesmo.

– Vim, pretendo sair logo.

– Klaus, sei que você está inseguro em confia em mim ou não, mas entenda que eu nunca machucaria minha sobrinha, nossa mãe...

– Esther, por favor. – Não conseguiria aceitar o fato de que Esther, que me entregou a Michael e tentou matar Hope, sua própria neta, era minha mãe.

– Ela que conspirava contra Hope, não eu. E infelizmente colocou essa loucura na mente de Finn, mas eu estou aqui para procurar uma solução para todos nós, para manter todos vivos, inclusive Hope. Não ti peço que confie, só quero seu apoio...

– O que ti faz merecer isso?

– Klaus. Passei anos fugindo de Dahlia, como você acha que me sinto?

– E eu de Michael, seu grande pai.

– Ele não ti odiava Klaus, ele era louco por você, mas o orgulho foi maior.

– Desculpe-me se não sou piedoso. Até hoje ele permanece com esse orgulho.

– Não estou pedindo que o perdoe, mas que o compreen...

– Freya você não sabe de nada, você não viu o quanto ele me odiou, desde que descobriu minha maldição ele me maltrata, Elijah sabe bem como sofri nas mãos dele.

– A culpa não é sua, nem dele, é de Esther Niklaus. Entendo porque toda essa sua insegurança com todos. Quero conhecer quem será a pessoa que irá ser totalmente digna de sua confiança por completo. – Quando ela disse aquelas palavras lembrei-me de Caroline, o quanto eu confiava nela e se ela era aquela pessoa. Eu percebera que sim. – Você nem mesmo conseguiu acreditar no seu próprio pai não é?

– Não ouse julgar-me pelos meus atos para proteger Hope. Sua mãe, ela mesma, me fez cometer aquela crueldade com o homem que sempre quis conhecer.

– Nossa mãe é um erro Niklaus.

– Mas a proposito, ela está sumida. Onde ela está Freya?

– Está no lugar que ela deve permanecer até eu poder acabar com aquele corpo. Mas nosso assunto não é Esther, é Dahlia. Sabemos que sua magia é maior que a minha ou do Finn e a Rebekah, que é bruxa agora. Mas podemos nos unir e tornarmos mais forte.

– Como posso acreditar...

– Eu não sou Esther Niklaus! Muito bem, nossa conversar acabou. Pode ir, estarei à espera de sua resposta.

Eu só tinha certeza de uma coisa: eu iria proteger Hope, custe o que custar.

No dia seguinte tive que sair para procurar Marcel, queria saber como estava a cidade, ele ficara encarregado de me avisar sobre qualquer acontecimento estranho em Nova Orleans. Talvez não tivesse muito que falar, pois ele não me ligou.

– Marcel.

– Oi Klaus.

– Rebekah? Passou esse tempo todo aqui?

– Sim Klaus, Marcel já sabe o que aconteceu comigo.

– Klaus. Preciso falar com você. – Marcel falou de uma forma séria, eu não esperava algo tão importante. – Os vampiros foram atacados por outro vampiro, estamos suspeitando de que Michael está solto.

– Não é possível, Freya está com ele.

– Gia foi atacada há uns dias atrás, só não morreu porque Elijah encontrou-a a tempo, mas ele não conseguiu ver quem a atacou.

– Onde está Elijah?

– Saiu, disse que precisava resolver uns assuntos.

– Ele não me procurou desde que cheguei, não me ligou, muito menos contou sobre isso.

– Pensei logo que Michael estava solto.

– Mas não estar, pelo menos Freya não me disse nada.

– Só sei que precisamos procurar esse vampiro logo.

– Claro. Já estou indo, preciso passar um tempo com minha filha.

Chegando em casa, tratei de informa a Hayley sobre o que estava acontecendo, para que tomasse cuidado. Depois subi para ficar com Hope.

– Olá minha pequena guerreira. Está difícil acabar com todos os monstros que estão querendo te assombrar, mas prometo-te que lhe protegerei, nem que isso custe minha vida e a vida de muitos, irei lhe garantir uma vida em paz, longe tudo o que tira sua tranquilidade. E nunca mais irei separar-me de ti.

– Você é um ótimo pai Niklaus. – Escutei uma voz e virando-me vi que Camille estava na porta.

– Oi. Tudo bem?

– Sim, só vim aqui visitá-la e falar sobre o jantar.

– Sim, claro.

– Ela está tão linda Klaus. Você não é um monstro, depois de tudo o que você faz por sua filha não terá quem dirá isso à você. – Confesso que senti uma alegria enorme com o que Camille disse e por um momento, um só instante olhei fundo nos olhos dela e me imaginei beijando-a. Como eu pude pensar tudo aquilo? Logo em seguida, pensei que não deveria me culpar, pois Caroline estava com Stefan e que mesmo com tudo o que fiz, ela ainda não tinha certeza. Por que pensei tudo isso? Esse pensamento foi como se ela tivesse me perdendo. Mesmo que eu não quisesse acreditar que Caroline estava demorando pra se decidir mesmo com tudo o que fiz, minha mente estava levando-me a esses pensamentos e ao acordar das imaginações eu estava bem próximo de Camille, quase a beijando.


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