Namoro falso? Será? escrita por Maah Santos


Capítulo 1
Primeiro dia de aula


Notas iniciais do capítulo

ooi gente, essa é a minha primeira fic, então espero que gostem



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POV´S Katniss Everdeen

Acordo e caio da cama. Otima forma de começar o dia. Vou pro banheiro e começo a fazer minha higiene matinal. Estou calma quando estou colocando minha calça preta, camiseta cinza e all star preto, mas ai olho pro relógio de cabeceira: são 6 e quarenta!

Saio correndo do quarto e vou pegar uma maçã.

Chamo gentilmente minha irmã (SQN), que esta terminando de se arrumar:

- Pprriimm – grito como se tivesse morrendo

- Já to indo!! – ela grita

Pego meu carro branco, um porshe. Nem em meus sonhos (olha que eu já sonhei com o premio nobel). Pego minha moto, porque ainda não deu pra mim comprar meu carro (sou pobre), ponho capacete, dou um pra Prim e vamos pra escola.

Chego e Prim vai pro prédio dela, ela ta no 8º ano enquanto eu Katniss Everdeen estou no segundo ano do ensino médio e estou começando hoje nessa escola, tenho 16 anos (esqueci de me apresentar no começo).

Vou pra secretaria e pego meus horários. Minha primeira aula é de musica. Pelo menos alguma coisa esta a meu favor hoje. Depois de andar quase a escola toda, acho a classe e entro. A aula foi super legal e Cinna é um ótimo professor.

- Gente, irei passar um trabalho apenas para avaliar vocês na questão da musica, como esta o desempenho de vocês – Diz Cinna. ok, retiro o que disse. Mas mesmo assim ele ainda é legalzinho – Ira ser em dupla – droga. Não conheço ninguém – que eu mesmo irei sortear.

Ele vai sorteado as duplas ate que chega o meu nome:

- Katniss Everdeen e... – sorte pra fazer com alguém legal vai, vai – Peeta Mellarck

Eu e um loiro que estava sentada ao meu lado levantamos. Ele não é nada feio. Ok, quem eu quero enganar? ele é MUITO gato, mas não parece ser daqueles que ficam se exibindo por ai.

Depois de tudo terminar, vou pegar minha irmã no prédio dela e vamos pra casa. Como o esperado, ela não está em casa. Provavelmente esta no hospital trabalhando e fazendo horas extras. Estou até começando a ficar preocupada. Desde a morte do meu pai, a cinco anos atrás, ela tem feito de tudo pra se ocupar e não pensar nele. Nos dois primeiros anos, quando ela praticamente começou a nos ignorar, foi difícil, mas depois, eu e Prim nos acostumamos, mas eu sempre tentava fazer algo diferente com Prim, pra ela não sofrer tanto, coisas simples, como ir ao cinema, shopping, ela só tem 13 anos.

Esquento o nosso almoço e converso com ela sobre como foi seu dia. Depois de eu organizar tudo na cozinha, faço minha lição e depois dou uma geral na casa, tava precisando, mas só faço o básico. Começo a ficar com tedio. Não conheci ainda nenhuma menina pra fazer amizade, então não tenho pra quem ligar. Vou ate o quarto de Prim fiscalizar se ela já fez a lição de casa.

- Prim, já fez sua lição?

- Já sim, Kat

Vejo as horas e já são 6 horas da tarde! Passou tudo muito rápido. Vou mexer na internet, mas mesmo assim não consigo me destrair e continuo com tedio. Começo a lembrar do meu pai e uma lagrima sem querer desce. Sinto muita falta dele. Começo a lembrar dos momentos em que íamos fazer piqueniques numa campina, quando ele me ensinou a nadar. Percebo que vou começar a chorar então me levanto e vou até Prim, que está mexendo no celular, parecendo na mesma situação que eu: tédio.

- Vamos ir numa lanchonete comer, Prim? – pergunto, pra fazer

- Claro! – diz levantando a cabeça do celular alegre – vou me trocar

- Estou te esperando lá em baixo

Desço e depois de 20 minutos, vejo uma Prim sorridente descendo a escada, alegre.

- Vamos? – pergunta

- Vamos – respondo

O trajeto até a lanchonete é tranquilo. Chegamos na lanchonete e fazemos o nosso pedido a uma garota que não me parece estranha. Ela aparenta ter a minha idade. No crachá dela vejo seu nome: Johanna. Não tenho coragem de perguntar se já nos conhecemos. Ela traz o nosso pedido depois.

- Posso me sentar aqui? – uma voz atras de mim me assusta

Me viro e vejo que é Peeta, envergonhado. Vejo o motivo dele pedir o assento. A lanchonete esta lotada.

- Claro – respondo

Ele se senta ate que Prim pergunta:

- Esse é o seu namorado, Kat?

Eu e ele começamos a rir corados. Se eu tivesse tomando algum coisa, eu teria engasgado.

- Não Prim, só amigos.

Nossos pedidos chegam e Peeta pede o dele. Ficamos conversando e rindo, até que Prim fala:

- Vocês combinam

Nesse instante, faço cosplay de tomate, de tão vermelha que fico. Vejo que Peeta não está muito diferente.

- Nada a ver, Prim – respondo

- É sério, vocês ficam perfeitos juntos. Parecem uma família de verdade – insiste ela novamente, e posso ver o brilho em seus olhos, provavelmente se lembrando de quando éramos uma família feliz, minha mãe, meu pai, ela e eu.

- Prim! – repreendo – a ainda fazendo cosplay de tomate

- Quando você vai na minha casa? – Peeta tenta mudar o assunto, mas já começa de forma errada – digo, pra fazer o trabalho?

- Não sei, pode ser na sexta? – (hoje é segunda) – dai temos o fim de semana inteiro pra pensar e ensaiar sem nos preocuparmos com a escola.

- Pode ser – Peeta diz

- Que trabalho? – Prim esta boiando

- De musica. Nós temos que tocar uma musica na aula.

- Ata – ela entende

A noite passa assim, cheia de piadas, risadas, muito divertida. Fazia tempo que nós não tínhamos esse tipo de companhia, vulgo a de um ser masculino. Fiquei pensando sobre o que a Prim disse sobre família. Sinto falta de ter uma de verdade.

- Já são 10 e meia da noite! – Prim exclama, tirando – me dos meus desvaneios.

- Temos que ir então – digo – ta muito tarde e amanha tem escola. Tchal Peeta.

- Tenho que ir também. Meus pais vão me matar se eu chegar depois das 11.

Saímos da lanchonete e Peeta oferece carona:

- Voces estão de carro? Se quiser, posso te levar em casa.

- Não brigada, estou com minha moto – respondo

- Você dirige uma moto? – pergunta surpreso – Digo, não são muitas meninas que gostam de motos – concerta.

- Sim, eu gosto, além do mais, ainda não deu pra mim comprar meu carro

Nós três andamos até minha moto e ele se despede de Prim com um abraço e um beijo na bochecha

Ele faz a mesma coisa, só que na hora que ele ia me dar um beijo na bochecha, eu também fui e acabamos dando um selinho. Nos separamos constrangidos e corados

- Des – desculpa – ele pede gaguejando

- Não tem problema – respondo. Pois é, acho que hoje é o dia de ir numa festa a fantasia, pois eu já to com uma, cosplay de tomate.

Ele vai embora e eu subo em minha moto perdida em pensamentos

- Tem certeza que ele não é seu namorado? – Prim

Pois é, é hoje que Prim vai perguntar tudo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Por favor se tiver algum erro gramatical ou ortogfráfico, coloque nos comentários.
Não sei ainda em que ordem de dias vou postar, mas pretendo no minimo uma vez por semana.
xau
bjs



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